Certeza

Foto de Civana

Alma Gêmea

Talvez já tenha percorrido metade do caminho,
E onde se encontra essa tal alma gêmea?
Será que ela existe mesmo?
Ou será que só alguns têm esse direito?
Caminhar, caminhar, caminhar...
Chega uma hora que cansa,
A busca? Sem esperanças...
Tudo virou um eterno "esperar"!
Esperar um olhar,
Esperar um sorriso,
Esperar uma palavra,
Esperar um beijo,
Esperar um toque,
Esperar um abraço,
Esperar, esperar, esperar...
Um único sinal de que vc existe!
Se tivesse essa certeza,
Esperaria por mais 40 anos,
Pra viver um único momento.
Onde poderia ouvir: Te amo!
E sentir bem lá no fundo que dessa vez foi verdadeiro!

(Civana)

OBS: Assistam também ao vídeo-poema: http://www.poemas-de-amor.net/blogues/civana/alma_gemea_meu_primeiro_video_com_poema

Foto de Nennika

Palavras...!!!

As vezes achamos que não precisamos dizer certas coisas...Que elas parecem tão evidentes que dispensam palavras...
Que depois de eternas juras de amor...Sabemos tudo um do outro...
E acreditamos que tudo esta perfeito...Não questionamos a felicidade e nos prendemos as cobranças...
E são tantas...
Mas às vezes nos arrependemos quinze minutos depois e não voltamos atrás nunca...
Assim com erros e acertos vamos escrevendo nossa história, que com certeza não é a mais perfeita...
Mais é a nossa história...
E quando eu paro e vejo tudo que vivemos quero acreditar que ainda tenho tempo...
Tempo para te falar o que ainda não falei...
Descobri que as palavras são necessárias que estava enganada...
Elas vêem renovar e reafirmar um compromisso de respeito que assumimos...E eternizar em nossa história esse sentimento tão dificil de ser compreendido...
O amor que eu sinto !!!

Foto de Fernanda Queiroz

Lembrar, é poder viver de novo.

