Chaves

Foto de Drica Chaves

Chapéu de Palha

Chapéu de Palha
Ah! Chapéu de Palha
Você é o romântico
O que aguarda o sol
O que anda
O que chama
O pobre, é, o pobre!
O grande,o pequeno
O velho
Sempre bem-vindo
Chapéu de Palha
Ah! Chapéu de Palha
No entardecer, torna-se queimado, pelo sol que você tanto espera e gosta!

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

Foto de Drica Chaves

Cenas de Infância

Tomar chuva
Amanhecer sonhando com um doce
Pular corda
Jogar bola
Correr de pés descalços
Viajar achando que o sol pega carona no carro
Ouvir uma melodia
Cantarolar para os vizinhos
Rir até de um passarinho
Caracóis... e lagartas verdes dependuradas em árvore.
Colher flores e enfeitar os cabelos
Boneca aqui, boneca ali
Arruma-se tudo, escola...
Dever de casa.
E deplorar-se num choro sem causa
- Mãe, conta uma história!
- Era uma vez...
E adormecer... e sonhar... sonhar...
Com anjinhos de asas ENORMES!

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

Foto de Drica Chaves

Meu Herbário

Disponho de um herbário
Ervas finas, delicadas, perfumadas
Enchem de aroma e leveza
Meu coração...

Na doce lida diária
Inundam de paz a casa
Cheirando a alecrim e manjerona
Meus clareados pensamentos...

Viagens de verdes tons
Delicados sabores,
Chás calmantes
Adocicados frescores...

Temperam a comida
Perfumam o ambiente
Transportando o substrato da vida
Em dose diferente.

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

Foto de Drica Chaves

Profissão Coragem

Em homenagem aos pescadores

O encanto do mar se faz presente a cada novo amanhecer.
Preparam as embarcações e lançam-se ao mar.
Seja noite, seja dia
Estão sempre prontos para a pescaria.
De sonhos velados por diversas proteções,
mitos de suas ilusões...
Seguem buscando o alimento de outrem para assim
Garantir os seus sustentos.
Maré alta ou maré baixa
Os seus pescados são a garantia do futuro.
A vida desses homens é uma oficina
Da qual seus filhos são os próprios aprendizes
que não se cansam do balanço do mar...
As redes lançadas são as armas entrelaçadas às suas mãos,
São fios tecidos para aventurar.
Por luz, por escuridão
Por prazer, por sofrimento
Por realidade ou por ilusão
Esta é a profissão que se resume em uma só palavra:
CORAGEM.

Drica Chaves.

* Este poema surgiu a partir do tema da minha monografia do curso de graduação, em 1996, quando pesquisei sobre a situação de uma colônia de pescadores, na Ilha de Itaparica/Ba, mais precisamente na praia de Tairu.
Por ser amante do mar e de tudo que a ele se refere...

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"POEMAS DE TODOS NÓS" Convite a todos que puderem colaborar com um verso.

"POEMAS DE TODOS NÓS"

Se a vida nos presenteou com este dom...
dividamo-o com todas as pessoas...
De que importa se o que temos de bom...
Guardarmos como se fosse jóia rara!!!...... Edson Milton Ribeiro Paes.

Por grandiosa raridade se tratar
É que a todos entregamos.
E assim, pessoas e mais pessoas incentivamos
À essa preciosa jóia lapidar...

Ouro, prata, diamante, não sei....
O fato é que um dia ousei
A todos a poesia mostrar.

Vi então um pequeno rio fluir...
Tornou-se grandioso dentro de mim...
Hoje, mananciais a jorrar...." ................... (Rose Felliciano)

Cumpre o seu percurso, contornando pedras,
Molda-as com cuidado, circunda-as com aparato,
Águas a jorrar com sabedoria, até virar mar ou poesia.. (Carmen Lúcia)

"Senhor e Criador, vimo aqui não só para lhe pedir,
Mas, para lhe agradecer.

