Coragem

Foto de Carmen Lúcia

Ciclos da Vida

Engulo meu pranto, driblo a dor,
encaro os fatos, os erros, os atos...
Faço-me forte, alço meu porte
e de cabeça erguida
tento me soerguer
das quedas da vida.
Mesmo ainda frágil,
olvidando os medos
sepultando segredos,
demonstro coragem
pra continuar...e lutar.

E assim vou vivendo,
não se deve parar.
São os ciclos da vida,
andar e chegar...
Às vezes me entrego ao vento,
num lânguido e frio lamento:
“ Me leva pra onde soprar...
Bem longe, pra não mais voltar...”
E me pego levitando
num mundo distante
onde quero pousar...

Ou então peço ao tempo,
inflexível, irreversível... Senhor da Razão!
“Ensina-me a viver sem emoção,
já que não se dobra à nenhuma sensação.”
Não para, não sente, segue sempre em frente,
indiferente ao passado,
ao que nos foi tão sagrado...
ao que queremos esquecer.
Precisa cumprir sua missão.
Persegue o futuro, esse desconhecido,
um tanto atrevido, mistério escondido
que chega em arremesso:
“ É o Novo! O recomeço!”
E o Hoje nos dá de presente...
Somente hoje,
vivamos intensamente,
que logo vai se acabar...
Uma pausa pra refletirmos
qual caminho tomar.

Cada um vai para um lado,
jogando na sorte, apressado,
corrida incessante, jogo bizarro.
Partida ganha...É o fim da jornada.

E depois da chegada?

(Carmen Lúcia)

Foto de CarmenCecilia

MEU CAMINHO POEMA

MEU CAMINHO

Meu caminho
Comecei sozinha
Procurando um ninho
Vaguei... Sonhei... Perdi-me...
Eu que desavisada
Pensei que conhecia a estrada
Eterna caminhada
De cada passagem... Miragem!
Não antevi a viagem
Enveredei
Por atalhos que nem sei
E pensei
Em desistir... Não resistir
Novamente insistir... Persistir
Ir e vir...
Mas prosseguir
Continuar...
Confiando...
Numa estrela me guiando
Em que nada destoasse
Nenhum tropeço
Que tirasse minha coragem
Minha vontade...
A procura da minha verdade

Galgos passos...
Novos compassos.
Dispersos... Desavessos
Alvoroço...
Um fim e um começo
Recomeço!
E não meço
Endereço
Somente o apreço
Sigo em frente
Semblante descoberto
Para minha eterna busca
Mar aberto...
Do que é certo... Acerto!
Não quero desacerto
Sorriso franco
Não arrefeço... Tudo enfrento
Desperto... Estou perto
Sigo... Prossigo
E nem com toda desventura
Louca aventura
Nada me impedirá
De continuar
Meu caminho

Carmen Cecilia

Foto de Teresa Ines dos Santos Ferreira

das me forca

Estou eu aqui trabalhando arduamente;
mas pensado em ti ;
lembro -me do teu sorriso
do teu olhar;
para onde va vejo-te
imagino-te;
Lembro-me muito das tuas palavras de consulo;
da tua forca;
da tua luta constante que tives-te;
todos os dias
lembro-me delas;
dao me forca;
coragem;
luta para continuar,
nesta vida,
sempre com um sorriso
a cima de tudo;
mais um ano que esta a passar
com muito custo ao saber
que tu ja nao estas presente
fisicamente;
ms estas sempre onde eu estiver;
porque para mim tu es unico!

Foto de Joaninhavoa

É O AMOR! É O AMOR

*
É O AMOR! É O AMOR
*

Percebeu?
Fui na onda mais forte... aquela
que me tomou... não sei porquê...

Mas também me pareceu não ser
o mais importante "perceber"...
Mas aquela onda teve a coragem
de me abordar...
Teve a coragem de me tomar...
e de me tocar...
Teve a coragem de me abraçar
e de me acariciar...
E as outras ficaram só a pensar
e a repensar...
E a pensar morreram
sem brincar...
À nora do amor! Ondas filósofas

Não! Não critiquem
Não têm esse direito! Filósofas
Óh múmias paralíticas
Acordai!

