Conforto

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 2

Somos divididos em dois tipos de seres humanos, na nossa realidade. Os de sangue quente e os de sangue frio. Os possuidores de sangue frio, por apresentarem poucos escrúpulos, com o tempo se tornaram dominadores da sociedade em que vivemos. Sua palavra é lei, seu gesto é dinástico. Trocam de pele a cada três meses e detestam variações de temperatura.
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Meus patrões estão fazendo planos para o final desse mês de abril. Foi-se o frio do inverno junto com as reclamações dos meus mestres, suas peles hoje são rosadas e alvas, as crianças pedem menos colos e mimos, o trabalho se torna de novo vital e urgente. Embora ainda se demonstre certa lentidão na retomada dos afazeres, os ditos, por serem necessários, logo são realizados para a satisfação geral dos anseios.

- Vai boi, pasta!

O generoso e bom Luís Maurício é o melhor do que se pode esperar de um superior.
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Um dia li um livro. Ou melhor, engoli. Não que eu tenho sido obrigado à comê-lo, por mais que acreditem ser essa minha obrigação, pelo que lhes disse até agora, não sei bem, o que conto, nem para quem. Não sei se estou num passado ou num presente. Bem, não importa. Como citei li um livro de relance, por uns três milésimos, o suficiente para obter a seguinte frase de seu interior:

“Não é por ser engraçado que seja comédia.”

Não entendi muito a frase, mas a guardei na memória. Eu nunca havia lido um livro antes. Sequer sabia se sabia saber ler. Pois então, o livro estava nas mãos da dona Clarisse. Dona Clarisse é uma atriz. Finge que ri, finge que ouve, finge que pensa e que tem opinião. Admiro seu jeito, nas minhas modestas faculdades. Antes que achem que sou apaixonado por ela, soa tão doce a minha maneira de tratar desta e tratá-la, logo que a vejo, provarei que nunca a amarei do fundo do meu coração contando o episódio cômico e engraçadíssimo que vivemos.

- Venha idiota, preciso de um tapete! – Dona Clarisse é sempre um doce de mulher.

- Não.

- Disse alguma coisa?

- Não.

- Quem bom. Deixe-me que eu te pise, e não grite.

Ela me quebrou duas costelas ao me usar em ser inútil.
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Depois de tal chalaça, e quase que digo que era anedota, outra situação com alegres conseqüências me turvou o rosto em lágrimas de riso, de escárnio, de champanhe em sal gelado escorrendo pelas pálpebras. Em outro dia, ou mesmo hoje, ou mesmo agora, a patroa observa fixamente todos os seus bens acumulados pelo marido e sua mobília nobiliária, milionária, da qual sou tão íntimo em jamais encostar.

- O Luís Maurício é tão bom...

Finjo que observo em silêncio.

- Amo o Luís Maurício, ele é o homem da minha vida...

Não uivo por dentro, nego o que esperam que eu sinta.

- O Luís Maurício me dá tudo o que quero...

Por um instante imagino que a patroa está tentando convencer a si mesma de que ama seu marido, que está infeliz com os caminhos que tomou e que preferia a liberdade ao invés do conforto. Besteira, ela não seria assim tão ingênua

- O Luís Maurício é minha alma gêmea...

Enfim, vocês não enxergam que nunca vou amar minha patroa, que ela não é o ar que respiro todos os minutos e que não quebraria essa horrenda jaula imunda e sufocadora que limita os sonhos e aspirações que eu teria se eu fosse livre?

- O Luís Maurício... É um maldito...

Droga. Pensei alto. Tão alto que a patroa disse exatamente aquilo que eu estava pensando.
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- Clarisse, você...

- Eu mudei de idéia. Não quero trocar o engolidor.

- Mas eu nem disse o que eu queria...

- O que importa? Qual o problema? Eu não quero mais trocar o engolidor e posso te dizer isso antes que me pergunte.

O patrão fingiu que me olhou com um generoso e bom ódio.

- Luís, eu sei que se preocupa comigo. Mas você não precisa se preocupar tanto. Eu estou bem, juro. Nosso casamento está firme, nosso amor é como uma rosa que desabrocha na mais pura beleza em flor que anuncia a primavera.

Por um momento achei que a patroa me olhou fixamente nos olhos e quis dizer que somente comigo seria feliz de verdade nesse mundo sujo e cruel ao qual temos que nos sujeitar.