Permita-nos conversar consigo através de nossas poesias.
Fazei que elas não sejam entendidas só pelos letrados, pelos sábios, poetas e filósofos,
Mas também pelo leigo, pelo pobre e analfabeto,
Sim, Senhor!!!
Pelos necessitados, pelos pequeninos

Tira-nos a trava dos olhos
E permita-nos que enxerguemos ao longe
E, ao mesmo tempo que saíbamos interpretar
Corretamente, nossos pensamentos.

Afasta de nós o egoismo

E permita que nossas singelas poesias sejam universais...

Para todos dirigidas..................................... Dirceu Marcelino

Meu sonho é um grande presente,
Num mundo a girar sem parar
Como o sol que ilumina a gente. .................... Laura Marcelino.

Em dias que corremos contra
Nas noites que chegam a favor
Presente sempre presente
Fogo que nos incendeia...
Poesia nosso fervor!............................................ YapRose

Tão rara quão preciosa
Colmeia de poesia rainha
Rima de vida maravilhosa
Com vós partilho a minha............................. Henrique Fernandes

Nosso viver é como um oceano
Cheio de riquezas e desejos.
Num jeito tão especial e marcante,
Dando toques de puros anseios.

Nossas vidas recheadas de inspirações,
Nossos versos se enlaçam
E nossos escritos encantam...............................Graciele Gessner.

Na rua a chuva persiste e canta,
e dança e chora saudades do sol.
No peito o pranto, o canto, o riso.
Na alma anseios, desejos, de sonhos felizaes contigo...
De fato percebo ausências, recados, mensagens, nas rosas vermelhas,
que falam de amor!...........................................(Koka/Delirante)

"No tempo do ontem, meus pensamentos se perderam.
No tempo de hoje, me encontrei na minha realidade.
No amanhã, não sei onde estarei...".................Cecília(Ceci_Poeta)

O amanhã à Deus pertence
Nem quero me preocupar
Não importa se o dia está escuro
Ou se vai nevar
O importante na vida da gente
É trazer aqui dentro do peito
O sol sempre presente
E através dos poemas lidos e escritos
Amar e sentir-se amado
Não importando se quem lê
É ou não teu namorado...................PoderRosa...o poder da mulher...

Teu namorado pode ser o mar,
o sol ou o mais que aspirar...
Na melodia da poesia
Nada se perde,
tudo se inicia
Desde uma teia tênue
Até o mais alto conspirar!
Inspiração que brilha, reluz e incentiva
A amar, amar, amar....................................................Drica Chaves.

É amando a tudo e a todos...
Que o paraiso podes conquistar...
È morrendo que nasces de novo...
E é a Deus que tu deves louvar.............Edson Milton Ribeiro Paes.

Foto de Drica Chaves

Ilha de Amores - Dueto ( Homenagem a Rose Felliciano)

*
* Homenagem à poetisa Rose Felliciano
*

Feliz aquele que poderá aconchegá-la no peito
Enquanto tua nau navega em céu de brigadeiro
E poderá olhá-la no fundo de teus olhos do jeito
Que gostas e dizer-lhe sempre, todo dia, o ano inteiro.

És uma mulher muito sublime e sem preconceito
Tão suave e altaneira, aquele amor verdadeiro,
Quantos homens gostariam de ti ser o eleito
E ouvir de tua voz suave dizer que é o primeiro...

(Dirceu Marcelino)
***************************************************

A conduzir-te em um mar de intensos desejos
Enlevando-se nos mais distintos sabores,
aqueles que trazem ao paladar verdadeiro

Lembranças das trilhas do amor...
Pudessem então avistar a Ilha da Magia
E nesse porto onírico, jamais retido, lançada fosse a âncora do além-mar.

(Drica Chaves)

* Este dueto foi inspirado no poema Ilha da Magia, de Rose Felliciano.
Primeiro,o Dirceu Marcelino homenageou-a com os quartetos e deixou autorizado a alguém a colocar os tercetos. Diante da emoção que senti ao lê-lo, aceitei o desafio, enfatizando minha admiração à poetisa.
Como vêem, os tercetos foram lançados ao doce sabor da inspiração...

