Caridade

Foto de InSaNnA

O ser Mulher

Ando sem inspiração...(será a lua?)..Nesse exato momento,faz eco,na minha cabeça..rs..(neurônios,zerados).Mas ,nem tudo está perdido!!!Agarrei um fugitivo neurônio..e o obriguei a trabalhar..e saiu essa homenagem as minhas amigas,poetas..Será que o neurônio,vai me processar por trabalho escravo?

Curvas,
perfumes,
pele de cetim,
maliciosa,
saborosa,
boca de carmim..

Suas fases,
seus enigmas,
gritos lunares !!
seus truques,
Ser mutante,
de tantos disfarces

Em boas mãos,
és,
santa,
mãe,
Fêmea
criança,
fada !
Em mãos,
descuidadas,
és nada!!

No teu corpo,
encontram-se,
a vida
a sorte,
a morte!

mulher,
divindade,
Ser de saudade..
Olhar de aprovação
mãos de caridade..

És um eterno doar,
Tens a vida no ventre,
no o amor no peito,
com os sentimentos, a ninar.

Em todos os sonhos,
um eterno desejar,
não pode morrer sufocada
Precisa,apenas,
ser amada..

----------------**************----------------
Amo ser mulher!!!!E se outras vidas,eu tiver,pedirei..
_Mulher e taurina,por favor!!!

Foto de Camillinha

Ex Mortis

Ao telefone caminho, ouço uma voz de mansinho, a anunciar: Ele morreu. Então dou um sorriso, e paralisada, a desfaço em câmera lenta...
Sorriso desfeito, uso preto por hábito, para seguir a etiqueta. Passo o meu perfume e caminho para a Av. Angélica, sentido Cemitério do Araçá.
Mas na esquina famosa, Angélica x Higienópolis, os meus pés já não querem caminhar. Levanto o direito para a frente, mas para a direita ele insiste em ficar. O esquerdo com força movida, também sai destemida, para a direita então.
Paro, respiro, acendo o cigarro, sem lembrar que já tenho outro aceso na mão, e deixo-me movimentar aleatóriamente seguindo meus passos. Jogo um dos cigarros no chão, ao primeiro olhar e ao falar da senhora: vício igual nunca vi.
Meus pés me conduzem, e o coração acelera, até a perfeita visão.
São pelo menos trezentos outros como ele, que vejo na tarde de shopping, uma multidão.
Só então compreendo, que quero sua imagem viva, ainda que na memória para sempre, a sorrir, simplesmente ou de forma forçada, para mim.
Que enterro que nada, nunca velar o amado, eis uma grande lição.
Caminho no shopping, tarde inteira, sorrindo para os moços faceiros, sorveteiros,pipoqueiros.
Quem disse que não há vida após a morte, quem disse que não somos fortes, que imortalidade não há?
Vejo-te inteiro onde quero, rompendo todo o mistério, do interior de um caixão.
E danço demasiada, toda enlutada, de uma cor de dor.
Ganho cachecóis pois é frio, e os homens de verdade, só por caridade, tentam me cobrir. Verde, azul, rosa, roxo, amarelo, infinita caixa de lápis de cor.
Já não tenho o preto na veste, sou arco íris celeste, pós chuva, em dia de calor.
Hoje tua memória é varal, multicolorido afinal, que sequer é um adeus, pelo silêncio e pelo tu, tu, tu, tu... do telefone após anunciar... morreu "tu"!

Foto de Dulce Mendes

O Anjo e o Demônio

Anjo: luz; Demônio, escuridão. Como conciliar esses dois aspectos da personalidade? Não há conciliação. Anjo: candura, leveza, amor, caridade, afeto (que abranda o nosso coração).
Demônio: ódio, apego, trevas, luxúria (que nos persegue ferozmente...).
Queremos alçar o vôo mais alto e fugidio e ao mesmo tempo queremos reforçar os grilhões que nos prendem ás paixões mais baixas. Pobres escravos!!! O amor quando chega já nos pega de assalto, preenchidos de egoísmo, ciúmes. Apego e malícia. Anjo e Demônio, duas faces resplandescentes de fascínio, que nos atraem, nos arrastam, nos levam ao céu/inferno. Como fugir, se o desejo de experimentar certos prazeres é justamente a parte mais cruciante da minha dor?
Em minha alma trava-se uma batalha fatal e eterna, do bem contra o mal. Quem vencerá? O Anjo/Bem, com sua espada de luz, sua caridade que acolhe; sua suavidade, que abranda; seu amor, que perdoa? Ou o Demônio/Mal, com seu magnetismo, que prende; sua voz, que seduz; seu olhar, que promete? Não! Não! Nessa guerra não há vencido, nem vencedor, pois um não vive sem o outro. Essa dualidade é parte intrínseca do ser humano. Somos o nó que une as divindades. Somos o campo fértil e latente de amor, ódio, desejo, apego, bondade, suavidade... Somos ricos e privilegiados; desgraçados e perdidos. Vivenciamos a VIDA em todos os seus aspectos: positivos e negativos. Atormentados joguetes do destino, possuímos o suposto direito ao livre-arbítrio. Livre (restrito) arbítrio, e uma consciência que nos aponta com seus dedos de garras, acusadores...
Quero fugir Quero ficar! Quero fugir do ódio que me agrilhoa; Quero ficar no amor que me liberta...