- Eu te amo, Luís, não desconfie.

Eu não admito que amo aquela mulher.

- Ou você acha que eu iria te trocar por um simples... Dimas...

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Relatório

Não há fim ao Novo Tempo
Pois o Novo Tempo
Não acaba nunca

O que nos resta diante do caos e da incerteza
Senão um Deus de existência contestável
Um desejo de um nunca irrealizável
O amor humano e sua expressão barata
A prosa em versos
A metalingüística sem estilo definido

Escrever não é dom
É hábito

E quem diz ser sincero
É hipócrita só de alegar tal circunstância

E se no final de tudo encontramos a morte
Então a vida é só um detalhe
Acho

E logo é imprudente ser pessimista
Pois a surpresa pode ser boa
Se admitirmos nossa imperfeição

É que nem no futebol:
O confronto é inevitável
Mas temos que formar a equipe
E não subestimar o adversário
E não alimentar a violência
Pois a convenção das regras
Nos trás conforto

Fui freudiano nessa colocação

Aprendi que devo dizer não
Em boas doses ainda que moderadas
Para alcançar o objetivo primário da criação
E os três pontos na partida

Eis aí o que os crentes tanto procuram

Eis o que a droga e a ambição não podem pagar

Foto de Edigar Da Cruz

Distribuidor De Cores

Distribuidor De Cores

Vou distribuir cores para cada amigo
Para cada azul da cor do céu
Que fala de lealdade e verdade e a cor da maturidade
Com essência especial de responsabilidade
Castanho pára os amigos de consciência madura
De conforto e estabilidade
Do roxo a canção de rodox que transmite sensação de dor que significa prosperidade de grande nobreza.
Para o amigo de intinuição de flor e pele
Dou de presente o Lilás de espiritualidade e paz
Para os apaixonados e apaixonadas distribuo muito cor de rosa de beleza,saúde de efeito, de flor de sensualidade de romantismo de amor de pura veracidade
Envio-lhe a cor clara como a límpida água transparente, que remete carinho eterno suave de esmo tempo de pura fragilidade e delicadeza que se associa a compaixão de ajudar tanto os próximos que acabam sendo traídos ou traídas do nada
E as cores fazem e mostram mágicas..
Cada cor! Uma linda magia
Cada encanto de sua arte de cor!.
Do salmão a felicidade a unção da harmonia de alegria
Da cor prata da tecnologia de ponta cor referencia
Na nova Era das grandes maquinas
Do bruto ouro sem tom!
[Ao tom puro de ouro]
O amigo ouro e aquele que brilha sempre presente
Sempre traz em si uma riqueza pura e nobre para exalar e distribuir entre a gente ..
Como gente da gente
Sempre brilhando encadenscentimente..
E amigo das cores são referencia mesmo
As cores mostram o tom de cada amigo que temos
Ao nosso lado
E para você qual cor de amigo que tem referencia e te faz feliz

Autor:Ed.Cruz

Foto de josimar-almeida

Minha filha, minha saudade

A noite me traz a ânsia de revê-la
No peito um sentimento busca seu retrato
Na sofreguidão tua existência é o conforto
E a saudade é o meu aparato.

O silêncio da madrugada ecoa em minh'alma
E vem uma vontade imensa de abraçá-la,
Sorrir o teu sorriso,
De sentir, tocá-la.

Amo-te filha minha
Não deixe que este pai
Possa sonhar sem ti,
Não deixe que este pai
Se desperte sem ti.

Foto de Rute Mesquita

Meu doce amargo


Meu doce amargo,
Os meus olhos despes
ao não te ver neste largo
onde à muito me deste
um anel de noivado.

Lembro-me,
como eras doce,
como me veneravas.
Como lá pelas doze
aqui comigo te encontravas.

Recordo-me,
do teu olhar cintilante,
onde me via reflectida.
Do teu espírito jovem e inquietante,
que me deixava sem saída.
Daqueles teus afagos,
logo pela manhã.
Daqueles doces e amargos,
que fizeram de mim, tua romã.

Sentada,
aguardando-te neste largo,
onde boas lembranças já não habitam…
Acabada,
num calor pardo,
as tristezas me ressuscitam.