Drica Chaves.

Foto de Dirceu Marcelino

ILHA DE AMORES - DUETO ( Homenagem a Drica Chaves - complemento do "sarau on line"

*
* Homenagem a poetisa Drica Chaves
*

Feliz aquele que poderá aconchegá-la no peito
Enquanto tua nau navega em céu de brigadeiro
E poderá olhá-la no fundo de teus olhos do jeito
Que gostas e dizer-lhe sempre, todo dia, o ano inteiro.

É uma mulher muito sublime e sem preconceito
Tão suave e altaneira, aquele amor verdadeiro,
Quantos homens gostaria de ti ser o eleito
E ouvir de tua voz suave dizer que é o primeiro... ( Dirceu Marcelino)

****************************************

"A conduzir-te em um mar em teu veleiro
Enlevando-te em mares de distintos sabores,
Aqueles que trazem ao paladar verdadeiro,

Lembranças das trilhas dos amores...
Pudessem então avistar por derradeiro
A ilha de nossa vida ou será a de Açores."

NB.: (Complemento com base em tercetos de Drica Chaves ).

Foto de Drica Chaves

Identificação

Quero a vida percebida
- Depois de um dia vivido.
Quero a inocência da criança
- Depois de um gesto confuso.
Quero a chuva cessando
- Depois de alagar ilusões.
Quero a paz contida
- Depois de um minuto de glória.
Quero a manhã ensolarada
- Depois da escuridão do pensamento.
Quero a voz bradando
- Depois do silêncio solitário.
Quero falar:
Da verdade humana,
Da esperança invencível,
Da orquídea estimada,
Da essência da vida.
Depois!
Quero a posse de mim mesma, com a veracidade da luta.
Quero ser guia dos meus pensamentos, sem o embaraço da formulação.
Na profundidade do ser ou na superficialidade da aspiração...
Depois!
Nada preciso...
- Identifiquei-me.

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

Foto de Senhora Morrison

O Aviso de Clarice

Era manhã de sol, bonita e incentivante, mas não para Clarice que a muito não reparava na beleza dos dias, ainda dormia, na noite anterior havia exagerado nos entorpecentes se encontrava ainda anestesiada, tinha que procurar um novo lugar para ficar estava preocupada até, mas o corpo já não correspondia. O contrato com o apartamento estava vencido e Clarice ainda devia alguns meses do aluguel, tinha uma vida corrida em meio a mentiras, dividas a traficantes e coisas do tipo. Não se preocupava em buscar um trabalho fixo, era jovem e muito bonita pra isso, o que queria trocava por “favores sexuais” e assim caminhava. Ouviu um barulho muito distante franziu a testa e esticou o pescoço tentando distinguir aquele som como se assim ouvisse melhor, identificou o inicialmente indistinguível toque, era o telefone, estendeu o braço deixando o corpo esparramado de bruços em seu colchão atendeu ainda tonta, era o Sr. Abreu, um velho imobiliário pelo qual procurara muito nos últimos dias, Clarice quase se arrastando levantou-se e tentou prestar atenção em tudo que ele disse fazendo caretas despertando a face ainda dormente, fez alguns rabiscos em um pedaço de papel qualquer, cheirou duas carreiras do para ela milagroso pó trocou-se nitidamente com dificuldade por conta dos exageros e com certa esperança foi ao seu encontro. Avistou o Sr. Abreu ao longe, um senhor robusto, cabelos brancos que usava um óculos gigantesco que só não cobria seu rosto inteiro porque este era muito largo, com uma barba mau feita que lhe dava um aspecto de desleixo e mistério ao mesmo tempo, lá vinha ele atravessando a avenida, Clarice era uma menina pequena, tinha traços finos, a pele alva, cabelos negros a altura dos ombros que realçavam ainda mais seus olhos igualmente negros, Sr. Abreu lhe cumprimentou e foi logo adiantando o assunto lhe entregou o molho de chaves da respectiva casa dizendo que não poderia realizar a visita com ela pois, tinha muitos afazeres pr’quele dia e como já estava acostumado com sua presença na imobiliária não via problema algum em deixá-la ir sozinha, ressaltou ainda que havia recebido a ficha daquela casa no final do expediente do dia anterior e que ainda não tinha tido tempo de vê-la pessoalmente, mas que segundo o proprietário ela se enquadrava no que procurava. Clarice agradeceu e seguiu sozinha para conferir a tal casa. Chegando ao destino andando pela rua que designava o papel escrito de forma quase ilegível pelo Sr. Abreu, foi observando tudo que lhe cabia aos olhos, a vizinhança, crianças uniformizadas com mochilas nas costas despedindo-se dos pais e entrando em seus transportes escolares, a rua arborizada que lhe trazia um odor do campo, tantas eram as árvores carregadas de inúmeras flores, as casas em sua maioria muito antigas dando o toque final a rua perfeita, estava entusiasmada, sentia que finalmente encontrara um decente lugar para morar. Agora era só não dar "bandeira" de nada, tinha que manter a descrição antes ignorada, assim não seria facilmente encontrada por seus credores. Entretida com o seu redor percebeu que havia passado do número indicado, voltou alguns metros e deparou-se com uma casa branca simples de muro baixo o que a fez lembrar da casa de seus avós marejando seus olhos, pois a muito não os via, conseqüência de sua escolha de vida. A casa parecia ser pequena, tinha detalhes de azulejo na parte superior da entrada principal como se fosse um enfeite em forma de quadrado, a casa era exatamente do jeito que queria, simples. Abriu o portão destravando uma pequena tranca e adentrou o quintal o qual se mantinha limpo apesar das várias árvores pela rua e em sua possível futura calçada, o que achou ótimo sinal de que o proprietário era zeloso. Na busca da chave certa para abrir a porta o molho caiu de suas mãos, ao se abaixar para apanhá-lo sentiu como se alguém estivesse parado as suas costas, ainda abaixada olhou para trás nada viu, não dando importância nenhuma a este fato, levantou-se e continuou a testar as chaves até encontrar a que servisse enfim, deu dois passos para dentro da casa e se viu numa sala espaçosa, espaçosa demais para quem a vê apenas do lado de fora, franziu a testa, era bem ventilada por uma grande janela que dava vista para a rua a que também pareceu menor do lado de fora. Estava a caminho da próxima dependência quando um forte vento fechou a porta principal as suas costas, voltou-se assustada e quando retornou seus olhos a passagem do outro cômodo deparou-se com um imenso abismo e duas gigantescas escadas uma a sua direita empoeirada, cheia de teias e com degraus de madeira quase toda podre e outra a sua esquerda limpa e iluminada com degraus de madeira vistosa que lhe parecia muito mais segura, ambas tinham o mesmo comprimento e a mesma nivelação, Clarice esfregava os olhos como a querer enxergar ou até mesmo entender o que diabos estava acontecendo, virou a cabeça repetidas vezes querendo encontrar a causa daquilo tudo girou o corpo em seus pés, apavorada segue pela escada da esquerda, mas não suporta a aflição quase a queimar seu corpo por dentro e desmaia.
Clarice recobra os sentidos ainda sonolenta lembra da visão que teve com os olhos ainda fechados, prevê que tudo não passou de um sonho, esfregou os olhos querendo despertar e viu que se encontrava num lugar que decididamente não era o seu quarto.
Inexplicavelmente sem medo algum, Clarice se levanta e olha aquele estranho lugar,observa tudo que lhe cerca sentia o ambiente pesado, soturno, era uma espécie de igreja, templo, com várias fileiras de bancos ordenadas simetricamente, uma arquitetura indescritível medievalmente gótica, iluminações como a de uma aurora austral entrava pelas várias vidraças com imagens horríveis de supostos demônios multicoloridos, todos a apontar para ela, sentiu um arrepio aterrorizar seus poros. Clarice foi andando em direção a um suposto altar por um extenso corredor, encostou sua mão direita em um dos bancos cheios de teia e pó percebeu então que em cada banco havia um cadáver,levou a mão a boca em um repentino e milimetrado susto, os corpos eram de negros escravos, imagens que a deixou enojada afirmando seu ódio por esta raça, não suportava negros abria exceções quando estes ofereciam uma boa quantia em dinheiro para usufruir de seus serviços sexuais, mas mesmo assim tomava um longo banho querendo eliminar qualquer resquício daquele maldito contato, de crianças lindas crianças muito bem vestidas, mas todas imundas e defeituosas de alguma forma o que fez Clarice agradecer todos os abortos que praticou, definitivamente não nascera para procriar, quando chegou ao fim do corredor a frente das fileiras de bancos foi caminhado para o outro extremo desse estranho lugar, viu que os outros bancos estavam ocupados por mulheres muitas mulheres vestidas de noiva. Sem esboçar nenhuma comoção ou medo, apreensão ou curiosidade talvez, dirigiu-se ao centro do lugar ficando de frente a um mezanino de madeira todo trabalhado com vários objetos como castiçais de aparência antiqüíssima e um grande livro visivelmente pesado aberto ao meio, atrás deste mezanino a figura de um animal com chifres enormes em forma de caracol e olhos vermelhos como rubis estampados na parede. Clarice olhava tudo aquilo hipnotizada, reparou então que suas vestes mudaram, estava igualmente vestida de noiva em uma renda branca com rosas negras espalhadas sutilmente por todo o vestido que marcavam muito bem as curvas de seu corpo, deixando-o insinuosamente sexy, sentia-se incrivelmente atraente naqueles trajes e se admirava como se não tivesse nada ao seu redor, em uma volúpia vil de si mesma. Sentiu seus ombros acalentados por calorosos afagos, Clarice rodopiou o seu caloroso corpo a seus pés e deparou-se com o homem mais bonito que havia visto na vida, este era alto, esbelto, cabelos negros e os olhos azuis mais inebriantes que poderiam existir, sorriu, o misterioso homem também lhe sorria um sorriso branco e confiante e olhava-a com um desejo descomunal, entregaram-se a um ardente beijo, Clarice foi tomada por arrepios voluptuosos desta vez, olhou novamente para aquele homem que lhe estendia os braços oferecendo-lhe uma rosa, uma negra rosa. Clarice sentia-se desejada como nunca havia sentido antes, esta sensação lhe trouxe um conforto que jamais experimentara sua pobre alma, não se importava em sentir-se amada não acreditava em tal sentimento tudo o que desejava eram os olhos masculinos devorando-a em pura cobiça. Isso sim era real o prazer carnal, isso sim podia-se sentir. Interrompidos por um estrondoso barulho Clarice volta a si, escutando uma voz que gritava:
_ Ação de despejo, acorde! Sabemos que esta aí!
Clarice remexe-se na cama não querendo permitir que lhe furtem aquele momento tão intenso percebendo então que estava sonhando, e enfurecida pensa: _ Será que nem no inferno eu posso me divertir em paz? Levanta-se para abrir a maldita porta e vê cair uma única pétala da negra rosa que ganhara.
Sorriu!

Senhora Morrison

14/05/2008

Foto de Drica Chaves

Noite de lua

Enluarada a noite vagueia
Procurando cores
Risos de um palhaço estonteante
Até que enfim encontra um amante.
Sai a divagar no horizonte
Serena,orvalhando as flores.
Para aonde vais?
Certamente ao encontro do mar
O lugar mais belo e profundo
Onde acha o seu abrigo.
Difícil conter-se diante do agito
Das ondas espumantes
Delírios repletos de esplendor.
E o amante?
Sorri junto a ela,
Envoltos numa atmosfera de sonhos
Românticos
Clareados por um raio fascinante
Por ser multiplicador
De quê?
Amor,amor,amor...

Drica Chaves

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