Criaturas

Foto de Felipe Ricardo

Qualquer Coisa

De rabiscos faço minha historia e
Qualquer coisa se torna voluvel e
Sentimental talvez, já que estou
Aqui nada mais sei sobre esta

Mentira que aqui escrevo sobre
Seres pensantes apaixonados por
Criaturas de total e suma devoção
Aos sentimentos privados a este
Ser que assim os tenta transcrever
Paraestas folhas imundas, suja
Com lagrimas falsas por antigas
Felicidades que se julgavam verdaderas

Mas lhe digo menina esqueça tudo
Que antes fora escrito, pois o
Importante e algo que sera imortal nesta
Mesma folha este sentimento de amor [...]

Foto de Paulo Gondim

Poetas e poetisas

POETAS E POETISAS
Paulo Gondim
09/06/2009

O amor sempre se fará presente
A cada raio de sol, a cada gota de orvalho
A cada amanhecer preguiçoso
A cada olhar esperançoso
A cada palpitar do coração
Quando olhares se cruzam
Num momento de emoção.

E o amor se fará mais bonito
Quando cada um desses momentos
Sai dos sonhos e invade os pensamentos
E se materializam em forma de poesias
Quando a vida se mostra em fantasias
Pelas mãos especiais do poeta
Que tecem de forma inquieta
Versos e rimas, sonhos e utopias

Bem-aventuradas mãos que escrevem
E descrevem a vida em sua magia
Poetas e poetisas, menestréis da noite
Que cantam o amor e suas desventuras
Disfarçam a dor, essas pobres criaturas
Sonham, fogem, se transformam
Em desencantos, só e maltratados
Mas sempre haverá um poeta
Enquanto houver alguém enamorado

Foto de Paulo Gondim

Criaturas

CRIATURAS
Paulo gondim
23/05/2009

A fuga se deu
De forma tão brusca
Num sol que ofusca
E assim logo sai
Um salto no escuro
Num gesto inseguro
Um corpo que cai

E cai entre trevas
Profundas, escuras
E tais criaturas
Do nada aprecem
Tão feias, tão frias
Em suas orgias
O chão estremecem

Reviram baús
Saltitam nos bancos
Alguns solavancos
Permitem se dar
E como mutantes
Em gestos constantes
Se põem a olhar

E assim de repente
Se mostram caladas
Inertes, paradas
Em transmutação
E num reboliço
Em tom de feitiço
Se põem em ação

Dão mil piruetas
Em gestos velozes
Num som de mil vozes
E somem no ar
Dispersas, aos gritos
Um cheiro esquisito
Ficou no lugar

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"DIA DAS MÃES"

“DIA DAS MÃES”

A razão de o homem existir...
A razão de o amor ser disseminado...
A alegria do sentir...
O amor desinteressado!!!

Ela é a razão de tudo...
Ela é a razão de todos...
Ela é a mais importante do mundo...
Ela é o começo e o recomeço de novo!!!

Ela é a mais bela da terra...
É a mais sublime das criaturas...
Ela é a palavra que encerra...
Ela é a própria doçura!!!

A mãe...
A mamãe...
A mama...
Ela é a essência do amor...
Ela é a redenção dos vivos...
A mamãe a que nos da à vida, a que nos da calor...
Ela é a expressão do amor em todos os sentidos!!!

Este poema dedico a todas mamães deste site, parabens!!!

VIDA LONGA
EDSON PAES.

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

SE A TERRA

SE A TERRA…
(Autor Desconhecido)
(Traducao; Luiz Islo Nantes Teixeira)

Se a terra fosse apenas poucos metros de diametro
Flutuando a poucos metros acima de um campo
Em algum lugar.
As pessoas viriam de todos os lugares
Para admira-la.