Lembranças que trás ainda mais recordação, deixando um soluço em nossos corações.
Lembranças de minhas chupetas, eram tantas, todas coloridas.
Não me bastava uma para sugar, sempre carregava mais duas, três, nas mãos, talvez para que elas não sentissem saudades de mim, ou eu em minha infinita insegurança já persistia que era chegado o momento delas partirem.
Meu pai me aconselhou a plantá-las junto aos pés de rosas no jardim, por onde nasceriam lindos pés de chupetas coloridas, que seria sempre ornamentação.
Mas, nem mesmo a visão de um lindo e colorido pé de chupetas, venceram a imposição de vê-las soterradas, coibidas da liberdade.
Pensei no lago, poderiam ser mais que ornamento, poderia servir aos peixinhos, nas cores em profusão, mesmo sem ser alimentação, prismaria pela diversão.
Já com cinco anos, em um domingo depois da missa, com a coração tão apertadas quanto, estava todas elas embrulhadas no meu pequenino lenço que revestia meus cabelos do sol forte do verão, sentamos no barco, papai e eu e fomos até o centro do lago, onde deveria se concentrar a maior parte da família aquática, que muitas vezes em tuas brincadeiras familiar, ultrapassavam a margem, como se este fosse exatamente o palco da festa.
Ainda posso sentir minhas mãos tateando a matéria plástica, companheira e amiga de todos os dias, que para provar que existia, deixaram minha fileira de dentinhos, arrebitadinhos.
Razão óbvia pela qual gominhas coloridas enfeitaram minha adolescência de uma forma muito diferente, onde fios de metal era a mordaça que impunha restrição e decorava o riso, como uma cerca eletrificada, sem a placa “Perigo”.
O sol forte impôs urgência, e por mais que eu pensasse que elas ficariam bem, não conseguia imaginar como eu ficaria sem elas.
A voz terna e suave de papai, que sempre me inspirava confiança e bondade, como um afago nas mãos, preencheu minha mente, onde a coragem habitou e minhas mãos pequeninas, tremulas, deixaram que elas escorregassem, a caminho de teu novo lar.
Eram tantas... de todas as cores, eu gostava de segura-las as mãos alem de poder sentir teu paladar, era como se sempre poderia ter mais e mais ás mãos, sem medos ou receios de um dia não encontrá-las.
Papai quieto assistia meu marasmo em depositá-las na água de cor amarelada pelas chuvas do verão.
Despejadas na saia rodada de meu vestido, elas pareciam quietas demais, como se estivessem imaginando qual seria a próxima e a próxima e a próxima, e eu indecisa tentava ser justa, depositando primeiro as mais gasta, que já havia passado mais tempo comigo, mesmo que isto não me trouxesse conforto algum, eram as minhas chupetas, minhas fiéis escuderias dos tantos momentos que partilhamos, das tantas noites de tempestade, onde o vento açoitava fortes as árvores, os trovões ecoavam ensurdecedores, quando a casa toda dormia, e eu as tinha como companhia.
Pude sentir papai colocar teu grande chapéu de couro sobre minha cabeça para me protegendo sol forte, ficava olhando o remo, como se cada detalhe fosse de suprema importância, mas nós dois sabíamos que ele esperava pacientemente que se cumprisse à decisão gigante, que tua Pekena, (como ele me chamava carinhosamente) e grande garota.
Mesmo que fosse difícil e demorado, ele sabia que eu cumpriria com minha palavra, em deixar definitivamente as chupetas que me acompanharam por cinco felizes anos.
Por onde eu as deixava elas continuavam flutuantes, na seqüência da trajetória leve do barco, se distanciavam um pouco, mas não o suficiente para eu perdê-las de vista.
Só me restava entre os dedinhos suados, a amarelinha de florzinha lilás, não era a mais recente, mas sem duvida alguma minha preferida, aquela que eu sempre achava primeiro quando todas outras pareciam estar brincando de pique - esconde.
Deixei que minha mão a acompanhasse, senti a água fresca e turva que em contraste ao sol forte parecia um bálsamo em repouso, senti que ela se desprendia de meus dedos e como as outras, ganhava dimensão no espaço que nos separava.
O remo acentuava a uniformes e fortes gestos de encontro às águas, e como pontinhos coloridos elas foram se perdendo na visão, sem que eu pudesse ter certeza que ela faria do fundo do lago, junto a milhões de peixinhos coloridos tua nova residência.
Sabia que papai me observava atentamente, casa gesto, cada movimento, eu não iria chorar, eu sempre queria ser forte como o papai, como aqueles braços que agora me levantava e depositava em teu colo, trazendo minhas mãozinhas para se juntar ás tuas em volta do remo, onde teu rosto bem barbeado e bonito acariciava meus cabelos que impregnados de gotículas de suor grudava na face, debaixo daquele chapéu enorme.
Foi assim que chegamos na trilha que nos daria acesso mais fácil para retornar para casa, sem ter que percorrer mais meio milha até o embarcadouro da fazenda.
Muito tempo se passou, eu voltei muitas e muitas vezes pela beira do rio, ou simplesmente me assustava e voltava completamente ao deparar com algo colorido boiando nas águas daquela nascente tão amada, por onde passei minha infância.
Nunca chorei, foi um momento de uma difícil decisão, e por mais que eu tentasse mudar, era o único caminho a seguir, aprendi isto com meu pai, metas identificadas, metas tomadas, mesmo que pudesse doer, sempre seria melhor ser coerente e persistente, adiar só nos levaria a prolongar decisões que poderia com o passar do tempo, nos machucar ainda mais.
Também nunca tocamos no assunto, daquela manhã de sol forte, onde a amizade e coragem prevaleceram, nasceu uma frase... uma frase que me acompanhou por toda minha adolescência, que era uma forma delicada de papai perguntar se eu estava triste, uma frase que mais forte que os trovões em noites de tempestade, desliza suava pelos meus ouvidos em um som forte de uma voz que carinhosamente dava conotação a uma indagação... sempre que eu chegava de cabeça baixa, sandálias pelas mãos e calça arregaçada á altura do joelho... Procurando pelas chupetas, Pekena?

