Crianças

Foto de betimartins

Dedico a todos os colegas deste site - Mensageiros da escrita, os anjos de Deus!

Mensageiros da escrita, os anjos de Deus!

Um dia Deus decidiu bem lá no céu, dar alguns dons gratuitos
Como já muitos tinham os recebidos e não fizeram uso deles
Deus voltou a ponderar e ordenou aos anjos ajuda na terra
Os anjos, apenas ajudaram, escolheram e marcaram-nos...

Nos testes foram implacáveis, não perdoaram nada de nada
Colocaram pedras afiadas nos seus caminhos, ferindo-os
Provocaram tempestades gratuitas, calunias e desespero
Apenas fizeram que o amor não fosse ofertado a eles...

Eram milhares de homens e mulheres na terra, chorando!
Aflitos, sem créditos e sem direção no seu caminho, esquecidos
Alguns buscaram as forças em seu acreditar, no poder do Pai
Trabalharam a sua espiritualidade sem nunca duvidarem, dele...

As fortes dores acalmavam a medida que o poeta despejava
Tudo que sua alma continha, tudo que sua alma almejava
A luz se fez presente, os anjos sorriram, as crianças brincaram
Pela paz que cada poema confortava na alma de quem o lia...

Então Deus achou que era preciso melhorar a esperança da vida
Entrou nos corações dos que ainda acreditam nos milagres de amor
Inspirou-os, levando-os a descrever as benções dos céus e alegria
Transbordando palavras gratuitas de amor, palavras de gratidão...

E Deus ainda não estava satisfeito com tudo que construiu no poeta
Envia seu anjo Lúcifer, para que ele seja provado ao mais alto nível
Tirando-lhe tudo, desnudando até sua alma, nada deixando ao acaso
Fazendo da vida do poeta um verdadeiro inferno, será que ele acredita?

No que ele sente e escreve, no mundo que ele descreve, no seu mundo
Entre lágrimas de sangue, sem duvida de seus sentidos e escrita, continua
Sem nunca duvidar dos desígnios de Deus para ele proferidos e ordenados
E ai ele se entrega de coração ao rubro e mente inquieta a sua escrita aqui.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo – Capítulo 12

Administrar um fundo monetário internacional na teoria é ter uma posição de muito poder e prestígio na realidade em que vivemos. Na teoria, é como se o sujeito fosse o chefe do banco do mundo, um Sílvio Santos melhorado, sem o sorriso forçado e o cheiro de circo mambembe. Administrar um fundo monetário internacional na teoria é ter dinheiro para dar e emprestar, colocar de joelhos nações continentais e influir diretamente na vida de milhões de pessoas. Administrar um fundo monetário internacional na teoria é fazer o planeta girar a sua volta, é ser presidente de algum país se desejar, ser o dono da bola, de modo literal ou não, é ser alguém que na teoria só pode ser atingido por forças maiores.

Não é bem verdade.

Administrar um fundo monetário internacional é carregar o duro carma de crianças que morrem de fome e miséria. É ter nas mãos o tabuleiro, sem de fato mover as peças. Administrar um fundo monetário internacional é deixar de ser humano em alguns aspectos, é se robotizar, tornar-se um cargo, um encargo. Um administrador de fundo monetário internacional na verdade é a caricatura de uma pessoa, na teoria não erra e tem as opiniões mais inteligentes possíveis, desperta inveja, e pode fazer da sua e de outras vidas o que quiser. Uma inverdade.

Administrar um fundo monetário internacional é ser gente do mesmo jeito. È sentir atração pela mulher mais próxima, tomar banho, não se vestir. Faltou bom senso àquele senhor de setenta anos, que se encorajou em ser tarado, certo de sua fiança. Administrar um fundo monetário internacional é ser rejeitado por ser velho e sentir-se humilhado por isso, também. Só que aquele homem não se lembrou disso. Nem todas as reservas financeiras curam a já conhecida sina de se ficar marcado negativamente. Isso sem contar no susto que a camareira levou, proposital ou não, nessa eterna incerteza que são todas as acusações.

É por isso que não somente o amor é injusto, a excitação também é.

Foto de odias pereira

" FAZER AMOR POR TELEFONE "

Ah ! ... Meu amor como foi bom,
A gente se amar por telefone.
Sentir prazer no mesmo tom,
Amar até matar a fome.
E te beijei,
Tu me beijavas.
Eu te peguei,
Tu me pegavas.
Eu delirei,
Tu deliravas.
Eu me apaixonei,
E tu tambem se apaixonavas.
Não nos importamos com a distância,
O que valeu, foi as nossas imaginações.
Fomos duas crianças na infância,
Fizemos felizes, os nossos corações.
Quando o seu telefone tocar,
Altas horas da madrugada.
Atenda amor, pois sou eu querendo te amar,
Vou deixar você mais por mim apaixonada...

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
19/05/2011

Foto de betimartins

Não! Tenho mais palavras!

Não! Tenho mais palavras!

Não! Chega de ser bonzinho
Pensar que nós vamos mudar
Que vamos ser todos diferentes
E que nós vamos aprender amar...

Não! Chega de perdoar, sorrir
Aquele que nos que magoa
Maltrata o que mata e dilacera
E pensarmos que eles vão mudar...

Não! Chega de pensar, defender
Que ainda há tempo para salvá-los
Que o mundo os vai fazer mudar
Pois sabemos que é a mais pura mentira!

Não! Quero mais mentiras, chega!
Nem sequer que me ultrajes, enganes
Tapes meus olhos e minha boca
Pois eu não vou mais me calar!

Calar! Nunca mais, ficar quieta
Vou pensar sobre isso sim
Pois cansei de acreditar, sim!
Em quase todos aqui neste mundo!

Oportunistas, opressores, ilusionistas
Ditadores, safados, e cambada de pilantras
Que usam a inocência das nossas crianças
Que usam e abusam da casa de Deus, também!

Eu! Não vou mais me calar! Não chega
Chega de concordar, com a dor, miséria
Com a escuridão, a revolta e o abandono
E não viver no amor... Apenas no amor!

Que importa a voz do poeta!
Se a ele! O querem sempre calar
Sufocar, silenciar e massacrar
Pelos rios de tinta, revoltada
Que ele no silencio da noite, escreve...

Apenas agora me resta a esperança
A sensatez e a vontade de viver
Pois eu logo estarei em paz...
Na minha real paz, egoísta não?
Eu quero ser egoísta no colo de Deus...

Tristes as minhas lágrimas caem, revoltada
Pelos maus tratos constantes ao nosso planeta
Por ver aqui, que talvez meus netos e bisnetos
Vão ter sede, doenças e contaminações
E querem que eu fique calada, apenas calada!

Foto de Marilene Anacleto

Dia de Chuva

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Contemplo o mar
Neste dia de chuva
Caminhadas,
Só de guarda-chuva.

Nem pescadores,
Nem surfistas,
Nem crianças
Ou banhistas.

O mar está em paz
E, com ele, o sossego
Volta ao seu lugar.

Marilene Anacleto

Foto de odias pereira

" MENINA DE TRANÇAS "

Quando nós eramos crianças,
E brincava de pique esconde e peteca.
Você era linda e usava tranças,
Tambem era espoleta e sapeca.
Brincava-mos o dia inteiro,
Quando não tinha aula na escola.
Seu docinho preferido era o brigadeiro,
Eu era o seu amiguinho, mais namorar !... você não me dava bola.
E assim a gente era feliz,
Uma amizade inseparavel.
Como uma árvore, que não vive sem raiz,
Eu adorava essa menina linda de tranças amável.
Hoje reencontrei você outra vêz,
E me voltou as lembranças do passado.
Me lembrei da separação que o destino com nós fêz,
Me tirou a chance de contigo ter casado.
Hoje eu vivo em meu canto sózinho,
Vivendo ainda com uma antiga lembrança.
Ainda não surgiu em meu caminho,
Um alguem igual a você , menina linda de tranças...

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
03/05/2011

Foto de Marilene Anacleto

Baleeira, Baleeira

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Cheiro de baleeira,
Tarde de chuva,
Vento, verão.

Lembrança das cabanas,
Dos cozinhados,
Em panelinhas de barro.
Arroz encruado
Feito na fogueira
Do quintal ao lado.

Da sobremesa,
De açúcar e farinha
Roubados da cozinha
Da mãe ocupada,
Coitadinha!

Tempos distantes,
Registrados na memória.
Um cheiro, uma cor,
Fazem-nos voltar no tempo,
Inserem-nos na antiga paisagem,
Num amontoado de imagens
Revivemos a história.
De medo ou de glória.

Baleeiras, já são poucas.
Como também as crianças
Que sentiram aquele cheiro,
Que conheceram o sabor
Que brincaram nas cabanas...

Vivem no computador
Lutando com coisas estranhas,
Brincadeiras enfadonhas
Sem aventura, sem cor,
Rindo sozinhas, sozinhas.
E tão carentes de amor!

Afastam-se de suas raízes,
Desconhecem tantos matizes,
De sua mãe e seu pai.
Crêem ser tudo importante:
O e-mail, o MSN, o Facebook e tal
Acreditam saber tudo
E vivem num mundo mudo
De tantas coisas virtuais.

Baleeiras, baleeiras,
Como é bom agradecer
Brincadeiras de criança,
E, enfim, reconhecer:
O bom jeito, o bem viver
Da juventude e da infância.

Quisera, meu Deus, quisera,
Que assim pudesse viver
A sentir e a aprender a vida,
Nosso jovem, nossa criança.

Marilene Anacleto

Foto de Marilene Anacleto

Mãe é Para Sempre

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Para os pais, somos sempre crianças,
E nossos filhos, para nós, também.

Vejam só que historinha:

'Foi fazer o divórcio, o casalzinho.
O advogado, intrigado, pergunta:

- Mas com essa idade, isso adianta?
Quantos anos tem a senhora?
- Eu tenho oitenta,
Diz com voz fraquinha.

E o senhor?
- Eu tenho oitenta e dois,
Diz com uma voz de tosse.

- E porque não fizeram isso antes?
- E quem ia cuidar das crianças?
Responderam os dois juntos.'

Pois é. Mãe e pai são para sempre ...
E sempre oram por nossa proteção
Mesmo que não estejamos presentes.
Feliz Dia das Mães.

Marilene Anacleto

Foto de Marilene Anacleto

Em Busca do Amor

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Arrumei-me. Vesti-me de flores,
De sinceros beijos e muitos lampejos
Para encontrar o amor.

Ao caminhar pelas ruas, da menina seminua
Tive compaixão, um suspiro em oração.
Aperto no coração.

Respirei a madressilva, enquanto ouvi a notícia
Do bebê abandonado. Perdão para aquela mãe,
Com meu coração sufocado.

E, no canto da calçada, a face desfigurada.
Ao menino alcoolizado, misericórdia à sua alma,
Meu coração ensangüentado.

Mais à frente, um abrigo. Crianças só em sorrisos.
Parecia um paraíso de flores para adoção.
Esperança ao meu coração.

O amor embrutecido, o amor desfigurado,
O amor prostituído, o amor abandonado.
Mas o Amor estava lá.

E, na praça ajardinada, parei. Sem beijos e sem abraços,
Quase que quis chorar. Vi, então, a definhar,
Meu coração em pedaços.

Em meio àquele jardim. começou a flutuar peninhas
De asas de anjos, caídas, quando, enfim, evoluídos,
Receberam novas asas.

Como um passe de mágica, quis buscar de novo o amor.
Um ânimo iluminou-me: esperança e compaixão,
Misericórdia e perdão são a Paz, são o Amor.

Marilene Anacleto

Foto de Carmen Vervloet

AMOR TAMBÉM É COMPROMETIMENTO

Era primavera. A exuberância das flores encantava os olhos. Dias amenos, onde a esperança pulsava no coração e a alegria dava um brilho mais intenso ao olhar. Lembro-me bem, final de setembro de 2006.
Nos palanques os mesmos discursos, as mesmas promessas criando uma falsa expectativa para o povo sofrido. Era véspera de eleição, tudo iria mudar para sempre. Hospitais seriam reformados e aparelhados, outros tantos seriam construídos, escolas para todos, desemprego coisa do passado, alimentos fartos, violência eliminada. Os jornais repletos de notícias de programas políticos brilhantemente desenhados em papel.
Maria que catava jornais para sobreviver, nem sabia destas notícias. A pobre coitada era analfabeta, provavelmente por falta de oportunidade, já que Maria não fugia à luta. Os jornais serviam-lhe apenas para conseguir alguns míseros “trocados” para matar a fome da família e, sobretudo para agasalhar seus filhos nas madrugadas mais frias. Eram lençóis, colchões e travesseiros para sua família que vivia sob uma ponte. Pobre Maria! Pobres crianças! Maltratadas, sofridas, criadas nas ruas, esmolando nos semáforos. Maria sofria, Maria chorava! Era analfabeta, miserável, mas amava seus filhos! E como amava... Lutava como uma leoa para proteger suas crias. Lutava e padecia, porque nem o mínimo conseguia. A fome espreitava com olhos de insídia.
Passaram-se dois anos e as promessas se perderam ao vento, os programas não saíram do papel. Os políticos eleitos desviando dinheiro numa corrupção jamais vista no nosso amado Brasil. Dinheiro em cueca, dinheiro em meias, dinheiro em malotes, em cofres residenciais, contas em paraísos fiscais. A impunidade reinando. E Maria continuava lá, na mesma vida miserável. Paulo, o filho mais velho, envolveu-se com drogas e morreu assassinado numa esquina de um bairro nobre da cidade. Teve a cabeça esmagada por uma pedra. Antonio, o filho caçula, morreu de uma simples pneumonia, nos corredores de um posto de saúde por falta de atendimento. Subnutrido não resistiu à doença.
Então Maria, na sua imensa dor disse: Homens, onde está o amor? A vida é dádiva de Deus e todos têm o dever de respeitá-la. Sou pobre, mas sou gente! Tiraram-me dois dos meus três únicos tesouros. Por negligência, por egoísmo, por crueldade, por falta de sensibilidade! O coração de vocês é de pedra! Foi esse coração de pedra que esmagou a cabeça do meu menino. Foi esse coração de pedra que não deu a ele a oportunidade de uma escola, de uma profissão. Foi também esse coração de pedra que desviou o dinheiro destinado à saúde. Vocês mataram meus filhos. Assassinos! Assassinos! Assassinos! E saiu desnorteada pelas ruas, seguida de Pedro, o filho que lhe restou.
Os jornais deram grande destaque ao fato, que logo foi esquecido. E tudo continuou do mesmo jeito. O desamor reinando nos Palácios, os corações secos da seiva do amor. A sujeira cercando a consciência de quem por falta de amor não quer contribuir para a evolução do ser humano, trapos, num monte de lixo.
Neste Novo Ano que se inicia vamos colocar em nossa lista de desejos o nosso pedido a Deus para que ilumine, oriente e guie nossos novos dirigentes para que elevem suas consciências para essa realidade tão triste e feia e que se comprometam de fato para que a fome, a miséria, o analfabetismo, a violência sejam extirpados de vez do nosso rico e amável Brasil. Que possam merecer verdadeiramente a confiança do povo que os elegeu. Assim seja!

Carmen Vervloet

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