Chegada

Foto de Dennel

Vem, vou te perdoar

Quantas desilusões sofri. Muitas foram às ocasiões em que esperava ansioso por nosso encontro; e nesta espera os segundos se transformavam em minutos, os minutos em horas, se instalando uma longa e angustiante demora.

Nestas ocasiões sofria por não saber de você, meus olhos esquadrinhava todos os possíveis caminhos até mim, para saber da sua chegada. A cada silhueta que surgia em meu campo de visão, o coração batia acelerado, num ritmo forte até perceber o engano. No pensamento engendrava palavras que deveriam ser ditas cobrando de você uma postura de respeito, frente ao nosso amor. O pensamento fervia, a angústia maltratava. A garganta secava, sentindo um nó.

Mais um encontro frustrado. No caminho para casa, parecia que o mundo não existia para mim, motoristas buzinavam insistentemente, tentando me alertar dos perigos ao atravessar a rua. Sou um autômato. Quanta angústia cabe em meu peito, a dor me assola. Quantas palavras carinhosas deixaram de serem ditas por sua ausência. Muitos gestos amplamente imaginados, sonhados, desejados tiveram outro destino.

Depois de tanto sofrer, tanta desilusão, o mais sensato seria terminarmos de uma vez, rompendo todos os laços que nos unem. E assim pensei muitas vezes, assim planejei. A dor é substituída pela alegria ao vê-la sorridente, a luz brilhando nos olhos como se fossem dois luzeiros em noite escura. A sua simpatia e voz suave completa o quadro que me extasia, lançando-me em seus braços, esquecendo-me das desilusões passadas.

Num abraço caloroso e longo, sentindo seu corpo de encontro ao meu, é liberado o perdão, não penso no passado, pois agora tenho você em meus braços. As palavras de amor fluem em borbotões como águas de um riacho cristalino.

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Sonia Delsin

PARTIDA – CHEGADA

PARTIDA – CHEGADA

Estou indo.
Partindo.
Chorando?
Sorrindo?
Estou indo.

Um sol me recebe.
Calor.
Amor.
Me aquece a alma.
Entardece.
Calma.

Tão pouco... quase nada.

Migalhas.
Noto minhas falhas.
Tão pouco.
Este mundo é mesmo louco.

Foto de annytha

Amor de verão

Amor de verão!

Meu amor, como ave migratória, que procura um lugar quente para se aquecer, alces voo para o ninho do meu coração e pouses nele,onde encontrarás abrigo, todo o meu calor e fazes dele querido, a tua morada!
Não tenhas medo da longa estrada que te trará até mim! Acompanha sempre a direção do vento e escuta o eco da minha voz que te chama e com certeza, te trará até mim, onde estarei esperando-te sentada numa pedra à beira do caminho!
Lembra-te de alguém que te espera, cheia de desejos, com o corpo ardente de paixão,com os lábios sequiosos dos teus beijos e enche-te de confiança !
Alegra-te, por saber que como o sol que brilha nos dias de verão, assim és tu que resplandecerás na minha vida com a tua chegada, iluminando com o teu brilho os nossos dias.
Quando o verão se for, pra dar lugar ao inverno gelado, e tu resolveres ir com ele, peço-te, não te vás ao anoitecer, pois certamente te perderias na escuridão da noite.
A tua partida, não deixará marcas de sofrimento e saudade mas apenas agradáveis lembranças de um grande e incondicional amor que aconteceu nos dias quentes de verão!
Ficarei contando o tempo, na certeza que no próximo verão voltarás pra te aqueceres no calor da minha ardente paixão! E quando a primavera chegar acompanhada por mais um verão, saibas que estarei na última pedra do caminho a tua espera!

Amor de verão!

