Coxas

Foto de Dennel

Brincando com o pecado

Senhor, livrai-me das tentações desta mulher, olhai para mim com Vossos olhos de misericórdia. Perdoai-me, se olho para estes seios palpitantes que me atiçam, estas coxas roliças que me fazem perder o juízo, estes cabelos sedosos que me alucinam. Senhor, evitai que eu me atire em seus braços em uma profusão de amor, com doces palavras sussurradas. Impedi que eu aceite o convite que me é dirigido tão docemente.

Que meus pensamentos profanos sejam perdoados; que sejam contidos os desejos mortais que percorrem meu corpo, em eletrizantes ondas de prazer, frente a esta imagem provocante.

Tenho o olhar preso da mais terrível loucura, que me entorpece os sentidos. As mãos suadas querem estender-se e percorrer com as pontas dos dedos a escura mata, explorando, por fim, a gruta dos prazeres infinitos.

Sejam refreados meus pés, que me fazem avançar para esta escultura de deusa, que de tão perfeita, torna-se imperfeita, pela proibição a mim exposta. Os suaves e provocantes aromas de femme fatalle adentram as minhas narinas, fundindo-se com o suor do desejo, exalado por minhas glândulas sexuais, que contra a minha vontade se multiplicam, deixando clara a minha concupiscência, que me lança antecipadamente nas ardentes chamas do Sheol.

Senhor, caso não alcance a Vossa benevolência, deixai-me perdido nos braços desta mulher, deixai que desfrute dos seus beijos, como se estivesse saboreando a fruta proibida. Permiti-nos que encontremos conjuntamente o mel que corre da dura pederneira, o maná produzido no Templo dos prazeres. E, caso morramos, que seja de amor e paixão.

Juraci Rocha Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Dani S.S

Se

Se tua boca faz o contorno exato da minha
Seria por que elas foram feitas para este exato momento?
Por que tudo se consumiria em amor?
E o teu amor fez do meu pranto um suspiro
Um suspiro de êxtase, alegria contida e sofreguidão
E se tua boca conhece o caminho exato do meu corpo
Seria por que ela sempre pertenceu a ele
E neste momento achou o caminho de volta para casa?
E se meu corpo é a tua casa
Seriam minhas coxas tuas almofadas
Seria meu cabelo tua coberta
Seria meus olhos a luz do quarto?
E se tua boca me pertence
Pertenceria a mim o todo?
E se eu não quiser que me pertenças?
Se eu quiser que te entregues a mim livremente
Que te sintas sempre em casa?
Far-me-ei, pois, um lar
Construir-te-ei moradia
Abrigar-te-ei em meu peito
Até o fim de meus dias...

Venha comigo.

Foto de Lorenzo Petillo

Noite de Outono

Assim com tal demora e zêlo
Apresentei-me perante ti com tanto anseio
Que chegara a quase sufocar minha alma
Queria apenas o teu beijo
Aquele meu/teu tão sonhado beijo
O único remédio que me acalma

Mas me beijaste com paixão
Com o fogo fervente da tua emoção
E me puxaste para entre tuas coxas
Cheguei a pensar que morreria no início
Professando mil juras aos teu ouvidos
Ao te ver tão linda e louca

Te comprimi forte contra meu peito
Mordi teus lábios daquele jeito
Que te fez ir de gemidos à grito de prazer
Mas de repente a noite chegou ao fim
E juntando minhas roupas eu parti
Para onde nunca mais voltaria a te ver

E essa noite não passa de uma lembrança
A recordação de uma incandecente chama
Que um dia ardeu em brasas sobre nossas peles
E ao deitarmos junto a outro corpo
Lamentamos por não ser o do outro
Que nos aquecera naquela fria noite de outono.

