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UM MENINO NUM JOGO DE INTERESSE

UM MENINO NUM JOGO DE INTERESSE

Em época não muito distante, duas mulheres se encontram na maternidade de um hospital.
Joelma chega de uma cidade do interior e é internada, pois estava próximo o dia em que deveria dar a luz a uma criança. Lúcia, a enfermeira que atendeu Joelma sentiu naquele momento uma sensação estranha que nem sabia explicar.
- Qual é o seu nome?
- Joelma, Cláudia da Silva.
- Solteira ou casada?
- Solteira.
- É o seu primeiro parto?
- Sim.
- De onde é natural?
- Carminha.
- A que município pertence essa localidade?
- Canto Novo em Santa Catarina.
- Tem algum plano de saúde?
- Não tenho, vim encaminhada pelo SUS, meu parto pode ser difícil por esse motivo fui encaminhada para uma maternidade que tenha mais recurso.
Carminha fica no interior do estado sem qualquer recurso, nem Posto de Saúde existe naquele ermo sertão.
Fez o prontuário da futura mamãe e encaminhou a mesma para o setor de internação da maternidade.
Logo em seguida fez o relatório da situação da paciente, nos mínimos detalhes para ser entregue ao ginecologista de plantão daquele dia.
- Doutor a paciente vem do interior do estado, cuja localidade não tem condições de atender em caso de um parto difícil, o médico da cidade encaminhou a mesma para um hospital que tenha mais recursos.
- Você trouxe roupas para usar aqui na maternidade?
- Não, só trouxe comigo roupas que vim vestida e uma outra para quando retornar como também para o bebê, já tinham me informado que aqui na maternidade as roupas de uso durante a internação são fornecidas pela maternidade.
- Nem sei bem porque a maternidade fornece as roupas?
- Aqui temos os mais rigorosos controles de infecção hospitalar, para garantir a saúde da mãe e do bebê.
A enfermeira da ala de internação da maternidade recebeu Joelma, anotou seus dados levando-a ao quarto indicando a cama que por ela seria ocupada, mostrou o local onde ficava o botão para acionar a campainha em caso de emergência.
Joelma levava consigo somente as roupinhas para o futuro bebê, que ficaram guardadas no setor de internação.
As roupas para seu uso, bem como para o futuro bebê eram fornecidas pela maternidade, com isso evitaria o problema de infecção hospitalar. A maternidade tinha um bom conceito em relação ao problema citado.
Mais tarde, Lúcia a enfermeira plantonista, que recebeu Joelma foi até o quarto, para saber se tudo estava em ordem.
Ela ainda estava impressionada com o que tinha acontecido quando da chegada de Joelma, pergunta:
- Está bem acomodada não falta nada para você? Estava preocupada, pensei que não tivesse um bom atendimento, muitas pessoas que chegam do interior são relegadas a um segundo plano no atendimento.
- Até parece que seu relato mostra que o atendimento pelo Sistema Único de Saúde deixa algo a desejar.
Despediu-se de Joelma dizendo:
- Se necessitar de alguma coisa durante sua estadia aqui na maternidade, peça para a enfermeira de plantão me chamar, meu nome é enfermeira Lúcia, meu plantão está no fim logo eu retorno para casa, até amanhã.
E Joelma responde:
- Até amanhã e bom descanso.
Lúcia chega ao final do seu turno de trabalho, bate o ponto, troca sua roupa e vai para casa pensando:
- O que aconteceu comigo hoje? O que tem aquela mulher que vi pela primeira vez até parece um imã a me atrair, nunca me vi numa situação dessas.
Lúcia entra em seu carro, demora para acionar a chave e seguir em frente, até parece hipnotizada, diante daquela situação liga a chave e aciona o carro, sempre pensando:
- Será que o caso de Joelma é tão complicado? Como vai ser o nascimento da criança?
Claro que Lúcia como boa profissional estava preocupada, mas será que era só isso?
Finalmente chega a sua casa, entra no condomínio estaciona o carro e fica imóvel dentro dele e pensa:
- Como cheguei aqui, nem sei por onde passei, nem me lembro de quem encontrei no caminho.
Estava realmente fora de si diante de tal situação, finalmente sai do carro, dirige-se para o elevador e sobe para o seu apartamento.
Joga-se sobre a cama e fica delirando:
- Como pode acontecer tal coisa comigo, quem é ela, de onde veio, porque logo fui eu que tive que atender essa pessoa? Ela vai ser bem atendida, o caso dela pode ser grave se vier a falecer durante o parto, com quem vai ficar o bebê, será que vai nascer sadio?
Finalmente depois de algumas horas naquela situação Lúcia acorda daquele torpor e se levanta toma um banho e vai preparar o jantar, pois morava sozinha e não tinha companhia.
Sua mente ainda não tinha se acalmado daquela situação, continuava pensando.
- O que vou fazer, como vai ser amanhã quando chegar na maternidade, como terá ela passado a noite, certamente é a primeira vez que é internada em um hospital.

...

O pessoal da cozinha serviu o jantar para todos os doentes.
No hospital, ao cair da tarde, serviram o jantar para Joelma que estava calma, mas pensativa pela acolhida dada pela enfermeira Lúcia.
- Que bondosa ela foi comigo quando cheguei à maternidade, que primor de atendimento, muito diferente do atendimento dado nos Postos de Saúde do interior, me impressionou.
A enfermeira de plantão passa no quarto faz as recomendações necessárias e fala:
- Em caso de emergência acione a campainha que logo atenderemos.
Ela respondeu.
- Obrigado pelas orientações.
No quarto do hospital tinha televisão, assistiu o noticiário depois desligou, e fez suas orações.
- Senhor, protegei-me nesta noite, bem como meu bebê que está prestes a nascer, a todos que trabalham nesse hospital, principalmente a enfermeira que me recebeu quando aqui entrei, que ela seja feliz, peço pela minha família que ficou no interior, agradeço por tudo meu bom Deus Pai nosso que estais nos céus...
Logo em seguida adormece.

...

Lúcia em seu apartamento continua a pensar em Joelma.
- Será que serviram o jantar? Como deve estar pensativa longe de seus parentes.
A imagem daquela mulher não sai da sua memória, mas finalmente ela adormece.
...

Durante o sono já de madrugada acorda assustada, pois sonhara que a paciente que havia atendido a tarde tinha morrido na hora do parto naquela noite. Ao acordar fica pensativa:
- Será que esse sonho significa? Terá ela morrido, ou só foi um sonho meio maluco desses que sempre acontece comigo de vez em quando?
Vira para o lado e logo dorme novamente. Quando acorda com o ruído do despertador pensa:
- Vou levantar tomar banho e depois tomar meu café.
Em seguida ela vai até a garagem retira o carro; sempre impressionada com o sonho da madrugada, estava um pouco fora de si, na saída da garagem quase bate em outro automóvel que ia passando na rua pensa:
- Meu Deus o que estou fazendo? Quase bati meu carro.
Sai com mais calma e segue até a maternidade, ansiosa para saber como está passando a paciente que tinha chegado para a internação, estaciona o carro e vai direto até o setor da Maternidade e fala com a enfermeira chefe:
- Como vai Joelma aquela moça que foi internada ontem à tarde?
- Ela vai bem, entrou em serviço de parto na madrugada passou um pouco mal, pois o menino era grande pesou seis quilos é muito lindo e gordinho.
- Qual é o quarto que está?
- Está no quarto anexo a enfermaria número 3 e está passando bem.
- Vou fazer uma visita.
Lucia vai até o quarto que Joelma está internada bate na porta e entra.
- Bom dia como está passando?
- Agora estou boa, mas o parto foi difícil, o menino era grande e demorou mais, para nascer.
- Há pouco, ele estava aqui mamando depois levaram para o berçário.
- Qual é o número que tem no braço?
- É o número 3A.
- Depois eu vou lá ao berçário ver o menino.
Lúcia retorna, pois está na hora de começar o seu trabalho na recepção da Maternidade, continua pensando:
- Como será o menino; branco, moreninho e seus cabelos que cor têm, tudo imaginação.
Mas realmente quem não saía de sua memória era Joelma:
- Continuava pensativa. O que vou fazer quando entrar no berçário para ver o menino? Deixa isso pra lá.
Depois do almoço, Lúcia vai até lá, para conhecer o filho de Joelma, nesse horário quem estava atendendo o berçário era sua amiga Maria. Chegando Lúcia fala:
- Oi! Maria que bom que é você que está aqui, vim ver o menino que nasceu essa noite passada.
- Você sabe o número que ele tem no braço?
- Sim sei é o número 3A.
- Ele está no berço número 6.
- Lúcia chegou perto do berço e viu um menino robusto gordinho bem claro cabelos pretos ele estava enrolado numa faixa e dormia.
Lúcia se despede de Maria e volta para seu posto de trabalho. Quando na portaria chega um senhor de mais o menos 50 anos e pergunta:
- É aqui que está internada Joelma?
- Ela responde sim, é aqui que ela está internada e ontem a noite deu a luz ao um lindo menino, ela está passando bem.
- Quem é senhor?
- Sou o pai dela.
- Qual é o seu nome?
- João da Silva.
- Posso visitar ela?
- Sim pode, espere vou preparar seu crachá.
- Aguardo.
Lúcia chama uma atendente:
- Nair venha aqui leve o senhor João até o quarto anexo da enfermaria número 3 ele é o pai da Joelma que deu a luz a um menino ontem à noite.
- Sim, por favor, senhor me acompanha até o quarto.
Nair bate na porta e pede licença e fala:
- Joelma seu pai veio lhe visitar.
- Obrigada por ter trazido ele até aqui.
- Até logo, eu já vou.
O pai de Joelma entrou, cumprimentou a filha e perguntou:
- Como foi o nascimento do menino?
- Apesar de ter sido um pouco difícil ele nasceu forte e robusto.
- E onde ele está?
- Está no berçário.
- Ele não fica com você?
- Só vem aqui na hora de mamar e só faltam cinco minutos para o trazerem aqui, quando o papai vai conhecer seu neto.
Nesse momento Maria a atendente do berçário chega com o menino para ser amamentado e pergunta:
- Dona Joelma quem é esse senhor?
- É o meu pai ele veio me visitar e conhecer o seu neto.
- Pensei que fosse o pai do bebê.
Maria por curiosidade olha a ficha no pé da cama e nota que Joelma é mãe solteira e quem sabe nem saiba de quem é seu filho e pensa:
- Posso ter cometido uma gafe, em não ter olhado essa ficha antes, posso ter melindrado os dois com essa minha pergunta boba.
Maria aguarda até o final da amamentação, e do avô ver seu neto e ficar um pouco com o bebê no colo para, na volta, contar a sua esposa Virginia. Seu pai pergunta:
- Quando vai ter alta e voltar para casa?
- Não sei bem certo, mas devo ficar internada segundo o médico por mais quatro dias, mas depende de quando vem à ambulância para que eu possa voltar.
- Logo, que chegar à cidade irei falar com o prefeito para saber esses detalhes para telefonar e informar o dia que eles vêm.
- Quando o senhor for sair fale com a enfermeira Lúcia e ela lhe dá o telefone da Maternidade com todos os detalhes do dia da alta.
Estava chegando o fim do horário de visitas e o pai da Joelma iria se retirar à noite retornaria a sua cidade de origem, e disse:
- Eu vou até a Portaria falar com a enfermeira e depois vou voltar com a Ambulância da Prefeitura, espero que logo você retorne para casa, todos querem conhecer o bebê.
- Boa viagem papai; que Deus o proteja um abraço para a mamãe. Quando eu voltar vou relatar o que aconteceu aqui.
- Fique com Deus minha filha.
Chegando à Portaria a enfermeira Lúcia já tinha tudo pronto, entregou todas as informações ao pai de Joelma e disse:
- Obrigado por tudo que fez pela minha filha, que Deus lhe proteja em sua atividade profissional.
O senhor João partiu de volta para sua cidade de origem no interior do Estado, levando a lembrança do bom atendimento que recebeu quando da visita que fez a sua filha e pensava:
- Vai ser uma festa quando ela voltar no dia do batizado. Vou começar a preparar tudo antecipadamente. Qual será o nome que vamos dar a esse pimpolho? Bom, isso eu vou deixar para quando ela voltar.
Durante a viagem de regresso no final de outono início de inverno, as noites eram frias ainda mais a cada cem quilômetros ia subindo até chegar à altitude de mais novecentos metros acima do nível do mar. Em alguns trechos durante a madrugada se via fina geada nos campos quando o sol raiou trazendo um calor que foi aquecendo aos poucos e derretendo a geada. Quando já chegava o fim da viagem de retorno, o senhor João perguntou ao motorista:
- Quando será a próxima viagem a capital?
- Não sei bem certo temos alguns pacientes que tem que fazerem exames especiais, mas temos um pequeno problema, no momento esses exames estão suspensos, por falta de verba; pode ser que surja alguma emergência, porque da sua pergunta.
- Você sabe a Joelma está internada na Maternidade e deve receber alta dentro de poucos dias e ela poderia voltar na ambulância para casa, depois vamos conversar com o pessoal da prefeitura.
Finalmente chegaram à cidade. O motorista foi até a prefeitura, para saber se tinha alguma coisa a fazer com a ambulância o responsável pela saúde disse:
- Vá para casa dormir, viajou toda à noite e tem que descansar. Volte amanhã no horário normal.
O Senhor João foi para casa e sua esposa já o esperava para saber as notícias de sua filha e também saber se tinha nascido o filho (a) de Joelma. Na chegada foi uma festa e todos a rodeavam fazendo perguntas:
- Como foi a viagem?
- A viagem foi boa com muito frio na volta.
- Como vai a Joelma?
- A Joelma vai bem, nasceu o seu filho é um pimpolho muito lindo, gordinho e saudável.
- Quando ela vem daqui a alguns dias depois de estar recuperada o parto não foi fácil.
Na capital ficou a Joelma na maternidade pensando em seu pai que viajou de volta para casa, ela pensava:
- Como foi a viagem essa noite foi fria lá na serra devia estar mais frio, será que tudo correu bem e quando chegou em casa quais foram às perguntas?
De manhã serviram o café e logo mais tarde a enfermeira Lúcia veio visitá-la e saber com tinha passado aquela noite e perguntou:
- Seu pai viajou ontem à noite?
- Sim ele retornou com a ambulância da prefeitura deve ter chegado hoje de manhã em casa.
- Quando ele vai voltar para levar você de volta para casa?
- Vai depender de saber o dia da minha alta e se a prefeitura naqueles dias tem uma viagem até a capital para eu retornar.
- Posso fazer uma pergunta?
- Sim, pode fazer.
- Você gostaria de ficar morando aqui?
- Como vou ficar aqui longe de meus pais e como vou cuidar de um filho? Sem emprego isso seria difícil.
- Sei que pode ser difícil, mas não impossível.
- Com pode ser isso se não tenho ninguém por mim aqui?
- Isso se dá um jeito.
- Qual seria o jeito?
- Depois vamos falar sobre o assunto.
Tinha chegado a hora da enfermeira começar seu turno de trabalho, então se despediu dizendo:
- Antes de você voltamos a falar sobre esse assunto.
Joelma ficou pensativa todo o dia a imaginar o porquê daquela proposta da enfermeira Lúcia pensava em tudo:
- O que realmente ela quer fazendo essa proposta para mim, mas nem posso fazer isso e minha família o que vai dizer? Na certa, papai foi preparar a festa para quando eu chegar e já tenha marcado o dia do batizado do meu filho. Nem posso imaginar alternativa para ficar aqui, deixa para depois quero ver em que vai dar.
No dia seguinte quando o médico fez a visita de rotina, como vinha fazendo todos os dias desde sua internação, ele disse:
- Dona Joelma, eu vou marcar o dia da sua alta para que você comunique a seu pai para providenciar seu retorno para casa.
- Qual vai ser o dia Doutor?
- Daqui a três dias será o suficiente para se comunicar com ele?
- Ele deverá ligar amanhã para a portaria da maternidade.
- Eu vou falar com a enfermeira Lúcia e deixo o comunicado com ela.
- Assim ele terá dois dias para providenciar com a prefeitura para mandarem a ambulância me buscar.
- Nesses dias farei as visitas normais até o dia da alta.
- Doutor muito obrigado pela sua amável atenção.
- Tenha um bom dia.
Joelma fica a pensar:
- O que vai acontecer quando o Doutor falar para enfermeira Lúcia que vou receber alta daqui a três dias, ela vai vir aqui insistir naquela sua proposta, mas não posso aceitar sem voltar para casa, quem sabe depois.
Naquele dia a enfermeira não visitou Joelma, como de costume. Ela estava preocupada pensou:
- Deve estar com muito serviço por isso não veio até aqui.
No dia seguinte cedo seu João telefonou para a Portaria da Maternidade, para saber noticias do dia da alta de sua filha Joelma. Quem atendeu foi à enfermeira de plantão:
- Alô! Que fala?
- É a enfermeira Lúcia.
- Aqui é o pai da Joelma queria saber se o médico marcou o dia da alta.
- Sim ele marcou ontem e deu a contar de hoje três dias.
- Ontem fui à prefeitura saber do dia a ambulância vai até a capital informaram que vão viajar daqui a três dias chegarão aí no amanhecer do terceiro dia, ela que fique com tudo pronto para voltar para casa, aqui todos estão com saudades dela. Vou comunicar para ela daqui a pouco.
- Obrigado pela sua atenção e tenha um bom dia.
- E o Senhor também.
Naquele momento a enfermeira Lúcia levou um choque, não sabia o que fazer, ir logo ao quarto avisar Joelma? Seria uma saída, iria ela tentar mais uma vez convencê-la da sua intenção. Chega lá discretamente e pergunta:
- Já tem uma resposta para a proposta daquele dia?
- Pensei muito nesses dias, mas vai ser difícil estou esperando que ele telefone para saber do dia da minha alta, ou ele já telefonou?
A enfermeira Lúcia fica num êxtase nesse momento sem saber o que responder Joelma pergunta:
- O que aconteceu Lúcia? Parece que morreu, meu pai ligou ou não ligou?
- Ele ligou agora de manhã eu passei todos os dados que o doutor deixou comigo ontem e ele disse que a prefeitura está mandando a ambulância para buscá-la no dia marcado.
- Quanto a sua proposta depois que eu voltar para casa e ajeitar tudo por lá voltamos a conversar sobre o assunto com mais detalhes.
Naquele momento chega ao quarto a chefe do berçário com seu filho e diz:
- Está na hora de amamentar o nenê.
Lúcia sai cabisbaixa sem nada falar. Joelma amamenta o nenê e no final entrega dizendo:
- Daqui a três dias retorno de volta para casa.
A chefe do berçário tomou o menino no colo e levou para sua cama sem nada falar. Aquele foi o dia mais nefasto para a enfermeira Lúcia, uma noite interminável, estava mesmo atordoada e só pensava:
- Porque ela não aceitou a minha proposta, nem me deixou apresentar o que e tinha a dizer a ela.
Chegou o dia da partida de Joelma tudo tinha sido preparado na véspera recomendações médicas e quando deveria retornar para uma nova consulta. O motorista da prefeitura chega à portaria da maternidade e pergunta:
- A dona Joelma está pronta para viajar?
Lúcia responde que tudo está pronto.
Logo ela chega na portaria cumprimenta o motorista:
- Bom dia o senhor veio me buscar?
- Sim daqui a pouco vamos partir tudo está pronto para carregar na ambulância?
- Sim tudo está aqui às malas e mais o meu filho que ainda não escolhi o nome dele.
Joelma se despediu de todos e também da enfermeira Lúcia. Agradeceu a atenção e o atendimento que deram a ela no tempo que esteve internada embarcou e partiu de viagem. Lucia com os olhos cheios de lágrimas ficou pensando.
- Será que ela vai voltar um dia...
A viagem transcorreu dentro da normalidade e no final da tarde chegaram à cidade, em frente à prefeitura estava a família de Joelma esperando-a. Quando ela desceu sua mãe falou:
- Que bom minha filha que você voltou com um neto para sua mãe.
- Obrigada mamãe por essa recepção.
- Filha, no domingo será batizado o meu neto, o padre vem rezar missa na Igreja e seu pai já providenciou tudo só falta escolher o nome e os padrinhos.

Foi a mais bela festa realizada na cidade. Com muita comida, churrasco, porco assado e galinha recheada.

São José/SC, 9 de maio de 2.006.
morja@intergate.com.br
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Foto de paulobocaslobito

Apaixonado em loucura!!!

Por quem me tomaste
Lua menina e bela?!
Por acaso julgaste-me
Ser eu mais um comandante
Ou um arrebatador de donzelas?!
Julgaste-me, quando queria só
E apenas falar-te.

Eu sou um homem-poeta,
Quase um super-homem
Quase um homem-aranha!

Eu sou aquele que não viste
Sou quem não tens.
Adoro escrever-te e escrevinhar,
E não quero o coração dos outros roubar
Tão pouco deles conquistar...
Por serem doutros, d´alguém.

Perdão!
Se, mal me fiz passar
Perdão!
Não foi para te magoar.
Perdão!
Eu só te queria falar.

Na vida, vale mais a amizade
Que um amor enganado.
... Onde andam muitos a habitar.

Na vida em luta sempre constante
E concorrida,
Não tenho o dom de saber
E muito gostava de poder querer.

Sou um mistério...
Torno-me a desculpar,
Pois só a ti sei escrever;
... Não te queria magoar,
E depois, e depois...
.............................
Não sei quais os olhos com que me vês.

Quem escreve não é infiel,
E o papel é o meu melhor amigo
Nele digo os meus sentimentos,
Nele sonho e sorrio,
Nele sou tu...
Pois não tenho mais ninguém
E odeio a mim querer!

Só te queria falar,
Sem ter de te enganar
Por não me saber muito expressar.

Juro, este é o meu último poema,
Depois... depois quem sabe: morrerei.
Morrerei no mundo que conheço,
No mundo em que habito: o silêncio!

O silêncio,
Onde basta o teu olhar
Para me despertar,
E é bom de viver.

Pobre sinto-me
De ti culpado e envergonhado;
Já não sei se hei de me julgar
Ou disfarçar e de ti fugir.

Sou puro, selvagem, lírico e inocente,
Sou da lua
A mesma e sempre a velha madrugada.
Sou o coração do filho
E a carne do santo,
Do espírito e do amém.
Sou o olhar brotante
Das sereias desacordadas
Que me castigam;
Eu homem...
Um ser ignorante,
Fruto do pensamento,
Fruto da terra,
Fruto da carne.

Sou a vida debatendo-se numa imensa avalanche,
Descendo aos trambolhões pela montanha
Numa viagem de amor puro
Languescida como uma múmia
De poesia.
Onde os teus olhos
Me fitam
Cobertos de ligaduras,
Para não te envergonhares
E ocultarem...
Os meus
Dos teus.

Em minhas mãos o orvalho do teu nome
Soa sereno sobre um céu de Maio
E nas estrelas
Estacadas do teu perfume
O teu corpo brinda-me desfolhado,
O amor sagrado
Do teu ventre de música sangrenta.

Então; estaria triste
Entre as flores virgens
Ausente...
Ao ver os teus seios desabrochados
E palpitantes,
Agoniados de dor
Nas lágrimas de um anjo.

E os teus lábios cantantes
Como braços frágeis
Fremeriam nos teus cabelos soltos
Dançando...

A tua nudez é perfeita
No fogo do céu
E és tu a minha fonte,
O meu pensamento.

Tu és a forma do rosto
No meu peito transfigurado,
Embalado pelas harpas,
Às quatro da madrugada.

Tu és o rosto da ângustia
Que se veste de branco
Nas trevas dos anjos acordados
Sonâmbulos e libertos
Da estéril agonia
Imutável ante o meu olhar.

... Os teus seios tumulos,
Teu ventre um sarcófago;
Que horror!

Silencio!

Silencio!

Coração despojado
Dormente entre as flores.
Braços insensíveis,
Orquídeas parasitas.

Não há lamentação
Só há vaidade,
Plantas carnivoras,
Que no meu corpo gelado
Correm as lágrimas dos meus olhos
Em alucinante fuga
Para o desconhecido.

Pára!

Pára meu amor!
Pára por favor!
Amo-te tanto!!!
És tão bonita...
Ó a minha namora é linda
Tem olhos como besourinhos do céu
Tem olhos lindos como beijos de mel,
É tão bonita!

Tem o cabelo fino
E um passinho pequenino
Boca de jackpot
E morre de amores por mim.
É doce
A minha namorada!

A minha namorada,
Anda sobre o coração de Deus,
E só Deus a escuta andar.

Tem cabelos castanhos
Mãos de seda
E é louca por mim.

Tem lábios de pitanga
Um rosto menino
E o seu dorso é um campo de rosas.

Tem a boca fresca e macia
Mil cores no cabelo,
E os seus pelos são relva amena e boa.

Seus braços são cisnes
Sua voz a ventania,
O seu nome estremece o meu corpo
De perfumados odores,
Que me beijam em versos
Num amor de cobras;
Única entre todas...
Tão bela!

No seu colo
O meu choro desce serenamente,
Para se embebedar no seu sexo,
Que confuso me contém
E, de onde não me posso esconder;
E, não é um sonho!

Tem pudor,
É luz e cantiga e esplendor.
Meu anjo mendigo,
Minha namorada.

Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça brancura de louça
Negra do meu ventre puro.
Moça joga entreaberta e nua,
Eu sou a triste noite sem lua.

Sombras decapitado
Entre os campos,
Cadavér que não se enterrou,
Lua se consumiu.

Mar rugente e forte
Vertigem da morte.
Oh, em busca de um amante,
Oh, anti-deusa!

Quem me dera nunca te ter amado,
De certo morreria mais feliz.

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça dos céus vinda pelo espaço,
Moça; uma bomba atómica!

Moça branca...
Via lactea...
Nua, ante o brilho dos meus dentes.

Moça errante...
Cheiro de pimenta,
Cabeça no meu ombro.

Moça seios de arame
Que ostenta reclamando uma salada mista.
Moça um copo de sumo de tomate,
Meias de nylon
Andar de rumba
E uma colt quarenta e cinco.

Moça pernas entre as minhas,
Mil à hora por minuto.
Moça chifon
Pele de ganso
Channel e cartier.

Moça mercedes-benz
Sais de frutos
Moet e comida italiana.

Moça sapatos mocassim
Suéter elástico, e uma orquídea assexuada.
Moça coca-cola gelada,
Moça cheiro lilás.

O teu rosto lembra-me um templo...
Oh ângustia desvairada.
Amo-te como amigo
Numa diversa realidade,
Amo-te como amante
E com liberdade,
Com desejo maciço e permanente.

E de te amar assim tanto
É que em teu corpo de repente,
Hei de morrer por te amar mais do que pude.

Paulo Martins

Foto de Rozinha Bruni

Eterno...

AMOR DA MINHA VIDA, DAQUI ATÉ A ETERNIDADE... NOSSOS CAMINHOS FORAM TRAÇADOS NA MATERNIDADE!!!

Eterno...

Amo- te tanto que muitas vezes não consigo encontrar palavras suficientes para descrever tal amor!!!
Queria poder viver muito mais além do que viverei, para poder dar- te tudo que mereces receber, pois sei que essa vida é muito curta pra isso!! Queria assim viver eternamente para poder ver sempre em seu rosto um lindo sorriso, poder dizer- te o quão importante você se faz ser em minha vida!!
Queria poder estar ao teu lado sempre, pois preciso muito de você para que meus dias sejam completos.
Agradecer- lhe sempre pelas coisas boas que me faz sentir...
Obrigada pelos momentos de alegria que me fez passar, pelas vezes que me fez rir de mim mesma, por coisas tolas que eu tenha feito , pelos momentos em teve que ser duro comigo para que assim eu pudesse aprender algo, por cuidar de mim e me dar colo quando acordo assustada porque tive um pesadelo, por aturar minhas crises de ciúmes e infantilidade, obrigada por me aguentar quando estou de mau humor e entender, obrigada por me mostrar o que é ser amada de verdade e assim amar também, obridada por me ensinar a ser criança e a rir nos momentos em que sinto vontade de chorar, obrigada por me proteger de tudo e muitas vezes até de você mesmo. Obrigada por existir em minha vida!!!
Peço desculpas pelas vezes em chorei e te fiz chorar, pelas minhas crises e mau humor, assim peço desculpas por tudo!!!
Alguém como você, assim tão especial, é raro encontrar, pois pra mim estás muito além de simples namorado, és um amigo, amante, companheiro, protetor, peça chave de minha felicidade, tu és meu mundo!!
Em tuas mãos sou criança, sou mulher; Ao teu lado consigo ser forte para lutar, consigo coragem para enfrentar, ao teu lado tenho esperança que antes fora perdida...Meus sonhos se realizam quando meus lábios sentem o calor dos seus!!
Enfim, percebo que mesmo vivendo eternamente não conseguirei demonstrar o meu amor por ti, não conseguirei agradecer- lhe por tudo de bom que tenha feito em minha vida....Pois sei que o eterno não é suficiente para o tamanho de meu amor!!!

S2 THI AMO......SEMPRE S2!!!!
P.S.: Dedicado ao meu grande amor, Thiago A.

Thi amooooo muito minha vida!!!

Foto de Rozinha Bruni

Thiago A.

Neste momento parei tudo o que estava fazendo porque pensei em você.
Lembrei do quanto você me faz sorrir e ser feliz.
Isso aconteceu no ano passado, mês restrasado, há quinze dias, essa semana, anteontem, ontem...
Nossa!!! Você já notou que está sempre me fazendo sorrir e ser feliz?
Que suas palavras de amor sempre chegam na hora certa??
Que quando mais preciso de incentivo, e penso em desistir de tudo, é você que me dá forças para continuar essa batalha?
Pois é...
Por tudo isso e muito mais é que estou sempre pensando em você.
Então resolvi escrever para agradecer seu carinho, seu amor, sua presença em meu mundo.
Agradecer a você que é poesia e ternura em minha vida.
A você que me ensinou a admirar as estrelas nas noites de dúvidas e incertezas.
A você que é presença e me oferece ajuda partilhando comigo momentos de dor, solidão, silêncio, prazer e alegria.
A você que me faz sentir muito especial e amada quando estou triste.
Agradecer por momentos em que foi paciente e justo.
Por me aturar em minhas crises.
Por me dar colo e atenção quando choro.
Agradeço todas as broncas dadas na hora certa.
Todo afago oferecido, todo respeito retribuído.
Agradeço a você por colocar a mão no meu coração e levar para a luz todas as coisas belas e verdadeiras que jamais alguém encontrou por não ter procurado tão fundo.
Agradeço a você por me amar e por me permitir te amar.
E agradeço mais que tudo por você ter feito mais do que qualquer um para me fazer feliz.
Thi amo...
Não apenas pelo ser humano maravilhoso que você é, mas também pelo que sou quando estou com você!!
Obrigada por existir em minha vida.
E obrigada por me fazer tão feliz!!

S2 THI AMO S2
S2 SEMPRE S2

Foto de Amynthas

Poesias em um Navio

O Grande Amor da Minha Vida

Quando cheguei a pensar que jamais amaria novamente,
Você surgiu em minha vida.
Mansamente foi entrando em meu coração
E com seu jeitinho meigo e sensível prendeu minha atenção,
Despertando em mim uma vontade louca de amar.
Você fora como uma bomba poderosa
Implodindo o muro que eu havia construído em torno do meu coração.
Como um pássaro frágil e indefeso caí em sua armadilha;
Submisso aos seus caprichos,
Indefeso diante dos seus desejos;
Meu corpo foi seu porto onde desembarcavas seus sonhos e fantasias,
Meus lábios saciaram sua fome
E os meus sentimentos o seu prazer.
Ao seu lado pude aprender
O quanto ainda sou pequeno diante de minhas emoções;
E hoje posso com muita certeza afirmar
Que você é e sempre será
O grande amor da minha vida...

Te Quero

Quero teus braços afagando minha pele...
Teus cabelos cobrindo minha face...
Quero teus carinhos para calar minha tristeza...
Teus lábios para tocarem meus olhos e minha boca...
Quero teu colo para me deitar,
Esquecer o mundo e as tempestades...
Tuas mãos quentes e macias,
Suavemente passeando por meus cabelos e pensamentos...
Quero como nunca, tua alegria e teu sorriso
Para conter e acalmar as lágrimas que fogem de meu controle...
Quero e quero muito com a intensidade de meu ser,
Estar o tempo todo ao teu lado,
Eu quero com todas as forças estar sempre contigo,
Amor

Um dia

Se um dia pudesse voltar
Retornar a tempos atrás
Voltaria sem hesitar
E um grande amor poder encontrar
Não viver mais na escuridão
Com incertezas e sem paixão
Entre mentiras e insatisfação
Poder sorrir de novo queria
Sentir na face toda a alegria
De amar e ser amado
Não ser traído nem usado
Que sempre invade meu coração
A destruir todos os sonhos
Os encantos, a emoção
Poder sentir de novo o prazer
A invadir todo o meu ser
Sentir o amor, poder perceber
A solidão e a tristeza esquecer
Pois teu amor, se for sincero e verdadeiro
É o único que me fará crescer
E todas angustias de mim afastar
Para que eu possa sobreviver

Vida Bandida

Vida, oh vida bandida, sofrida, querida
Tantos dissabores, tormentos, oh vida
Porque me trazes tantas tristezas
Deixar a solidão invadir com certeza
Este coração sofrido, vagando na incerteza
De que adianta um amor que não vejo
Se não sinto em tua voz o desejo
Queria amar e ser amado
Poder de verdade ser desejado
Sentir o calor das tuas mãos
Do teu corpo sentir a emoção
Poder ouvir forte o teu coração
Com alegria me dizendo
Sou tua, toda tua de verdade
Sinceridade nua e crua
Vamos viver a realidade
Se amar com intensidade
E nunca mais ter que chorar
De tristeza, solidão e saudade
E para toda a eternidade
Ter você a me amar

Foto de anjoley

Amor

Amor...
Hoje não sinto mais o amor...
Amor que já me acompanhou por longos e felizes anos...
Amor que nasceu de um sonho...
Cresceu como uma arvore...
E morreu como uma flor...

Amor...
Sentimento puro, cristalino e vitalício...
Coisa inexplicável, incomparável, impensável...
Algo que apenas queremos e desejamos...
E nem sempre conseguimos...

Amor...
Queria poder senti-lo novamente...
Queria viver esse amor que em mim existe mais uma vez...
Viver e senti-lo no meu peito...
Me sentir seguro em seu corpo...
Poder descansar meu coração em no seu colo...
Sem medo, sem magoa, sem ressentimentos e sem lembranças...

Amor...
Temos que apenas vivê-lo...
Vivê-lo sem medo de perdê-lo...
Senti-lo sem receio de se apaixonar...
Se entregar sem ter medo de sofrer...

Porque sempre o amor vem como um vento suave...
Nasce de um olhar...
Alimenta-se de um sonho...
Vive de um sorriso...
E morre como uma flor...

Ame intensamente enquanto houver amor...
Pois a vida só faz sentido quando amamos...

Te amo

anjoley@hotmail.com

Foto de Gata Apaixonada

Amigos são carinhos...

Amigos são carinhos que recebemos sem data marcada.
Estão sempre presentes.
Amigos comunicam-se pelo coração.
Amigos sentem. Amigos pressentem.
Procuram-nos sem motivo, apenas para saber se estamos bem.
Podem usar e-mail, telefone, carta, até sinais de fumaça, mas o que prevalece é a voz da alma.
Amigos não perguntam por que nos machucamos. Trazem o alento para amenizar a nossa dor.
Amigos percorrem nossa estrada aparando espinhos. Aceitam-nos como somos, virtuosos ou imperfeitos. Somos seu complemento, jamais seu espelho.
Amigos nos dão força quando estamos desvalidos.
Amigos oferecem seu ombro para chorarmos. Oferecem também a música para dançarmos.
Amigos brincam, riem, choram e chegam junto. Oferecem colo, força, abrigo, mas, antes de tudo, nos entregam seu coração.
Amigos são pedras preciosas, ilustres tesouros que habitam em nosso ser mais profundo.
Amigos são irmãos de alma, inestimável presente que recebemos de Deus.

Foto de Rolizey

Impacto

Ao deparar-me com o impacto de teu amor sobre mim, uma onda de calor me enebria o seio que há bem pouco dormia ao relento, e um espasmo de emoção me acomete o ser quando encontro tua boca na minha, hoje, acomodado em teu colo, meu amor se declara livre, viajando para diversos mundos emocionais, e sorvendo toda a grandeza deste sentimento, que a mim parece real, vislumbro comovida o que é ter teu amor agregado ao meu, e um ser elemental nos consagra o amor enviando-nos a órbita celeste, onde reconhecemos a face do querubim que nos guarda o amor.

Foto de sigmar montemor

EU E VOCÊ

MEU SOL ATRAI TUA LUA
TUA FLOR CULMINA EM MINHA FRUTA
MEU VENTO ENCRESPA TUAS ONDAS
TEU RIO DESÁGUA NO MEU MAR

MINHA MENTE SINTONIZA TUA ALMA
TEU CORAÇÃO ACORDA MEU ANIMAL
MEU CAMINHO MATA TUA SEDE
TEU DESEJO ME FORÇA A VIAJAR

MEU PEITO É ONDE TU TE DEITAS
TUA BOCA DESPERTA MEU VULCÃO
MINHA LÁGRIMA TE FAZ FILOSOFAR

TEU COLO É ONDE TU ME AJEITAS
MINHA SEMENTE NASCE NO TEU CHÃO
TEU SER SÓ FAZ MEU BEM ESTAR

Foto de Fernanda Queiroz

Você

Se você estivesse aqui
Tudo seria diferente
O dia nasceria glorioso
Encontrando-me sorridente

Queria um abraço apertado
Com cheiro de flores silvestre
Sentir você ao meu lado
Ai que dera que pudesse...

Em teu colo me aconchegar
E ver o dia passar
Não importa se colorido
Ou com nuvens a nublar
De tua face irradia
Em meu mundo a fantasia
De teu braço a proteção
Que ficou na ilusão
Mas foi obra do destino
Que marca no coração
Protocola na fatalidade
Toda minha rendição.

Mas não posso reclamar
De você herdei olhar
E quem sabe este jeito
Impetuoso de amar
Ou a forma de querer
De postar o saber
Ou quem sabe este som
Que aprendi entoar
È mais que um dom
Ou mais que pintar
Nas telas ou nos pensamentos
Ou nas notas a tocar

Hoje tenho o compromisso
De passar para frente
Este amor que foi omisso
Não por vontade da gente

Você nunca será passado
Viverá sempre em meu pranto
Ninguém amou tanto
Nem ninguém foi tão amado.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

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