Cruz

Foto de Marta Peres

As Três Cruzes

As Três Cruzes

Dia tristonho, céu escuro, choroso
Ergueram-se as três cruzes do Calvário...
0 Sangue derramado sobre o lenho criminoso
Mostrando as contas caídas de um rosário.

Da cruz maior se expandiram luzes,
Nela Cristo suspirava solitário...
Sentia as dores por todas as cruzes,
Do santo sacrifício, seu cruel fadário.

Sentindo as dores do mundo, gemia,
Na sua boca espumava o sangue,
Foi maltratado pelo veneno da ironia.

Ao lado o justo pecador se socorre
Ao ver em Cristo o amigo exangue
Agradece a Deus com Fé, reza, morre.

Marta Peres

Foto de Marta Peres

As Três Cruzes

As Três Cruzes

Dia tristonho, céu escuro, choroso
Ergueram-se as três cruzes do Calvário...
0 Sangue derramado sobre o lenho criminoso
Mostrando as contas caídas de um rosário.

Da cruz maior se expandiram luzes,
Nela Cristo suspirava solitário...
Sentia as dores por todas as cruzes,
Do santo sacrifício, seu cruel fadário.

Sentindo as dores do mundo, gemia,
Na sua boca espumava o sangue,
Foi maltratado pelo veneno da ironia.

Ao lado o justo pecador se socorre
Ao ver em Cristo o amigo exangue
Agradece a Deus com Fé, reza, morre.

Marta Peres

Foto de Marta Peres

Velha Cruz Solitária

Velha Cruz Solitária

Sozinha na estrada por onde ando
Sempre encontro chorando, só e triste,
Esquecida na vida, a velha cruz solitária!

Na solidão vive dia e noite, dia após noite
Esquecida do mundo, sem alguém que por lá
Passe e pare levando um cadinho de flor,
uma oração a favor.

Quando o dia finda e a noite vem baixando,
Lá nas bandas da várzea funda, onde a cruz
Foi erguida, passarinho solitário canta e dança
Ao seu redor, deixando lindo o cenário.

Ao lusco-fusco, na penumbra das moitas,
piscam pirilampos ou vaga-lumes,
escondidos no ermo dos campos brincando
e beijando a cruz.

Ela, sozinha na ponta da estrada parece chorar,
Não há viva alma que acalente seu olhar,
Apenas borboletas coloridas, voláteis
Voando e enxugando as lagrimas teimando ficar.

O amor que busca esta cruz pequena,
Entre choros e penas, sofrimento atroz,
O gozo e o riso, seu sonho há de encontrar,
Numa rosa tristonha, nascida ao pé da cruz.

Marta Peres

Foto de mendesgenration

Noites traiçoeiras..

Deus está aqui neste momento
Sua presença é real em meu viver
Entregue sua vida e seus problemas
Fale com Deus, Ele vai ajudar você

Deus te trouxe aqui
Para aliviar o seu sofrimento
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim
De todos os seus tormentos

(refrão)
E ainda se vier noites traiçoeiras
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo
E o mundo pode até
Fazer você chorar
Mas Deus te quer sorrindo (bis)

Seja qual for o seu problema
Fale com Deus, Ele vai ajudar você
Após a dor vem a alegria
Pois Deus é amor e não te deixará sofrer

Deus te trouxe aqui
Para aliviar o seu sofrimento
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim
De todos os seus tormentos

E ainda se vier noite traiçoeiras
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo
E o mundo pode até
Fazer você chorar
Mas Deus te quer sorrindo

Foto de mendesgenration

Noites traiçoeiras..

Deus está aqui neste momento
Sua presença é real em meu viver
Entregue sua vida e seus problemas
Fale com Deus, Ele vai ajudar você

Deus te trouxe aqui
Para aliviar o seu sofrimento
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim
De todos os seus tormentos

(refrão)
E ainda se vier noites traiçoeiras
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo
E o mundo pode até
Fazer você chorar
Mas Deus te quer sorrindo (bis)

Seja qual for o seu problema
Fale com Deus, Ele vai ajudar você
Após a dor vem a alegria
Pois Deus é amor e não te deixará sofrer

Deus te trouxe aqui
Para aliviar o seu sofrimento
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim
De todos os seus tormentos

E ainda se vier noite traiçoeiras
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo
E o mundo pode até
Fazer você chorar
Mas Deus te quer sorrindo

Foto de Paulo Gondim

As cruzes

AS CRUZES
Paulo Gondim
22.04.2001

Velhas cruzes, fincadas
Expostas, abandonadas
Corroídas, desbotadas
Amontoadas e multiplicadas
Num cenário sem brilho
No triste estribilho
Da velha canção
Do grito perdido
De um povo esquecido
Sem voz, sem ação.

E assim são as cruzes
Franzinas, sem porte
Lembranças da morte
Comum no sertão

São assim tantas cruzes
De triste memória
A contar sua história
Quase só de discórdia
Tão vulgar no sertão
Tanta cruz lembra a guerra
Travada sem trégua
Do homem da terra
A procura do pão.

E assim são as cruzes
Disformes, tristonhas,
Lembranças medonhas
Do pobre sertão.

E por que tantas cruzes
Algumas sem braço
Ocupam o espaço
Em todo lugar?
Marcando a paisagem
Com a triste mensagem
Que não quer calar
Que é preciso coragem
Pra mudar tal imagem
Para se libertar

E assim são as cruzes
Em filas tão tortas
Mostrando revoltas
Pra mudar o sertão

Mas, assim são as cruzes
Dos pobres jazigos
Lembrando os castigos
De tantos perigos
E lutas em vão
Reflexo da fome
Injusta, infame
Que a muitos consome
No duro sertão.

E me vejo nas cruzes
Por todos os lados
Um crucificado
Mais um no sertão

Foto de Osmar Fernandes

Dentro de você existe...

Um feto
querendo nascer
Uma criança
Querendo crescer
Um adolescente a sobreviver
e, um adulto próximo de morrer...

Um sim e um não
Um assunto
Aperto de mão
Um vulto...

Caminho a seguir
Primeiro passo
Descompasso
Medo de ir e vir
Sonho a perder de vista
Prazer de viver a vida...

Iusão
No mei do caminho
Segredo da cruz
Espinho
Imperfeição
Desejando a luz...

Vento que acalma
Bomba que explodi calada
Nu vestido de alma
Céu sem asa
Destino...

Foto de Osmar Fernandes

Dona Morte

Dona morte...
Pertinho de você,
Eu sinto os seus olhos
Me vigiando.
Longe de você,
Eu sinto o seu vulto
Me guardando.
Eu sinto medo...
Pois meu segredo é viver.
Eu sonho em ser como vinho...
Quero viver! Quero vida!
Não tenho prata, não tenho ouro.
Sou o andarilho do destino precioso.
Minha vida é meu tesouro.
Não apague a minha luz!
Sou feliz, sou seu mistério.
Desvie-me da sua cruz
E do endereço do cemitério.
Não tenho medo da velhice.
De viver não tenho preguiça.
Quero viver os anos da tolice.
Não sou como São Tomé...
Prefiro ser o escravo da vida
A ser o rei da morte.

Foto de Sentimento sublime

Conversa com O Criador... Osvania Souza

Conversando com O Criador!

Senhor...
Venho a Ti.
Não para pedir-Lhe.
Mas sim meu Senhor e criador.
Para agradecer-lhe.
Quero com você a sós
Conversar neste momento
Dizer-lhe o quanto grata eu Lhe sou.
Apesar de minha ignorância.
De minha pequenez diante de ti.
Sei que sou parte de Tua criação.
E tento com Tua ajuda
Chegar à perfeição.
Quero respirar bem fundo neste momento
Sentir que o ar que respiro em meu peito
É a essência da vida que é Você.
Sei Senhor que em mim Você fez guarida.
Quero agradecer a confiança a mim depositada.
Dizer que a cruz que Tu me destes não é pesada
Porque Você está comigo a caminhar.
Sabe meu Deus...
Vou falar um pouquinho da felicidade.
Ela existe sim e Você bem sabe.
Porque dentro de mim Você está.
Então meu Pai, meu Senhor e Criador.
Aqui estou inteira a Seu dispor
Faça de mim se digna eu for
Seu instrumento.
Não há nada que empeça este momento
E ao mundo eu vim para Te servir e não lamentar.
Se neste momento estou Contigo a conversar.
É porque na minha estrada Tu estás a caminhar.
Só um pedido eu Te faço neste instante.
Seja minha e de minha família
Uma presença constante.
Abençoando-nos e aos nossos semelhantes.
E tudo que nos pertence.
E junto a Ti venho agora neste instante
Agradecer o meu viver.
Obrigado Senhor.
Osvania

Foto de Naja

biografia de Ernest Hemingway

ERNEST HEMINGWAY

Ernest Hemingway nascido nos Estados Unidos da América em 21 de julho de 1899 foi parte da comunidade de escritores expatriados de Paris conhecidos como " a Geração Perdida"
Teve uma vida totalmente tumultuada, vários casamentos , divórcios e doenças.
Quase todos seus romances foram experiências vividas e na sua grande maioria foram feitos filmes em Hollywood.
Trabalhou como correspondente de guerra em Madrid durante a Guerra Civil Espanhola. Nessa ocasião escreveu "For whom the bell tolls" (Por Quem os Sinos Dobram)
- do romance:" Por quem os sinos dobram? " " Ele chora por todos nós". e nessa resposta colocada pelo autor no seu romance, ele pretende significar a unidade do
mundo, somos um todo e tudo que afeta uma das partes, afeta de um modo ou de outro , todos os demais. É um drama de guerra, encenado no cinema pela fantástica Ingrid Bergman e Gary Cooper nos papeis principais.
Durante a Segunda Guerra Mundial transferiu-se para Cuba, porém sua vida estava íntimamente ligada à Espanha. Foi toureiro amador e na Primeira Grande Guerra foi motorista de ambulância da Cruz Vermelha. Na Itália apaixonuou-se pela enfermeira
Agnes Kurowsky e daí surgiu seu romance, também de guerra e amor, " A Farwell to Arms" (Adeus às Armas) também filmado em Hollywood,
Hemingway foi contemporâneo de Ezra Pound, Scott Fitzgerald e Gertrude Stein.
No decorrer de sua vida tumultuada, turbulenta, foi se tornando uma pessoa emocionalmente instável.
Aos 62 anos já muito doente de hipertensão, diabetes, arteriosclerose, depressão e perda de memória, suicidou-se com a mesma arma que seu pai o havia feito, um fuzil de caça com um tiro na boca. em 2 de julho de 1961.
Todos os personagens de Hemingway defrontam-se com tragédias, como foi sua vida. A maioria de seus romances foram filmados com atores mais famosos da época - década de 50 a 60.

Principais obras:
- E Agora Brilha o Sol - Adeus As Armas - Por Quem Os Sinos Dobram - O Velho e o Mar e O Jardim de Eden.

Contos e Pequenas Histórias- (alguns também filmados.)
- A História de Três Poemas - Nosso Tempo - As Neves de Kilimanjaro (filme) entre muitos outros.

Bibliografia: Adventures in American Literature de John Gehlmann e Mary Rives Bowman

naja
Publicado no Recanto das Letras em

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