Certeza

Foto de givanildo

simpleicidade da vida

Simplicidade da vida
O dia raiou no horizonte
Os pássaros saudando o esplendor da luz.
Nas fresas da porta o raio conduz
O dia começa a exaltação da cruz
Levanto-me feliz e as horas se passam
Como flôr em pétalas se abrem.
Vem o vento, balança a roseira.
Sendo forte suporta as tormentas.
Vem o sol castiga as pétalas
Que as abre e inalam a nobrezas
Apreciadas por suas formas cores e belezas
Suporta tudo com muita firmeza
Vem o crepúsculo e com ele o repouso
Da beleza já exausta fica a pureza
Da certeza das coisas simples
Que às vezes esquecemos de ser.
Givanildo na net

Foto de Dennel

Abandonada na praia

Uma rosa abandonada na praia
À espera de seu amor que partiu
Compadecida de sua sorte
As águas vinham refrescar-lhe as pétalas
Ao sentir o frescor das águas
Ela lembrava-se das últimas palavras
No momento do embarque:
“Hei de voltar, te amo!”

Porém, iam passando os dias
E a rosa na praia passeava
Com os olhos voltados para o horizonte
Perscrutando as águas do mar
Desalentada, murmurava uma canção saudosa
“Foi, pra nunca mais voltar”

Mas, a rosa não perdia as esperanças
Todos os dias voltava à praia
E indagava às gaivotas do seu amor
Que pipilando respondiam:

“Vimos, mas não sabemos se volta
Partiu pro alto mar
Levou a alegria consigo
E a saudade deixou cá”

E assim, passavam-se os dias
E a rosa murchava, fenecia
A saudade a consumia
Mas mantinha a certeza
Do regresso do seu amor

As ondas, suas companheiras
Vinham beijar-lhe os pés
Mitigando-lhe a dor
Lançava objetos na areia
Para alegrar a pobre rosa

Outras vezes, brincavam de desmanchar castelos
O que a rosa fazia maquinalmente
Pensando: “Desfez-se meu castelo de sonhos
Nunca mais hei de encontrá-lo”

Numa destas manhãs límpidas e claras
As ondas jubilosas
Beijavam os pés da rosa
Que cantarolava sua canção de saudades
Eis que surge ao longe
Um barco que volta
Um grito potente é ouvido:
“Voltei, voltei porque te amo!”

A rosa é levada pelas águas até o barco
Para encontrar seu amor
O cravo, que marcara seu coração

Suas fiéis companheiras
Desenham na areia da praia:
“O amor sempre vence!”

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Enise

TEU JEITO - mensagem p/ dia dos namorados

Teu jeito!

Adoro o seu jeito de amar
O seu jeito de me querer...

Amo amar o seu amor
Um amor mais-que-perfeito
Adoro você de qualquer jeito

Amo o carinho
Com que me abraça
Quando preciso me aninhar

Amo a sua paciência
Que me suporta
Quando não estou nos melhores dias

Amo o seu silencio no olhar
Quando preciso desabafar

Amo o chão que me dá
Quando vôo além da conta

Adoro a sua forma de pensar
Como reage perante um sentimento

Como posso lhe confiar um segredo
Que a qualquer momento jura guardar

Amo seu olhar meigo
Sem defeito
Adoro você de qualquer jeito...

Amo a tua certeza ao me amar
Sua forma de me beijar
O jeito gostoso de me pegar...

Adoro quando me aquece
A maneira como o tempo adormece
Nas nossas horas de vulcão

Adoro sua emoção
Como vibra com a vida
E como preenche a minha solidão

Amo este amor sem barreiras
Cheio de acasos
Sem fronteiras
E de como serena a minha imperfeição...

Amo a sua paixão
O seu fervor
A calma que nos norteia
A felicidade que me permeia
E que comunga com a nossa união...

Adoro seu carinho
O seu calor
O seu jeitinho
E o seu amor...

Se hoje ainda não disse:
- Eu te amo, meu amor...

Enise
.

Foto de diny

SE EU ME PUDESSE

SE EU ME PUDESSE
E essa mansa certeza que não vens...

Que se eu me pudesse
prender em tua alma
como a luz que entra nos teus olhos
todos os dias
confundir todos os teus sentidos
com os meus desejos.

Se eu me pudesse
colar em teus lábios com beijos
chegar mansinho nos teus ouvidos
e segredar os murmurios da minha alma
Só pra deixar teu coração em delírio.

Se eu me pudesse
com esse gosto de teus lábios na boca
(mesmo sem nunca tê-los)
vagar as mãos por teus cabelos
e sussurrar teu nome baixinho
ah isso me pôe quase louca!

Se eu me pudesse
roçar na boca teus dedos, tua mão
com essa alucinada emoção
beija-la todinha
pousa-la no meu coração:
è minha! é minha! é minha!

Se eu me pudesse
amar com o teu coração
sorrir com o teu sorriso
ouvir com a tua voz
eu viveria só pra isso:
achar um paraíso só pra nós!

Se eu me pudesse
imprimir no céu de teus olhos
e saborear 'vagarinho desejos teus
com os teus anseios todos nos meus.
Ah! que gosto de amor tem teus sonhos
como eles são iguais aos meus!

Que se eu me pudesse
ultrapassar nesse sonho plano
me dirias sim;amor eu te amo...
somos unos sim nesse sentir
és para mim o que sou para ti
ah...eu te amo! te amo, te amo.

Diny Souto

Foto de diny

MEU QUERIDO SER

MEU SER QUERIDO

"O homem dos meus somhos
está quase desaparecendo.
Aquele que minha imaginação criou;
o tipo de homem que toda mulher sonha,
nos lugares mais secretos de seu coração.
Quase consigo vê-lo agora em minha frente,
o que diria pra ele,
se realmente estivesse aqui?
Me perdoe...
Há tanta coisa pra ser dita!
Não consigo encontrar palavras,
exceto estas:
EU TE AMO..."

Você é um sonho.
Um grande amor,
de um amor perfeito.
À ser vivido um dia
num céu muito céu.
Onde hei de ver
a minha vida acontecer.
Eu não sei...
de onde vem essa força,
que me prendem a esses sonhos.
Como fazer pra tirar você do meu pensamento?
Como esquecer a tua presença de luz e vida?
Como fazer você responder aos meus apelos
nos meus sonhos?
Como ouvir a sua voz amorosa:
Te amo...
Eu te possuirei como ninguém,
porque te amo!
Ah eu não sei...
Eu só sei que te amo.
E essa mansa certeza que não vens!...

Foto de Wilson Madrid

O SÁBIO DESCAMISADO

*
* CRÔNICA
*
*

19:00' de um dia do mes de maio de 2003.

Tróleibus - linha 4113 - Praça da República – Gentil de Moura, São Paulo.
No interior do tróleibus lotado, os passageiros que estão espremidos e em pé enfrentam dificuldades para andar em direção às portas de saída ou para ajeitarem-se no corredor do veículo para dar passagem aos demais.
Faz calor e as pessoas suam. Algumas que estão sentadas cochilam, cansadas por mais um dia de trabalho. Algumas poucas conversam; a maioria segue calada, cada uma refletindo sobre os seus próprios problemas, sonhos ou ilusões.
O trânsito fica congestionado e o tróleibus fica alguns minutos parado, sem poder continuar sua viagem; sem movimento e sem a ventilação natural das janelas, o calor e o desconforto aumentam.
De repente, na calçada, surge um homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada; aproxima-se da lateral do tróleibus, olha para os passageiros, sorri um sorriso meio desdentado e irônico e começa a cantar, com uma melodia original, toda própria dele: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz....”.
Como o tróleibus demora a partir, ele repete várias vêzes os mesmos sorriso e refrão: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz...”.
Os passageiros começam a se entreolhar. A maioria continua séria. Duas moças ao meu lado não resistem e dão risada e eu, também não resistindo, comento contente: "é Zé Ramalho... ele conhece..."; elas não comentam nada, continuam felizes e continuam a sorrir. O tróleibus parte, o mendigo desaparece das nossas vistas e todos voltam para os seus pensamentos, alguns, talvez, refletindo sobre significado do ocorrido.
Eu, de minha parte, fiquei curioso em saber o que passou pelas cabeças daquelas pessoas, principalmente daquelas que riram... Será que elas riram do mendigo? Será que elas riram da situação? Ou será que riram para disfarçar a vergonha? Afinal de contas aquela linha serve apenas bairros de classe média e muitos passageiros trajavam terno e gravada e muitas passageiras também estavam elegantemente vestidas. Será que, apesar de muito conhecida na época em que foi tema da “novela das oito”, conheciam a canção “Admirável gado novo” do genial Zé Ramalho, poeta, profeta e cantador da Paraíba? E mesmo que tenham acompanhado a novela e conheçam a canção, será que elas já tem consciência de "que fazem parte dessa massa, que passa nos projetos do futuro"; e de que "é duro tanto ter que caminhar, e dar muito mais do que receber"?
Tive que me conformar em ficar sem respostas quanto à essas dúvidas, porém, apesar de saber que infelizmente eu provalvelmente nunca mais voltaria a vê-lo, fiquei com a certeza de que, ao contrário do que alguns cidadãos de terno e gravata e algumas cidadãs elegantes que viajavam naquele tróleibus, o homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada, dormiria tranquilo e despreocupado, naquela noite fria que se anunciava, num canto qualquer de alguma praça de São Paulo, tendo por travesseiro a sua consciência e por cobertor a sua sabedoria...
O tróleibus continuou sua viagem e uma última dúvida me surgiu: será que, além de considerá-lo louco e engraçado, algum dos passageiros percebeu, na figura daquele homem, crucificado pela nossa injustiça social, uma das faces pelas quais Jesus Cristo se faz presente atualmente no meio de nós?
Chego ao meu destino, desço do tróleibus, caminho pela avenida Nazaré e sinto, finalmente, uma suave e refrescante brisa, que me faz usufruir de uma pequena amostra do maravilhoso efeito do desfraldar da bandeira branca da paz...

Foto de Wilson Madrid

AS FORMIGAS APRESSADAS

*
* CRÔNICA
*
*
18:30' de um dia do mes de abril de 2003.