Meu amor, como ave migratória, que procura um lugar quente para se aquecer, alces voo para o ninho do meu coração e pouses nele,onde encontrarás abrigo, todo o meu calor e fazes dele querido, a tua morada!
Não tenhas medo da longa estrada que te trará até mim! Acompanha sempre a direção do vento e escuta o eco da minha voz que te chama e com certeza, te trará até mim, onde estarei esperando-te sentada numa pedra à beira do caminho!
Lembra-te de alguém que te espera, cheia de desejos, com o corpo ardente de paixão,com os lábios sequiosos dos teus beijos e enche-te de confiança !
Alegra-te, por saber que como o sol que brilha nos dias de verão, assim és tu que resplandecerás na minha vida com a tua chegada, iluminando com o teu brilho os nossos dias.
Quando o verão se for, pra dar lugar ao inverno gelado, e tu resolveres ir com ele, peço-te, não te vás ao anoitecer, pois certamente te perderias na escuridão da noite.
A tua partida, não deixará marcas de sofrimento e saudade mas apenas agradáveis lembranças de um grande e incondicional amor que aconteceu nos dias quentes de verão!
Ficarei contando o tempo, na certeza que no próximo verão voltarás pra te aqueceres no calor da minha ardente paixão! E quando a primavera chegar acompanhada por mais um verão, saibas que estarei na última pedra do caminho a tua espera!

Foto de Rosinéri

O QUE É VIVER

Viver é descobrir novas coisas, a começar das mais pequenos, como levar flores para casa, ou dizer “bom dia”, ou até mesmo andar a pé.
Viver é ser capaz de amar, ser verdadeiro e estar em paz com os pensamentos.
Viver, mas viver mesmo é ser livre, e contar as noites com sonhos soberanos, é contar e inspirar os dias com visões de noites felizes.
Viver e plantar as sementes com ternura e colher os frutos com alegria, comer e beber daquilo que as próprias mãos conseguiram tirar da terra.
Viver, é ter filhos e brincar com eles e torná-los homens ou mulheres de valor.
Ser amigo e receber o prazer contido na amizade, dar sem ter que receber.
Viver é ser justo e nunca querer vingança,ter a palavra, mas saber também escutar.
Viver, é enxergar a vida e sorrir para ela, contemplar o sol, a natureza, o universo.
É ter esperança de esperar sempre o melhor.
Viver é também cantar e ser poeta, ter imaginação, se fazer criança e o coração ficar grande.
Grande de paz.
Viver sobretudo é ter fé, é pedir pelo amanhecer de um novo dia, e agradecer por ele na chegada da aurora.
Viver é ser aquilo que se é.
Viver é sentir.
Viver é estar vivo.
Não importa a definição, a receita ou a fórmula.
O que realmente vale é viver intensamente todos os momentos.
Ai sim, entenderemos o significado de tudo.

Foto de eliane rocha

bom é ...

É bom fechar meus olhos e te ver

É bom sonhar meus sonhos e neles te encontrar.

É bom ouvir a rádio e nossa musica tocar,

como é bom te lembrar...

É bom andar pelas ruas e em cada pessoa ver seu olhar,

É bom emcontrar um amigo seu e noticias de vc ele dá!

É bom ter vc na minha memória
reviver aqui no peito nossa história,

É bom!!!

saber q respira o mesmo ar q eu

q vive no esmo mundo q o meu

como é bom,
essa espera!!!

pela sua chegada não sei guando, mas é bom,

tudo em vc é bom!

tudo em vc é lindo!

vc foi esculpido pelas mãos de DEus.

vc é perfeito!,

amo vc desse jeito,

jeito muleque, mas tambm de homem

jeito brincalhão mas tmbm sério

jeito carinhoso, e manhoso

meu só meu és, para smpre viverás aqui

nesse coação q bate por ti!!!

Foto de Carmen Vervloet

OLHOS QUE VEEM, CORAÇÃO QUE SENTE

No meu coração, gravada em felicidade, a fazenda Três Meninas! O casarão caiado em branco, portas e janelas pintadas em ocre, a varandinha, como mamãe chamava, com jardineiras repletas de gerânios coloridos e camaradinhas que caiam até o chão. Em frente à casa, estonteante jardim, onde borboletas faziam seu ritual diário, beijando com amor a cada exuberante flor, cena que meu coração menino guardou para sempre. As cercas todas cobertas por buguenvílias num festival de cores. Em seguida ao jardim, o pomar com gigantescas fruteiras (olhos de criança, enxergam tudo maior), mangueiras, abacateiros, laranjeiras, goiabeiras e tantas outras que não se conseguiria enumerar, onde com a agilidade da idade subia, não só para colher e saborear os frutos maduros, mas, para ver de perto os ninhos de passarinhos, que papai com sua profunda sabedoria, já me ensinava a preservar. Passava horas sobre os galhos das minhas fruteiras prediletas, principalmente goiabeira, que era só minha, ficava ao lado do riacho, onde também costumava pescar. Lá do alto, no meu galho preferido, junto aos pássaros, voava em meus sonhos de criança feliz!
Nos meus devaneios, fui mãe (das minhas bonecas), fui anjo (nas coroações de Nossa Senhora), viajei pelo mundo (sempre que via um avião passar), fui menina-moça (sonhando o primeiro amor). Na vida real fui criança feliz, cercada pelo amor e carinho de minha doce mãe, de meu sensível e amigo pai (ah! Que saudade eu sinto de você, pai), de minhas duas irmãs mais velhas que faziam de mim sua boneca mais querida, colocando-me sobre uma pilha de travesseiros, num altar improvisado sobre a cama de meus pais, onde eu era o anjo, na coroação que faziam de Nossa Senhora. Nesta época eu tinha apenas dois anos e se o sono chegava, a cabecinha pendia para o lado, logo me acordavam, pois não podiam parar a importante brincadeira.
Já maior, menina destemida, levei carreira de vaca brava, só porque me embrenhei na pasto, reduto das vacas com suas crias, para colher deliciosa jaca, que degustara com o prazer dos glutões. O cheiro da jaca sempre me reporta às boas lembranças da Fazenda Três Meninas... Até hoje tenho uma pequena cicatriz na perna, que preservo com carinho, sinal de uma infância livre e feliz. Desci morros em folhas de coqueiros, cavalguei cavalos bravos, pesquei com peneira em rio caudaloso! Ah! Tempo bom que não volta mais!...
Mês de dezembro. Tempo de expectativas e alegrias. Logo no começo era a espera do meu aniversário, da minha festa, do vestido novo, do meu presente, o bolo, a mesa de doces com os deliciosos quindins feitos por mamãe. Depois a expectativa do Natal, a escolha do pinheiro, do lugar estratégico para montar a imensa árvore, os enfeites coloridos, estrelas, anjinhos, bolas que eu ajudava mamãe a pendurar, um a um, com delicadeza e carinho, junto à certeza da chegada do bom velhinho, em quem eu acreditava piamente, com todos os presentes que havia pedido por carta que mamãe me ajudava a escrever. O envelope subscritado com os dizeres: Para Papai Noel – Céu
E depois era esperar a chegada do grande dia. Era o coração batendo em ansiedade, era a aflição de ser merecedora ou não da atenção do bom velhinho. Quando chegava o dia 24, sentia o tempo lento, as horas se arrastando, o sapatinho, o mais novo, sob a árvore, desde muito cedo, o coração batendo acelerado. Mal anoitecia, já deixava a porta entreaberta para a entrada de Papai Noel e corria para minha cama tentando dormir, sempre abraçada a minha boneca preferida, para acalmar as batidas do meu coração. O ouvido apurado para tentar ouvir qualquer ruído diferente. Era sempre uma noite muito, muito longa! Os olhos bem abertos até que o cansaço e o sono me venciam!
No dia seguinte, cedo pulava da cama. Que grande felicidade, todos os meus presentes lá estavam sob a árvore. Era uma festa só! Espalhava os presentes pela casa toda, na vitrola disco LP tocando canções natalinas, função de papai que adorava música... (Ah! Papai quanta coisa boa aprendi com você). Lembro-me bem de um fogãozinho, panelinhas, pratos, talheres que levei logo para o meu cantinho, onde brincava de casinha. Lembro-me também de uma boneca bebê e seu berço que conservei por muitos e muitos anos.
Todas essas lembranças continuam vivas dentro de mim, como se o tempo realmente tivesse parado nestes momentos de paz e felicidade. Os almoços natalinos na casa de meus avós paternos onde toda a imensa família se reunia em torno de uma enorme mesa. Vovô na cabeceira, vovó sentada a sua direita, tios, tias, primos e mais presentes para as crianças, comidas deliciosas, sobremesas dos deuses, bons vinhos que eu via os adultos degustarem, (depois do almoço, escondida de todos, eu ia bebericando o restinho de cada copo), arranjos de frutas colhidas no pomar, flores por toda a casa e depois minhas tias revezando-se ao piano, já na sala de visita, onde os adultos tomavam cafezinho e licores. A criançada correndo pelo quintal, pelo jardim, pelo pomar... Tantos momentos felizes incontáveis como as estrelas do firmamento! Momentos que eternizei no meu coração.
Hoje o tempo é outro, a vida está diferente. Muitos se foram... Outros chegaram... Os espaços estão reduzidos, as moradias se verticalizaram, as janelas têm grades por causa da violência, as crianças já não acreditam em Papai Noel, desapareceu o espírito cristão do Natal para dar lugar a sua comercialização, as ceias tomaram o lugar dos grandes almoços em família, da missa do galo...
Mas a vida é dinâmica e temos que acompanhá-la. Os grandes encontros de família são raros. As famílias foram loteadas, junto aos espaços, junto a outras famílias, junto à necessidade de subsistência.
Nada mais é como antes, mas mesmo assim continuamos comemorando o nascimento do Menino Deus, em outros padrões é verdade, mas com o mesmo desejo de que haja paz, comida e felicidade em todos os lares.
Feliz daquele que tem tatuado nas entranhas da alma os venturosos natais de outrora vistos por olhos que vêem, olhos atentos de criança, sentidos com a pureza do coração!
Olhos da alma, sentimentos eternizados!...

