Coração

Foto de Marta Peres

Destino

Destino

Esqueceste das juras que fizemos,
Falas de carinho e eterno amor.
Hoje no silêncio choro o que tivemos,
só me resta o ódio e o rancor.

Fujo de ti, de ti me separo,
Meu coração é só mágoa e dor
Na vida não tenho mais amparo
Morreu a esperança aberta em flor.

A certeza triste se define!
Rasgo de vez retratos, rasgo o véu
Na ânsia do choro o peito me comprime.

Não culpo a sorte, nem o céu!
A vida tem coisas que não se redime
Nem tudo pode ter sabor de mel!

Marta Peres

Foto de Carmen Lúcia

Hipertensão

Meu corpo...Uma explosão de átomos!
Partículas candentes inundam o meu ser,
Percorrem cada célula, calor abrasador,
Incendeiam neurônios, isentos de extintor
E a massa encefálica se derrete com o ardor.
Desejos se esparramam, pensamentos se inflamam,
O coração bombeia velozmente nas veias,
O sangue que caminha pressionando sem noção...Hipertensão!
O ar vem devagar, reclamam os pulmões,
Volúpia do querer, ápice da paixão,
Suores persistentes, calafrios e tensões...
O rubor nas faces denunciam estupor,
Na garganta um alarido abafado, comprimido,
E mantenho meu desejo calado, reprimido.

Foto de Rosita

SINTO AMOR

Sinto teus beijos meu corpo percorrer
E meu coração de amor enlouquecer
Desejo em teus braços adormecer
E bem juntinho a ti amanhecer.

Sinto o desejo em mim desabrochar
Quando começas a me acariciar
Entrego-me sem muito pensar
Retribuindo tua forma de amar.

Sinto em meu corpo um calor
Causado por carinhos e amor
Provocando-me grande torpor
Perdendo aos poucos o pudor.

Sinto explodir em mim a paixão
Fazendo-me viver a emoção
De entregar não só meu coração
Mas também meu corpo com sofreguidão.

Sinto vontade de chorar e rir
Porque me fizestes sentir
Que estás de sonhos a me cobrir
E que nada além do amor estás a pedir.

Rosita Barroso
28/11/2007

Foto de Carmen Lúcia

Se queres...

Se queres saber como estou...
Pergunta ao vento,
Que espalha no tempo
Um triste lamento
Saído dos lábios meus...
Se queres saber de mim...
Pergunta às flores
Que já não encantam jardins...
Aos pássaros que já não gorjeiam,
Que choram baixinho o pranto que é meu...
Se queres saber onde estou...
Pergunta às estrelas,
Que teimo em não vê-las...
Escondida em meu labirinto
Guardando tudo o que sinto...
Elas sabem da dor longe dos olhos teus...
Se queres saber onde vou...
Pergunta à noite, aos becos, esquinas...
Por onde passa a sombra daquela que fui,
Que vagueia em busca do que perdeu
Que implora carinhos que já foram seus...
Se queres saber se morri,
Pergunta ao meu coração...
Que não mais corresponde
Aos sonhos que um dia já cri...
Aos apelos da alma que clamam por ti...
E só ele responde...
O que já não sei, o que não vivi.

Foto de Anandini

Elemento:Água

Dentro de mim
corre um líquido.
Que lava meu coração.
Quente como a lava,
borbulhante em meu vulcão.

Dentro de mim penetra,desfila
em via de contramão
ora densa,ora fina
toma conta de cada vão.

Gelada se esparrama,
com gosto de baunilha
colorida...um arco-íris
tingido de anilina.

As vezes está tão clara
brilhante tão cristalina...
outras vezes,escurece tudo
pondo medo em minha menina.

Invade minha barriga
Faz cócegas em meu nariz
e molha minha pupila,
transformando-se n'uma lágrima
me deixando infeliz...

Me dá prazer, me alivia
quando desce pela garganta
matando a minha sede
faz-me forte,me agiganta

A água que tenho em mim
me deixa calma, me faz feliz.
"Sou Peixes"preciso dela
para chorar; para sorrir.

Sem ela me torno um nada,
sem ela quero morrer
dentro de mim corre essa água,
faz parte desse meu ser.

Sou água
sou sossegada
apaziguada
por uma lágrima
sem essa água
não sei
viver...
(22/02 Peixes- Asc.Peixes elemento: Água)

Foto de angela lugo

Ah! Saudade doída

Ah! Saudade doída
Que faz meu coração aflito
Palpitando todo tempo
Em que estou longe de você
Faz meu andar penoso
Em qualquer alvorecer
Sempre chega ao anoitecer

Ah! Saudade doída
Que não passa um só dia
Que não se lembre de você
Fazendo uma revolução
No íntimo do meu ser
São como ondas revoltas
Num interminável vai e vem

Ah! Saudade doída
Que me faz esmorecer
Diante deste sentimento atribulado
Fazendo meu ser anilar
Sem qualquer ânimo para viver
Sem uma nova perspectiva
Para o futuro inteirar

Ah! Saudade doída
Passe logo...
Deixe-me viver livremente
Retire-se da minha alma
Permita que ela possa voar
Como borboleta no céu pernoitar
Pairando em um novo porto