Foto de Jamaveira

Lindo dia de chuva

Lindo dia de chuva

Estava correndo uma brisa fria, as árvores agitadas o tempo escurecido típica manhã de inverno.
Fiz um café torrando de quente e fiquei ali na vidraça degustando sem pressa, pessoas iam e vinham encolhidas encasacadas percebia-se a tortura de estarem ali por força das obrigações, de repente a chuva engrossa, todos correm em busca de agasalho, foi quando uma linda jovem de saia curta e casaco vermelho se espremera no peitoral da minha janela sem que adiantasse muita coisa, pois o mesmo muito curto e estreito. Por momento fiquei sem ação observando a maravilha que ali se estalou, logo recuperei os sentidos abri a porta convidado-a a entrar no que fui prontamente atendido. Ali estava ela, peito ofegante, cabelos encharcados negros azulados, lindos!
Sua pele alva em contraste tremia de frio seus lábios carnudos balbuciava agradecido... Peguei de pronto uma toalha e passei pelos seus ombros, com gentileza leve-a até a sala aonde o ar quente iria lhe fazer muito bem. Ficamos ali quietos sem movimentos nem palavras, lá fora a chuva não passava, batia na vidraça com ímpeto desenhando filetes que escorriam ligeiros, foi quando de repente ela com seus olhos verdes violeta me fuzilam, assim a queima roupa pergunta:
- Eu poderia tomar um banho quente, por favor, estou gelada.
- Ca-claro fique a vontade, vou te levar ao banheiro.
Sai na frente ela me seguindo, casarão, cômodos distantes...
Ao virar-me pra ela, engoli em seco, deslumbrante cenário, totalmente nua minha visita estava,
sorriso matreiro e muita doçura no olhar.
Não sabia o que fazer, deu um branco, situação diferente minou minhas ações.
Ela com graça segurou minha mão e passou para o banho, não fechou a porta...
A fumaça da água quente logo envolveu aquele corpo de deusa molhado fumegante, era demais para
meu instinto machista, não suportei, peguei-a pelas costas com força apertando-a sobre meu pênis
para meu espanto ela pressionou sua bunda com astúcia e de mansinho pediu-me que ficasse nu.
Corpos ensaboados vontades sem limites taras em exagero, caramba! Uma loucura.
A sensualidade da garota era tanta que parecia ter nascido para o sexo, abri suas coxas penetrei a língua de aço massageando o clitóris seu urro de loba invadia toda casa, seus olhos melosos pedia mais, mais...Coloquei-a de bruços e com apetite animal cravei-lhe o ânus sem dó, feito cachorra no cio mordia, gritava e pedia mais... Empurrou-me de repente na banheira pulou em cima com seus lábios de suga-suga colocou meu cajado em sua boca, parecia que ia engolir de tanto prazer, olhava nos meus olhos e chupava, às vezes tirava o pênis permanecendo com a ponta da língua acariciando a cabeça pra de repente engolir, coisa de louco; nessa altura meus dedos deliciavam-se em sua vagina masturbando-a e acariciando seus seios, o tempo passando a chuva escorrendo nós na safadeza se derretendo, no ultimato do desejo finquei-lhe com ardor na vagina gritando com ira minha PUTA, CACHORRA e ela mordendo meus dedos gozava louca... Extasiados , enlouquecidos viramos bicho, ainda no ímpeto num bote felino bebeu todo meu sêmen com avidez. A chuva agora mansinha prenunciava à tarde que se avizinha, puxa! Que dia.

Jamaveira

Foto de José Brás

Mocárabe

Sei
que és
porque
vejo e oiço
o mar de azinho
que te navega
no sal da memória

Sei
que és
porque
vejo e oiço
o alazão árabe
que te escoiceia
no cio do poema

Sei
que és
porque
vejo e oiço
a mulher de Oman
que te inquieta
na noite da palavra

Sei
que és
porque
te deito
na sombra do desejo
te dispo
no eco dos teus gritos
te sinto
(agora mesmo)
no pulsar das veias
entre-as-coxas

Foto de Magroalmeida

Duelo de Amor e Paixão

DUELO DE AMOR E PAIXÃO

Entre amassos,
carícias e beijos delirantes
travamos na cama uma luta
de amor e paixão

Em busca de gozos alucinantes
desprezamos todas as regras do pudor
e nos entregamos a emoções primitivas
degustando nossos sexos e transformando-os
no verdadeiro alimento de nossos desejos

Enlouqueço com o calor
da tua vulva, úmida,
clamando pelo meu pênis pulsante
que “chora” e “ferve” de tesão

Num raro momento de lucidez
Contemplo o rubor de tua face
contrastando com o teu corpo
febril que prenuncia uma explosão de orgasmos

