Comportamento

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Assessória do Site de Poemas de Amor

A acessória do site tem observado postagens sendo contra os princípios do mesmo em relação a ética e moralidade.

A cordialidade e uma tradição a ser mantida em um espaço privado e público.

Definindo civilidade ação proporcional a ética e a educação, pois o indivíduo que tem como prerrogativas a civilidade é, e deve ser, cordial, ético e principalmente educado, tanto nas ações quanto no comportamento. Os códigos morais regem a conduta dos membros de uma comunidade, de acordo com princípios de conveniência geral, para garantir a integridade do grupo, a convivência pacífica e o bem-estar dos indivíduos que o constituem. Assim, o conceito de pessoa moral se aplica apenas ao sujeito enquanto parte de uma coletividade. Portanto, moral coaduna com ética e respeito, e estes são a base de qualquer grupo civilizado.

Nestes termos de legalidade, descritos nos atos constitutivos, informamos, que estaremos apagando textos que desrespeitarem esta ética, e bloqueando o usuário, caso haja persistência, será tomada providências mais séria, que garanta a respeitabilidade e a moralidade dos usuários e visitantes.

Assessória do Site

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ALMA GÊMEA


Todos os atos praticados durante a vida receberão uma contrapartida em vidas posteriores, como é público e notório para qualquer um que conheça as regras básicas da metempsicose. Um dos efeitos que mais nos alerta é a questão das almas gêmeas, tanto por ser romântico, quanto por ser doloroso. Ora, não podia deixar de ser doloroso, já que a dor é parte integrante deste mundo de ilusão. A questão é a seguinte. As almas são geradas para se complementarem mutuamente. Além disso, duas almas são criadas uma para a outra, tornando-se uma só em sua individualidade. É como o frio e o quente, a tristeza e a alegria, o riso e o pranto. Nestas condições, um casal cujas almas foram criadas uma para a outra, e que tenha se amado ardentemente em uma vida passada, mas que por algum motivo tenha abusado das delícias deste amor, voltará separado um do outro na vida seguinte. Isto é um fato. E assim terá ocorrido uma outra volta do parafuso, onde o amor e a dor irão conviver.
Estes amantes irão viver em busca do reencontro, mas não se lembrando do que se passou na vida anterior. Sentirão um vazio em suas vidas enquanto não contrar o ser amado. Ao mesmo tempo estarão separados por uma distância geográfica ou por diferenças econômicas, financeiras, religiosas, e tantas outras convenções que tornam a vida mais dolorosa do que deve ser. Talvez vivam um bom tempo sem saber da existência um do outro, apesar de sentirem no coração que o ser amado está em algum lugar do que se denomina cosmos. Então, um belo dia, tomam conhecimento do outro, muitas vezes de forma inesperada e imprevisível. Percebem as semelhanças de comportamento, gostos, atitudes, idéias. E buscam o reencontro, muitas vezes acreditando tratar-se de um primeiro encontro. Este é o lado romântico.
Só que aqueles empecilhos da distância e das convenções humanas mostram o lado dolorido da situação. Os amantes caminham separados por sua vida que, agora que tomaram conhecimento da existência um do outro, se tornou ainda mais árida. Se olharem para o céu no mesmo momento, à noite, verão a mesma lua, mas não poderão se ver nem se tocar. É como aquele enredo do filme "O Feitiço de Áquila": à noite um dos amantes assume forma humana e o outro forma animal, e durante o dia os papéis se invertem. Estão sempre se desencontrando e, o que é pior, em uma fração de segundos durante a transformação a que estão submetidos, conseguem se ver em sua forma humana, mas sem poderem se tocar e se amar.
Numa situação destas, o suspiro e a dor devem se aliar a atitudes positivas. As almas gêmeas devem estar juntas, pois se complementam. O objetivo é sempre o amor. É necessário empreender todo esforço para o encontro aguardado por eras espirituais, e que é merecido, pois são o complemento que falta para sua integralidade. Porém, muitas vezes, no estágio de vida em que estão, os amantes acabam por ficarem separados até o momento final. Mas o amor irá vencer. A dor será superada. As almas gêmeas, se não se encontrarem fisicamente neste mundo de ilusão, irão se encontrar em um lugar melhor para ambos, que, deste modo, ficarão unidos e purificados de todo sofrimento.

