Descanso

Foto de Marilene Anacleto

Fim de Tarde (Avenida Sodegaura)

Antes do dia findar, uma parada, um descanso,
Entre poluição de veículos, caminho.
Largo a bolsa, respiro, ajeito-me em um banco.

A garça faz plantão no barco de pesca.
O rato foge da minha presença, em pânico.
O pato d’água desliza lentamente em festa.

Gaivota voa sobre minha cabeça,
Enquanto o vento traz o cheiro da maresia,
Lança-se ao espelho d’água e consegue uma presa.

A maré hoje, agora, está muito baixa.
Pequenas ondas transluzentes ensinam-me
A serenidade do caminhar constante.

O barco parado convence-me
De que não há tempo para se ter habilidade,
De que não há idade para estacionar no tempo.

Gaivotas dão-me lições soberanas
Voam muito alto, saem dos confortos,
Atingem o objetivo de conquistar a cada dia o pão.

O sol, ao deitar-se, traz ao céu suas rendas rosadas.
A lua surge, em risco amarelo atrás do molhe.
No morrer e no nascer, abraçam-nos na eternidade

Que se repete dia a dia, estação a estação,
Ao fazer penetrar nessa argila raios de emoção
E, ao atingir o espírito e a alma, tornar o corpo são.

Assim, corpo, sentimento e emoção refeitos,
Muitas lições do dia que a luz suspende,
Estou pronta para mimá-lo com doces beijos.

Foto de Edson Cumbane

Quem é Jesus Cristo?

• Jesus é a promessa feita a linhagem de Abraão.
• É aquele o qual Deus disse a Abraão: Em ti serão benditas todas famílias da Terra.
• É aquele o qual o Senhor disse a Abraão: Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem.
• É aquele o qual o Senhor disse a Abraão: Sê tu uma Benção.
• É o Filho da promessa feita a Abraão por Deus, e o qual Jacó confirmou a seu filho Judá o abençoando dissendo: Judá é um leãozinho, a ti te louvarão teus irmãos, pois, Judá significa: Louvado.
• É o leão da tribo de Judá.
• É o filho de Davi.
• Jesus é o nosso Noé, pois, esse nome significa: Descanso.
• Jesus é o Filho do Homem que morreu sem pecado e reviveu no terceiro dia, por isso, Deus o constituiu Juíz de todos (homens e mulheres).
• É Servo de Deus.
• É Servo dos servos, por isso, é o Senhor.
• É Amor.
• É anjinho de Deus, o anjo de Deus e o arcanjo de Deus que não caiu nem desrespeitou a Deus, por isso, tem poder para julgar e condenar todo principado e potestades a saber: os anjos caídos- Satanás e seus demónios.
• É Filho primogénito do Senhor Deus Pai: O Pai dos espíritos.
• É aquele que é, que foi e que há-de vir.
• É o alfa e o ômega, o primeiro e o último.
• É o Verbo de Deus: a Palavra de Deus.
• É aquele através do qual foram feitas todas as coisas.
• É o Deus conosco: Emanuel.
• É o Fiel e Verdadeiro.
• É a resplandescente Estrela da Manhã.
• É o cordeirinho de Deus. É o cordeiro de Deus.
• É o Leão, O cordeiro, o Filho do Homem, o Servo de Deus.
• É o princípio da Nova Aliança, o princípio da Nova Criação.
• É o novo Adão a saber: Espírito vivificador e não mais alma vivente como o primeiro Adão ( o velho Homem).
• É o Novo Começo.
• É o Cristo (Messias).
• É Deus.
• Jesus é o nome de Deus.
• O nome de Deus é Jesus.
• Jesus é o Pai, o Filho e o Espírito Santo, pois, os Três são Um.
• É a Segunda Pessoa de Deus.
• É o Rei da Glória. É o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
• É o criador dos Céus e da Terra.
• É o nosso Senhor.
• É o Eterno aquele que vive pelos Séculos dos séculos: Amém, Amém e Amém.

Foto de Felipe Ricardo

Um Doce Soneto Para a Menina Que Dorme

Durma linda menina, durma
Pois sabe que daqui de meu
Longínquo castelo velo pelo
Teu doce e sutil descanso...

Não te preocupes minha cara
Menina, pois do negro véu da
Noite faço tua coberta e de cada
Estrela roubo a luz, pois voce

Tem que descansa, mas apenas
Deixo uma, deixo aquela que
Guiara-me ate o teu sincero sonho

Mas durma minha doca menina
Durma, apenas isso, pois aqui estarei
Para ver teu lindo sorriso quando acorda [...]

Foto de Marilene Anacleto

Anjos da Noite

Os anjos da noite me chamam,
É hora do descanso esperado.
Posso descansar em paz,
Porque eles estão ao meu lado.
Amém!

A madressilva se entranha
Em meu corpo e pensamentos
Na brisa fresca da noite
Pelo meu quarto adentro.
Aleluia!

Banha-me de calmaria,
E abranda os meus ais.
Uma oração para o anjo
E nem vejo nada mais.
Boa noite!

Foto de Rute Mesquita

Lua sangrenta

Minha lua,
minha luz baça.
Aqui para ti
danço,
preparando o meu próprio sacrifício

Vê, como estou tão nua
como o sangue que brota da tua taça.
Brinde ao nosso descanso!
Brinde a este doce precipício!

Agora bebe-me, quero te sangrenta!
Vamos juntas saciar a nossa sede
Nós somos a ‘rede’
Nós vamos matar
até à alma mais ausenta!

Leva-me
nesta demolha,
vamos juntas fixar o terror.
Nós somos a obscuridade,
e vamos dar sem escolha,
a provar à humanidade,
o veneno do seu amor.
Vamos dar uma nova cor ao mundo,
vamos domá-los,
fazer deles criaturas que são!

O que esperas?
A ti me fundo,
faz-me arder na tua paixão!

Foto de Shyko Ventura

"JANELAS ..."

JANELAS...

“Espaços abertos,
Meio pelo qual o ar renova-se;
Ponto que se observa a luz,
Ou a transição de sua ausência na totalidade;
Condição que favorece ao admirar, ver, acompanhar,
Ou simplesmente sentir,
Ora seja por instantes pequenos
O aproximar de uma brisa,
E que toca com suavidade a quem quer abri-las.

...DA ALMA:
Elas permitem acesso aos sentimentos
Que insistimos em condicioná-los do lado de fora de nós;
Mas, que em determinadas “situações”,
Rebelam-se e nos invadem
Assim como a estranhos que penetram em uma casa;
Seis graus de turbulência interna
E que quase nos convencem a desaparecer;
Imagens e palavras com que não convivemos;
Porém, mantendo-as abertas,
As “situações” estarão sempre ao alcance de se enxergar,
E de se conhecer na verdade.

... DA MENTE:
Abri-las, permite-nos substituir
O ar pesado, denso e asfixiante
Da ditadura do preconceito,
Da rigidez intelectual
E de um individualismo vivo, em um organismo composto
De milhões de outros microscópicos indivíduos
Que se esforçam, sem descanso, para suprir a vida em nós
Todos os dias!”

____________________by Shyko280711.

Foto de Nailde Barreto

"O conto além do espelho"

O que vemos quando nos olhamos no espelho?
Será que enxergamos quem realmente somos, ou será que conseguimos ver apenas máscaras, com todo seu arsenal de disfarces, que nos mantêm de pé, fazendo frente às aparências.

Então, é plausível essa indagação: afinal, o que há além do espelho?

Existe a fraqueza reprimida;
Existe o amor egoísta;
Existe falsa razão;
Existe cômoda inspiração;
Existe telhado de vidro;
Existe “bordel” requintado de emoção.

De tal modo, somos limitados por regras pré-fixadas por uma sociedade medíocre, “canibal”, e, muitas vezes vivemos de aparência, justamente porque somos influenciados e assustadoramente conduzidos para não ser como realmente somos.
Defronte do gigante espelho, somos marionetes de fácil manipulação, tudo é previsível sem muita emoção, personalidade de mocinho, estrelas ao alcance das mãos.
Além do espelho, somos livres, sem regras, sem culpa, sem medo do perigo, personalidade de bandido, totalmente, fora da lei.
Agora, após esta ligeira introdução, apresentar-lhes-ei, além do espelho no fim de semana.
_ Sábado, prenúncio da extravagância, quatro rodas na estrada, cheia de curvas, acabou o asfalto e, logo adentramos num caminho estreito, de poeira, pontes, árvores e xixi no chão, em meio ao pó do sertão. Costelas de vaca na estrada fizeram o corpo todo dolorir e balançar, já era chegada a hora da pausa para um breve descanso e uma gelada tomar para mais animar.
Seguimos o curso da lua, avistamos enfim, nosso destino, ao som dos grilos que cantavam nos dando boas vindas.
Já à beira do fogão a lenha, conversamos por horas a fio, acompanhados com wisk e gelo, bela combinação para apaziguar o frio e, banho de rio na madrugada clara, fomentou a excitação.
A noite pareceu passar num piscar de olhos. Já eram 05:34 hr (am), quando apagamos na cama, exaustos...
Após acordarmos, logo nos foi dito: “safados”, pensamos em chamar os bombeiros, pois, conforme os sussurros que ouvimos, parecia ser um incêndio, impossível de ser apagado com as mãos.
Engraçado, nem imaginei que algo tão normal fosse causar tanto impacto e repercussão.
Demos as mãos, e fomos apreciar o rio para relaxar e, fechar os olhos para da noite anterior relembrar, pois, breve chegaria o almoço e também a hora de retornar para casa, para a vida defronte o gigante espelho, e, em tempo, ansiosa, para além do espelho, novamente estar.

_escrito em 25/07/11_

Foto de Rute Mesquita

Maldito relógio!

Maldito sejas relógio!
Não me dás tempo de descanso…
Só sabes traduzir a minha vida em números…
Lanças vidas iludidas ao remanso
dos teus inúmeros.

Porque te achas com esse direito?
És morfológico?
Porque me chamas para a tua dança?
Se de mim pensas ter proveito,
não, descansa,
sou um ser com mais que um ‘lógico’.