O que será que será que não aquece
nem terra nem ar...
E só pensa em balançar?!

Vós sois lagos e lagoas
Não mares desbravantes
Vós não sois caminhantes
Não lutais! Lembrai
Sois múmias! Paralíticas

O que será que será que não aquece
nem terra nem ar...
E só pensa em balançar!?

Joaninhavoa
(helenafarias)
07/07/2009

Foto de Teresa Ines dos Santos Ferreira

o que entendemos por recordacao........

O que entendemos por recordacao.........

Recordacao e uma vida,
uma saudade
um choro,
uma alegria,
um sorriso,
um abraco
recordacao e tudo que vivemos,
e o que eu vivo
e o que tu vives
e as partilhas
es tu meu amigo!
recordacao,
de alguem que parte e que nos deixa saudades
e vir em busca do nosso proprio ser
recordacao e uma vida
cheia de emossoes
recordar...
e uma lagrima que cai
que nos deixa uma paz
nos a calma
recordar e cheirar o seu proprio cheiro
e levar consigo na alma todas as emocoes vividas ao longo do seu precurso
recordar.......
um amor que embala a felicidade com a tristeza
e esperanca do desejo
de voltar a viver de novo todas as recordacoes
sejam boas ou mas
sera que tu chamaras a recordacao de que?
para mim sera so apenas saudades
das pegadas que deixamos pela vida.
nao faz mal regressar a recordacao
pois se pensares um pouco e ela que nos da forca para
voltar a lutar e nunca desistir
porque nas recordacoes fica sempre uma esperaca
de continuar a acreditar em nos mesmo ...........
coragem e forca e so que eu tenho para te deixar nesta frase que sera um dia mais tarde a tua recordacao.

Foto de Teresa Ines dos Santos Ferreira

felicidade que vem de muita coragem e muita luta

luta por aquilo que queres,nao te deixes ir a baixo se nao conseguires hoje, pois amanha e outro dia e a luta vem de novo,
vais te sentir melhor porque nao desistis te,
conseguis te realizar o que tanto sonhas te por isso
luta meu amigo
porque eu estou a fazer o mesmo e sinto me feliz por isso
amanha acordaras cheio de forca
a luta e constante e tu nao iras desistir porque o melhor ja tu conseguiste.
coragem e muita forca para combater os obstaculos de todos os dias
sorriso sobre tudo se nao te correu bem
mas digo te com muito orgulho nao desistas de realizar um grande sonho enfrenta tudo o que for preciso mas nunca desistas

Foto de marta2314

Chamamento

Amor é sempre sinonimo de dor
Uma tristeza perfunda, uma tristeza melancolica
É sinonimo de desilusão e de recordação
Mas também de sonho e de esperança

Com amor se cria a desconfiança e a angustia
Mas também o desejo e a felicidade
A ternura e a coragem
A solidão

Foto de cafezambeze

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA (POR GRAZIELA VIEIRA)

ESTE É UM CONTO DA MINHA DILETA AMIGA GRAZIELA VIEIRA, QUE RECEBI COM PEDIDO DE DIVULGAÇÃO. NÃO CONCORRE A NADA. MAS SE QUISEREM DAR UM VOTO NELA, ELA VAI FICAR MUITO CONTENTE.

