Chão

Foto de Cristina de Araújo

Beautiful... É Teu Nome

Perdi-me na beleza das tuas palavras, atordoada pela sede de viver.
Iluminas o chão que piso, abres caminhos dantes encerrados,

Rendo-me ao teu pedido... dás-me a razão para a minha existência...

I love you

Beautiful.. é teu nome

Nele me deito, e deixo entrar a tua essência...

Absorves a vida em mim, e devolves-me a dobrar...

Escondo-me no TEU sorriso, para depois soltar uma gargalhada, e dizer:

Encontrei em TI o que procurava em mim...

Ai rebolo no dourado da vida ...

Ha... Ha... Ha...

Foto de Cristina de Araújo

Beautiful... É Teu Nome

Perdi-me na beleza das tuas palavras, atordoada pela sede de viver.
Iluminas o chão que piso, abres caminhos dantes encerrados,

Rendo-me ao teu pedido... dás-me a razão para a minha existência...

I love you

Beautiful.. é teu nome

Nele me deito, e deixo entrar a tua essência...

Absorves a vida em mim, e devolves-me a dobrar...

Escondo-me no TEU sorriso, para depois soltar uma gargalhada, e dizer:

Encontrei em TI o que procurava em mim...

Ai rebolo no dourado da vida ...

Ha... Ha... Ha...

Foto de jaime dos santos rocha junior

A Rosa Suicida

A Rosa Suicida
A rosa reclama em silêncio o fato de não ser colhida,
e que apesar de se fazer a cada instante mais bonita,
apodrece e vai ao chão ser ser notada.
A rosa exala o seu perfume no jardim ainda,
na esperança fugaz que eu sinta,
antes que passe,
antes que murche.
E ao murchar a rosa é suicida,
suicida por que não foi tocada
ou por que passou despercebida.
Não sabe a rosa o quanto é linda,
e que se não fui até o jardim cheirá-la
e que não encontrei ainda, um amor capaz de merecê-la...

Foto de jcguimaraes

A volta do poeta

Um poeta morreu de velhice
e foi para o céu apressado,
pois, achou que seria tolice
ver seu corpo sendo enterrado.

Deu adeus à terra densa,
despediu-se do cachorro
e foi atrás da recompensa,
voando por cima do morro.

Alegre como a criança
que deu seu primeiro passo,
voou rápido na esperança
de ver-se logo no espaço.

Passa pertinho da lua,
sua fonte de inspiração,
pára um pouco, flutua,
e fica prestando atenção.

Lá da terra, pensa ele,
a lua é muito mais bela;
ver um luar como aquele
e daqui, areia amarela?

Retoma seu vôo, frustrado,
mas continua a viagem
em busca do céu esperado
ou de uma bela paragem.

De repente leva um susto
e é quase atropelado,
um cometa passa justo
na frente do pobre coitado.

Lá de baixo, logo pensa,
isso é um estrela cadente
sua luz é mais intensa
e atende os desejos da gente.

Já com saudades da vida,
e muito desapontado,
de maneira decidida,
faz a volta apressado.

Mesmo morto, se consola,
e sem os desejos da carne,
posso ver jogo de bola
e curtir o meu desencarne.

Escrever poemas com rima
à sombra de um belo carvalho
e ficar olhando pra cima
sem ter que pensar em trabalho.

Ver de novo a lua nascendo,
curtindo, sentado no chão,
contando cometas descendo
até a próxima encarnação.

Foto de aucenio

rio

RIO

Ei de correr
As planícies da vida,
Sem instante,sem partida.
Em onde,por fim,
Haverei de morrer.

Renovarei-me a cada passagem
Tornando-me
Explêndido em vigor.
Revivendo cada paisagem que clama,
Um instante,em pavor.

Encontrarei-me,assim,
Em todas as direções.
Sentirei-me,por fim,pleno
Em unir e banhar
Todas as nações.

Vagarei sem rumo
Deixando em cada canto
Um pedaço do meu corpo.
Assim,ei de lavar a vida
Levando as lágrimas
Que compartilhará comigo
Quando,nas minhas águas,
Lavar seu rosto.

Levarei sua dor e
Diluirei no meu corpo.
Renovarei seu sorriso
Sem ao menos pedir favor,
E o devolverei ao seu rosto.

Trarei a vida ao passar
E renovarei cada chão.
Passarei em silêncio ao escoar e,
Mesmo assim,me ouvirá
Soar como canção.

Gigante ei de ser meu corpo
Sem limites,sem espaço.
Um ser que se torna ignoto,
Que esconde seu misterio
No intimo do regaço.

Impávido,seguirei sem rumo
Impenetrável e sombrio.
E,por fim,abrirei mão da grandeza.
Tornarei-me,por fim,vau.
Abrindo meu corpo a teu corpo,
Unindo-me a tua alma,
Entregue e leal.
Sem grandeza,sem poder.
Mostrarei-me apenas
Como um rio.

Aucenio V. Sousa

Foto de Sonia Delsin

PLENITUDE

PLENITUDE

Coração.
A vida é mais que chegar.
É mais que partir.
É mais que este grão.
Que este chão.
É mais que trombeta na mão.
Mais que emoção.
Sensação.
Multidão.

Foto de NiKKo

O vento da saudade.