Fazes uma contagem decrescente
corres supérfluo
às 6h marcas o sol nascente
e nos teus ponteiros eu fluo…

Quero acordar,
sem tempos, sem datas,
porque me manténs prisioneira?

Vais perseguir-me a vida inteira,
com a tua cifra,
dízima infinita, periódica…
Na tua racionalidade matemática
marcas o tempo em que matas…
fazes do tempo, uma temática
na qual só te embaraças.

Se recuas e avanças horas,
consoante as estações,
deixa as minhas de fora,
dessas homologações.

Arre! Cronometro, arre!

Foto de Maryluce

Onde Há Inveja, não Há Amizade

Grande trabalho é querer fazer alegre rosto quando o coração está triste: pano é que não toma nunca bem esta tinta; que a Lua recebe a claridade do Sol, e o rosto, do coração. Nada dá quem não dá honra no que dá: não tem que agradecer quem, no que recebe, a não recebe; porque bem comprado vai o que com ela se compra. Nada se dá de graça o que se pede muito. Está certo! Quem não tem uma vida tem muitas. Onde a razão se governa pela vontade, há muito que praguejar, e pouco que louvar. Nenhuma cousa homizia os homens tanto consigo como males de que se não guardaram, podendo. Não há alma sem corpo, que tantos corpos faça sem almas, como este purgatório a que chamais honra; donde muitas vezes os homens cuidam que a ganham, aí a perdem. Onde há inveja, não há amizade; nem a pode haver em desigual conversação. Bem mereceu o engano quem creu mais o que lhe dizem que o que viu. Agora, ou se há-de viver no mundo sem verdade, ou com verdade sem mundo. E para muito pontual, perguntai-lhe de onde vem; vereis que algo tiene en el cuerpo, que le duele. Ora temperai-me lá esta gaita, que nem assim, nem assim achareis meio real de descanso nesta vida; ela nos trata somente como alheios de si, e com razão:

Pois somente nos é dada
para que ganhemos nela
o que sabemos.
Se se gasta mal gastada,
juntamente com perdê-la,
nos perdemos.

Enfim, esta minha Senhora, sendo a cousa por que mais fazemos, é a mais fraca alfaia de que nos servimos. E se queremos ver quão breve é,

ponderemos e vejamos
que ganhamos em viver
os que nascemos:
veremos que não ganhamos
senão algum bem fazer,
se o fazemos.

E, por isso, respeitando

que o porvir tal será,
entesouremos ;
porque [ao certo] não sabemos
quando a morte pedirá
que lhe paguemos.

Nunca vi cousa mais para lembrar, e menos lembrada, que a morte; sendo mais aborrecida que a verdade, tem-se em menos conta que a virtude. Mas, contudo, com seu pensamento, quando lhe vem à vontade, acarreta mil pensamentos vãos; que tudo para com ela é um lume de palhas. Nenhuma cousa me enche tanto as medidas para com estes que vivem na maior bonança, como ela; porque quando lhe menos lembra, então lhe arranca as amarras, dando com os corpos à costa; e se vem à mão, com as almas no inferno, que é bem ruim gasalhado:

E pois todos isto temos,
não nos engane a riqueza,
por que tanto esmorecemos,
e trás que vamos;
já que temos a certeza
que, quando mais a queremos, a deixamos.

Gastamos em alcançá-la
a vida; e quando queremos
usar dela,
nos tira a morte lográ-la;
assim que a Deus perdemos
e a ela

Foto de betimartins

Da Guerra ao amor

Um idiota, um dia cobiçou uma grande e poderosa montanha
O que ele tinha já não lhe chegava, queria apenas mais
Esperto enviou os serviçais e eles roubaram a montanha
Da terra dos filhos do amor, a terra dos irmãos de Jesus

Então o, idiotia se sentiu gente importante e gente feliz
Porque não? Agora é conquistar mais e mais e ainda mais
Envia ainda mais serviçais ao engano e ganha, como ganha!
Mas aquele idiota morre, e vai ter com S. Pedro, no outro lado...

O S. Pedro apenas perguntou onde ele acharia que iria ficar?
Ele achou que o paraíso era o seu lugar eterno e seu descanso
S. Pedro, sorriu, discordou e falou que o paraíso era chato
Melhor era o inferno, sempre ele teria algo a conquistar

Confuso o idiota aceitou e o que ele correu das armas
Onde ele tinha que ficar em destroços da eternidade
E a feiúra do lugar? O forte cheiro nauseabundo a carne
Dizia o S Pedro:- È o teu churrasco meu filho... Calma!

Chorando o senhor todo poderoso, o perfeito idiota feliz
Ajoelhou-se e pediu perdão, S. Pedro recusou e mostrou-lhe
Os filhos do amor mortos, as mães sem filhos e os sem maridos
Os velhinhos corando e se consumindo na triste recordação...

Arrependido o idiota lembra-se de sua família, dos seus filhos
Sua esposa bem vestida e muito bonita voltou a casar e agora é feliz
Casou com um simples soldado, que sabe ser o marido, pai dos seus filhos
Afinal a guerra perdeu a graça e o amor trouxe de novo o manto da paz...

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