Foto de Senhora Morrison

Diga-me

Porque me recusas a caridade?
Me amas, mas me recusas seu amor.
Porque o medo?
Assumes o que sentes e faça-me feliz
Não preciso de testemuhas
Não faço exigências
Somente quero seu amor livre
De preconceitos, responsabilidades, cobranças
Felizes seríamos se não acobertasse
Não quero declarações em mídia
Quero que seus olhos confessem
E que seus lábios confirmem
Porque não fazer o bem a quem se ama?
Ama-me com a facilidade das palavras rudes que pronuncia
Ama-me de qualquer forma
Desde que eu tenha certeza
Diga-me
Ama-me

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

Amar a si, uma boa dinâmica

A nossa sociedade, por razões culturais e religiosas, criou grande confusão em torno da idéia de amar a si mesmo. No entanto, as palavras de Jesus nos trazem a pureza cristalina de sua mensagem, e afirmam que assim como amo a mim, amo as outras pessoas.
Amar o próximo como a si mesmo. Como interpretar estas palavras sem retirar-lhes seu sentido original? Existe um fato incontestável: todo ser humano necessita de afeto e reconhecimento.
É algo que faz parte de nossa natureza. Apreciamos nos sentir valorizados, gostamos que as pessoas notem nossa presença e se lembrem de nós, que respeitem nossas opiniões e sentimentos.
Quando esta natureza é desrespeitada, surgem dificuldades que deságuam nos consultórios de psicologia, nas igrejas, nos centros espíritas e nos hospitais. Ou seja, as pessoas adoecem por falta de amor, porque pensamentos negativos e falta de bons sentimentos em relação a si mesmas enfraquecem a organização perispiritual, podendo trazer danos graves à saúde, dependendo da intensidade e do quanto perduram.
Também é um fato que pessoas que se sentem desamadas não se amam. Não se dão valor, mas esperam que alguém as valorize. Não se ouvem nem se entendem.
Às vezes, nem se perdoam. Mas esperam tais atitudes das outras pessoas.
Elas não têm consciência do que fazem. Aprenderam que amar era se esquecer, se abandonar, renunciar a si para viver em função do outro, todo este discurso pseudo-religioso! E quando incorporam este discurso, exercitam um sentimento que deveria trazer alegria e contentamento – este sentimento que chamam de “amor ao próximo”, mas tornam-se pessoas amargas, descrentes do ser humano e da chance de bons relacionamentos, experimentando a frustração de não receberem consideração, afeto, valorização, respeito.
Experimentam a raiva e o ressentimento, a solidão e a inveja, sentimentos considerados tão pouco cristãos que ainda as fazem sentir-se horrivelmente culpadas. Porém é importante frisar que esta raiva é natural.
Não é uma emoção desprezível, mas somente uma reação primária de um ser em grande carência emocional, a dor íntima de não se sentir merecedor do afeto e da consideração dos outros.
Mas o fato é que, apesar de se sentirem ou agirem como vítimas, tornaram-se pessoas que precisam usar os outros pra se sentirem bem consigo mesmas, de gente que as agradeça pelo que fazem, que as elogie quando realizam um bom trabalho, ou então sentem-se como lixo.
Contudo, por que alguém deveria me levar em consideração, se eu não me considero? Por que alguém deveria me agradecer, se não me agradeço? Perceber meu valor e importância, se não percebo?
Pois é, enquanto eu não gosto de mim, tudo o que faço é exigir das pessoas ou, então, oferecer-lhes algo para receber compensações. E Jesus sabia que funcionava deste jeito, por isso ele fala da condição de amar a si próprio para amar o próximo incondicionalmente.
Assimilar esta idéia conduz à reformulação de uma série de conceitos.
O conceito de como viver os ensinamentos do Cristo. Se antes achava que podia ser cristã me sentindo um ninguém, hoje entendo que não posso sê-lo sem sentir-me um alguém único e muito importante.
O conceito de caridade. Se antes achava que podia apenas doar aos outros, hoje descubro que preciso dar a mim segundo minhas necessidades, para não ficar exigindo dos outros.
O conceito de renúncia. Não posso renunciar ao que sou, e o que sinto e penso não podem ser postos de lado sem sofrimento.
Para muitas pessoas, estes conceitos são tão novos que pode ser difícil colocar em prática. Uma sugestão é para que comecemos a fazer por nós mesmos tudo àquilo que os que amam costumam fazer pelo ser amado:

- Dizer palavras afetuosas;
- Levar pra passear;
- Enxergar as qualidades;
- Não ficar condenando, nem criticando;
- Cuidar da saúde;
- Oferecer presentes e pequenos agrados;
- Dar carinho;
- Não se destruir através de práticas não saudáveis;
- Não negligenciar suas necessidades emocionais, de desenvolvimento intelectual, de realização profissional, de repouso, de paz íntima etc.
Édson Rodrigues Simões Diefenback
Todos os direitos reservados- Copyright 2002.
Proibido a reprodução sem autorização
(Inciso I do artigo 29, Lei 9610/98).

Páginas

Subscrever Caridade

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma