Coragem

Foto de Cecília Santos

CARTAS DE AMOR:

Quantas eu já escrevi...
Quantas eu já li...
Quantas eu já rasguei...
Sem coragem de enviar pra você.
Foram tantos,sentimentos expressos.
Foram tantas,palavras de amor.
Foram tantos,beijos não dados.
Que ficaram registrados,
Em meras folhas de papéis.
Que hoje estão guardadas.
No fundo de uma gaveta.
Amareladas pelo tempo.
Diante de uma folha em branco.
Tomamos coragem,pra confessar.
Nossos sentimentos,à pessoa que amamos.
Onde damos vazão aos nossos.
Mais secretos desejos.
Cartas de amor...
Quantas estão atadas,com fitas vermelhas.
Representando,meu coração solitário.
Com a falta do seu amor.
Quantas estão marcadas.
Pelo meu pranto.
Foram tantas cartas de amor!
Foram cartas belas...
Foram cartas tristes...
Foram cartas solitárias...
Foram tantas cartas...
E tão inutilmente escritas...

Foto de Rodolfo Inpiração

O que sinto por ti

Cheguei sem nenhum interesse em você, sem nem te notar, mas o tempo foi passando e eu começei a te notar, a te querer, mas a timidez de me expressar não deixou e eu deixei para amanhã.

Não da mais pra esconder... Não é tarde de mais pra correr atrás e me expressar. É tanta coisa que eu quero te falar... Para te conquistar.

Quando eu notei essa notícia... Senti um frio na barriga... Acho que me apaixonei. Mesmo sem ter alguma chance de te ter... E por que?

Fico te admirando de longe...Vendo-te passar... Vou ser eu mesmo.... Eu vou ficar me torturando dentro de mim se não dizer... Fico muito triste em te ver passar e não ter coragem de dizer o que eu sinto por você.

Já pensei de tudo. Para poder te conquistar. Mas me faltou coragem. Muito medo de errar. Não sei o que você pensa. Mas espero que você sinta o mesmo que eu. E mesmo que não sinta, sempre estarei lá te esperando...

Mesmo sem nem te conhecer direito... É por isso que estou escrevendo isso. Quero te conhecer. Saber quem é você...

Então eu só posso dizer... Que é isso oque eu sinto por você!

Foto de Xandi Puglia

Semente

Ja morreu, Ja secou
Mas de uma raiz menina o amor ressucitou

Renasceu e ficou,
A semente de alegria quando o furacao passou

Quase nao vingou, mas quase e muito pouca coisa
Para pensar em desisitir de um grande amor

Claro que chorou, mas com que agua se rega o coracao
Que se trancou na escuridao do medo de tanta transformacao
So com o rio da solidao extravasando a represa da altivez
Vazando pelos olhos de quem teve coragem de tentar mais uma vez

Floreceu, Frutificou
E onde tinha um arbusto uma arvore ficou

Foto de Ednaschneider

Preciso de ti

Preciso de ti agora
Não suporto essa demora
Minha alma implora.

Preciso de ti, veja.
Meu corpo te deseja;
Minha boca sua boca almeja.
Minha intimidade lateja.

Preciso tua voz ouvir
Encanta quando sorri
não tenho para onde ir
Quero ir para perto de ti.

Meu bálsamo de cura
É sua língua que minha língua procura
Abre-se nessa união de forma tão pura
A porta para amorosas loucuras.

Tenho saudades dessas loucuras de amor
Preciso de ti, não importa para onde vou;
O que importa é sentir o teu sabor
Pois minha vida cinza precisa de mais cor.

Preciso de ti, dos teus beijos.
Preciso do teu toque, seus desejos.
Pois também desejas, no teu olhar eu vejo.

Preciso de ti e de mim, tu precisas
Em cada palavra, cada olhar tu confessas!
Confissão sutil, nas nossas conversas.
Diga que me ama com coragem e sem pressa.

Vamos o amor saborear
Venha...Venha me amar.
Ao acabares de confessar.
Entrega-se ao meu pulsar;
E aceite a felicidade que tão perto de ti está.

22 de maio de 2007 Joana Darc

(Este poema é registrado. Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos, não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Rodolfo Inpiração

O que eu sinto...

Cheguei sem nenhum interesse em você, sem nem te notar, mas o tempo foi passando e eu começei a te notar, a te querer, mas a timidez de me expressar não deixou e eu deixei para amanhã. Não da mais pra esconder... Não é tarde de mais pra correr atrás e me expressar. É tanta coisa que eu quero te falar... Para te conquistar. Quando eu notei essa notícia... Senti um frio na barriga... Acho que me apaixonei. Mesmo sem ter alguma chance de te ter... E por que? Fico te admirando de longe...Vendo-te passar... Vou ser eu mesmo.... Eu vou ficar me torturando dentro de mim se não dizer... Fico muito triste em te ver passar e não ter coragem de dizer o que eu sinto por você. Já pensei de tudo. Para poder te conquistar. Mas me faltou coragem. Muito medo de errar. Não sei o que você pensa. Mas espero que você sinta o mesmo que eu. E mesmo que não sinta, sempre estarei lá te esperando... Mesmo sem nem te conhecer direito... É por isso que estou escrevendo isso. Quero te conhecer. Saber quem é você....

Foto de jairokour

Beijo Para Flor

Ela não me saía da cabeça. Se entranhara tanto em mim que por mais que eu tentasse, não conseguia tirá-la de meus pensamentos.
Sonhava com ela, imaginava milhares de situações, sentia uma vontade louca de ouvir sua voz, ver seu sorriso, estar junto dela, tocá-la, sentir sua pele.
Eu me controlava, mas era evidente que eu a queria demais, que morria de tesão por ela. Apesar de tudo que vivêramos, tinha dúvidas se ainda era correspondido, mantinha-me então discreto e evitava avançar o sinal.
Certo dia por um motivo qualquer, estive em sua casa. Na hora de ir embora, ficamos conversando no portão. Estávamos sozinhos. Ao despedir-me, beijei-lhe o rosto como de costume. Segurava sua mão e senti que ela apertou a minha retendo-a na sua, como se não quisesse que eu fosse. Isso me deu coragem. Puxei-a para dentro e fechando o portão, venci a timidez inicial e toquei seus lábios com os meus. Um lampejo de resistência e espanto apareceu em seu olhar, que logo foi substituído por um brilho intenso e senti sua boca macia pressionando a minha, correspondendo e provocando em mim imediata reação, excitando-me, deixando meus sentidos à flor da pele.
Perdi o medo e com minha boca colada à dela, envolvemo-nos num beijo intenso, quente, úmido, cheio de lascívia e paixão. Adorava a pressão de seus lábios contra os meus, enquanto nossas línguas se encontravam e se enroscavam, lutando frenéticas, procurando cada uma absorver da outra toda carga de luxúria reprimida em nós até aquele momento, buscando desvendar nossos segredos, revelando os mistérios de nossos corações, fazendo aflorar todo desejo contido, enclausurado.
Ah, o beijo. Mais que o sexo, o beijo é a demonstração e a procura dos anseios mais recônditos. É a entrega perfeita, sincera. O sexo é instinto animal, o beijo é o desnudar da alma. O sexo é o prato que nos sacia a fome, o beijo é o alimento que nos revigora a alma. Mostramos no beijo todos os nossos sentimentos. O sexo é gozo efêmero, rápido, o beijo, gozo eterno. O beijo faz o sexo e é o sexo. Sexo é físico, beijo é alma. Revelamos nele toda a nossa fragilidade frente aos sentimentos que nos assolam e toda nossa força criada pela paixão. O beijo agasalha nosso frio, livra-nos de nossas amarras, liberta-nos de nossas vergonhas, estimula nossas emoções e provoca o toque. E o toque, num círculo vicioso, excita o beijo. Mais uma vez eu tomava consciência do porque as cortesãs oferecem o sexo e recusam o beijo. Sexo pode existir entre corpos desconhecidos, beijo verdadeiro e sincero, só entre corações que se querem.
Ao beijá-la sentia meu sangue fervilhar, minha pulsação disparar e todas as minhas sensações concentrarem-se em nossas bocas. Meu coração almejava querer e ser querido. O contato de seus lábios com os meus variavam de intensidade conforme o fluir das emoções, ora suave feito brisa de outono, provocando leves arrepios, ora intempestivo como furacão, provocando tremor, nos deixando ofegantes. Nossas línguas viajavam de encontro ao céu de nossas bocas, acariciavam-se, descobriam-se e completavam-se. Ao comando do beijo nossas mãos nos procuravam, respondendo com afagos de amor. Nossos corpos se entregavam ao contato da paixão e à chama do desejo que se avolumava e se intensificava.