Navego entre tuas coxas e ancoro
no cais primitivo dos teus desejos
que, a cada carícia lingual, estremece
levando-te as raias da loucura e do prazer

Por fim, atendo aos teus apelos
penetrando-te com ternura e damos
inicio a suave dança do vai e vem
que nos leva ao espaço sideral
numa alucinante viagem as estrelas

Perco-me em tuas entranhas
e entrego-me ao ritmo frenético do teu quadril
que me faz explodir de prazer
e em perfeita sintonia com o teu orgasmo
ejaculo e deixo as gotas cristalinas do meu sêmen
invadir o teu ser com o néctar da vida

E mais uma vez, juntos, erguemos o troféu
de um duelo que não teve perdedores

Nossa luta terminou empatada.
Que maravilha!

Magno R Almeida
Mai/2007

-----------------------------------------------------
RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS
Obra registrada na Biblioteca Nacional
e protegida pela Lei 9610 de 19/02/1998
-----------------------------------------------------

Foto de Zedio Alvarez

A Deusa do Xadrez

Sou professor de xadrez e admiro muito esse esporte que me conquistou pela lógica dos seus movimentos, pela magia que impõe à nossa vida, fazendo-nos ser guiados pelo mundo quadrado e mágico de um tabuleiro, representando o nosso universo imaginário, elevando a nossa auto estima, fazendo-nos pensar a cada momento, trazendo satisfação e com isso antecipando a nossa felicidade num simples xeque mate da eternidade.
Sempre participo de torneios pelo Brasil e América do Sul , aumentando ainda mais a vontade de jogar, pois abre o nosso leque de amizade transpondo as fronteiras dos idiomas fazendo dele, o xadrez, uma linguagem universal.
Eu tenho muitas histórias para contar do mundo do xadrez e sem dúvidas a mais espetacular de todos os tempos foi uma experiência vivida na Argentina, mais precisamente em Buenos Aires, em fevereiro de 99, quando disputei um torneio em nível mundial, contra enxadristas de várias nacionalidades.
Tive a oportunidade de conhecer alguns grandes mestres de xadrez e viver uma aventura apoteótica com uma Mestra Espanhola, chamada Lucy Polgar, que agora passo a contar nos mínimos detalhes no tabuleiro da minha vida.
Ao começar a primeira rodada enfrentei um mestre argentino, Luiz Martinez, de grande potencial e que tive muitas dificuldades para enfrenta-lo e vence-lo, não só por causa de sua habilidade com um jogo muito forte, mas com um obstáculo por ter me desconcentrado do jogo, uma boa parte do tempo, vindo a ameaça de uma retumbante derrota, da outra fileira de competidores.
Quis as coincidências que só o Deuses do xadrez explicam, que a Mestra Lucy Polgar ficasse justamente a minha frente. Ao apresentar-me na recepção do Hotel Ondas Del Mar, a mesma já lançava olhares venenosos para minha pessoa, como se já arquitetando algumas jogadas para um possível encontro “enxadrístico” entre nós, provocando por inteiro a minha libidinosidade,
Ela era uma das maiores enxadristas de todos os tempos e possuía um jogo denso, cheio de combinações e ciladas, convidando a nossa vontade para duelá-la.
A mesma estava em processo de litígio com o seu esposo que não concordara com a sua vinda para participar daquele torneio. Eu já era fã incondicional daquela beleza morena de cabelos negros e de um sorriso simplesmente fantástico.
Durante toda partida com o argentino, ela ratificou o que antes já fizera no nosso primeiro contato, só que além dos olhares cruzados, ela lançou uma nova arma sedutora, que foi uma amostra de suas coxas roliças e a cada cruzamento dos nossos olhos, contribuía para que em alguns momentos eu vislumbrasse a sua calcinha azul, me atraindo para aquele campo minado de tesão. Ela estava com uma minissaia Jean, que serviu de pretexto para que aquela cena maravilhosa de suas lindas pernas, fossem vistas pelos meus olhos de radares.