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA

Numa pequena cidade nortenha, o João Pirisca contemplava embevecido uma montra profusamente iluminada, onde estavam expostos muitos dos presentes e brinquedos alusivos à quadra festiva que por todo o Portugal se vivia. Com as mãos enfiadas nos bolsos das calças gastas e rotas, parecia alheio ao frio cortante que se fazia sentir.
Os pequenos flocos de neve, quais borboletas brancas que se amontoavam nas ruas, iam engrossando o gigantesco manto branco que tudo cobria. De vez em quando, tirava rapidamente a mão arroxeada do bolso, sacudindo alguns flocos dos cabelos negros, e com a mesma rapidez, tornava a enfiar a mão no bolso, onde tinha uma pontas de cigarros embrulhadas num pedaço de jornal velho, que tinha apanhado no chão do café da esquina.
Os seus olhitos negros e brilhantes, contemplavam uma pequena boneca de cabelos loiros, olhos azuis e um lindo vestido de princesa. Era a coisa mais linda, que os seus dez anos tinham visto.
Do outro bolso, tirou pela milésima vez as parcas moedas que o Ti‑Xico lhe ia dando, de cada vez que ele o ajudava na distribuição dos jornais. Não precisou de o contar... Demais sabia ele que, ainda faltavam 250$00, para chegar ao preço da almejada boneca: ‑ Rai‑de‑Sorte, balbuciava; quase dois meses a calcorrear as ruas da cidade a distribuir jornais nos intervalos da 'scola, ajuntar todos os tostões, e não consegui dinheiro que chegue p'ra comprar aquela maravilha. Tamén, estes gajos dos brinquedos, julgam q'um home não tem mais que fazer ao dinheiro p'ra dar 750 paus por uma boneca que nem vale 300: Rais‑os‑parta. Aproveitam esta altura p'ra incher os bolsos. 'stá decidido; não compro e pronto.
Contudo não arredava pé, como se a boneca lhe implorasse para a tirar dali, pois que a sua linhagem aristocrática, não se sentia bem, no meio de ursos, lobos e cães de peluxe, bem como comboios, tambores, pistolas e tudo o mais que enchia aquela montra, qual paraíso de sonhos infantis.
Pareceu‑lhe que a boneca estava muito triste: Ao pensar nisso, o João fazia um enorme esforço para reter duas lágrimas que teimavam em desprender‑se dos seus olhitos meigos, para dar lugar a outras.
‑ C'um raio, (disse em voz alta), os homes num choram; quero lá saber da tristeza da boneca. Num assomo de coragem, voltou costas à montra com tal rapidez, que esbarrou num senhor já de idade, que sem ele dar por isso, o observava há algum tempo, indo estatelar‑se no chão. Com a mesma rapidez, levantou‑se e desfazendo‑se em desculpas, ia sacudindo a neve que se introduzia nos buracos da camisola velha, enregelando‑lhe mais ainda o magro corpito.
‑ Olha lá ó miúdo, como te chamas?
‑ João Pirisca, senhor André, porquê?
‑ João Pirisca?... Que nome tão esquisito, mas não interessa, chega‑te aqui para debaixo do meu guarda‑chuva, senão molhas ainda mais a camisola.
‑ Não faz mal senhor André, ela já está habituada ao tempo.
‑ Diz‑me cá: o que é que fazias há tanto tempo parado em frente da montra, querias assaltá‑la?
‑ Eu? Cruzes credo senhor André, se a minha mãe soubesse que uma coisa dessas me passava pela cabeça sequer, punha‑me três dias a pão e água, embora em minha casa, pouco mais haja para comer.
‑ Então!, gostavas de ter algum daqueles brinquedos, é isso?
‑ Bem... lá isso era, mas ainda faltam 250$00 p'ra comprar.
‑ Bom, bom; estás com sorte, tenho aqui uns trocos, que devem chegar para o que queres. E deu‑lhe uma nota novinha de 500$00.
‑ 0 João arregalou muito os olhos agora brilhantes de alegria, e fazendo uma vénia de agradecimento, entrou a correr na loja dos brinquedos. Chegou junto do balcão, pôs‑se em bicos de pés para parecer mais alto, e gritou: ‑ quero aquela boneca que está na montra, e faça um bonito embrulho com um laço cor‑de‑rosa.
‑ ó rapaz!, tanto faz ser dessa cor como de outra qualquer, disse o empregado que o atendia.
‑ ómessa, diz o João indignado; um home paga, é p'ra ser bem atendido.
‑ Não querem lá ve ro fedelho, resmungava o empregado, enquanto procurava a fita da cor exigida.
0 senhor André que espiava de longe ficou bastante admirado com a escolha do João, mas não disse nada.
Depois de pagara boneca, meteu‑a debaixo da camisola de encontro ao peito, que arfava de alegria. Depois, encaminhou‑se para o café.