E outro amor possa encontrar
E esta saudade enfim matar

 

 

Foto de Carmen Vervloet

AMOR TATUADO

Amor Tatuado

Meu coração bate acelerado...
Meus olhos sorriem com alegria...
Meu corpo treme embriagado
Em seu perfume inebriado...
Acariciando seu corpo desejado...
Beijando a sua boca, extasiado...
Atracando no seu porto...
Adentrando em seu colorido horto
Nuances de amor e paixão
Perdido... Solto... Sem indagação...
Buscando cada matiz
Deste momento feliz!...
Fusão de corpos e almas...
Ora voluptuosas... Ora calmas...
Ora ardentes... Ora serenas...
Mas sempre plenas!...
Arrebatados por este imenso amor
Que é meu... É teu... É nosso...
E que nem querendo posso
Matá-lo dentro de mim.
Deus tatuou em nossas almas
Que juntos ficaríamos até o fim!
Assim vai-se cumprindo
Nosso destino
Entre brigas... Afastamentos...
Ondas de idas e voltas... Reviravoltas...
Êxtase... Contentamentos...
Depois de longas noites de escuridão
Um brilhante alvorecer!...
Explosão do eterno amor
A se cumprir!

Carmen Vervloet

Foto de Sentimento sublime

O que sinto por ti!

O que sinto por ti!

E algo que explode no peito.
Divaga meus pensamentos.
Não é sofrer nem lamentos.
É algo bonito e perfeito.
Que me faz chorar e sorrir.
É medo de meu coração se ferir.
Ao dizer o que ele está a sentir.
Em plena essa madrugada.
A lua no céu me faz de ti enamorada.
Porque foi pensando em você.
Que o sono se afastou de mim.
Deixando meu coração se abrir.
Aqui estou a dizer,
O que agora sinto por ti.
Vou te dizer meu amado.
Que feliz estaria a seu lado.
Sem pensar no futuro ou passado.
Simplesmente ser feliz no presente.
Suas mãos a tocar-me envolvente.
Sentir teus beijos em minha boca docemente.
E ao som de um violino.
Teu corpo em meus braços
Quero te ver dormindo.
Então só assim meu amado.
Eu poderia morrer.

Osvania

Foto de Sentimento sublime

Meus queridos sobrinhos!

Meus queridos sobrinhos!

Digo a vocês meus queridos
O que sinto em meu peito agora
Que não é da boca para fora
Como os amo e estimo.
Por todos estes anos vividos.
Mesmo à distância.
Suas jornadas eu as acompanho.
Que por vocês eu torcia.
Eu chorava, eu sorria.
Hoje sou uma feliz tia
Porque tudo que na vida eu queria
Era ver seus sonhos realizar
Como uma suave e eterna melodia
Vou fazer-lhes um pedido agora
Não joguem suas vidas fora
Amem sempre suas raízes.
Pois a vida nos deixa cicatrizes
De pedaços mal vividos
Caminhos mal escolhidos
Diretrizes desconhecidas
Gotas amargas da vida
Cálices que muitas vezes
Contra vontade bebemos.
Mesmo que chorem por dentro
Não exponham teus sentimentos
Falando aos quatro cantos do vento
Pois não lhes servirá de alento.
Porque Deus será teu sustento
Procure viver cada dia
Na mais plena e abundante harmonia
Usando o poder da magia.
Para a vida fantasiar.
Não deixem para o outro dia
Fazer o que te dê alegria.
Conquistando suas vitórias
Sem aos outros prejudicarem.
Espero ter deixado claro
E muito mais transparente
Que não fui uma tia de tudo ausente.
Só não pude simplesmente
De perto participar.
Só Deus sabe neste mundo
Do sentimento profundo
Que nesse coração de tia.
Por vocês veio morar
O quanto os amo de verdade
E continuarei a lhes amar.
Mesmo da eternidade.
Deixo a vocês meu abração.
Dessa tia cheia de emoção
Aberta de coração
Para quem de vocês
Quiser neste coração morar.
Espero de vocês um dia
Dessa tia que os ama
Por eu vir se orgulhar.
Simplesmente os amo.
Beijos meus queridos.
Osvania

Foto de Sentimento sublime

Hoje!

Hoje!

Hoje acordei me sentindo vazia.
Triste quieta, sombria.
O mundo para mim...
Eu não importava se existia.
Tudo que fazia, não dava certo eu desistia.
A tristeza em meu peito
Era tanta que nele não cabia
Pouco me importava
Se vida em meu corpo havia
De tristeza eu chorava
Porque a vida me machucava
Meu coração de dor sangrava
Então me perguntava...
Por que continuar vivendo?
Em meus pensamentos
Eu chorava, eu gritava, eu gemia.
Palavras ecoadas ao vento
Que ninguém as ouvia.
Nada me servia de alento
E sofrendo me pergunto em pensamento...
Aqui vim? Por que vim? Para que vim?
O meu eu não respondia.
Perguntei-me, não tenho direito à alegria?
Minha vida continuaria vazia?
Agora sei, sou apenas um transeunte.
Passando por uma existência.
Que me trouxe experiência
Viverei no meu silêncio
Até que o sopro do vento
Leve-me para a eterna moradia.
Osvania

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