Como és amargo,
em ir sem nada me dizer…
deixando-me a meu próprio cargo,
depois de ao céu me teres feito erguer.

Como és cruel,
em te demolires a meu peito…
Vou tirar este anel,
não mereces o meu respeito.

A correr e a chorar lá vai aquele rosto
de menina…
Entre o morrer
ou um bom aconchegar,
está a minha pequenina.
(disse o seu pai vendo o repetido episódio e lamentando)

Acabou assim a primavera,
de enlaces.
O inverno apresava uma nova era
sem esperar que para ele te preparasses.

Passaram-se meses, anos…
E como as suas lembranças
naquela casa ainda eram tão assistas.
Ainda habito nas esperanças,
daqueles imensos planos,
aos quais deste as tuas desistas.

O livro de receitas,
aparecia sempre que cozinhava.
Para evitar os meus enganos,
naquelas feitas
como meu homem sempre me lembrava.
Aquele meu pente,
que nunca o deixava no lugar,
tinha agora um ar reluzente,
quando nos meus cabelos o fazia tocar.

...Como se tu fosses ele.
Adoravas os meus cabelos…

E assim comecei a acreditar,
que com fé talvez ele se revele,
e voltemos aos tempos belos,
da primavera a espreitar.

Numa noite,
na qual as trovoadas rompiam os céus.
Sai de casa sem desajeite,
fui para aquele largo proteger os meus,
antes que aquele tempo os desrespeite.

Pesada, daquela chuva,
por entre tremeliques de frio.
Senti tocar-me uma luva
e o iluminar do meu fio
onde tinha a aliança.

Conforto-me e aqueço-me,
naquela esperança,
incandescente.
Quando sou atingida por um raio…
Fico inconsciente...
e ergo-me.

Afasto-me do meu corpo,
vejo-o irreconhecível no chão…
Quando ia para soltar um grito louco,
sinto um aperto de mão.

Era ele, a minha doce amargura.
Sorriu e disse-me: ‘tontinha, achas mesmo que
te ia deixar?’
E uma tamanha injustiça me perfura,
como pude eu me conformar?

Como se ele lê-se os meus pensamentos,
disse: ‘Minha princesa,
peço que me perdoes por ter ido sem avisar
mas, quero
que saibas que estive em todos os momentos,
só esperava que nisso acreditasses,
para te poder vir buscar,
à muito que te espero.’

As palavras afagavam-se
no iluminar daquelas almas que falavam por si.
Os seus medos ausentaram-se,
mas, esta história não acaba aqui.

Foto de Rute Mesquita

As angustias do meu amanhecer

Acordo… e a primeira informação que o meu cérebro dá ao meu corpo é que o meu braço caia desmaiado para o lado e que a minha mão ainda adormecida te procure cega pela cama mas, nesta sinto apenas as asperidades dos lençóis… E sinto-me a boiar num mar desgostoso e transtornado, por acordar e não te pressentir contemplando-me num olhar atento e ansioso para me saudares, com esses teus olhos verdes. Aquele teu ‘bom dia’ de que espero e com que sonho. Com aquele teu olhar verde, misto de cor de mel que me lembra uma linda paisagem de vastos campos cultivados.
Ainda não sei se quero abrir os olhos e encarar a crua realidade ou se me vou envolver por entre os lençóis, aconchegar-me e continuar a flutuar pelos meus sonhos, de como seria se estivesses aqui.
Imagino que serias tu o meu manto envolvente, que seria o brilho dos teus olhos a luz do meu amanhecer, que seriam as tuas mãos a minha segurança, os teus braços o meu conforto. Ai, como seriam os teus lábios por si só, sem nada dizerem, as coisas mais belas que alguma vez ouvi. Enquanto as tuas pernas eram os meus entrelaces, como se de uma transa de cabelo se tratasse.
Imagino-te madrugando, acordado e irrequieto a meditar as minhas formas. Imagino um ‘bom dia’ entre muitas outras coisas que poderias dizer-me ao abrir dos meus olhos, coisas como ‘os teus olhos castanhos, são lindos… lembram-me o adocicado sabor das avelãs’ ou um simples ‘és linda’ ou até mesmo um forte olhar cheio de brilho e continuamente um sorriso rasgado.
Imaginava-me a acordar reconfortada e envolvida nuns toques macios no meu cabelo, feita por uma mão de veludo. Ou com os lábios humedecidos de um beijo suave e tímido.
Bem nisto já não sei se imaginei, se sonhei ou se aconteceu. Só me resta abrir os olhos… encho o peito de ar num inspirar profundo enquanto me preparo para regressar à realidade em tons de cinzas, sem ti ou se tudo isto aconteceu e me vou sentir encantada como uma criança rodeada de cores alegres… Bom, aqui vai.
Abri os olhos e uma lágrima escorreu e a primeira informação que o meu cérebro dá ao meu corpo é que o meu braço caia desmaiado para o lado e que a minha mão ainda adormecida te procure cega pela cama mas, nesta sinto apenas as asperidades dos lençóis…