Afastei-me, tomei fôlego e segurando suas mãos a conduzi para dentro de casa, procurando um lugar mais confortável.
Sentados no sofá, Flor, procurando a minha, ofereceu-me novamente sua boca sôfrega. Aceitei-a, ávido de mais carinhos e beijei-a arrebatadamente como sempre desejei, como sempre sonhei. Guiado pelo desejo fiz com que minha boca percorresse seu pescoço, seu colo, sua orelha. Pousasse em sua nuca beijando-a suavemente, provocando suspiros e arrepios de excitação. Minhas mãos descobriam seu corpo em suaves, mas decididos toques. Ela retribuía beijando meus olhos, mordiscando meu queixo, meu pescoço, acariciando meu rosto. Voltava, procurando o agasalho de minha boca, o abraço da minha língua. Prendia meu lábio inferior entre os seus, mordia levemente e deixava sua língua tatear pelos cantos de minha boca provocando-me e levando-me ao paraíso. Por cima do tecido de sua blusa, meus dedos atrevidos encontraram seu mamilo rígido e minha mão apertou suavemente seu seio, arrancando dela um gemido de prazer. Procurei os botões e a soltei. Deixando minha boca deslizar ao encontro daqueles mamilos maravilhosos, rodeei-os com minha língua, sugando-os delicadamente, depositando neles beijos úmidos e calorosos. Flor contorcia-se de excitação. Encorajado por suas reações tirei completamente sua roupa. Contemplei extasiado aquele corpo celeste. Ah, como descrever aquela visão de beleza exuberante? Ela nua, recostada no sofá, olhos semicerrados esperando ansiosa pelo meu próximo toque, adivinhando meu próximo beijo, se oferecendo, se entregando inteiramente a mim.
Decidi naquele instante que meu prazer, meu gozo, seria o dela. Resoluto distribui delicada e demoradamente centenas de beijos em seu colo, em seu ventre maravilhoso e, ousado, explorador, percorri seu corpo com minha boca, beijando, lambendo, sentindo a suavidade e o sabor de sua pele. Voltei aos seios, refiz o caminho de sua boca, mordisquei a pele de seu ombro, beijei seus pés. Partindo da parte de trás dos joelhos deslizei a ponta da língua alternadamente pelo interior de suas pernas, e subindo, guiado pelos seus murmúrios de aprovação, aproximei-me atrevido e pousei meus lábios nas pétalas macias daquela flor maravilhosa, sentindo sua suavidade, seu sabor divino, néctar propagado dos deuses. Deliciado, entre seus tremores e gemidos ouvia os murmurantes sinais inequívocos de seu delírio, que me orientavam e conduziam: “assim..., mais..., continue...”.
Beijava-a agora com a delicadeza do amor mesclada com a fúria da paixão. Flor respondia com movimentos ondulantes de seus quadris, suas pernas pressionando minha cabeça, fundindo-nos no mais íntimo contato. Minha boca e minha língua, como se estivessem em um parque de diversões, beijavam e brincavam loucamente, saltitando de um ponto a outro, alimentando seu prazer, amplificando seus sons, tonificando suas sensações. Estendi os braços e toquei novamente seus seios, brincando com seus mamilos, navegando por suas curvas, escalando suas colinas. Busquei sua boca e senti meus dedos, qual sorvete sabor prazer, sendo lambidos e sugados, umedecidos e envolvidos por sua língua. Continuei, distribuindo por onde minhas mãos alcançassem, as carícias que fluíam das pontas de meus dedos, descobrindo seus pontos de loucura, ligando chaves do seu prazer, desvendando as trilhas da sua paixão.
Sentindo o aumentar do ritmo dos seus movimentos, a frequência de seus ais, o balanço do seu ventre coordenado com a intensidade de meus beijos e o pulsar de minha língua, pressionei suas nádegas de encontro a mim, mantendo aquele cálice preso à minha boca, evitando sua fuga. Com as mãos crispadas no tecido do sofá, Flor aumentou a pressão de seu corpo sobre meu rosto, permitindo que eu sorvesse a intensidade de suas sensações, o mel dos amantes, querendo que seu prazer também fosse meu, e desmanchou-se com um tremor vigoroso na melodia fluida do gozo profundo, num êxtase sem fim, trêmulo, intenso, sonoro.
Segurando minha cabeça, manteve-me ali, preso por instantes em seu pulsar, compartilhando e transmitindo-me seus impulsos, suas delícias, agraciando-me com uma parcela de seu céu, me fazendo morrer de paixão e de felicidade. Acalmada, levou meu rosto junto ao seu e beijou minha boca suave e demoradamente. Acomodou minha face em seu colo, para que eu ouvisse, nas batidas de seu coração, os acordes de seu amor.
Sorridente, saciada, satisfeita, sem proferir uma palavra sequer, me fez feliz por tê-la feito feliz.

Foto de Nina Cavalcanti

Caminho Do Amor

Minha vida andava sem rumo
Até o dia que te reencontrei
Tantos anos tinham se passado
E novamente me apaixonei
O tempo tinha parado naquele instante
Parecia que só existíamos você e eu
E no meio de todas aquelas pessoas
A gente se perdeu
Os dias se passaram
E não consegui te esquecer
Como uma louca apaixonada
Liguei pra você
Como sempre brincando
Não me levou a sério
E sumiu mais uma vez
Me deixando o mistério
Será que está comprometido?
Será que tenho chance?
Sim, ele estava namorando
E mais uma vez fora de meu alcance
Mesmo assim não tive medo
Investi pra valer
Você foi a meu encontro
Tão por fora sem saber
Que meu maior desejo
Era te ter
Não sei se meu interesse
Tão explícito passou a ser
Mas o meu comportamento
Te fez perceber
Te chamei para sair
E lá aconteceu
Criei muita coragem
E roubei um beijo seu
Para a minha surpresa
Você retribuiu
E aquele beijo roubado
Não impediu
Seu namoro terminou
E a notícia veio contar
Minha alegria foi tanta
Que quase nem pude acreditar
Os dias foram passando
Cada vez ficávamos mais
Nosso namoro começou
Para não findar jamais
Hoje fazem alguns meses
Desde que tudo começou
Quando perguntam se sou feliz
Com um sorriso respondo: "Sim, hoje sou"

Foto de Anandini

Falar com você...

Falar com você...
Falar com você é poder ser livre
é poder sentir
a força ,os caminhos
onde se pode chegar
quando se ama alguém

é poder ousar, é não ter medo
de se entregar

é expor a alma...
limpa,verdadeira
como uma flor aberta
que se rende a entrada do sol

quente e ardente
Simplesmente sente

Falar com você é
abrir os braços para a poesia
é criar sem forças um caminho
que só a gente sabe onde vai dar...

Falar com você é
ter liberdade para subir num vagão
ir de encontro ao infinito
em um trem que partiu em silêncio,sem grito

Falar com você
É sentir na pele
o tamanho
dos seus medos e tédios

pedir clemência a morte
pedir a Deus a vida.
é tentar fechar a ferida

com lagrimas de sangue
que anestesiam a dor
e devolvem a alegria

São palavras ,letras que ora surgem
que ora se escondem
que não se despem como devem
Que se medem, não se entregam

Uma agonia,misturada com poesia
linhas fortes,sentidos confusos
rabiscando o desejo e matando o prazer

Falar com você
é criar asas,é se deixar levar
é viver a realidade de palavras
que não se concretizam

pois a alma aflita
não sabe pra onde partir
se confunde se perde
entre a morte e a vida.

falar com você é
transportar-se para um mundo distante
onde só cabe nós dois

e tudo o mais,deixar pra trás
e distantes de tudo
só há espaço pro amor

e o depois?

