Dádiva

Foto de calenama

Só existo ao seu lado

Desde o primeiro dia que te vi
Eu já sabia
Você foi feita pra mim
Seu sorriso
Seu olhar me contagiava
e fazia com que a cada segundo
eu te amasse.
Me declarei várias vezes
O amor não era correspondido
Assim pelo menos eu achava
Tentei desistir
Não conseguir
Tentei te esquecer, não deu
Me apaixonei por você
Sem ao menos ter te tocado
Acariaciado, ou beijado
Você me conquistou
Com seu jeito de ser
Sem ao menos você perceber
Que eu não nasci para te perder.
Quando eu já estava em um novo caminho,
Você apareceu no meio dele
Se declarou,
Se arrependeu,
De não ter dito antes que me amava
Que este amor era recíproco
Ah, Paty...
Fiquei tão feliz
Não pensei duas vezes
Ser amado por você é uma dádiva
Foi decretado que a partir daquele dia
Um novo amor
Surgiria
Seguimos juntos
e seguiremos juntos até o fim
Como sempre sonhávamos desde o começo.

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

Jardim da Consciência!

Conte seu jardim da consciência
Só pelas flores e nunca
Pelas folhas caídas no tempo

Medite na tua vida pelas horas
Pelos momentos felizes
E não pela escuridão
Da discórdia ou do desafeto

O presente é dádiva
Viva-o intensamente
Use como semente diária
Encantos vindos pelo sorriso

Sorriso que ampara e acolhe
Perdoa e esquece

Não conte a sua vida pelos dias
Mas pelo bem que você fez
Pois, quando desencarnamos
Nosso nome é esquecido

Mas, as nossas atitudes
Estas se perpetuam!
*Diefenback*

Foto de Enivaldo R. Silva

O Crepúsculo

Ao cair da tarde, vislumbrei
O céu, avermelhado, uma visão
Arrebatadora, o crepúsculo
Que tanto proclamo, nesta tarde
Foi diferente, duradouro
Com olhos fixos estava
Rumo ao horizonte infinito
Contemplava essa dádiva
Rara e bela, foi um presente
Do criador, um sorriso
Nos destes, como um alegra-te
Um chamado, a vida, um Carpe
Como pegue, tome posse, “é seu”

Foto de laurinda malta

Ricos e pobres

Porque terá de ser assim? Pobres, míseros, sem fundos de tesouro mas réstias de alegria;
Alegria conformada pela troca do vácuo de mel que vem da alva e dádiva natureza;
O outro lado: senhores, diplomatas, respiram aromas, lufadas frescas de moeda e papel,
Num cachimbo, de sinal de paz, lutando sempre a bem da nação, com orgulho e beleza.

Pobreza de dinheiro, pobreza de consolos e carinhos, chorosos da inexistência riqueza;
Do outro lado, dinheiro esbanjado, outras vezes, sem tino e miseravelmente amealhado;
Panoramas mortos e inertes, horizonte imenso prometem ser farto, em próximas mesas.
Dias guerreados, pensamentos envoltos em tormentos, à espera de dias esperançados.

Escassez de ar, diferenças no querer e sentir, ambições fustigadas pelo estado de humor,
Diferença sentida no frio, pobre de alegria, de amor, do querer e do curto e pouco saber,
Conclusões retiradas e envergonhadas da existência da paz do rico e do pobre sem calor;
Elação revoltada, diante da Constituição de Direitos que pobres e ricos sabem conhecer

Foto de Taygra_lost_in_love

Gostar é muito fácil

Gostar é muito fácil...
Gostar é tão fácil...
Talvez seja tão simples,
tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar:
aprenda a fazer bonito o seu amor.
Aprenda, apenas,
a tão difícil arte de amar bonito.
Tenho visto muito amor por aí:
amores mesmo, bravios, gigantescos,
descomunais, profundos, sinceros,
cheios de entrega, doação e dádiva,
mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito.
Apenas isso: bonitos...
Amores que são verdadeiros,
eternos e descomunais de repente
se percebem ameaçados apenas
e tão somente porque não sabem ser bonitos:
cobram, exigem, rotinizam, descuidam,
reclamam, deixam de compreender,
necessitam mais do que oferecem,
precisam mais do que atendem,
enchem-se de razões.
sim, de razões.
Ter razão é o maior perigo no amor.
Quem tem razão sempre
se sente no direito (e o tem) de reivindicar,
de exigir justiça, equiparação,
sem atinar que o que está sem razão
talvez passe por um momento
de sua vida no qual não possa ter razão.
Nem queira...
Ter razão é um perigo:
em geral, enfeia o amor,
pois é invocado com justiça mas na hora errada.
Amar bonito é saber a hora de ter razão.
Ponha a mão na consciência!
Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito?
De que está tirando do gesto,
da ação, da reação, do olhar,
da saudade, da alegria do encontro,
da dor do desencontro, a maior beleza possível?
Talvez não...
Cheio ou cheia de razões,
você espera do amor apenas aquilo
que é exigido por suas partes necessitadas,
quando talvez dele devesse pouco esperar,
para valorizar melhor tudo de bom que
de vez em quando ele pode trazer.
Quem espera mais do que isso sofre,
e sofrendo, deixa de amar bonito.
Sofrendo,
deixa de ser alegre, igual criança.
E, sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.
Não tema o romantismo.
Derrube as cercas da opinião alheia.
Faça coroas de margaridas
e enfeite a ca beça de quem você ama.
Adie sempre, se possível, com beijos,
aquela conversa importante que precisa ter,
arquive se possível,
as reclamações pela pouca atenção recebida.
Para quem ama,
toda atenção é sempre pouca.
Quem ama feio não sabe que pouca atenção
pode ser toda atenção possível.
Quem ama bonito
não gasta o tempo dessa atenção
cobrando a que deixou de ter.
Não teorize sobre o amor, ame.
Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.
Não tenha medo exatamente
de tudo o que você teme, como a sinceridade,
não dar certo e depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito),
abrir o coração, contar a verdade
do tamanho do amor que sente.
Jogue pro alto todas as jogadas,
golpes, espertezas,
atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido):
seja apenas você no auge de sua emoção e carência,
exatamente aquele você que a vida impede de ser.
Seja você cantando desafinado,
mas todas as manhãs,
falando besteiras, mas criando sempre,
sentindo o coração bater
como no tempo do Natal infantil.
Revivendo os carinhos que instruiu
em criança sem medo de dizer:
eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.
Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito,
ou fazer bonito o seu amor ou bonitar
(a ordem das frases não altera o produto),
sempre que ele seja a mais verdadeira
expressão de tudo o que você é e nunca, deixaram,
conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser.
Ame-se o suficiente para ser capaz
de gostar do amor e só assim poder começar
a tentar fazer o outro feliz.

Foto de Allice

Amor Divino (Allice Moura)

O amor é como um presente,

Se for como esse por mim sentido,
é como uma dádiva que Deus dá a um doente.

Doente sim,

De saudades incuradas,

de dores sem fim

e mágoas por todo o corpo marcadas



Por um instante adivinho...

Quisera ser sempre assim,

Seguido sempre esse caminho

Quisera você preso a mim

Tudo que é chama ardeu

outra boca você beijou.

Quis você todo meu

meu coração chorou

A dor ficou para trás

Descobri a sinceridade,

Amo-te mais do que antes de toda a verdade

Porque é homem raro

que jamais será triste

Neste momento eu páro:

Me pergunto se o paraíso existe

Quisera eu,

Se lá algum dia eu puder entrar

e agradecer a Deus

por me escolher para te amar.

Allice Moura

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