Foto de cnicolau

Agradeço-te

Senhor Deus, Pai todo poderoso...

Ajuda-me a encontrar
Paz, Tranquilidade,
Serenidade e Discernimento
em toda a minha caminhada em busca da
Água da Vida que és Tu.

Ajuda-me a tentar esquecer tudo o que
de ruim passou por minha vida, e coisas
que ainda passam.

Ajuda-me a entender melhor todos os
sinais que tem colocado a minha frente
sempre que precisei do seu conforto.

Ajuda-me a cuidar sempre as palavras
que saem de minha boca, pois sei que
palavras mal ditas ferem profundamente.

Sei que tenho cometido inúmeros
erros e desvios de rota em minha vida
terrena, porém humildemente lhe peço,
PERDÃO...

Não me deixe mais cair em tristeza,
Não me deixe mais cair em devaneios,
Não me deixe mais cair meu Pai.

Tenho a mão levantada para Ti.

Agradeço

Agradeço-te pelas conquistas que tem
provido em minha vida.
Conquistas essas a muito tempo paradas
nas entrelinhas de meu destino.

Agradeço por estar sempre olhando
por mim em todas as viajens que faço
e hotéis que frequento.

Agradeço-te pelas pessoas que tem
colocado em minha frente, em minha
vida, as quais sei agora, reconhecer
sua real importância.

Agradeço-te pelos dias que tem
provido a mim, dias esses cansativos
e produtivos para a minha escala de
crescimento.

Agradeço-te pela família que
colocou novamente em minha vida,
a qual eu reconheço, deixei para
traz a muito tempo. NUNCA MAIS...

Agradeço-te por estar me mantendo
nessa cidade, nesse meio, mesmo
que por um pequeno período de tempo.
Esta sendo dolorido, porém sei que
irá ajudar em meu caminhar.

Agradeço-te pelo conforto ao qual
tem provido a mim, sempre que o
procuro em busca de carinho,
gratidão ou necessidade.

Agradeço por enxugar minhas lágrimas
sempre que precisei de seu ombro.

Agradeço-te simplesmente por me
permitir caminhar mais uma vez ao
seu lado, sentindo o que quis me
dizer a tanto tempo, mas meus
ouvidos não o permitiam entrar.

Rógo a Ti meu Pai, que me dê
mais dias assim, cheios de conquistas,
de desafios, de buscas constantes em
torno da Felicidade, que sei, ter
guardada pra mim...

Obrigado meu Pai celeste por apenas
permitir que eu me torne uma pessoa
melhor.

Cleverson Luiz Nicolau
07/06/2011

Foto de Ayslan

Hoje

Acordei cedo e logo comecei a escreve são tantas coisas para te dizer, mas essas poesias e prosas e palavras não é o bastante
Você esta além das palavras uma verdadeira melodia a mais bela pintura uma beleza indescritível, impronunciável... Meu amor hoje quando acordei só queria te ver sorrir com os olhos, sentir meu coração ser tocado e todo esse sentimento apertado dentro do peito abrigado sem conforto me inspiram e me permite viver, me permite escrever juntar palavras e desenhar sentimentos... Meu amor o seu amor em me emprestado reflete no meu viver no dia-a-dia ando cantando, sorrindo nada me preocupa, posso respirar profundo cada brisa que me toca acompanha uma lembrança, seu sorriso, sua ternura, sua doçura e rostinho frágil à sensibilidade seu charme pessoal... Hoje nesta manhã tão distante ainda me faltam palavras para te dizer que é esse amor que me faz tão especial, é você quem me faz tão feliz e procurar uma nova forma e diferente de te dizer que te amo feito um poeta.

Para: Priscila

Foto de anamauer

"Ainda que os filhos agasalhem-se em outros amores"

*“Ainda que os filhos agasalhem-se em outros amores...”

“Ainda que os filhos agasalhem-se em outros amores...”
Estas palavras saltaram das páginas de um livro, percorreram cada milímetro do meu ser e se instalaram em meu coração. A saudade se fez presente, pois me transportou para um passado onde eu, mãe, bastava para agasalhar meus filhos.
Mas esse agasalho perfeito e na medida certa, aos poucos foi ficando pequeno, portanto substituído. Assim como seus pijaminhas que foram trocados por outros modelos, tamanhos e de acordo com os gostos de cada um.
Eu, como todas as mães, sonhei em estar sempre perto dos meus filhos para guiá-los e protegê-los a vida inteira. Só que contradizendo meus próprios sonhos, os ensinei a andar, comer, banharem-se sozinhos. Eu os preparei para tornarem-se cidadãos respeitáveis, cumpridores de suas responsabilidades. Eu os incentivei a terem garra e coragem para enfrentar esse nosso mundo que não é nada complacente com quem sucumbe frente desafios. Eu, a exemplo da natureza, mais precisamente da ave águia, dei-lhes (ainda que emocionalmente cheia de conflitos), o primeiro empurrão para que voassem sozinhos, pois grande era o medo que eu sentia de um dia não conseguirem sobreviver sem que eu estivesse por perto.
Filhos preparados para esse momento já esperado. E eu? Estou preparada para esse momento? As palavras “já não precisam mais de mim” soam em meus ouvidos sem tê-las ouvido. Hoje, cada qual ruma construir seu próprio ninho, “já se agasalham em outros ninhos”. Entristeço-me, como se só agora sentisse o corte do cordão umbilical e só agora me conscientizasse de que os filhos são criados realmente para viverem suas vidas.
Comigo foi assim também quando deixei a casa de meus pais para viver a minha vida. Assim como minha querida mãe enfrentou esse momento e todas as mães enfrentam, também irei enfrentar. Continuarei cumprindo a outra etapa da minha missão de mãe que é apoiá-los, incentivá-los na nova caminhada e ficar aqui orando e torcendo para que o aprendizado que tiveram comigo, faça parte do que eles serão daqui pra frente.
Quero aprender com a independência deles, ser ajuda em suas necessidades e me sentir feliz vendo-os felizes, porque “ainda que se agasalhem em outros amores” e estejam mais distantes, acredito que levarão para sempre a certeza de que, enquanto eu viver, serei a mais entusiasta aplaudindo seus sucessos, continuarei sentindo suas dores como se fossem minhas e estarei de braços abertos, em qualquer ocasião, para estreitá-los em abraços de carinho, conforto, colo e muito amor.

autoria: anamauer

*Do livro QUATRO ESTAÇÕES – Editora Adonis
(...e outras prosas – MÃE - pág. 145)
Autora Terezinha Rocha Poles

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

A DOR CORRENDO COMIGO

A DOR CORRENDO COMIGO
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Existe uma dor correndo atras de mim
E ela me segue em qualquer lugar
E uma saudade sem fim
Que sinto de teu olhar

Ela espanta o meu justo sono
E logo me espreita no meu despertar
Qual o conforto de um abandono
Quando existe tanta dor no meu olhar?

Encosta e beija
E mostra a sua paixao
Ou me xinga e deixa
Que eu morra na solidao

Ha esta dor correndo atras de mim
E eu nunca poderei vence-la
A nao ser que o comeco vira o fim
E pra sempre possa abraca-la e mante-la

Cada passo da minha jornada
E somente para a dor despistar
Mas em cada esquina dobrada
La esta ela me esperando chegar

Encosta e beija
E mostra a sua paixao
Ou me xinga e deixa
Que eu morra na solidao

Cada montanha que conquisto
Antes que eu finque a bandeira
Para coroar meu feito
Surpreso eu desisto
Quando sinto a dor amargando meu peito

Existe uma dor correndo comigo
E chegaremos juntos no fim da corrida
Que descanso tenho no meu abrigo
Quando nao posso te-la na minha vida?

© 2010 Islo Nantes Music

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