Certeza

Foto de Nennika

O meu pai

O meu pai...
Rabiscando alguns versos
Lembrei que ele não iria ler
Ai questionei, existem tantos mistérios!
Num lugar especial ele deve estar.
De onde com certeza o computador não pode acessar...
Obvio...!

Sua história já foi escrita...
E quando por aqui esteve
Rascunhando para mim caminhos...
Remarcando limites a serem respeitados
Assim como escolhe o melhor para si
Não se importando com espinhos
O melhor também quis me proporcionar

Fortalecendo-me para seguir em frente
Embora soubesse que sem ele seria mais difícil...
Revoluções não são fáceis...
Nem sempre conseguimos superar...
A maioria das vezes nos vemos obrigados
Necessitados a continuar...
Doe... Doe muito a saudade...
E esse silêncio que você deixou...
Só rompido por essa vaga desconfiança
De que em algum lugar você pode me ouvir...
Pai... Eu amo você!

Foto de Paulo Zamora

Paraíso de esperança

Nosso paraíso de esperança se encontra no exato instante em que falo da partida e do fim, e logo o recomeço, talvez nem pare de existir. O poder de uma amizade que ainda verdadeira ajuda a sonhar, a superar tudo... até o desafio de uma lágrima.
Ganhei um pedaço do sol, é vivo como uma chama... um pequeno ponto de eterno, meus olhos e minhas lágrimas se fundem e me encontram outra vez no meu paraíso de esperança...
A boca que se cala, o pensamento que flutua entre o mundo e somente eu...
Depois da fragilidade uma vontade de ver como realidade, que seria olhar para trás e ver tudo transformado, a maldade que não há mais, o sonho que perdura; um adolescente comandando seu próprio mundo...
Nosso paraíso de esperança; depois daqui, talvez ali... mas a certeza de existir.
Acordei do sonho de alguém, vim a ter fôlego, do fôlego a esperança de uma outra vez, e dizer que eu sei viver, que conheço a sensibilidade humana.
Sou sim, o mesmo de ontem; mais puro porque mudo a cada novo dia, e vou rumo ao meu, ao nosso paraíso de esperança...
Um vai se lembrar que terá que me seguir, me encontrar nas matas verde-mar.
E vai caminhando sem saber que caminha sobre meu coração...
Veja nosso paraíso de esperança, completo pelo amor que sentimos. Sem fim, sem partida...
(Escrito por Paulo Zamora em 10 de agosto de 2007)
www.pensamentodeamor.zip.net
Orkut: Um poeta de Três Lagoas MS

Foto de Cecília Santos

SEM OLHAR PRA TRÁS

SEM OLHAR PRA TRÁS
#
#
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Salto no vazio sem olhar pra trás.
Meu coração está ferido, em chaga aberta.
Chorando, gritando, jorrando.
Procurando uma maneira de ser feliz,
ou morrer de vez.
A escuridão é total, uma força invencível
me traga, me arrasta, me entorpece.
Minha alma, já não voa comigo,
se perdeu numa densa bruma.
Meu corpo em breve será destruído.
Meu coração se quebrará, em mil pedaços.
Cada pedacinho, terá muito de você.
Nada mais me resta...
Não tenho mais você...
Não tenho mais sonhos...
Não tenho mais vida...
A única coisa que ainda me resta,
É a certeza que amei você!

Direitos reservados*
Cecília-SP/07/2007*

Foto de NiKKo

Jogo da Vida

Coração deixe de tolices e admita
Você está sofrendo por medo de se entregar
Mas acontece que ela já faz parte de sua vida
Portanto, agora é tarde, você não tem como evitar.

Deixe que esse sentimento venha à tona
Não guarde suas emoções só para você.
Afinal sofrendo por medo você não vive
Se ela não te aceitar, diz, que diferença vai ser?

De uma chance a você mesmo de ser feliz
Tente se entregar sem medo ou arrependimento
Se lance no jogo da vida com o peito aberto
Demonstre a ela todo o seu sentimento.

Aposte todas as suas fichas nesse amor
Ouse, sonhe e tente conquistá-la.
Deixe que ela conheça seu lado profundo e verdadeiro
Assuma esse amor. Lute e vá buscá-la.

Não tenha medo de sofrer de novo
Não tema o desconhecido ou o medo de chorar
Se entregue sem medo ou traumas
Afinal não há como viver, se você não se arriscar.