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

**Texto não concorrendo.**

Foto de carlosmustang

"FANTÁSIA"

Olhei pela transparência des suas vestes
Suas formas luxúriosas, fizestes
Eu, na dependêcia desse imenso prazer!
Senti odores de rosas...

Meu fascínio irresistivel
Era tater as tuas formas!
E ter a certeza...
Que não inventava, fanátizando sua beleza!

Ocultamente deixava meu desejo transpor...
O vinculo da realidade
Na mágica do amor.

E toda essa cerimônia...
Carnal, de livre lascívia no talante de quem sonha...
A realização de uma vida.

Foto de Paulo Gondim

Nossa Música

NOSSA MÚSICA
Paulo Gondim
23/02/2006

Não há como ouvir essa música sem pensar em ti.
É impossível disfarçar o pensamento, desviar a atenção
Todos os acordes, todas as notas me levam para ti.
Como se fosse um rio, uma onda, um oceano,
Que me transportam a teu sorriso, tua paz, tua alegria.

E aí, eu mergulho nesse mundo de fantasia
Que são meus dias longe de ti, eternos, sem fim...
Mas que se tornam breves, pois te sinto perto
Ali, bem juntinho, na minha lembrança
Pois também sei que vives a pensar em mim

E me conforma a certeza desse amor maior
Esse amor só nosso, lindo, puro e verdadeiro
Um amor intenso, porém calmo, sincero
Cheio de paixão, com gosto de um amor primeiro

Por isso ouço essa música, a nossa música!
Sem pressa, baixinho... Só, mas na tua companhia
Que fica na minha lembrança, como criança
Que dorme feliz e sonha com um novo dia

E ouço e repito, várias vezes, essa música mágica,
Encantadora, suave, para compensar a tua ausência
Que me toma por inteiro, que me deixa triste
Pois tua saudade persiste nesta insistência

E, assim, passo os dias que me separam de ti
Desde que nos amamos pela penúltima vez,
E ouço nossa música, por vezes repetida
Na espera ansiosa de que virá a próxima vez

E nessa espera longa, conto os dias, os minutos
E meu coração se deixa levar pelo som
E bate no compasso de cada acorde dessa música tão bonita
Escuto-a novamente, repito-a e continuo a pensar em ti
E tenho mais certeza dessa paixão tão infinita.

Foto de Paulo Gondim

Caiu a máscara

CAIU A MÁSCARA
Paulo Gondim
16/02/2007

Caiu a máscara
O sol se abriu
A note se foi
O dia surgiu
E tudo voltou
A vida seguiu
O tempo cobrou
Tudo que não fiz
Tudo que passou
Quebrou-se o encanto
No meu desencanto
Nada mais sobrou

E aí, acordei
De meu sono leve
De meu descansar
De todos conflitos
De gritos aflitos
Que pude escutar
Na minha rotina
No meu caminhar
Se foi a esperança
Por mera vingança
Fiquei a vagar
Por mundos estranhos
Caminhos confusos
Por simples impulsos
Vou eu a andar

E me vem a certeza
Que não vou chegar
Me falta clareza
No meu caminhar
Mesmo assim eu vou
Pra qualquer lugar
Um passo para frente
Uns três pra voltar
Andando dou voltas
Até me cansar
Perdi minhas forças
Me volto tristonho
Ao mesmo lugar

Foto de matheus.caem

Grandiosa água

Suplicamos a que venha cair ao menos uma gota,
Para saciar nossa sede e lavar-nos a alma.
Oh, doce! De onde brota?
Tua pureza nos traz forças e calma.

Base para todos os viventes.
Recurso que continuará abundante
Se o ser humano não poluir suas nascentes.
Todos viverão em um planeta melhor.
Na beleza que observa um amante,
No verde ou da natureza ao redor.

A biota dela precisa.
Se com ela vida nascida...
Sem ela, vida perdida.
Na certeza da morte o homem a desvaloriza.

Porém, acredite em um mundo transformado!
Onde reinará: a ciência, a arte e a magia.
A noite, transformar-se-á em dia
E as descobertas aparecerão no horizonte
Em um objeto alado...
Jorrando na fonte.