Estação Sé do metrô de São Paulo, uma das cinco cidades mais habitadas do planeta, com cerca de quinze milhões de habitantes.
No saguão interno da estação, acontece uma exposição denominada “Êxodos – a humanidade em transição – 1993-99”, trabalho de Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro consagrado internacionalmente pela sua arte fotográfica, voltada para os problemas sociais da humanidade, expondo fotos das vítimas e refugiados das recentes guerras e conflitos sociais ocorridas em vários países do mundo.
Sucesso de crítica e de público em vários países, a apresentação do trabalho informa que “movido pelos milhões de refugiados, migrantes e destituídos do mundo, o fotógrafo Sebastião Salgado documentou a situação em 41 países durante quase sete anos. Por quê? "Espero que tanto como indivíduos, grupos ou uma sociedade, façamos uma pausa para pensar na condição humana na virada do milênio. Na sua forma mais brutal, o individualismo continua sendo uma fórmula para catástrofes. É preciso repensar a forma como coexistimos no mundo."
Mesmo sendo gratuita para os milhares de usuários que passavam pelo local, apenas cinco ou seis pessoas apreciavam a obra prima do excepcional artista, cidadão do mundo e profeta da injustiça social mundial.
Ao lado da exposição, uma multidão de pessoas passava apressadamente, ignorando completamente tão importante trabalho.
Naquele horário, aquele local parecia um “formigueiro” de pessoas preocupadas em chegar logo aos seus destinos, provavelmente, algumas indo para o trabalho, outras para a escola e a maioria, certamente, retornando do trabalho e indo para as suas residências, onde, após o jantar, costuma dedicar algumas horas da noite assistindo a nossa programação de tv, repleta de futilidades e tão carente de programas educativos e culturais.
Foi impossivel deixar de me lembrar do “maluco beleza” Raul Seixas, que algum dia deve ter sentido o que mesmo que senti naquele momento e denunciou ao compor S.O.S.: “Lá por detrás da triste e linda zona sul, vai tudo muito bem, formigas que trafegam sem por quê...”.
Quanto aos cinco ou seis "desocupados" que dedicaram parte do seu tempo apreciando a exposição, tenho a certeza de que sairam enriquecidos no conhecimento do quanto o individualismo e o egoísmo humano é capaz e do quanto é urgente e imprescindível conscientizar as pessoas para o combate à toda e qualquer injustiça pessoal ou social, cada um fazendo o que estiver ao seu alcance para o bem comum, porque a injustiça social é gerada pela somatória das injustiças pessoais, na esperança de um dia ver toda e qualquer injustiça varrida da face da terra, para a humanidade, finalmente, poder assumir o seu direito natural e divino de poder viver em paz.
Para os que ainda não conhecem ou não souberam da realização da exposição de tão importante trabalho naquela oportunidade, ainda existe a possibilidade de conhecê-lo através do site www.terra.com.br/sebastiaosalgado.
Quanto aos demais componentes do “formigueiro”, deduzi que ocorreu uma falha grave por parte dos organizadores, no que diz respeito ao despertar do interesse geral pela exposição: esqueceram-se de contratar algumas recepcionistas com peitos e bundas de silicone; alguns seguranças "sarados" e espalhar pelo chão, em torno dos painéis que continham aquelas impressionantes fotografias, algumas pitadas de açúcar, misturadas com um pouco de fama, dinheiro e poder...
Porque as “formigas apressadas” aprenderam que “tempo é dinheiro” e que “o importante é levar vantagem em tudo, certo?” e o que elas ganhariam perdendo seu "precioso tempo" ou que vantagem levariam para ver umas fotos em branco e preto, feitas por um tal de Salgado, de algumas pessoas amarguradas, desconhecidas, pobres e excluidas do direito à dignidade humana, que nem sequer participaram do Big Brother Brasil?

Foto de Manu Hawk

Bom Dia Amor! (Conto)

Acordei com você sussurrando ao meu ouvido, nem me recordo direito o que falou, mas aquela voz gostosa me fez despertar. E acreditando que estava sonhando não abri os olhos, apenas sentia sua presença à cabeceira da cama, agora passando levemente os lábios no meu rosto e beijando. Virei e abri os olhos, não estava sonhando, seus olhos lindos me queimavam e um sorriso maravilhoso iluminou todo o quarto. Ainda não acreditando, toquei seu rosto, só então tive a certeza que estava ali por inteiro, não sei como, mas não ia fazer perguntas e quebrar todo o encanto. Abracei-te, beijei, e puxei pra dentro da minha cama, onde imaginava estar com você um dia. Foram horas de carícias deliciosas, beijos intermináveis, daqueles que sentimos cada pedacinho da língua, que nos fazem sentir vontade de abraçar cada vez mais, agarrar com toda força parecendo que os corpos atravessariam um ao outro, ou se fundiriam num só.

Todo meu corpo estava em chamas, não havia mais espaço para roupa, que você arrancou de uma só vez. Cheguei a sentir frio, arrepiando com a brisa que invadiu o quarto, tamanho era o calor do meu corpo. Num movimento estava sobre você, lindo, com a camisa entreaberta, sem falar nada, apenas pedindo com os olhos que eu continuasse. Abri cada botão que faltava, sem desviar do seu olhar, até tirá-la por completo. Comecei a beijar sua boca bem de leve, só encostando e brincando, sem deixar me beijar. Desci beijando seu pescoço, peito, barriga e fui abrindo e tirando lentamente sua calça, que já estava apertada de tanto tesão. Continuei beijando todo seu corpo até os pés, puxando sua cueca conforme descia, voltei passando a língua pelas suas coxas, virilha, até que você me puxou com força, abraçou-me e nos beijamos como loucos.