De qualquer forma meu coração
Tenha a certeza que você já é um vencedor
Pois no jogo da vida só ganha
Aquele que pelo menos uma vez já sofreu por amor.

Foto de dio

Mostro meu verso
Você me mostra o averso
Cadê o sorriso em seu rosto?
E eu pergunto
O porquê?
Parece nem lê

Não é isso não
Eu te digo então
É que me vem a timidez
Nos poemas q me fez
O poema desta vez
Causará levez
Não terá nem talvez
Voarei sem altivez
Ao teu sentimento são
Nessa sincera declaração

_Vá comigo até o fim
_Tá , estou indo para lá
_Lá preparei um festim
_Tá, espera eu chego já

Chegamos no finalmen
Te espero faz tem
Pode me am
Ar me falta am
Ando sem medo de ca
Irei e bejarei sua boca

Vem q eu te expli
Com certeza, eu te di
Gostará do meu bei
Jorrarei mel jorrarei !!!

Foto de Melissa Mateo

Um grande amor

Um Grande Amor

Todos nós podemos viver um grande amor, mas para manter acesa a chama de uma paixão é preciso muito mais do que
gostar da pessoa que nos conquistou, é preciso confiança, paciência (as vezes até além dos nossos limites), é preciso
disciplina e principalmente respeito pela individualidade de cada um.
Um grande amor se baseia no princípio de que os dois se gostam, não basta apenas um querer. Um grande amor nasce
simples e permanece pelos tempos como uma grande cumplicidade. Um grande amor reclama tempo de cada um,
pouquíssimos são os que se reconhecem através do primeiro olhar, mas, fica dentro de cada um a certeza de que já se
conhecem há muito tempo
Um grande amor esta disponível para todos e pode ocorrer diversas vezes, mas só o verdadeiro vai resistir a tudo e a
todos. O grande amor não aceita imposições, violência, humilhações, mas suporta dores, distâncias e necessidades
sempre unidos, mesmo que seja apenas pelo coração, o grande amor suporta os momentos difíceis com carinho e
compreensão.
Compreensão, essa a palavra chave de um grande amor.
Um grande amor é possível quando não transferimos a responsabilidade de ser feliz para outras mãos, quando
preenchemos o nosso amor com a dedicação e o carinho da pessoa amada. Um grande amor é possível quando não
criamos expectativas demais, além das possibilidades de nosso par. Quantas vezes sufocamos alguém com a nossa ansiedade, com
a nossa expectativa, com nossos sonhos, como se fosse possível alguém viver os nossos sonhos?
Um grande amor nasce do olhar, passa pelo conhecimento, sobrevive com o respeito e se perpetua pelo carinho.
Busque o seu grande amor sempre, afinal, todos nós temos infinitas possibilidades de amar.

Foto de Cecília Santos

SEM OLHAR PRA TRÁS

Salto no vazio sem olhar pra trás.
Meu coração está ferido, em chaga aberta.
Chorando, gritando, jorrando.
Procurando uma maneira de ser feliz,
ou morrer de vez.
A escuridão é total, uma força invencível
Me traga, me arrasta, me entorpece.
Minha alma, já não voa comigo,
se perdeu numa densa bruma.
Meu corpo em breve será destruído.
Meu coração se quebrará, em mil pedaços.
Cada pedacinho, terá muito de você.
Nada mais me resta...
Não tenho mais você...
Não tenho mais sonhos...
Não tenho mais vida...
A única coisa que ainda me resta,
É a certeza que amei você!

Foto de MaRiK_tJ

Sonhe

Pessoas passam por nossos caminhos
Na maioria das vezes nem descobrimos o por que
Simplesmente surgem
Muitas nos ajudam e nos alegram
Outros apenas nos julgam e condenam
Só q o mais interessante é q isso só acontece com aqueles que vivem,que andam, que se arriscam
A vida é muito bela pra se deixar passa em branco
Viva cada momento intensamente
Esteja ao lado daqueles que o deixam felizes e que se sentem felizes com sua presença
Sonhe porque uma vida só é vivida de verdade quando vamos atrás de sonhos
Sonhe alto,pois quanto mais difícil, mais prazeroso se torna ao conquistá-lo
E tenha certeza q você conquistará
Seu sonho é algo real e nenhum lugar é tão longe que não se possa chegar.!