Foto de Rose Felliciano

POR QUE LER POESIAS DO SÉCULO XIX?

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Tenho recebido vários recados solicitando ajuda para um trabalho referente à pergunta: Por que ler Poesias do século XIX? Diante de tantos e-mails, preferi responder coletivamente.

É apenas uma pequena contribuição do que foi o movimento literário no século XIX. Aconselho que leiam mais as obras dos autores citados nesse artigo para que entendam mais a respeito da importância que teve esse século para a Literatura Brasileira.

Ressalto que é importante ler Poesias, independente do século ou momento, mas como a pergunta é sobre o século XIX, vamos lá...

Peço desculpas se esqueci de mencionar algum autor ou escritor que você considere importante ou algum fato relevante também.

Toda a colaboração a esse artigo é válida e será bem vinda e gratificante para os leitores.

Importante aos interessados, que não copiem esse artigo em sua íntegra e sim, que esse sirva apenas de uma pequena fonte para o restante de sua pesquisa.

A referência utilizada está no final deste e isso é muito importante. O livro que me baseei para as informações aqui descritas é de uma riqueza enorme para a literatura e foi utilizado aqui apenas um pequeno resumo.

Com carinho,

Rose Felliciano.

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É importante ler as poesias do século XIX, pois marca o período do verdadeiro nascimento da nossa literatura. Nele, enriqueceu-se admiravelmente a poesia, criaram-se o romance e o teatro nacionais e formou-se o circuito autor-obra-público, tão necessário ao estímulo da vida literária.

Com a vinda da família Real portuguesa para o Brasil, em 1808, dos atos de D. João VI que tiveram ressonâncias culturais significativas destacam-se: a abertura dos portos às nações amigas; a criação de bibliotecas e escolas superiores; a permissão para o funcionamento de tipografias (de onde surgiu o jornalismo, importante agente cultural do século XIX). Os Poemas do século XIX são vistos como "um ato de brasilidade" pois abandonaram aos poucos o tom lusitano em favor da fala brasileira, ressaltando o nacionalismo.

Contemporânea ao movimento da Independência de 1822, a literatura nesse período expressa sua ligação com a política e com o Romantismo, os sentimentos começam a tomar o lugar da razão como instrumento de análise do mundo, e a vida passa a ser encarada de um ângulo bem pessoal, em que sobressai um intenso desejo de liberdade. Essa ânsia de libertação que nasce no interior do poeta, em determinado momento alcança também o nível social, com o artista romântico colocando-se como porta-voz dos oprimidos e usando seu talento para protestar contra as tiranias e injustiças sociais, ao mesmo tempo que valoriza a pátria e os elementos que a representam. É o ardente nacionalismo e no Brasil gera o Indianismo, uma forma de exaltação do indígena, encarado como representante heróico da terra brasileira.

É um momento também Social onde a poesia deixa de ser apenas um lamento sentimental murmurado em voz baixa para ser também um grito de protesto político ou reivindicação social. A campanha pela libertação dos escravos ganha as ruas, e o poeta, mais do que nunca, procura ser o porta-voz de seu povo, e o seu canto, a luz da liberdade e o protesto contra as injustiças, como declara enfaticamente Castro Alves, um dos autores mais importante desse período.