Carmen Vervloet
Vitória, 23/12/2008
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À AUTORA

Foto de POETAREMOS

Exclarecimento

*
*
*

Há um grande engano
Na origem da poesia
E quem a escreve
Uma gigantesca distância
Separa as energias
Flui do instante zero
A fera selvagem
Onde poucos tem audacia
De desvendar na íntegra
A forma de chegada
É onde entra em cena
O "gênio" de todos
Que na verdade não passa
De um tolo das letras
Uma Maria vai com as outras
Demênte na criatividade
Sanguessuga das circunstâncias
Palhaço sem circo...
He, beber é realmente perigoso.

Manoel Freitas de Oliveira

Foto de Carmen Vervloet

NATAL, RENASCENDO NO AMOR

Natal, renascendo com Jesus

Quando a lua
Mostra-se em quarto crescente,
Navegando ao léu,
Papai Noel observa lá do céu
Serenando em sua superfície,
Descartando imundícies,
A beleza deste planeta
Focando sua luneta,
Nos lares em harmonia,
Guizos e risos de alegria,
Crianças brincando felizes,
Carregando sonhos em valises,
Cirandas ao luar,
Perfume a exalar
No mais puro sentimento,
Advento do amor
Purificação para o nascimento
Do Menino Redentor!

É chegada à hora
Da discórdia ir embora
Germinando felicidade
Em cada coração!
O bom velhinho
Aguarda nossa adesão.

Feliz Natal!
Que o amor renasça e se enraíze em cada coração!
Carmen Vervloet

Foto de eliane rocha

Como lua e sol

como lua e sol somos nos dois
você me olha daí e eu te olho daqui.
Seu sorriso é como os raios
seu olhar como o calor, sua pele a vitamina que alimenta a flor
Sou eu quem dependo de ti porq só existo se esta ai
Namoro você de longe...porq te tocar é impossível
Assim tambm é a lua e osol a distância os separa mas ambos se amam...e se declaram
Eles ficam a espera da chegada do eclipce, sò assim por umas horas se encontram pra logo se separarem... e eu não há eclipce... sò um teclado uma tela e apenas letras.Mas como o homem foi a lua quem sabe você não vem até mim. Guanto mistério há no sol, igualmente há em você.sou sua lua você é meu sol.
E assim ficaremos até a eternidade a nos namorar...

Foto de POETAREMOS

Deixar de amar

*
*
*
*

O tempo que não tem tempo
Indica o melhor tempo
Para cercar de tempo
Um tempo para não amar
E se não tiver tempo
Faça seu tempo
Valer cada tempo de chegada
Com o tempo do espelho
É tempo ainda de seguir
Sem olhar o tempo perdido.

Manoel Freitas de Oliveira

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