Foto de LordRocha®

Soneto da morte

Na gélida sensação;
Inerte, o corpo se entrega;
Nos braços forte do luto;
No seio terno da sepultura.

Com cheiro frio e úmido;
A escuridão nos olhos;
A face imaculada;
E um sorriso débil.

Viaja ao encontro do infinito;
De uma certeza que outrora;
Ainda que não desejada;
Era inerente e inoportuna.

Voa nas asas do vento;
Ao encontro do desconhecido;
Da surpresa eterna e divina;
Livre, leve e solto.

Um número a menos;
Uma lembrança a mais;
Esquecido por alguns;
Imortalizado por outros.

Derradeiro suspiro da vida;
Entrega do compromisso de viver;
Vitória de uma vida plena;
Marcada por um fim certeiro.

Foto de Lou Poulit

REQUERIMENTO PARA TOLOS

Tolos que a brisa dos amores tange, possuem o instante. Tolos, algo mais tolos, que ofertam o brilho agônico de estrelas já consumidas por si próprias, possuem mentiras. Tolos que vaticinam o gozo apoteótico no leito incerto do sol, possuem uma tola eternidade. Mas quem lhes atiraria a primeira não-tolice? Quem jamais se sentiu tolo por amor, sem que antes, ou depois, ou mesmo durante, em algum tempo tenha sido possuído e gostado disso?... Ao sol, senhor de todos os tempos, as nossas vênias... Ao amor humano, grão-senhor de todas as tolices, lambamos as suas mãos generosas... Porque nem a transitoriedade de tudo pode nos derrubar dos trançados neurônios, onde balouça como pêndulo nossa auto-estima, tangida pela própria brisa, molestando-se a si própria, por todos os tolos requeiro...

No comezinho lar do tolo, uma mulher ocupa-se dos seus afazeres, imersa no seu sagrado silêncio. Ao tolo, mais parece uma extensão dos seus domínios, mas tudo em volta dela está semi-nu, tanto quanto ela. As sombras de cada recanto seguem-na, como a pervertê-la à luz da manhã, tenazmente disposta a revelar arrepios nos insuspeitos recônditos da sua pele pudica. Os seios dela esvoaçam de alças baldias da seda dormida, e dançam com simetria um tango ousado, ainda com cheiro de amor ressacado. Nádegas sorridentes tremelicam e, ingenuamente, espalham um sismo pela casa. Por onde ela passa soberana (e ela passa muitas vezes), arrasta um pedaço de céu que convida o tolo ao inferno. Mas entre as suas penugens, uma fauna carnívora e dissimulada a protege da insensatez do tolo. E lá vem ela de volta... Vê-se que ela possui tudo ao seu redor. O que possui o tolo?

E os seus pés? Ah, os pés da mulher amada... Nem os seus pés ele possui... Não são apenas os pés do corpo. Com eles caminham a sua identidade e a sua auto-estima, os seus ideais e o seu silêncio, sua sabedoria ancestral crida submetida. Com eles ela refaz todo dia o caminho da sua escolha tola e descrente, e atrás deles caminham as tolices de muitos tolos crentes. Ao ser apresentado à mulher da sua vida, o tolo é também um injusto por beijar a sua mão. E para mantê-la sob sacro juramento de fidelidade, antes algum dedo do pé recebesse a aliança. Pois mesmo com as plantas altas, e por mais que estejam distantes, e ainda que apontem para direções opostas, eles não crêem. Eles sabem. E dissimulados vagueiam no peito do tolo ancorado, que assim não pode ver suas pegadas, prova mais indelével, endosso insofismável do seu amor. Com as patas silenciosas da fêmea, sobre o barro vermelho do sangue da manhã que se anuncia, caminha a vida que tem fome e sede da mônada, caminho da criatura única, de volta à nudez do lar.

O tolo penitente é de todos o mais desapegado. Em certo momento, distribui as suas tolices e crê que assim poderá seguir leve e ileso, porém não pode distribuir a solidão que o segue. Suas tolices pesam na alma como... um jardim, entre o corpo e o espírito. Ele o cultiva como cultivasse o seu amor e o defende como um cão raivoso. Mas não pode trazê-los para dentro de casa como gostaria, nem o jardim nem o cão. E noutras tantas vezes, o seu amor prefere ficar do lado de fora também. Antes de viajar, o tolo o rega, e ao passar por ele se despede já sentindo o peso da sua ausência. E quando retorna da viajem (nos tolos pesa a compulsão por retornar), encontrando-o do mesmo jeito ele reconhece a sua lealdade. Então o jardim, repleto e perfumado de belas tolices, fica sempre além das paredes, erguidas pelo lado de dentro para que possam se reconhecer, sem se confundir com as suas obras e tolices.