A cada intervalo das rodadas nossos caminhos se cruzavam e os flertes eram incisivos. Chegamos a duo monologar em alguns instantes sobre a forte pressão do momento, fazendo com que o coração e a voz desentoasse na sinfonia, pela falta de respiração. Num desses momentos falei do filme, Lances Inocentes que estava em cartaz, e propositadamente iríamos assistir na parte da tarde.
Chegamos juntos ao cinema e sentamos lado a lado. Permanecemos alguns minutos sem propalar nenhuma palavra, incentivados pela emoção que nos causava uma ebulição corporal. Ficou claro que o filme seria um motivo, para aquele primeiro encontro. Fazendo jus ao nome “lances inocentes” começamos a participar do estrelato sendo protagonistas daquela fita. Ela começou a falar da sua vida matrimonial, que não estava bem entrosada e que aquele torneio tinha sido o estopim para desencadear a sua separação. Falamos muito sobre xadrez é claro, mas principalmente da minha admiração e minha idolatria pela aquela beleza basca. Ela contra atacou falando que já tinha visto algumas partidas minhas e que era seu sonho me conhecer. Fiquei lisonjeado com a afirmativa da Dama do xadrez.
Nossos scripts foram deixados de lado e começamos a atender o que a emoção pedia insistentemente. A essa altura estávamos abraçados e nossas bocas começaram a ir de encontro fazendo uma junção perfeita, amaciada pela saliva quente com gosto de hortelã. A língua como sempre fez seu trabalho de coadjuvante. A partir daí as nossas mãos tomaram um rumo ignorado pela razão, mas aceito pelo desejo, que mandava na nossa contracena. Elas procuraram a sua fenda quente e orvalhada que foi totalmente massageada. As dela também fizeram a sua parte indo de encontro ao meu instrumento medidor de temperatura que estava fumegante e já a ponto de explodir diante de tanta pressão. Foi quando fomos interrompidos pelo final do filme, “o outro”, e tivemos que nos retirar do ambiente. Fiz um convite formal à mesma para jantarmos a noite no meu apartamento, aproveitando para estudarmos algumas táticas, estratégias, revermos algumas jogadas e jogarmos algumas partidas. Ela prontamente aceitou.
Justamente às nove horas ela bateu suavemente na porta, cujas batidas ecoaram na minha imaginação com o acompanhamento do meu alegre coração que vibrava com aquele encontro triunfal da minha vida.
Ao abrir a porta, deparei-me com aquela beleza rara, a qual estava com um vestido azul, que trazia um decote deixando-a praticamente com seios à mostra, fazendo com que a temperatura ambiente do cenário preparado, se elevasse deixando o clímax a beira do pecado. Surpreendi-me quando fui tomando de assalto num beijo interminável, sendo que as nossas salivas misturadas produziram uma fórmula química que alterava ainda mais o nosso ciclo hormonal fazendo girar em energizar todo nosso corpo, provocando o aceleramento dos batimentos cardíaco.
Eu como um bom estrategista, senti-me na obrigação de tomar a iniciativa do combate e ali comecei a depenar sem pressa aquela Águia Real de plumas azuis. Queria degustar de todas as regiões daquele corpo escultural. Comecei a usar uma das minhas armas fatais, a língua, num passeio pelas suas coxas queimadas e sua duna que possuía um farto areal. Fui a cada localidade sempre a reverenciando com palavras poéticas, com a língua banhando suas fartas áreas e dando o seu recado. Nos seus seios com forma de pêra passei um bom tempo mamando e me alimentando daquele leite afrodisíaco, com a voracidade de uma criança faminta.