Nessa loucura, segurei forte suas mãos, escorreguei pelo seu corpo suado, até sentir encaixar bem gostoso. Fazia movimentos lentos, segurando suas mãos, prendendo suas pernas com as minhas e te olhando firme nos olhos. Não sei quanto tempo ficamos assim, alternando entre movimentos lentos, que parecia te sugar, e uma louca cavalgada. Até que nos abraçamos e finalmente nos tornamos um só de tanto prazer. Dormimos assim, abraçados e cansados...
Senti a cortina passar pelas minhas pernas, um vento frio entrava no quarto, passei a mão pela cama e você não estava. Ouvi o aviso de mensagem chegando na caixa de correio, esqueci o computador ligado, era mensagem sua e dizia:

“Te liguei e só dava ocupado, à noite nos falamos no MSN, bjsssss...”.

Sonhei que estava sonhando... Bom dia amor!

(por Manu Hawk - 06/05/2004)

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de LordRocha®

Decisão II...

Parte II

Voltei minha visão para a decisão e novamente se aproximava;
Ainda tímida e discreta, mas presente e impetuosa;
Parecia sentir o terreno, especular a presa... Sinistra!

O tempo foi se afastando, tentei chamá-lo, quis segurá-lo;
Mas percebi que se corresse ao seu encontro, toparia com a decisão;
Corri os olhos por todos os lados à procura da saída, do escape;

Ambos me observavam, mas percebi que estavam presos;
Busquei a calma, a paciência, a paz, a lucidez;
Mas encontrei apenas meus devaneios, meu delírio;

Serrei os olhos e dei um longo e forte suspiro;
Naquele momento, senti um aperto de mão;
O frio me tomou da sola dos pés ao ultimo fio de cabelo;

Abri os olhos lentamente, então à lucidez me tomou;
Ao firmar a mente, a alma e sobre tudo o corpo;
Pude ver e sentir que a decisão me pegara;

E num instante, antes que meus medos me atingissem;
Vi e senti, que o ar e o ambiente sinistro que existia;
Tinha se iluminado, havia uma canção no ar;

E então percebi que meus medos e culpas eram mitos;
Que ao contrário do que parecia, a decisão estava do meu lado;
Junto com ela estavam Deus, Seu Filho e o Espírito Santo.

A decisão estava a mandado dos três, que são um.
E apesar de eu não saber qual decisão tomar;
Eles já tinham a melhor, mais correta e única;

Onde estão os três, está à saída, a entrada, o escape;
A força, o poder, a verdade, a luz a razão;
A decisão certa, única e perfeita.

E nessa hora senti a alma bradar um grito mudo;
Senti uma força brotar do âmago, como uma cachoeira;
E então acordei, com a certeza viva, de que era Filho de Deus.

§corp¥on®

Foto de Cecília Santos

II Evento Literário de 2008/ MÂE

SEM PECADO

MÃE...
Sei que hoje não é o dia das mães!
Mas pra mim, todo dia é o seu dia.
Hoje bateu-me uma doce saudade sua.
Resolvi lhe escrever esse poema!
Sei que deveria ter feito isso à muito
tempo atrás, mas só agora eu consigo.
Expressar meus sentimentos escrevendo.
Por mais que eu te amo, sei que te fiz sofrer.
Sei que mesmo sem querer te magoei, todo
filho acaba fazendo isso, eu bem sei!
Nunca te vi chorar, mas sei que por trás,
do seu lindo sorriso, escondia uma lágrima.
HOJE mais que ONTEM te comparo com a
Virgem Maria, mãe de todas as mães.
Em beleza, em grandeza, em abdicação,
sobretudo em coragem.
Pois ambas sofreram as mesmas dores.
Embalaram seus filhos nos braços.
Sofreram por eles, choraram por eles.
Quantas noites mal dormidas, vocês tiveram!
Sabe Mãe! Eu queria ter tido ONTEM a
maturidade que tenho HOJE.
Tenho certeza, que teria te amado muito mais!
Teria feito você sofrer, muito menos!
Teria aproveitado do seu aconchego, muito mais!
Hoje tenho plena certeza, que você como todas
as mães do mundo, jamais serão julgadas por Deus.
Pra você Mãe não existe o Ajuste Final.
Pois Deus sabe que Mãe, é uma alma sem pecado!!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/02/2008*..

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