O depois vamos ver
analisar,entender

se sonhamos demais
ou se as palavras
impregnadas,de ´Sim
são apenas um nada

são apenas palavras
que se forem apagadas
rabiscadas ou rasgadas
continuam a valer

e se impõe e se firmam
entre ter ou não ter

a coragem,de buscar
a realidade em seu ser

e fundir-se, doar-se
assim

eu
e você.

Falar com você...
é não falar
é ouvir
é amar
é sorrir
é ficar
é partir
é estar sozinha

tu sem mim
e eu sem tí.

Cadê você?

Foto de Paulo Zamora

O que ainda resta

Viver após uma tragédia ou qualquer acontecimento vindo do imprevisto, é preciso uma constância; uma permanência de um fixo pensamento positivo. O que não é fácil.
Diante disso nos observarmos perdendo até algumas das nossas qualidades, o tempo corre diante de nós, vindo bater de frente um temporal de conseqüências.
É preciso CORAGEM!
Dentro de nós há sempre algo que exprime certeza de recomeço, o peso de uma luta contra o pensamento nos invalida sem ao menos que percebamos o grau de cada situação. O real passa a ser realidade quando somos a vitíma.
O quanto se sofre por mais que hajam queixas, jamais será sentido por outrem. Você nunca será compreendido como espera ser por aqueles aos quais sua consideração é considerada verdadeira; mas há quem entenderá...
É difícil prosseguir com os mesmos planos, com o mesmo comportamento, o que resta pode ser sempre uma expressão de desabafo emocional. Talvez ninguém o veja traçando seus objetivos, suas lutas, talvez não conseguem ver o quanto você já superou, tolerou e se arrependeu; talvez não notem seus sonhos, não olham com os olhos da verdade dos acontecimentos.
Mesmo assim você necessita de continuar, o mais importante é você sentir e ver o quanto se está lutando e correndo contra o tempo.
Depois de qualquer fatalidade, ainda por mais triste que seja; resta a você uma atitude de CORAGEM...
(Escrito por Paulo Zamora em 03 de março de 2007)
www.pensamentodeamor.zip.net
paulozamoracontato@bol.com.br

Foto de Ednaschneider

GUERREIRA

O fogo arde em meu peito
Arde em meu corpo e me esquenta
Esta labareda foi minha condenação
Pois não me aceitaram “desse jeito”
Minha dor foi agonia nas chamas violentas
Meu sofrimento, minha libertação!

Foram tantos os ultrajes que eu sofri
Que achei que não ia suportar
Mas estou aqui
Para falar.

O dom da palavra eu nunca perdi
Tentaram sufocar-me, tentativas em vão;
Pois estou agora mais forte, quero agir.
Não sentirei medo de qualquer combustão.

Pois arde em meu peito um calor mais forte
Arde pela intensidade e não pelo sofrimento
Calor este que não se apaga nem com a morte
Pois é o fogo de almas e de sentimentos.

Podem condenar-me. Levem-me à fogueira...
Podem até decapitar-me, tanto faz!
Cometam esta injustiça com esta guerreira
Que vos escreve e está em paz.

Defendo o mais nobre sentimento;
O amor e a liberdade de expressão...
Luto contra o preconceito
Luto contra o tormento
Contra àqueles que colocam o amor em uma prisão
E ainda acham que por Deus estão sendo aceitos.

O fogo arde em meu peito
Não tenho medo da execução e não sou covarde.
Sou guerreira, sou amor, sou afeto!
Sou coragem, sou Joana Darc, sou Liberdade!

Sexta feira -13 de Abril -Joana Darc

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