Todo ritual seguia o que planejei para uma estratégia vitoriosa. Comecei a pegar o caminho em direção a gruta do amor, contornando o umbigo que a fez suspirar. E chegamos a Terra prometida. Deparando-me com aquela fonte maravilhosa de prazer, constituída de pelos escuros cuja superfície já estava molhada provocada por uma chuva de essência nectal. A essas alturas a paciente Rainha me pedia para dar-lhe um xeque mate de imediato formalizando um convite para ser o dono do seu reinado do amor; mas ainda tive a humildade de pincelar toda aquela arquitetura lapidada pela natureza que minava através de uma água salobra, fazendo com que a minha sede aumentasse ainda mais. Ela retribuiu toda minha receptividade lingual e deu um verdadeiro show no meu universo corporal. Matematicamente falando, nossos corpos paralelos, traçaram perpendiculares, e numa junção geométrica, construímos várias figuras, num jogo constante e simultâneo de trocas de carícias e gentilezas.
O incrível é que a cada variante escolhida através dos meus planos ela já conhecia, seguindo o caminho que nos levava ao desfecho extasial, ditando palavras ofegantes e sussurrantes, no bailar da dança de nossas massas corpóreas. No balanço produzido pelas nossas almas, havia um sincronismo perfeito no vai vem dos nossos músculos picantes.
E chegamos ao ápice final de uma partida magistral. Levando-a para um tabuleiro de almofada prontamente preparado para aquele duelo, executei-a atendendo a sedutora ordem expressa, vinda da voz desesperada de uma fêmea. Estávamos no limite e uma explosão não tardaria. Foi justamente o que veio acontecer, com um mate único e preciso na história de um amor enxadrístico. Invadi o castelo de amor, da minha Deusa com fervor. Aquela bela rainha virou uma felina feroz quando despejei todo meu líquido seminal naquela fenda quente e gostosa. Foi um momento único e monumental. Sem dúvidas foi uma das maiores experiências amorosas que tive na minha vida.
Desfalecemos e sonhamos... Ao acordarmos pela manhã jogamos mais uma partida, que também foi espetacular. Fizemos alguns planos e decidimos concluir o torneio, o qual faltava apenas duas rodadas para o seu encerramento.
– Ah! Vocês querem saber da nossa colocação no torneio de xadrez?
– Deixa pra lá... (risos)
Ela queria conhecer o Rio de Janeiro, falando que um dia tinha sonhado desfilando numa escola de samba carioca. E pegamos o primeiro vôo para o Rio numa viagem onde não nos desgrudamos nenhum segundo um do outro. Ainda vivíamos das imagens da noite de amor inesquecível.
Eu tinha um certo conhecimento com a diretoria da Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio e conseguindo contatá-los, prontamente atenderam o nosso pedido, viabilizando a participação da mesma numa ala de destaques da Escola, tornando possível a realização do sonho de minha Rainha Espanhola.
No dia seguinte embarquei a mesma para Barcelona. Nunca deixamos de nos corresponder... Só quando a saudade resolveu entrar em cena...
Um ano depois ela resolveu voltar ao Rio de Janeiro para morar, se tornando uma Professora de xadrez e hoje trabalha nas comunidades carentes, divulgando a nossa nobre arte enxadrística. Reatou por questões de conveniências com o seu marido e de maneira parcial ele resolveu acompanha-la. Mas o mesmo não vai a torneios justamente para evitar a ciumeira doentia que ele tem, e assim tempos a oportunidade de “jogarmos” muitas partidas de xadrez por esse Brasil afora. Mas ele tem razão, porque ela chama atenção do público com a sua exuberante beleza em qualquer local onde esteja.
Continuo me comunicando com aquela Realeza através do MSN, e quando sobra um tempo dos meus afazeres no estado de Pernambuco onde trabalho, vou ao encontro daquela fêmea fantástica, participar de torneios e realizando partidas espetaculares fazendo dos nossos “lances inocentes”, um lance surpresa para alimentar a nosso espírito na eterna jogada da vida.