‑ Quero um maço de cigarros daqueles ali. No fim de ele sair, o dono do café disse entre‑dentes: ‑ Estes miúdos d'agora; no meu tempo não era assim. Este, quase não tem que vestir nem que comer, mas ao apanhar dinheiro, veio logo comprar cigarros. Um freguês replicou:
‑ Também no meu tempo, não se vendiam cigarros a crianças, e você vendeu-lhos sem querer saber de onde vinha o dinheiro.
Indiferente ao diálogo que se travava nas suas costas, o João ia a meter os cigarros no bolso, quando notou o pacote das piriscas que lá tinha posto. Hesitou um pouco, abriu o pedaço do jornal velho, e uma a uma, foi deitando as pontas no caixote do lixo. Quando se voltou, deu novamente de caras com o senhor André que lhe perguntou.
‑ Onde moras João?
‑ Eu moro perto da sua casa senhor. A minha, é uma casa muito pequenina, com duas janelas sem vidros que fica ao fundo da rua.
‑ Então é por isso que sabes o meu nome, já que somos vizinhos, vamos andando que se está a fazer noite.
‑ É verdade senhor e a minha mãe ralha‑me se não chego a horas de rezar o Terço.
Enquanto caminhavam juntos, o senhor André perguntou:
- ó João, satisfazes‑me uma curiosidade?
- Tudo o que quiser senhor.
- Porque te chamas João Pirisca?
- Ah... Isso foi alcunha que os miúdos me puseram, por causa de eu andar sempre a apanhar pontas de cigarros.
‑ A tua mãe sabe que tu fumas?
‑ Mas .... mas .... balbuciava o João corando até a raiz dos cabelos; Os cigarros são para o meu avôzinho que não pode trabalhar e vive com a gente, e como o dinheiro é pouco...
‑ Então quer dizer que a boneca!...
‑ É para a minha irmã que tem cinco anos e nunca teve nenhuma. Aqui há tempos a Ritinha, aquela menina que mora na casa grande perto da sua, que tem muitas luzes e parece um palácio com aquelas 'státuas no jardim grande q'até parece gente a sério, q'eu até tinha medo de me perder lá dentro, sabe?
‑ Mas conta lá João, o que é que se passou com a Ritinha?
‑ Ah, pois; ela andava a passear com a criada elevava uma boneca muito linda ao colo; a minha irmã, pediu‑lhe que a deixasse pegar na boneca só um bocadinho, e quando a Ritinha lha estava a passar p'ras mãos, a criada empurrou a minha irmãzinha na pressa de a afastar, como se ela tivesse peste. Eu fiquei com tanta pena dela, que jurei comprar‑lhe uma igual logo que tivesse dinheiro, nem que andasse dois anos a juntá‑lo, mas graças à sua ajuda, ainda lha dou no Natal.
‑ Mas ó João, o Natal já passou. Estamos em véspera de Ano Novo.
‑ Eu sei; mas o Natal em minha casa, festeja‑se no Ano Novo, porque dia de Natal, a minha mãe e o meu avô paterno, fartam‑se de chorar.
‑ Mas porquê?
‑ Porque foi precisamente nesse dia, há quatro anos, que o meu pai nos abandonou fugindo com outra mulher e a minha pobre mãe, farta‑se de trabalhar a dias, para que possamos ter que comer.
Despedíram‑se, pois estavam perto das respectivas moradas.
Depois de agradecer mais uma vez ao seu novo amigo, o João entrou em casa como um furacão chamando alto pela mãe, a fim de lhe contar a boa nova. Esta, levou um dedo aos lábios como que a pedir silêncio. Era a hora de rezar o Terço antes da parca refeição. Naquele humilde lar, rezava‑se agradecendo a Deus a saúde, os poucos alimentos, e rogava‑se pelos doentes e por todos os que não tinham pão nem um tecto para se abrigar., sem esquecer de pedir a paz para todo o mundo.
Parecia ao João, que as orações eram mais demoradas que o costume, tal era a pressa de contar as novidades alegres que trazia, e enquanto o avô se deleitava com um cigarro inteirinho e a irmã embalava nos seus bracitos roliços a sua primeira boneca, de pronto trocada pelo carolo de milho que fazia as mesmas vezes, ouviram‑se duas pancadas na porta. A mãe foi abrir, e dos seus olhos cansados, rolaram duas grossas e escaldantes lágrimas de alegria, ao deparar com um grande cesto cheinho de coisas boas, incluindo uma camisola novinha para o João.
Não foi preciso muito para adivinhar quem era esse estranho Pai Natal que se afastava a passos largos, esquivando‑se a agradecimentos.
A partir daí, acrescentou‑se ao número das orações em família, mais uma pelo senhor André.
GRAZIELA VIEIRA
JUNHO 1995

Foto de Bernardo Almeida

Crença e aparência

Quem crê no amor e nunca chorou
Dificilmente amou
Quem crê no amor e nunca sofreu
Dificilmente amou
Quem crê no amor e nunca perdoou
Dificilmente amou
Mas quem ainda crê no amor?
O amor foi reduzido a desejo
Passageiro, ligeiro
Um sem número de parceiros
Companheirismo é piegas
Amar alguém é tão brega
A sinceridade está de braços cruzados
A cumplicidade tirou férias
E o compromisso se aposentou
Mas quem ainda crê no amor?
Livre de interesses materiais
Repleto de saudades e lembranças
Os corações estão trancados
Protegidos contra danos
Todo mundo é tão sério e prudente
Falta coragem para amar
É mais fácil possuir do que se entregar
Mas quem ainda crê no amor romântico?
O que era sentimento verdadeiro
Não passa hoje de um jogo entre parceiros
A morte já não separa os casais
O amor morre muito antes
O vinho é transformado em água
Sem sabor, gosto ou cheiro
Sem emoções e sem feições
Quem veio ao mundo e nunca amou
Falar sobre a vida não pode
Porque nada sabe
Porque nada aprendeu além de futilidades
Porque nada sentiu além do trivial
Porque nada entendeu além do óbvio
Porque, ainda que vivo, nunca viveu

Bernardo Almeida (www.bernardoalmeida.jor.br)

Foto de Soliene Andrade

Minha Viagem

Hoje eu resolvi voltar e ver o que deixei para trás.
Resolvi ver o que perdi quando fechei meus olhos e segui adiante sem querer enxergar.
Vi que a vida passou que o tempo passou e que eu passei.
Passei pela vida, sem viver a sua intensidade. Sem aproveitar tudo o que ela tinha a me oferecer.
Vi que deixei de lutar pelo amor, pelo verdadeiro amor.
Fui aceitando as coisas como se fosse uma fatalidade, como se eu não as pudesse mudar. Hoje sei que não as mudei porque não quis.
Vi que nos escondemos atrás de nós mesmos covardemente, sem ter a coragem necessária para brigar pela própria felicidade.
Também vi que a vida nos cobra por isso e cobra caro.
Vi que não adianta esperar que as coisas mudem, elas mudam e rápido, mas nós, absorvidos em nossa morbidez não percebemos as mudanças, sutis mudanças.
Vi que corações despedaçados continuam batendo, debilitadamente, mas batem
Vi que, independente da nossa dor ou da nossa indecisão, as pessoas continuam seguindo adiante, sem se importarem com você.
E vi você, perdido, sozinho, infeliz.
Vi quando olhou para frente e me viu, me estendeu as mãos, mas eu não as enxerguei. Estava com meus olhos fechados me negando a enxergar....

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