Foto de Osmar Fernandes

É Martírio o Mistério

É Martírio o Mistério

Que amor é esse que diz que me ama?
Que se vira do avesso pra não me perder?
Quando anoitece é martírio o mistério!
Fico sozinho sem você minha dona.
Sai de casa sem deixar endereço.
Abandonado, volto a beber...
Meu sentimento de amor é etéreo.
Essa solidão... Eu não mereço!

Toda noite é assim.
Ela sai sem motivo.
Nosso amor ta no fim.
Já não tenho nem grito.
Enfeita-se, vai para o mundo...
Choro calado sem nada a dizer.
Dói profundo...
Só quero você.

Mas o pior aconteceu.
Certa noite eu segui seus passos.
Ela não percebeu.
Fui ao seu compasso...
Sentimento entrou em coma.
Chorei... Morri de tristeza.
Quando tive a certeza,
Que era mulher de programa.

(Baseado na história de Zandor)

Foto de Sentimento sublime

Ao Anjo que não tive! Osvania Souza

Ao Anjo que Não Tive!

A você meu anjo!
Que não tive o direito de ter.
Porque Deus não me deu.
O direito de te conceber.
Queria tanto em meus braços.
Um dia poder te embalar.
Noites de sono não perdidas.
Porque para você eu iria cantar.
Seríamos tão felizes!
Porém Deus assim O quis.
Eu longe de você.
Você perto de mim.
Sei que a meu lado.
Você sempre comigo está.
Na alegria ou na tristeza.
Por onde quer que eu vá.
Mas tenha certeza meu anjo.
Um dia vamos nos encontrar.
Em um plano maravilhoso.
Que Deus tem para nos dar.
Peço a você perdão!
Se estou a me culpar.
Por não poder um dia.
A luz de a vida lhe dar.
Mas Deus tem Seus propósitos.
Para toda a maternidade.
Deu-me uma filha adotiva na terra.
E você meu anjo na “Eternidade”.

Osvania

Foto de Cecília Santos

N*A*T*A*L

N*A*T*A*L
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Dezembro mês do ano que se veste de festa.
Trajado de verde e vermelho, com brilhos para enfeitar.
Casas com suas fachadas toda enfeitada.
Lojas decoradas, oferecendo um mundo de encantamento.
Dezembro época de trocar presentes,
pequenas lembranças, cartão postal.
Mês que exerce sobre nós uma certa magia, que
mesmo sem muito entusiasmo nos contagia.
Mês de sonhos pra muitas crianças, que
crêem no bom velhinho com sua barba branquinha,
Trenós cheios de brinquedos puxados por renas.
voando no céu na noite de N*A*T*A*L
N*A*T*A*L, tempo de reflexão, de renovação.
Pois em breve um novo ano se inicia.
Vamos separar o que não nos deu alegrias de um lado.
Do outro tudo aquilo de bom e de melhor que aconteceu
em nossa vida.
O saldo negativo é motivo pra maior atenção.
Vamos dar uma vasculhada, fazer uma revisão.
Pra termos a certeza que realmente, nada valeu
à pena, que nada foi aproveitável.
N*A*T*A*L, as pessoas sorriem mais, ficam
aparentemente mais felizes.
A cidade entra em festa, suas ruas se modificam,
o concreto cinza ganha vida e brilho.
Nas ruas os pingos de ouro e prata, dançam no asfalto.
Como se as estrelas do céu se multiplicassem e seu
brilho caísse na terra.
Os faróis dos carros que circulam pelas ruas, se tornam
prolongamento das milhares de lâmpadas das árvores
e dos enfeites.
Alegria e magia de uma estória de Papai-Noel, onde os
desejos se realizam, os sonhos se concretizam.
N*A*T*A*L, tem todo ano, mas cada ano esperamos
com ansiedade que ele nos traga felicidades, parentes
e amigos distantes.
N*A*T*A*L, mesmo que seja de sonhos e fantasias,
vale à pena esperar.

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Cecília-SP-11/07*

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