F I M

Foto de Anandini

não estás só,estou contigo...

O deserto...
A areia fumegante,
o oásis...
Não estás ali sozinho!
Olhe bem,
a sua frente...
Estou contigo,estou presente.
O calor inebriante,a areia
fina,pegajosa...
Colada em meu corpo,
que te pede a cada instante...
Estou ali...
pronta.
Esperando um sinal seu...
Acene...
Sou sua odalisca...
Tú es meu xeique
Vem...
Retire seu manto,
coloque de lado o turbante.
Aproxime-se...
Te convido ao amor...
ao prazer..
Deleite-se em meus carinhos...
te recebo...sou sua.
Venha...
Sinta meu perfume,
baunilha...no ar...
Deixe-me sentir seu rosto em meus cabelos negros.
envolva seus braços em meu corpo...
quero sentir a delicia ,
de seu peito nú.
Me toque...
me provoque...
Estou pronta para o amor...
Deslize vagarosamente...
suas mãos em minhas costas...
estou quente...
Sinta minhas curvas...
Agarre-se em minha cintura.
Me prenda...
Não quero desvencilhar-me de tí.
Meu corpo,moreno...
pelo sol pleno...
Minhas coxas,penugens douradas,
com o calor do sol.
Minhas coxas...
Se abrem para tí.
Me possua...
Agora...
Bem devagarinho...
Quero senti-lo latejante,
dentro de mim.
Me beije...
me devore...assim.
De costas...
Voltada para o sul
Deixe ajeitar-me em seu colo.
Assim...
Gosto exatamente assim...
Quero sentir meu seio,
roçando os pelos de seu peito.
Humm...
Agora,
Cavalgarei sobre tí...
Meu puro sangue indomável...
Leve...
livre...solta
pelo deserto a fora...
Somente nós dois...
euforia e prazer...
Me faça sentir o êxtase
de estar em seus braços...
Quero ficar assim...
Dentro de ti,
tu dentro de mim...
até o anoitecer...
Um só corpo,
entregues a paixão...
Sou tua...
Agora,sempre...
Quero rolar na areia contigo...
Fazer cócegas,rir de felicidade...
Olhar as estrêlas...
Ver-te entre elas...
O deserto ,a areia...
o oásis.
Não estás só.
Estou contigo...
Estarei sempre
Sempre que quiseres...
Para te amar,
Rir,
Olhar as estrelas...
Contemplar o novo dia...
Buscar esperanças...
De sermos felizes assim...
Juntos...
No deserto...
na areia...
no oásis...
se amando...
rindo
olhando as estrelas...
Estou aqui...
me queira...
me deseje...
me ame...
me chame...
estou pronta
para ama-lo até o amanhecer...

Foto de Mel Santos

QUERO...

Quero...
Sentir cada centímetro do seu corpo...
Cumpliciando com meu lado obsceno...
Beijar-lhe carinhosamente
Suspirar em seus ouvidos algumas poesias...
Sim, bem eróticas...Mas apaixonantes
Não as que já escrevi...
Mas as que vierem a minha mente naquele momento...
Minhas mãos o tocariam como o pincel toca numa tela ao dar início a uma pintura...
Meus olhos fitariam os dele até que revelar-se a alma...
Com o toque das minhas coxas...
Entre as coxas dele...
Minha língua invadiria sua boca
Em busca da sua língua frenética
Meus dedos correriam por suas costas...
E meus braços o puxariam para mim com força...
Chegando assim o momento de um beijo prolongado....
Aos poucos minha língua se despediria da sua...
E desceria pelo seu queixo...
Passando pelo seu pescoço...
Minhas mãos agarrariam sua cintura com força...
E eu desceria minha língua percorrendo seu corpo
Até ouvir seu excitado grito
E mexeria minha língua suavemente
Enquanto minhas mãos apertam seu membro...
Trazendo seu sexo para junto do meu rosto...
E minha língua faria movimentos constantes
Até sentir você chegar ao clímax total do prazer...

02/02/07

Foto de Bernardo Almeida

Aventura idílica

Em tuas mãos, páginas de idéias tumultuosas
Enquanto miravas as palavras, eu te olhava
Despertaste em mim um enlevo convidativo
Reforçado pela translúcida vestimenta que desenhava
E demonstrava claramente aquilo que supostamente escondias

Acelerado, meus batimentos tornaram-se assassinos camuflados e furiosos
Queriam matar-me ali, não sei se de ciúme ou paixão
Mas as tuas coxas suscitavam um triunfante desejo excessivamente carnal
Pareciam viver para ofertar o prazer mais digno, freqüente e gratuito do mundo

Enquanto eu insistia em disfarçar que não te atacava
Perplexo e aturdido por intenções calorosamente mudas e nuas
Escreveste com teu sorriso o chamado de que precisava

Descobrimos por dias e noites que éramos amantes ferozes
Lembro-me dos seus seios rígidos, intumescidos da base ao ápice
E dos murmúrios sublimes, dos enlaces de pernas e das pálpebras cerradas
Quando os meus suspiros atingiam a parte traseira da sua orelha
E tocava todo o seu corpo com uma parte do meu

Sabíamos: o que é bom não precisa durar pouco
E mantivemo-nos em contatos, em extratos e substratos
Constantemente conectados
Até que as lágrimas da rotina nos separasse...

Páginas

Subscrever Coxas

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma