Cheiro

Foto de Marilene Anacleto

Torneira

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Torneira lentamente a gotejar
Primeiro impulso: apertar
Para não desperdiçar.

Não. A água está criando
Maneira de se libertar

Por quantos quilômetros presa
Encanamentos e tanques
Recebe química em montes
Não dança mais como antes

Morreu para o cheiro da mata
Esqueceu a companhia das folhas
Não é mais o espelho da floresta
Que abriga ninhos de rolas

Sem vislumbrar o horizonte
Sem respirar o ar puro
Forma bolhinhas de lágrimas
Tenta sair do escuro

Quem sabe ainda leve anos
Para o encontro de irmãos seus
À semelhança dos homens
Em busca dos caminhos de Deus.

Marilene Anacleto

Foto de Edigar Da Cruz

EM FLOR DE PELE

EM FLOR DE PELE

. Tento me demonstra a fala de ti
me fazer um tipo de se sentir..
ao abraços quentes de abraçar
numa noite fria de inverno.
Prendemos e nós,..amarrando nos,.
Teus braços...
.Em Flor De Amor de Pele.
A noite vai adormecendo,..
de ser de brisa,..de ser de mar ..
entre sua brisa de olhar encontro o caminho da paz
a vida...
sentir o seu toque, seu cheiro doce,..beijo molhado
de menina VENENO.
Donde minha paixão se embriaga,..
da essência gostosa, do gosto de corpo
de puro sabor.
Cantos palavras escrevo delírios escondidos
impregnado no suor dos seus desejo de gemidos,
em suaves tramas,.. da imaginação,..
onde és a pele fértil e minha terra , de amor
em sementes que florescerá,.
Um novo jardim de amor
que descrevo a flor de uma pele de amor

Autor: Ed.Cruz

Foto de Edigar Da Cruz

Deixa-me Tocar

Deixa-me Tocar

Deixa-me tocar sem pudor
deixa-me sentir o seu calor,..
deixa-me fazer,te mulher!...
deixe ps nossos corpos se perderem
um dentro do outro,..
me ame como nunca amou,..
deixa sua marca ao meu corpo,..
meu corpo ao seu corpo minha marca,..
o prazer de ligas perfeitas, não digas nada,
simplesmente vamos sentir! Nosso amor sendo
copulado a dois, o sexo a penetração carnal,..
teu corpo queima vontade ..
quero que este momento seja ETERNO.
Que esteja sempre retido entre nós .
Venha!,..brincar de loba de um jeito gostoso e mau...
satisfaça sua vontades as minhas ,..
deixemos viciar dessa paixão louca envolvente,..
quero sai dentro de você deixando aquela marca de amor,
em vossas entranhas jorras a marca da vontade do prazer!
Teu cheiro meu cheiro nossa marca de paixão

Autor: Ed.Cruz

Foto de betimartins

Procurei vidas e vidas...

Meu ser viaja até ti
Apenas o ilusório
Separou-me de ti
É no teu sentir, vibrar
No teu cheiro que ficou
Dentro de minha alma
Deixando o vazio em mim
Sentindo-me abandonada
Por ti, esperando apenas
Poder-te reencontrar e matar
Esta saudade, este vazio
Que minha alma viajou
Até a nossa imaginação...
Do bem eu tanto te querer!
Entrelaçamos nos dois juntos
As nossas almas sofridas
Redescobrindo o amor
O respeito e sempre cientes
Que apenas vivemos!
Para que na arte de amar
Ser nós os dois, aprendizes
Da nossa luta, no caminhar
No simples partilhar
Do segredo de nos amar
E de mãos dadas, juntos!
Com o nosso coração ao rubro
Almas gêmeas, almas famintas
Companheiras, devoradoras
Do destino e da crueldade
Dos homens e das vidas
Vidas que vivemos
Os dois, na solidão!
Eu te procurei, e como
Eu te procurei, não desisti
E eu! Eu te encontrei meu amor!
Perdida! Eu andei, no limbo
Eu te procurei no céu, na terra
E fiz isso vidas e vidas a fio
E lá pelas eternidades
Eu não desisti e te busquei
E eu! Eu te encontrei meu amor!

Foto de Edigar Da Cruz

Menu De Prazer

Seus pelos de prazer
junto meu corpo de ninho desejos,..
Do teu cheiro
se une o meu desejo
a união do GOZOS,...
Ao ATO PASSIVO DE DESEJOS,...
Teu sexo o mapa do prazer
quero beija-lhe a esfera do seu corpo,..
indulgencias desse menu descoberta de prazer,..
teu o meu sexo adoro sentir o desejo e a vontade,..
união perfeita..
Me leva aos lábios molhado de menina mulher,..
Uma femeá voraz de prazer sem fim,..
que toco,
que desejo,
que da vontade louca de puro prazer,..
vem morra entre laçadas de prazer,
grite, geme, olhos de prazer,..vontade desejos,...
fique aos meu braços
vosso menu voraz de intenso prazer...
Menina minha mulher,,..
Vivemos juntos o menu perfeito de amor
de luxurias do plato do Menu
Menu do Prazer

Autor: Ed.Cruz

Foto de Edigar Da Cruz

MINHA ESTRELINHA GATINHA MANHOSA

MINHA ESTRELINHA GATINHA MANHOSA

. Tenho uma estrela gatinha manhosa,..
como manhosa e linda maravilhosa,..
como maravilhosa e cheirosa toda TOTOSA...
que e muito brincalhona adora cheiro de flores
que ama rosas
corre para todos os lados ao esmo de tempo,.
Sem perde seu brilho!
Sem perde seu carisma de gatinha minha estrela de vida !
Que me ensinou a amar..
Que ama a vida! Ama e adora a vaidade
que toca ao amor sua sensibilidade,..
gatinha linda gotosa maravilhosa!
Linda dengosa estrelinha de carinhos,..
essa é gata maravilhosa,..
do eu te amo profundo ..
Fica ali no outro lado dessa telinha fria, olhando quieta,..
pensativa! Com olhar brilhante apaixonado..
Sentindo o contato direto do amor, perfeito,..
falando de amor e vontade,..
com os olhos de lagrimas de saudades.
De um querer de tocar,...e sentir!..
fica toda manhosa essa gatinha linda...
Que puxa a gente de uma forma
para ser acarinhada !...
Essa é a minha gatinha,...
sapeca linda maravilhosa ,...
sapeca inteligente meio moleca referente ,
seu brilho e sorriso do espelho da alma
dessa gata linda que amo muito
referencio com um EU TE AMO
MINHA GATINHA LINDA ESTRELA MANHOSA

Autor:Ed.Cruz

Foto de Edigar Da Cruz

SEU CHEIRO

SEU CHEIRO

Cheiro de femeá de amor
seu corpo ao meu corpo se entranhou!
Ficou exitou,.. me excita
me faz sentir ! Seu homem
vou ao vosso encontro de amor..
o encontro de cheiros que se misturam
na hora do prazer ! Envolvente...
minha fêmea linda de amor e prazer,..
Em vossos corpos ficou exalando nossos cheiros de amor
e extremo estase de prazer extremo..

Ed.Cruz -Sensuality

Foto de Paulo Gondim

Última estrela

ÚLTIMA ESTRELA
Paulo Gondim
13/05/2011

Ainda sinto o gosto amargo da partida
Um triste aceno, num gesto frio, um olhar
E seu vulto sumiu, na curva do caminho
Deixando para trás um coração a chorar

E foram lágrimas secas, duras, imensas
Que tornaram as noites mais vazias
Noites longas, inóspitas, escuras,
Ah, quantas noites tão sombrias...

Sinto teu cheiro no soprar do vento
Na leveza inocente da doce aragem
Sinto o sabor amigo de teu beijo
Que se foi contigo nessa viagem

E da noite fria, surge um novo dia
E nem o sol, de mim, tem piedade
Logo apaga a derradeira estrela
E me deixa aqui, só, nessa saudade

Foto de betimartins

O fantasma do hospital pediátrico.

O fantasma do hospital pediátrico.

Era noite o João piorou, o seu câncer alastrava e seu tempo de vida era diminuto o seu caso já era bastante mais avançado, as dores eram muitas e precisava ser de novo medicado. Seus pais, o senhor Alfredo e dona Isabel pegaram no João e arrancaram com ele para o hospital, o seu medico já estava esperando ele, recomendou que fosse melhor internar e vigiar de mais perto.
João fez cara feia, era um menino lindo de olhos verdes, cabeça sem cabelo, mas um sorriso iluminado e franco, era bastante positivo e conformado com a sua doença, às vezes era ele que tranqüilizava a sua mãe. Mala já no carro e foram para hospital oncologia de Lisboa, lá tinham tudo, uma sala, repleta com novidades, desde PC, jogos, livros e até palhaços e pessoas muito simpáticas.
Faziam um bom trabalho, de convívio e auxilio, todos eram simpáticos e o João achou que isso até ia ajudar sua mãe a superar o que vinha ai. Ele sabia que tinha pouco tempo, seu amigo invisível já tinha falado a ele que se preparasse, apenas esperava por ele para fazer a passagem.
Logo lá chegaram, o medico medicou o João e mandou fazer mais uns exames para diagnosticar melhor o estado do João, ele já estava tendo falência de órgãos, seu caso estava mesmo muito mau.
João não era parvo ele lia os olhares das pessoas e sabia o que eles pensavam, sorria e apenas se conformava. Seu quarto era grande, tinha uma cama para sua mãe ficar ou seu pai, olhava para tudo com admiração, mas era muito equipado com maquinas, nada faltava ali. As dores aumentavam à medida que a morfina já não fazia efeito, ele já ficava muito cansado, ele tinha um dom que via o que outros não viam, ele conseguia comunicar com os mortos.
A noite veio e sua mãe adormeceu cansada, ele pode conversar com seu amigo invisível, queria contar as novidades, estranhamente ele o chamou, mas ele não apareceu, nada, estava assustado ele o ajudava a superar o tempo e as dores. A noite já ia alta, eram cerca de três horas da manhã e escutou um riso assustador e um gemido de uma menina, aterrorizada, dizendo:
- Deixa-me, por favor, não faças isso.
Desatando aos gritos, como ela gritava, ele não sabia como fazer, não podia sequer sair da sua cama com os tubos que ligaram nele. Fechou os olhos e pensou no seu amigo com força e pediu a Deus que enviasse seu amigo. Nada, absolutamente nada, que iria ser dele se aquela coisa o atacasse, ele chorou, teve medo, nunca tinha medo, mas naquele exato momento um arrepio atravessou a espinha.
A noite avançava, o silêncio imperava pelo hospital, não se escutava nada e de repente, ele escuta um arrastar de passos, pesados, um cheiro nauseabundo, para exatamente a na sua porta do quarto, o frio percorre seu corpo, queria gritar, não conseguia, a voz sumiu e ficou quieto e dando a impressão que estava a dormir.
A porta abriu-se, entra um palhaço, de aspecto horrendo, mal cheiroso, seus dentes estavam podres e seus olhos esvaiam sangue. Era horrendo, ele caminha em direção de sua cama, rindo de forma assustadora, rindo ele dizia:
- Este aqui vai ser meu, eu o vou levar comigo.
Rindo e maquiavélico, ele saiu do quarto, dando o menino como alma ganha no seu assombroso mundo. Logo ele escutou a voz da menina, chorando e gritando, estava gelado e sem saber o que devia fazer também que ele poderia fazer? Nada estava preso na cama.
A porta se abre de novo e entra uma enfermeira simpática, outra dose para ele ficar sem dor e adormecer, totalmente cansado e sem forças ele adormece.
Entra a luz pela janela do seu quarto, escutando os carrinhos de comida pelo corredor, agitação, vozes, agitação e vida. Satisfeito ele fica agradecido por ser dia, certamente aquela coisa horrenda não o vai chatear, se seu amigo aparecesse logo ele saberia o que fazer.
Na sala estava uma menina linda ainda muito pequenina, teria ai cerca de quatro anos, escutou pela sua voz que era a menina que chorava e gritava. Ela sorriu para o João, nisto ela modificou o seu rosto, ficou pálida, João olhou para onde ela estava a olhar, viu o palhaço horrendo acenando com a sua mão, cheia de sangue. Ele olhou para o João e desatou a rir assustadoramente. Jessica era o nome da menina, desatou a chorar.
- Eu não quero estar aqui, deixa-me ir para casa mama, por favor.
Desolada a mãe ficava sem saber o que fazer ela também estava muito mal já não agüentava mais nenhuma sessão de quimioterapia, já não havia mais nada a fazer, apenas esperar que ela não sofra muito.
João sabia que era naquela noite que algo muito ruim ai acontecer, ele sentia dentro de si, a noite logo veio, sua mãe não parava de chorar, o coração do João estava fraco, os rins quase nem mais funcionavam, os pulmões estavam também falhando, se dessem mais morfina, ele certamente teria falência cardíaca. O câncer ósseo espalhou-se rapidamente pelo seu corpo, a noite estava ficando mais silenciosa, seu amigo nada, sem sombra dele, se ao menos ele aparecesse, poderia o ajudar á Jessica.
Todos dormiam, estava um silêncio pesado, mortal, o ar estava sufocante, o medo invadia seu corpo, de repente escutasse um grito, um grito desesperante, volta o silêncio, que mata. Choros e correria, uma movimentação descomunal, escuta um medico falando no corredor:
- A Jessica, foi forte, apenas não compreendo, ela estava a começar responder ao tratamento e foi-se de repente, estranho.
Desolado ele fica com medo, foi o palhaço e agora sou eu. Olha para sua mãe e afaga seus cabelos, que estava dormindo aninhada em sua cama, ela sorriu dormindo, ele pensa quantas saudades eu vou ter dela e do meu pai.
Um lagrima cai pelo seu rosto, soava a despedida, lembrou as coisas boas e lindas que viveram, com os seus pais, logo tudo ia terminar.
Tudo voltou acalmar, ele queria dormir, mas não conseguia, logo voltou a escutar os passos assustadores, a porta se abre e ele decide não ter medo e lutar contra o palhaço, olhos esvaindo de sangue, voz tenebrosa, o cheiro nauseabundo era tudo o que ele conseguia sentir.
Ele enfrenta o palhaço tenta sugar a sua alma, o menino se defende fazendo uma oração que seu amigo ensinou algo acontece, o palhaço se esfuma e desfaz. Sumiu por completo e estranhamente, ele vê uma luz incrível, dela sai um anjo lindo, era seu amigo invisível, felizes eles, se abraçam e o anjo amigo fala para ele:
- João, tu mereces uma oportunidade, pois superaste a tua doença, foste gentil com os teus pais, foste valente e acreditaste no nosso Pai.
Sorrindo e suas mãos rodeadas de uma luz, uma linda luz verde clara que ele coloca no seu corpo e todo ele começa a vibrar e bilhar como uma magia, uma coisa de anjos mesmo.
Cansado e agradecido ele adormece, logo sua mãe o acorda para ser visto pelo medico, espanto o João estava com os batimentos cardíacos normais. Espantados fizeram exames e verificaram que ele estava curado, completamente curado.
João curou-se e o fantasma tira almas tinha desaparecido de vez, já não voltava para assustar as criancinhas e as levar para a escuridão

Foto de Marilene Anacleto

Baleeira, Baleeira

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Cheiro de baleeira,
Tarde de chuva,
Vento, verão.

Lembrança das cabanas,
Dos cozinhados,
Em panelinhas de barro.
Arroz encruado
Feito na fogueira
Do quintal ao lado.

Da sobremesa,
De açúcar e farinha
Roubados da cozinha
Da mãe ocupada,
Coitadinha!

Tempos distantes,
Registrados na memória.
Um cheiro, uma cor,
Fazem-nos voltar no tempo,
Inserem-nos na antiga paisagem,
Num amontoado de imagens
Revivemos a história.
De medo ou de glória.

Baleeiras, já são poucas.
Como também as crianças
Que sentiram aquele cheiro,
Que conheceram o sabor
Que brincaram nas cabanas...

Vivem no computador
Lutando com coisas estranhas,
Brincadeiras enfadonhas
Sem aventura, sem cor,
Rindo sozinhas, sozinhas.
E tão carentes de amor!

Afastam-se de suas raízes,
Desconhecem tantos matizes,
De sua mãe e seu pai.
Crêem ser tudo importante:
O e-mail, o MSN, o Facebook e tal
Acreditam saber tudo
E vivem num mundo mudo
De tantas coisas virtuais.

Baleeiras, baleeiras,
Como é bom agradecer
Brincadeiras de criança,
E, enfim, reconhecer:
O bom jeito, o bem viver
Da juventude e da infância.

Quisera, meu Deus, quisera,
Que assim pudesse viver
A sentir e a aprender a vida,
Nosso jovem, nossa criança.

Marilene Anacleto

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