Na segunda metade do século XIX surgem três tendências literárias: o Realismo, na prosa, e o Parnasianismo e o Simbolismo, na Poesia. O Realismo, que teve início na França, surge no Brasil principalmente em virtude da agitação cultural na década de 1870 sobretudo nas academias de Recife, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, que constituíam centros de pensamentos e de ação por seus contatos freqüentes com as grandes cidades européias. Com o desenvolvimento dessas cidades brasileiras surge uma significativa população urbana, marcada por desigualdades econômicas que provocam o aparecimento de uma pequena massa proletária.

O Realismo, em oposição ao idealismo romântico, propõe uma representação mais objetiva e fiel da vida humana. Enquanto o Romantismo exalta os valores burgueses, o Realismo os analisa com impiedosa visão crítica, denunciando a hipocrisia e a corrupção da classe burguesa.

O Simbolismo vem a recuperar a musicalidade da expressão poética, uma vez que o Parnasianismo destaca a valorização excessiva do cuidado formal, o Simbolismo procura não ignorar as formas, mas apresentá-las “musical e doce”, “emocional e ardente”, como se o próprio coração fosse diluído nas estrofes.

Machado de Assis é considerado o melhor escritor brasileiro do século XIX e um dos mais importantes de nossa literatura. Foi também o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, a qual ajudara a fundar em 1897. A análise do comportamento humano foi a preocupação constante de Machado de Assis, que procurava ir além das aparências, revelando ao leitor os motivos secretos das ações humana.

Todo esse ambiente sociocultural do século XIX, influencia de maneira decisiva e muito importante para o florescimento da arte dramática, e, nesse sentindo, não se pode falar de teatro brasileiro antes do século XIX.

Movimentos literários do Século XIX

ROMANTISMO

REALISMO

PARNASIANISMO

SIMBOLISMO

Principais Poetas do ROMANTISMO: Castro Alves, Gonçalves Dias, José de Alencar, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Franklin Távora, Joaquim Manoel de Macedo, Junqueira Freire, Martins Pena, Sousândre, Taunay.

Principais Poetas do REALISMO: Machado de Assis, Adolfo Caminha, Aloísio Azevedo, Domingos Olímpio, França Júnior, Manoel de Oliveira Paiva, Raul Pompéia.

Principais Poetas do PARNASIANISMO: Alberto de Oliveira, Olavo Bilac, Raimundo Correia, Vicente de Carvalho.

Principais Poetas do SIMBOLISMO: Alphonsus de Guimarães, Augusto dos Anjos, Cruz e Souza.

Fonte de Pesquisa: Estudos da Literatura Brasileira – Douglas Tufano- 4ª Edição.

Foto de Graciele Gessner

For You, My Moxinho! (2) (Graciele_Gessner)

Moxinho...

Avaliando tudo que vivemos não me arrependo de nada. Faria tudo de novo para estar ao seu lado. Sou grata por tudo, desde a amizade, os sentimentos, as conversas, o companheirismo, os segredos confidenciados... Acima de tudo sempre fomos grandes amigos!
Hoje mesmo, quero-te parabenizar pelo seu aniversário e desejar uma vida recheada de emoções saudáveis! Não esqueça: eu acredito em você, em seu potencial e em sua inteligência! Eu sei que você terá um futuro brilhante. Apenas não esqueça de arriscar-se e teimar por aquilo que você acredita. Não deixe os seus sonhos fugirem das suas mãos por desacreditar. Lembre-se de ousar, amar, viver, aventurar-se...! A vida é feita de momentos, seja pequenos ou grandes, mas são dos momentos que encontramos a felicidade.

Moxinho! Obrigada por fazer parte da minha história! Ao seu lado aprendi a viver! Aprendi que nada levamos deste mundo, apenas os bons e inesquecíveis momentos. Aprendi a valorizar cada pequeno momento, pois dele eu soube o que era ser realmente feliz. Aprendi que uma boa conversa elimina os desentendimentos. Aprendi que o silêncio fala muito mais do que as palavras proferidas. Aprendi que amor não se substitui. Aprendi que posso amar novamente, mas com outra intensidade de sentimento. Aprendi a conhecer melhor as pessoas através da atitude e comportamento. Aprendi tanto ao seu lado, que o estimo muito e quero sempre tê-lo no meu círculo de amigos. Só que a sua amizade será sempre especial, feito anjo na minha vida. Aprendi que muito me valeram pequenos momentos do que ter tido os grandes momentos... Aprendi valiosas lições ao seu lado!

Moxinho, Feliz Aniversário!
Desejo uma vida recheada de felicidades, de emoções e serelepices!
Desejo que você jamais perca este jeitinho de mocinho do bem e que em outras vidas a gente cruze os nossos caminhos novamente. Obrigada por sua ousadia de ter vindo ao meu encontro... Ops! Sim, você foi ousado em 2006 (risos). Como são boas as recordações, ajudam a nos aproximar das pessoas. E assim, aconteceu a nossa história... Aceite mais este presente de aniversário feito com toda a minha inspiração e meu carinho.

Feliz Aniversário, Moxinho!
Happy Birthday, Moxinho!

Beijos meus, graciosos!
Graciele Gessner.

18.02.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Nota: Dedico esta mensagem para o mocinho A.A.K.

Foto de Paulo Zamora

Aprendendo de você

As transições da juventude são capazes de revelarem nosso destino, apesar que a idade nem sempre difere quando o assunto é comportamento, é uma época de muitas curiosidades, ainda mais em clima de paixão, de conquista e sexo, época em que nascem grandes sonhos, mesmo que alguns são certos a não se tornarem reais.
A vida vai passando, movimentando-se em direção única, sempre para frente, e nesse caminhar podemos definir o amanhã, talvez bem diferente do ontem, pior ou melhor...
Quando o assunto é tomar decisão, é luta onde lutamos conosco, é difícil, inseguro as vezes, mas é possível vencer a batalha quando se apercebe que terá que vencer e que isto é preciso, e melhor para a sobrevivência, uma certa liberdade seria.
A liberdade é sentir-se livre de um peso de defeito, ou erro cometido, você quer ser livre, ser como os outros, amenizar o que passou e daqui em diante ser outra pessoa pronta a sorrir e definir claramente o tempo que durará a realização dos seus sonhos.
Não muda quem não quer mudar. Nunca disse que isso é fácil ou que é imediato, leva-se um tempo, um tempo em que vai alimentando o pensamento da sua personalidade com livramentos, com gerência da própria vida, e vai vendo como é bom viver, como é bom ter um amigo como aquele (Pessoa a qual admira), vai percebendo que construir momentos praticando a mudança faz de você dono de um poder de vida inexplicável.
Seja mais forte que a fraqueza que chega e domina, seja sensato, diga a você que hoje é outro dia, e se cair novamente em seus próprios erros? Mesmo assim continue mudando, visando vida nova, refazendo atitudes, revendo conceitos, lendo sobre diferentes assuntos da vida, é no palco da escrita onde se encontra muitos artistas preocupados com o bem-estar de outros.
Nunca deixe o desânimo acompanhar seus passos, quando ele aparecer faça uma oração em prol da sua liberdade, que você mudou, que está sendo contente com o que possui, amando mais, muito mais as pessoas que lhe rodeiam, isto é a razão da vida, cultivar o amor como se cultiva o ar para continuar a viver.
Obstáculos são reais.
Dificuldades mentais são reais.
A liberdade e a mudança de comportamento também são reais.
Faça sua vida ser marcada por uma mudança, radical? Talvez, depende da sua situação.
A preocupação faz a pessoa viver o passado e antecipar o futuro, mas nunca deixa a pessoa estar no presente momento, os arrependimentos não precisam durar muito tempo, eles terminam no instante em que você conversa com você a respeito de tudo, das ações que não deveria ter tomado, e no momento em que sua consciência aceitou uma decisão, então nasce um outro ponto de partida; uma renovação esperada e disposição para enfrentar as realidades da vida cotidiana.
A paz interna, a tranqüilidade nos ambientes visitados, a prosperidade, a luta pelo pão, são exclusivamente pertencentes a você, assim como o amor, mas depende de seu comportamento na hora de fazer tais coisas acontecerem.
Esqueça a atitude errada passada, domine seu ser, aprenda de outros, mas comece aprendendo de você.
(Escrito por Paulo Zamora em 18 de julho de 2008)
www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Graciele Gessner

Através das Aparências. (Graciele_Gessner)

Recentemente, escrevi uma crônica titulada “Instabilidade nos Relacionamentos”.

Hoje, venho com outro tema polêmico e muitas vezes o principal vilão do término dos relacionamentos.

Ontem, filosofando com uma pessoa sobre as situações das empresas, chegamos a declarar que “a empresa muitas vezes mostra o bonito, mas por trás está toda a estrutura arruinada”. Contudo, com esta mesma frase transportei na realidade dos relacionamentos, que “o (a) companheiro (a) muitas vezes mostra as qualidades, o lado bonito, mas por trás existe uma estrutura de que não é confiável, é infiel, é grosseiro(a), é malandro(a)...”.

Quando conhecemos aquele alguém especial, jamais conseguimos ser de verdade o que somos na vida real, mas a vida sempre acaba por nos ensinar a sermos nós mesmos. Jamais devemos usar máscaras para agradar, porque caso tenham uma vida juntos o relacionamento tende sofrer oscilações. Mais vale ser o que somos do que fazer pose do que realmente não somos ou nunca fomos.

Mas o amor, como a paixão muitas vezes nos faz tomar atitudes e ações impensadas e acabamos cedendo a nossa forma de ser para agradar o outro. Não seja vítima desta situação, porque quem sai perdendo num relacionamento não é só você, são os dois.

Viva a vida livremente, seja você, na sua maneira de se vestir, de comportamento, de atitude, de alegria, de garra, de luta... Jamais vire prisioneiro(a) de um relacionamento para agradar o(a) companheiro(a).

Se tiver vontade de usar e abusar com roupas extravagantes, coloridas, use! Não seja alguém das aparências. Lembre-se, príncipe e princesa não existem. Seja você, porque cada um tem dentro do coração o seu encanto.

Não viva através das aparências que a sociedade tenta impor como regra. Viver das aparências é o mesmo que não ser você, é o que resulta muitas vezes o término do namoro, do casamento. Por quê? Porque tentamos demonstrar ao parceiro(a) o que de fato não somos. Se você gosta de chocolate preto, é impossível querer comer chocolate branco. Mulher que odeio salto alto, mas para chamar atenção dele usa. Para quê? Para depois não usar mais.

Lembre-se desta dica: A cobrança virá daquilo que você era e não daquilo que você jamais demonstrou ser de fato. Não viva das sombras das aparências! Há de existir alguém que tenha o seu perfil e você jamais vai precisar utilizar a máscara das aparências para agradar.

28.05.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Só Eu e a Dor. (Graciele_Gessner)

Criei uma imagem que você negou,
Se mostrando distante e calculista.
Sinto que cortou vínculo afetivo comigo,
Preciso me atualizar a este seu comportamento.

Recriando o fato me decepcionei,
E agora, estou sofrendo do Amor.
Preciso cair fora para conseguir viver,
Para poder ter forças para demiti-lo.

Longínquo tempo que permaneceremos.
O coração não tem habilidade em ficar sozinho,
Necessita ouvir a sua voz, ouvir a sua risada, sentir seus beijos.
Atualmente ele está se refugiando, buscando ânimo.

Sou mais que uma mulher, sou alma romântica.
O meu coração te procura e lágrimas falam do nosso amor.
Choro pela falta de seus beijos, de seus carinhos;
Lamentação de uma alma apaixonada.

Dor de amor quem consegue suportar?
Só eu e a minha dor seremos cúmplices.
Enquanto o meu amor estiver afastado,
Coração e dor serão coniventes na cumplicidade.

18.01.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

A Outra. (Graciele_Gessner)

Foste buscar os carinhos em outra.
Sinto-me como um objeto sem utilidade,
Algo que não tem muito valor.
Devo ser uma horrível obra-prima.

Não entendo por que procurou outra...?
Demonstra que não tem desejo e respeito por mim.
Penso e repenso neste seu comportamento,
Não consigo encontrar as respostas.

Sinto-me inferior à outra,
Ela teve o momento que já desejei.
Talvez não fosse mesmo para mim,
Creio que está na hora de nos afastar.

O céu começa escurecer,
Sei que logo teremos o estrondo das gotas;
O meu semblante acompanha o clima.
Avisaram-me que sofreria.

A outra ganhou você como presente,
Eu ganhei você nos meus sonhos do passado.
Heroína, vitoriosa na história é a outra,
Eu sou apenas mais uma simples amiga.

Um dia senti um amor carrapicho por ti;
Cheio de emoção, sentimentos, dor da saudade...
Hoje, tenho um coração de pedregulho.
Não quero amar, sofro com este sentimento.

15.01.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Dirceu Marcelino

FRAGMENTOS DE AMOR - RESIGNAÇÃO

*
* Eu me resigno, porque te amo
*

Se te amo! Por que camuflar tal sentimento?
Sei que também não camuflas tua paixão!
Assim somos esse é o nosso comportamento
Humano e assim é a vida a excitação

É a força da libido, instinto, momento
Troca de fluídos, energia, irradiação
Não importa! É a chama e o fragmento
Incendiário de nosso corpo o tesão!

Então, porque tenho ciúmes? Não minto!
Simplesmente é fruto da minha imperfeição
Mas, como é duro! Não queria sentir e sinto.

Ah! Mas por incrível e muito boa a sensação,
Pois faz-nos sentir a vida e então pressinto
Estais tão longe, mas vive em meu coração.

Foto de Lou Poulit

A MONTANHA E O PINTASSILGO (CONTO)

A MONTANHA E O PINTASSILGO
(Parte 5)

A novamente recolhida em si, a montanha não se conformava. Como podia ser aquilo? Um pintassilgo tão lépido e inteligente tinha obrigação de encontrar a saída providencial. Será que a velhice roubara a sua visão? Claro que não, para outras coisas não! Medo de vento ele sempre tivera, mas ante a possibilidade fortuita de recuperar a sua sagrada liberdade, não poderia titubear em optar pelo vento que, diga-se de passagem, não seria mais perigoso fora do que dentro da gaiola, onde já havia entrado. Não, tinha que haver uma outra razão plausível.

De repente, ela se recordou de um detalhe que lhe pareceu importante: durante o imenso minuto em que tudo aconteceu, em nenhum momento o pintassilgo lhe dirigiu sequer um único pensamento. Foi como se ele não ouvisse os seus apelos agoniados, para que fugisse pela portinhola entreaberta, antes que fosse tarde demais. Por que tal comportamento? Será que não mais considerava valiosa a especial e já manifestada amizade de uma montanha? Ora, não havia dado a ele nenhum motivo para tamanho desprezo, muito pelo contrário.

Sua indignação contudo ainda se transformaria em perplexidade: algum tempo depois a montanha foi arrebatada das suas reflexões pelo canto, agora de fato inconfundível, do seu pintassilgo. Lá estava ele novamente. A gaiola fora reposta no mesmo arvoredo, reabastecida de sementes e água, parecendo que nada havia acontecido ao passarinho. Até se poderia deduzir que estava mais feliz do que antes da ventania. Coisa mais absurda ― disse ela a si mesma. Porém, era evidente, nenhum pintassilgo deprimido poderia cantar tanto nem com tamanho virtuosismo, nem dar cambalhotas no ar e fazer outras piruetas. Até um banhinho ele tomava. Sucinto, como são os banhos dos passarinhos, que não têm muita intimidade com líquidos e nem muito o que lavar. Mas bem diante dos arregalados olhares da montanha, o bichinho espirrava água para todos os lados, enquanto, literalmente, mostrava ser também um entusiasmado cantor de banheiro.