O vento me trouxe uma canção diferente essa manha
pois me fez lhe acordar, sentindo na cama o frio da solidão.
Sussurrou em meu ouvido as frases da tristeza
banhando meu rosto com as lagrimas da emoção.

O vento hoje quando tocou meus cabelos desalinhando-os
me fez lembrar suas mãos suaves tocando meu rosto.
Minhas vistas se turvaram pelas lagrimas que caíram
marcando o chão de terra com o fruto do meu desgosto.

O vento passando ligeiro, sem trégua ou piedade
arrancou flores mortas que jaziam em um velho jardim.
Minha visão tornou-se nublada e acreditei estar sonhando
por não crer que tantos sonhos pudessem ter fim.

Mas o vento não deixava que eu duvidasse de sua força
pois em meu ouvido continuava a triste melodia a cantar.
Falando seu nome como prece sentida no mais alto dos céus
ofertou aos meus olhos a uma nova forma para se expressar.

Assim minhas lagrimas correram soltas ao sabor do vento
fazendo meu peito acompanhar a melodia com tal intensidade,
que o mundo ouviu os soluços do meu pobre coração
quando este entoava os seus versos de amor, ao deus da saudade.

Foto de Carmen Lúcia

Uns minutos com você...

Preciso de uns minutos com você...
A sós...
Ouvir a sua voz
bem perto...
Estremecer...
Sentir seu hálito quente
a arrebatar-me o momento
e num devaneio eloqüente
pensar que faço parte de seu ser...

Preciso de uns minutos com você...
Longe do mundo...
Acima de qualquer querer...
Pôr sua mão em meu peito,
mesmo sem jeito...
Deixá-lo transparecer,
transcender...
Fazê-lo sentir meu coração
extasiado...
O frêmito de minha emoção,
desencadeado...
Amor e paixão!

Ficarei calada, hipnotizada...
Meus olhos falarão por mim;
eles sabem exatamente as palavras
que não conseguiria dizer...
Revelarão meu sentir...
Se acaso ouvir uma canção,
é minha alma a sorrir
solfejando o do, re, mi...

Apenas uns minutos com você
Será o bastante para perceber
desse meu amor, a imensidão...
E depois desse meu ato atrevido,
mesmo que não tenha entendido,
porei meus pés no chão...

(Carmen Lúcia)

Foto de Sonia Delsin

ESTENDO O OLHAR

ESTENDO O OLHAR

Quando aqui eu chego estendo o olhar.
Não para as pastagens de agora.
Eu olho para o outrora.
Meus líquidos olhos se derramam no lago.
Afundam.
Buscam.
O quê?
Um anel.
Estendo ainda mais o olhar.
Encontro uma linda árvore.
No caule dela dois nomes grudadinhos.
Dentro de um coração.
Estendo a mão.
Para o vazio.
Sinto um frio.
Não é o vento que vem do sul.
É um frio tão intenso.
Sinto mais frio quando mais eu penso.
Então pego uma pedra no chão.
Eu a olho, examino bastante.
E atiro.
O som da pedra indo...
Fico rindo.
De quê?
Desta solidão.

Foto de Rosinéri

HOMENAGEM A MULHER DE 40

Ergue-se a nova mulher dos 40,
Presente em chamas de vida!
Sorriso sensível e bravio,
Beleza emotiva,
Compasso festivo .
Aninha-se em sonhos incomuns e expressivos
Para além do verso de palavreado
Do íntimo fazer poético.
A lentidão das suas lembranças
Afaga a brisa
Que chega em alívio da ausência!
Esta mulher
Toca a maviosa terra
Que lhe aprofunda o saber / sabor!
Deserta a nostalgia,
Toma iniciativas,
Sonha o florir do seu corpo
Em vagas amaciantes e quentes
Que cobrem a arte do fazer amor!
Em gestos voluptuosos,
Navega vontades vagas
Em magias idílicas.
As suas mãos ecoam liberdade
Em amplidões irreais e misteriosas.
Esta nova mulher
Contempla-se em mar horizontes,
De bailados inconfundíveis
De leveza transparente e sincera...
Quer o prazer do sentir,
A inconstância do movimento
E o prosseguir do crescer,
simplesmente!
Perturba-se em hesitações eloqüentes,
Passeia-se na hipersensibilidade silenciosa,
Embaraça-se ternamente.
Nos caminhos que não percorreu
Espraia a sensualidade galante
E transforma-se em força múltipla
Que ultrapassa vontades ínvias.
A mulher dos 40
Expande-se em alegrias e tristezas,
Contorna as incontornáveis ambições,
Transubstancia quimeras.
Suave,
Aporta num olhar infinito
Que sabe partir
Para ficar
Eternamente!
Sonha o amanhã indestrutível!
Dias lindos!
Abrem-se em janelas
Distraidamente excêntricas de satisfações.
Noites calmas!
Cantam a lua de fino traço,
Que embarriga arredondada e crescente
A vida enternecida de contrastes inigualáveis.
Esta nova mulher dos 40
Amanhece pausadamente!
A nudez de uma fantasia
Embriaga-lhe o pensamento!
A sua alma,
Melodiosamente nova,
Brota em chão de estrelas
O bem-querer - estar.
Não domestiquem esta mulher
Em pios de espanto e desalento!
Ela desabrocha,
Inexplicavelmente feliz,
O perfume da rosa
Vermelha maturescente

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