Certeza

Foto de iDinho

Marcas de uma paixão


Não. Não me queiras por minha juventude,
O passado se encarregará de levar minhas lembranças.
Debaixo deste travesseiro guardei meu telefone por vezes
A esperar uma ligação que jamais recebera.

Tua meiguice um dia chegou a me encantar,
Quando por vezes mostrar-te-me a pureza do sorriso teu,
Envolto em belos traços deste semblante
Que a lua por fim houve de copiar.

Guardo te ti doces momentos onde juntos,
Por mais que o dia voltasse sempre a raiar
Chorávamos inconsolável e incansavelmente,
A partida um do outro ao seu findar.

Mas ora! Por qual motivo chorávamos então?
Chorávamos nós, pois havia a negra e insolúvel
Certeza de que um dia, com o findar dessa breve estadia carnal
A saudade viria transformar nosso ninho em puras e doces...

Marcas de uma paixão.

Foto de rafa apaixonado

Te amo, te amo

Te amar me sustenta
Te amar me ajuda a viver
Te amar me acalenta
Sinto sempre meu amor por ti crescer

Pena você parecer não ver
Todo esse amor q tenho por você
Tenho certeza de que vou morrer
Se no dia que você souber, não me corresponder

Pois esse amor é gigante
Ultrapassa os limites do meu coração
Seu efeito em mim é atordoante
Nunca antes havia sentido essa paixão

Te amo e pra sempre vou te amar
Quero gritar isso pra todo mundo
Espero um dia esse amor poder demonstrar
E para sempre te dizer: "Te amo, te amo".

Foto de joão jacinto

Mortais pecados

Olho-me ao espelho, debruado de talha,
luminosamente esculpida, dourada
e pergunto-me ao espanto das respostas,
na assumida personagem de rainha má,
quem sou, para o que dou, quem me dá.
Miro-me na volumetria das imagens,
cobertas de peles enrugadas,
vincadamente marcadas,
por exageros expressivos,
de choros entre risos,
plantados nos ansiosos ritmos do tempo.
Profundos e negros pontos,
poros de milimétricos diâmetros,
sombras cinzentas, castanhos pelos,
brancas perdidas entre cabelos,
perfil de perfeita raiz de gregos,
boca carnuda, gretada de secura,
sedenta de saudosos e sugados beijos
de línguas entrelaçadas,
lambidelas bem salivadas.

Olho fixado no meu próprio olhar,
de cor baça tristeza,
desfocando a máscara, de pálido cansaço
e não resisto ao embaraço de narciso;
sou o Deus que procurei e amei,
em cumprimento do milagre
ou o mal que de tanto me obrigrar, reneguei?
Sou o miraculoso encantador a quem me dei
ou a raposa velha, vaidosa, vestida de egoísta,
com estola de alva ovelha, falsa de altruísta?

No meu lamento, a amargura porque matei;
sangrando a vítima, trucidei-a em ranger de molares,
saboreei nas gustativas variados paladares,
viciadas no prazer da gula do instintivo porco omnívoro.

Rezo baixinho, cantarolando, beatas ladainhas
de pecador que se rouba e se perdoa,
a cem anos de encarceramento.

No aliciamento cobiçante de coxas,
pertença de quem constantemente
me enfrenta, competindo nas mesmas forças,
traindo-me na existência do meu possuir,
viradas as costas, acabamos sempre por fingir.
Entendo velhos e sábios ditados,
não os querendo surdir em consciência.
Penso de mim, a importância de mais,
que outros possam entender,
sendo comuns mortais,
minha é a inteligente
certeza do enganar e vencer.

Sadicamente bofeteio
rechonchunda face de idealista tímido,
de quem acredita e se deixa humilhar,
dá-me a outra, para também a avermelhar.

Vendo-me a infinitas e elegantes riquezas,
de luxúrias terrenas, orgias, bacantes incestuosas,
sedas, glamour, jóias preciosas,
etiquetas de marca,
marcantemente conotadas
que pavoneiam a intensa profundidade da alma.
Salvas rebuscadas, brilhantes de pesada prata,
riscadas de branco e fino pó.
Prostitui-me ao preço da mais valia,
me excita de travesti Madalena,
ter um guru para me defumar, benzer e perdoar,
sem que me caía uma pedra na cauda.

Adoro o teatro espectacular,
encenado e ensaiado em vida,
mas faço sempre de pobre amador,
sendo um resistente actor.
Escancaro a garganta para trautear,
sem saber solfejar.
Gargarejo a seiva da videira,
que me escorre pelo escapismo do meu engano,
querendo audaciosamente brilhar,
descontrolando o encarrilhar,
do instrumento das cordas da glote,
com a do instrumento pulmunar
e desafino o doce e melódico hino.

Sou no vedetismo a mediocridade,
que se desfaz com o tempo,
até ser capaz de timbrar,
sem ser pateado.

Acelero nas viagens
que caminham até mim,
fujo do lento e travo de mais.
Curvas perigosas, apertadas,
que adrenalinam a fronteira do abismo.
Fumo, bebo a mais
e converso temas banais,
por entre ondas móveis,
que me encurtam a pomposa solidão,
nada é em vão.

Tenho na dicção um tom vibrado e estudado,
de dizer bem as palavras que sinto,
mas premeditadamente minto
e digo com propósito sempre errado.
Sou mal educado, demasiado carente,
enfadonho, que ressona e grunha durante o sono.
Tenho sempre o apreçado intuito do saber,
do querer arrogantemente chamar atenção,
por me achar condignamente o melhor, um senhor,
sem noção do que é a razão e o ridículo.
Digo não, quando deveria pronunciar sim.
Teimosamente rancoroso, tolo,
alucinado, perverso, mal humorado,
vejo em tudo a maldade do pecado.
Digo não, quando deveria embelezar a afirmação.

Minto, digo e desfaço-me de propósito em negação.

Mas fiz a gloriosa descoberta do meu crescer,
tenho uma virtuosa e única qualidade;
alguém paciente gosta muito de mim.

Obrigado!

Tenho de descansar.

Foto de Anjinhainlove

Poema da solidão

Espero a hora da tua chegada
Mas o relógio bates horas erradas
Deixo rolar uma lágrima incerta
Na certeza da tua ausência
Chamo por ti na escuridão
Mas os meus gritos são mudos.
Entrego-me a ti
Mas sofro um abandono imcompreensível
Sonho com um sorriso
Que outrora me fez feliz
Anseio por um olhar
Que no passado me dizia "Amo-te" em cada pestanejar
Desejo o teu toque
Que me elevava ao limite da vida e da morte
Mas tu não vens...
Olho o horizonte em busca de um sinal
De uma sombra
Uma rasto
Algo que te pertença
Mas depressa entendo
Que não virás
Pois o coração que antes me pertencia
Partiu
E já não volta atrás...
E no mais pesado desespero
Desejo
Não ter de te dedicar este poema...

Foto de Mitchell Pinheiro

Vestígios de um futuro feliz numa vida que não vivo mais

Dialogávamos tão bem em silêncio
Na sintonia dos olhares
Multiplicávamos os sorrisos
Criávamos nossa perfeição
Até a felicidade, tão rara nesse mundo,
Tão buscada, tão arisca...
Foi tão íntima de nós dois
Bailava entre o calor de nossos abraços
Brincava com nossas emoções tornando-nos três crianças
Extrapolava os limites do ilimitado quando da unificação de nossos corpos
A vida sabia que me era impossível viver sem ti
Mesmo assim levou-te causando meu óbito
Agora só respiro irrealidades
Sobrevivo de lembranças não vividas
Brincando com as crianças que não tivemos
Sorrindo os sorrisos que não demos
Sempre achei que era impossível separar duas almas tão unificadas
E tive certeza disso quando me furtaram sua presença física
Mas a vida não tem força para apagar uma fantasia tão real
E não preciso mais da realidade
Os sonhos são tão mais belos
E você vive eternamente em meu devanear.

Foto de julhiana.fuschi

Como é bom...

Como é bom acordar
E te ver do meu lado
Olhando-me e acariciando o meu rosto
E depois de um breve cochilo
Acordar sentindo um cheirinho de café
Então te ver entrar pela porta do nosso quarto
Com um sorriso e tenta me despertar com beijos no meu pescoço
E até cócegas no pé
Do nada você para e diz olhando nos meus olhos:
Eu te amo

Pra ficar mais belo meu amanhecer
Vejo nosso filho olhando para nós
Esboçando um lindo sorriso preguiçoso
Ah como ele está a crescer
Cada dia mais inteligente e bonito

Esse é o fruto do nosso amor
Que sem dúvidas virão outros
Não só filhos, mas também em forma de felicidade...
Assim como tem sido até hoje

Existem maus momentos eu sei
Mais por piores que eles possam ser
A gente sempre vai vencer, por exemplo...
Para aqueles que não acreditavam nessa união
Provamos a força dessa paixão, para quem quiser ver...

E quando olho para o que conseguimos conquistar
Eu me ponho a chorar
Não de tristeza, mas de grande alegria!
Pelo o que já conseguimos e pelo que tenho certeza
Das metas que vamos alcançar
Mas enquanto a gente ainda não consiga
O importante é ter certeza de que a gente sempre vai se amar...

Foto de Izaura N. Soares

Fogo da Paixão

Autor: Izaura N. Soares

Quando sinto o fogo da paixão
Sinto o amor que me acalenta,
O bem que me sustenta,
O bem que me fortalece.

Ando por caminho escorregadio
Não sei se choro ou se rio,
Me arrisco no amor,
Na esperança sem dor.

Mesmo quando choro a alegria
Aparece me dando força, me
Animando, para suportar o
Transtorno do dia.

Me pego pensando, me pego
Sonhando, num sonho
Imaginário, onde vejo meu
Coração perdido num deserto
A espera do incerto, mas com
A certeza do certo.

Olho para o céu cinzento a
Espera de uma ilusão que por
Um momento se transformou;
Num fogo da paixão.

Foto de Stacarca

Sonhos de um amor "solitário"

I

Fecho os olhos
Sonhos...

Oh sonho que a ti ansiava afagar
Que belo tu és, que belo tu és...
Mesmo que minh'alma vos abalar
Por ti quereis amar e amar
O cipreste do esquife rompe no alvorar
Ah bastardo, como podes? Queres me chagar?
A amplidão de treva envolve-me a vos maligno
Tortuosos caminhos hão de surgir ao benigno
Que triste tu és, que triste tu és...
Almejos simplórios de um coração "a sangrar"
Desça do pedestal da morte, um sonho estás a contar
- Não, não... Segredos posso revelar
E o coração puro da dama posso torturar
Que linda tu és, que linda tu és
Queres mesmo ler sobre a vastidão do meu querer?
O efémero pode durar, e escuridão posso pronunciar
Perdoe-me desde já, pois o poeta que escreve nunca amou.
O medonho da vida irá afligir... Uma forma de dor
Mostrarei o meu verdadeiro ser... Uma forma de morrer
Seu poema monotonia irá pasmar, irei escrever, mas
Triste irá ficar, Ah como irá ficar... Uma forma de amar.
Perfeita tu és, perfeita tu és, Ah como é!

II

Pondero a utopia de uma esperança a sonhar
Nele a sua alva face posso tocar
Ah como é lindo esse sonho que quereis viver
Toque-me, o infinito límpido irei buscar
Esperança? Saudade? Amor? Esse é meu ser?
Anelo que sonhei, Ah eu te encontrei, Ah eu encontrei!
Como és belo te amar, mesmo que numa ilusão de meu sonhar.
Não finda esse sentimento tão belo que brotou
Um dia... irei amá-la com outrora amou.
Sangra coração pútrido, chora olhos tristonhos
Rasga pele esquálida, morra alma maldita
Nesse instante onde o amor é um sentimento medonho
Não há para onde fugir, não... Não há saída
Tudo que toco, que sonho, que amo, é o você.
Mas isso é apenas mais um incógnito
"Amar-te, é ter a certeza que morrerei por um propósito"

III

Forja o fatídico lastimar no horizonte
Uma lágrima de sangue escorre de meus olhos
Ah maldito, ah maldito, queres estar em fronte?
Ávidas às lembranças tristes a recordar
O sepulcro do antanho retorna ao sonhar
Eu te odeio, mas a amo, e continuarei a amar
Dê-me um punhal, deixe-me mostrar o sangue escorrer
Meu pulso irei cortar para meu amor lhe provar
Sim, por você um dia (breve) irei morrer...
Sombras taciturnas de meu maldito olhar
Insistem em voltar, ah como sofro, e irei sofrer
O enfermo estás a sonhar, ah e viverá, ah e viverá.
Ó bestial, porque me atormentas? deixe-me apenas ansiar
Ó celeste, porque me ignoras? Deixe-me apenas amar
Não tenhas medo de minha morte amada
Foi apenas meu sonho, meu ódio, minha dor
Pois "A morte é apenas mais uma vida pérfida
Onde mais uma vez não terei seu amor"

IV

Ecos a serem ditos, ecos a serem ouvidos
- Você és linda, linda, linda.
- Obrigada, ouço responder uma voz infinita
- Seu sentimento és perfeito, perfeito, perfeito.
- Obrigada, ouço responder uma voz em devaneio
- Sua voz uma canção divina, divina, divina.
- Obrigada, ouço responder sua voz eternal
- Eu te amo, te amo, te amo e te amo
- ... O silêncio, resposta dum fim sepulcral.

V

Ah como foi linda essa minha ilusão
Pude te ter, te encontrar, te tocar
Ofegante da forja de meu coração
Pois mesmo que apenas em meu sonhar
Ah eu vou te amar, ah eu vou te amar...

Foto de Nora Enfyl

Eu te Amo

Dou graças a Deus que Ele te fez,
Você me faz voar,
Você me faz sentir coisas
Que nunca pensaria em sentir,
Você me transformou,
Me moldou.
Mudou minha concepção,
Você criou em mim
Uma outra personalidade
Foi muito sutil,
Não me obrigou a nada,
Não teve pretenção de nada.
Me ofereceu um outro estilo de vida,
Que eu aceitei com muito amor.
Quando você diz frases, mesmo que
Não sejam para mim, eu considero
Como um buquê que alguém me presenteia.
Me ensinou a sentir sentimentos,
Me deixou louca com sua forma de pensar.
Me ensinou a ver as coisas da melhor meneira possível,
Eu adoro quando você me ensina,
Você não pára de me ensinar,
Você não é um professor,
Mas se fosse, eu teria certeza que
Eu teria
O melhor professor que existe.
Você não me conhece,
Mas conseqüentemente eu também não,
Meu amor por você não é de maneira Nnhuma sexual,
É um amor que ultrapassa qualquer Pensamento racional,
É surrealista,
Esplenderoso, indescrível,
Maravilhoso,
Eu acho que nunca direi a você
O quanto gosto do que você
Se mostra, se apresenta
Por que nunca teria coragem
Eu seria muito incompreendida,
Minha única forma de expressar meus
Sentimentos sobre você é nesse pseudônimo
Se você soubesse do que penso,
Sinto e o quanto gosto de você,
Seria a pessoa mais envergonhada
Do planeta.
Espero que você nunca saiba,
Enfim, dizem: "Nunca diga nunca"
Mas mesmo assim, eu não resisto.
Quero continuar te amando do jeito
Que amo em segredo, acho mais seguro e saudável.
Mas adoraria te encontrar um dia,
Iria ser muito bom,
E iria disfarçar o máximo para você
Não perceber o quanto eu gosto de você,
O quanto eu amo do que você faz comigo.
Por isso eu digo:
Eu te amo
Não poderia amar mais
Mas eu nunca vou te contar.

Foto de Nora Enfyl

Eu te amo

Dou graças a Deus que Ele te fez,
Você me faz voar,
Você me faz sentir coisas
Que nunca pensaria em sentir,
Você me transformou,
Me moldou.
Mudou minha concepção,
Você criou em mim
Uma outra personalidade
Foi muito sutil,
Não me obrigou a nada,
Não teve pretenção de nada.
Me ofereceu um outro estilo de vida,
Que eu aceitei com muito amor.
Quando você diz frases, mesmo que
Não sejam para mim, eu considero
Como um buquê que alguém me presenteia.
Me ensinou a sentir sentimentos,
Me deixou louca com sua forma de pensar.
Me ensinou a ver as coisas da melhor meneira possível,
Eu adoro quando você me ensina,
Você não pára de me ensinar,
Você não é um professor,
Mas se fosse, eu teria certeza que
Eu teria
O melhor professor que existe.
Você não me conhece,
Mas conseqüentemente eu também não,
Meu amor por você não é de maneira Nnhuma sexual,
É um amor que ultrapassa qualquer Pensamento racional,
É surrealista,
Esplenderoso, indescrível,
Maravilhoso,
Eu acho que nunca direi a você
O quanto gosto do que você
Se mostra, se apresenta
Por que nunca teria coragem
Eu seria muito incompreendida,
Minha única forma de expressar meus
Sentimentos sobre você é nesse pseudônimo
Se você soubesse do que penso,
Sinto e o quanto gosto de você,
Seria a pessoa mais envergonhada
Do planeta.
Espero que você nunca saiba,
Enfim, dizem: "Nunca diga nunca"
Mas mesmo assim, eu não resisto.
Quero continuar te amando do jeito
Que amo em segredo, acho mais seguro e saudável.
Mas adoraria te encontrar um dia,
Iria ser muito bom,
E iria disfarçar o máximo para você
Não perceber o quanto eu gosto de você,
O quanto eu amo do que você faz comigo.
Por isso eu digo:
Eu te amo
Não poderia amar mais
Mas eu nunca vou te contar.

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