Quando a tarde já se preparava para anunciar a sua partida, uma cena insólita mais uma vez surpreendeu a montanha. Vieram os dois caçadores na direção do arvoredo. O velho, ensimesmado, apertando as pálpebras como que por impaciência, não respondia uma só palavra, ao passo que o jovem, mostrava-se inconformado. Alguma coisa o levava a gesticular muito e a despejar no vento repetidos argumentos, tão atropelados que era difícil entender o mínimo. Até mesmo interpor-se no caminho do outro o jovem tentou, inutilmente. Para espanto até do pintassilgo, não apenas o caçador mais velho retirou a gaiola do galho em que estava pendurada, como ainda meteu a mão pela portinhola, apanhou o bicho apavorado entre os dedos, grosseiros mas cuidadosos, e em seguida simplesmente abriu a mão e esperou que ele voasse. O passarinho atônito demorou a entender, porém depois de poucos e longos segundos, mais assustado do que feliz, lançou-se no vazio, seu natural quase esquecido pelos anos de cativeiro. Com um sorriso contido no rosto também marcado pelo tempo, o homem ficou olhando onde ele pousaria. Por seu lado, aborrecido, o jovem virou-lhe as costas e com as mãos na cabeça, numa expressão de perda, foi-se embora a passos duros na direção do vale.

O pintassilgo não chegou muito longe em seu primeiro vôo. Não mais reconhecia a liberdade, suas possibilidades e perigos. Logo percebeu que praticamente nada estava tão perto e disponível, e que necessário se fazia agora dosar o esforço de se deslocar. A satisfação das necessidades dependeria de ser capaz de reconhecer seus limites. E aí estava uma coisa que não lhe parecera importante durante muito tempo: teria que olhar para dentro de si, em vez de conhecer, por dentro, apenas a gaiola. Mas a prática de todas essas coisas teria que ficar para o dia seguinte, pois já estava completamente escuro. A noite, fora da gaiola, era terrivelmente assustadora, até porque, embora estivesse acomodado em um lugar bem seguro contra predadores, ele não sabia disso. Perdera as referências para avaliar a sua segurança e, desse modo, tudo parecia potencialmente perigoso. Os múltiplos sons da noite, assim mais se assemelhavam a uma sinfonia macabra. Fora das paredes da casa do velho caçador, o mundo se tornara quase desconhecido. Não havia mais o acolhedor teto de sapê seco. Não havia ali, na verdade, nenhum teto e o sereno já se mostrava ameaçador. Em compensação não havia nenhuma ventania (Céus! Uma ventania no meio dessa escuridão seria morte certa e dolorosa!), contudo a aragem natural e constante da noite, resultante do resfriamento, tornava difícil manter uma camada de ar, aquecido pela temperatura do corpo, entre as penas e a pele delicada. Apesar de ser pessoa de intelecto muito simples, o caçador sabia que os passarinhos dependem disso para sobreviver e tivera sempre o cuidado de manter a gaiola em algum lugar bem protegido.

Porém, todas essas perdas decorrentes do cativeiro prolongado pareciam secundárias, do ponto de vista de alguém que não poderia caber em gaiola nenhuma. A montanha passara as últimas e desesperadas horas tentando se comunicar com o pintassilgo. E assim foi, ainda por outras horas. Era alta madrugada, ela resolveu que devia armar-se de mais paciência. Decepcionada, viu afinal que as tais perdas tinham uma magnitude bem maior. O seu velho amigo passarinho perdera grande parte da percepção do seu meio natural e exterior, porém, perdera também parte da percepção interior. Que triste era isso.

(Segue)

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