As pessoas caminhariam ao redor dela
Admirando suas grandes piscinas
Suas pequenas piscinas e as aguas correndo entre estas mesmas piscinas

As pessoas admirariam os montes
E as cavernas espalhadas por ela
E eles admirariam a pequena camada de gas cercando-a
E as aguas suspensas no ar

As pessoas admirariam todas as criaturas
Vivendo na surpeficie da bola
E as criaturas vivendo nas aguas

As pessoas a declarariam preciosa porque seria a unica
E eles a protegeriam para que nao fosse destruida
A bola seria a grande maravilha jamais conhecida
E as pessoas a contemplariam para serem curadas
Para ganharem conhecimento
Para conhecerem suas belezas
E para questionarem como pode tao sublime coisa existir?

As pessoas a amariam
E a defenderiam com suas proprias vidas,
Porque de alguma maneira saberiam
Que suas vidas,
Sua propria redondeza seria nada sem ela

Se a terra fosse poucos metros de diametro

Foto de Rosinéri

O HOMEM PENSA, A MULHER SONHA

O homem é o mais elevado das criaturas.
A mulher o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono e para a mulher um altar.
O trono exalta e o altar santifica.
O homem é o cérebro, a mulher o coração.
O cérebro produz luz, o coração o amor.
A luz fecunda, o amor ressuscita.
A aspiração do homem é a suprema glória.
A aspiração da mulher é a virtude extrema.
A glória traduz grandeza, a virtude traduz divindade.
O homem tem a supremacia, a mulher a preferência.
A supremacia representa força.
A preferência representa direito.
O homem é forte pela razão.
A mulher é invencível pela lágrima.
A razão convence, a lágrima comove.
O homem é um templo, a mulher um sacrário.
Ante o templo nos descobrimos.
Ante o sacrário nos ajoelhamos.
O homem é o oceano que tem a pérola que o embeleza.
A mulher é o lago, com a poesia que o deslumbra.
O homem é a águia que voa, a mulher o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço, cantar é conquistar a alma.
O homem tem um ramal, a consciência.
A mulher tem uma estrela, a esperança.
O rala guia a esperança, salva.
Enfim o homem esta colocado onde termina a terra.
E a mulher onde começa o céu.

Foto de pttuii

Discussão

enviesei demasiado as tuas palavras. Estavam escritas como que num monte em chamas, rosadas em cada perna das vogais que queriam dizer algo mais que simples chiadeira de argumentos gastos.Fui o retransmissor de sinais ocultos naquela tarde de aconchegos estranhos. Senti-me a parede de rechaço do que disparaste para a ofensa primária. Fui a bóia de socorro das redes de desculpa que me tentaram pescar no mar revolto da ofensa. E no fim, lá estavam as tuas palavras. No envólucro baço, quase fino do papel de embrulho do que se quis dizer, deixou-se o restolho daquele fogo fátuo que pairava entre o respirar de duas criaturas que se desentendiam, entendendo-se por etapas.

Foto de elcio josé de moraes

SÓ PRA VOCÊ

Queria fazer um verso só pra você
Que falasse só de amor e de ternura
E que demontrasse todo o meu bem querer
A você! Meu doce encanto de alma pura.

Queria expresssar-te o meu sentimento
De uma forma simples e singela
Para dizer que você é o meu contentamento
E que tu és, de todas criaturas, a mais bela.

Mas como falar de você? eu não sei!
Me faltaria palavras para te definir
E tudo o que está neste meu coração.

O que sei é que você é o melhor que encontrei
E sempre agradeço a Deus pelo seu existir
E que tu és, o próprio amor, em encarnação.

Escrito por Elciomoraes

Foto de pttuii

O homem que quis matar a luz

Disseram-lhe que a luz morria quando contida num frasco opaco. Bem definida a separação, levantou o cós da bainha do mundo em que tresandava, e pôs-se à coca daqueles raios que os outros falavam em dias de reflexões preconcebidas. Queria sentir nas veias, nos traços azuis de hesitação que lhe pintavam os braços, a dor de decidir o destino ou a felicidade dos que dependiam disto para simplesmente andar. Lembrou-se dos pais do pai que chorava nas tardes de chuva. Eram dois velhos sem pernas, que adoptaram aquele cagalhão, que depois cagou o cagalhão que era. Na súmula destes deslizes, nasceu um mundo cónico. E fora dele corria tudo o que verdadeiramente interessava, porque dentro do irreal já existe o que as pessoas pensam que não lhes fará falta. A luz é sinónimo desta inenarrável certeza de quem respira. Fez de si mesmo aquela chuva de recordações cinzentas que pintava o chão de farelos do mundo que contava, para depois vir o que se prometia. Rasgou o céu acobreado, deu um silvo na água suja que mexia em musica aquele torpor apetecido do entardecer, e morreu tão depressa como havia dealbado. Acocorado, percebeu que tinha hipóteses de sobreviver a um mundo que não conhecia. O que contava depois seriam os instantes fatais de querer ter mais depois de um momento que pouco mais foi que menos.
De novo o céu encolheu o esfíncter. De acobreado a amarelo, e quando o vermelho se desenhou em manchas etéreas, já estava posicionado para o destino. A luz caiu no ponto de não retorno, mas não morreu. Eram pequenas criaturas risonhas que se movimentavam, num bulício dificil de explicar. Agitou o que lhe pareceu ser um momento de viragem no processo da criação, e da luz fez-se noite. E da noite, consumou-se o amor com a madrugada. E quem morreu foi quem quis mudar o que o destino nunca pretendeu deixar de controlar.

Foto de pttuii

Diário dos porquês contraditórios

Abandona-te ao desejo. É simples. Aperta o coração entre as tenazes de uma alma forte e persistente. Só se conseguires dominar-te a ti mesmo, conseguirás abarcar a essência da vida. Podes resistir. Mas não passes os limites do razoável. A força de um ser humano esclarecido, far-te-á manter nos carris de uma existência saudável.

Eu descrevi a minha experiência no pergaminho dourado dos seres vulgares. A viagem começou por caminhos solitários. O meu transporte era um simples corcel. Conheci pessoas, visitei lugares, mas nunca alcancei a felicidade. No entanto, ganhei a noção de que a vida nunca pode ser um dado de faces rasas.

Deixa sempre pelo menos uma margem irregular. A tropeçar nas irregularidades do caminho, sobes no termómetro do razoável. Enriqueci, fiquei mais duro. Subi pela primeira vez à quadriga da maturidade. Senti-me bem. Quem interessa, surge sempre neste momento. Conheci o dono da caridade e da benevolência. É um ancião decidido, de peito cheio, e que não deixa para trás nenhum assunto por resolver. Ensinou-me a respeitar o próximo, mas tendo em conta a sempre necessária margem de interesse próprio. Achei-o, não obstante, pouco preciso nas considerações que tecia.

Perguntou-me se eu tinha planos para deixar a minha marca no mundo. Preferi não ser directo na resposta. Comprometi-me apenas a não desiludir os fantasmas que dormem comigo todas as noites. Aprendi, desde que me conheço, a partilhar a minha cama com os guardiões da pequenez de espírito. Conciliei-me com duas criaturas que não incomodam, e primam pelo completo desalinho com o que é conveniente.Quando parecia querer alcançar alguma mestria a manejar as rédeas da quadriga, o tempo mandou-me parar. Ordenou-me que descesse porque a velocidade me estava a fazer mal.

Conheci formalmente a mulher que dorme comigo nos dias que correm. Prefiro não saber o nome dela. É melhor assim. Interiormente sinto-me bem na sua companhia. Dá-me tranquilidade, e parece conhecer os pequenos pormenores do enigmático puzzle da felicidade. Mas o desejo. Eu sei descrevê-lo, consigo recomendá-lo a quem eu escolho. Só que me falta qualquer coisa. Talvez se acabar a página do diário da solidão que me entretém há tanto tempo, me possa aproximar desse desígnio.

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