No entanto, não são as tão diversificadas tolices particulares que caracterizam o tolo-medium, mas a maior de todas as tolices, a mais geneticamente generalizada, a mais sustentada por ideologias hoje dominantes no mundo como o capitalismo e o consumismo, e por tantas razões a mais maquiada: o insaciável sentimento de posse. Alcunhado de amor-objeto por dificuldade lingüística, seria mais conciso dizê-lo amor por objetos. Sim, no plural, e isso é facilmente explicável. O primeiro amor de qualquer tolo são na verdade dois. Basta apenas alguma manha para que um deles lhe seja disponibilizado, ficando o outro para depois. Com o passar dos anos, o pequeno tolo desenvolverá muitos tipos diferentes de manha, porém, ao longo de toda a sua vida e mesmo quando já for um tolo-velho (talvez desdentado) ele dará preferência a objetos de aparência dupla... E macia...

Portanto, não se deixem iludir as tolas pelas deliciosas tolices maquiadas dos tolos, nem vice-versa. Sejam tolos novos e inexperientes demais, ou muito velhos e canalhas, sejam enormes ou apenas tímidos tolinhos, bem pressurizados com pouca irrigação celebral ou escassos de sangue com muitos sonhos na cabeça... Se já é tão difícil ter posse de alguma coisa nos amores, imaginem a tamanha tolice de querer exclusividade de coisas de aparência dupla! Posse das suas respectivas portadoras? Sem chance... Sustentar financeiramente as suas fartas e socializadas tolices? Como investimento, certamente será a alternativa mais segura... Garantia de uma aposentadoria tola e miserável.

Ora, o amor humano tem sobrevivido a tolices milenares. Mas teria se perpetuado sem elas? A brisa que tange os tolos, assim como as estrelas que podem ver, não são mais que um instante fugaz, a própria vida é um instante fugaz! Mas é tudo que podem possuir, tolos ou não... Por que então se deveria descartar as tolices? Não são elas mesmas as melhores referências para que se reconheça o tipo de amor insosso e inócuo? As tolices e o sexo se alternam enquanto o amor sobrevive, mas ele só será feliz se ambos ocorrerem simultaneamente de vez em quando. Apenas algumas vezes, e isso tornará cada amor inesquecível. Se alguém cultiva um amor por muito tempo, provavelmente cultiva alguma tolice. E se alguém se recorda de um amor passado, com muita certeza tem alguma tolice para contar. Talvez ambos sejam tolos e tenham seus próprios jardins particulares... Assim como eu, que sequer tenho uma carteirinha de estudante para pagar meia-entrada, em algum pulgueiro da cidade, e ser tolo o bastante para assistir o filme! Não, chega... Sejamos tolos, até sejamos convictos, mas nunca mais sejamos tolos-anônimos...

Eu, Lou Poulit, vulgo Passarinho-tolo (*), artista plástico, poeta e contista, por meio desta tolice crônica venho reclamar de volta todas as minhas tolices antes distribuídas, por equívoco desapego, declarando-as doravante reintegradas ao meu acervo sentimental, inalienáveis e insucessórias.

Por seu justo reconhecimento, venho requerer à minha própria auto-estima de tolo do amor humano, registro definitivo e carteira de identificação de tolo-aprendiz, com foto de passarinho.

Outrossim, declaro, por ter declarado “de rua” meu cão raivoso, que meu jardim desde já está aberto à visitação de tolas, loiras ou não, desde que portadoras de coisas de aparência dupla apreciáveis (a critério do declarante) e queiram nele amanhecer.

Para dirimir quaisquer dúvidas, elejo como fórum privilegiado a subjetividade coletiva de todas as beneficiárias das minhas tolices, destas desapropriadas sem “chorumelas”, digo, sem querelas, bastando que seja sediada em algum lugar entre o corpo e o espírito.

Sem mais para reclamar...

(*) – Em sites e comunidades de poesia da Internet, o autor também é reconhecido pelo pseudônimo de Passarinho.

Lou Poulit

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