Desconhecidos

Foto de Armando Tomaz

Amizade

Palavras amigas que ouvimos por vezes
De velhos amigos ou recentes
De desconhecidos tambem as vezes
Que nos deixam contentes

Usamo-las para podermos crescer
Ou descobrir uma nova força
Quando força julgamos não ter
Quando em dificuldades alguém tropeça

Palavras amigas tambem as damos
A amigos e desconhecidos
Sem nada deles esperarmos
Apenas ver seus problemas dissipados
E felizes ficamos com tais palavras
Ouvidas ou pronunciadas
Sendo simples ou caras
No coração ficaram gravadas
Não sou anjo nem santinha
Nem nunca o poderia ser
Sou apenas um amiguinho
Que esta feliz por te conhecer

E sem saber o que te dar
Procurei o melhor em mim
O melhor que consegui encontrar
Foi esta amizade, sem fim

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Mais um dia!





A janela se abre...
O perfume da vida invade minh’alma
A brisa me transporta, acorda meu coração
Solto palavras coloridas!

O tempo não espera, não é estático
Vou versejando os sonhos, construindo realidades
Sentimentos, imagens, lembranças
Um brotar de ânimo...esperança crescente

Traçando linhas inevitáveis, norteando os caminhos
Decifro manuais, me visto de guerreira, crio asas
E vôo alto...vôo longe...
Laçando sonhos, desatando nós

Coragem destemida, autoridade requerida
Circunstancias, oportunidades
Penso, olho, sinto, ouço...
Braços em lutas...caminhos desconhecidos

Sou autora da minha vida
Meu caminho percorrendo...
Vitorias, derrotas, sonhos e desenganos
E mais um dia vivido...a esperança é minha Luz!

Foto de pttuii

Ser se

escrevo sombras,
que se minhas não são,
desmilitarizam o que sobrou
da psicose que tu
descambaste em quadros dadaistas,....

se pelo menos fados são
mulheres de xaile roto a
chorar plenipotenciárias
uniões com remansos
desconhecidos,...

estes verbos teus nunca hão-de ser,
meus com a sorte desfeita
serão se o fundilho do medo
quiser,....

fosse eu calamidade do
que os dias chovem,
tu meus ses comerias,
tão específica,
tão desejosa de mim seres,...

Foto de DeusaII

Sem medo

Sem medo avanço pela vida,
Como se a vida nunca passasse por mim...
Avanço por caminhos incertos,
Por sítios desconhecidos.
Sem medo, sinto o ar que me rodeia,
A força que em domina.
Minha alma já dorida,
Pelos dias que passam
Avança num sentido que não quero.
Falo com ela, mas ela já não me ouve.
Segue seu destino, sofrida, magoada.
Sem medo, descobri-te neste horizonte de vida,
E fiz-te meu amor, meu senhor.
Fiz-te meu príncipe encantado.
Sem medo, disse-te que te amava,
Por palavras doces e cheias de vida.
Minha alma, meu corpo, pertencem-te.
A magia domou nossas vidas,
E deixaram-nos neste estado que já não muda.
Sem medo,
Apaixonei-me por ti..
Mesmo sabendo que era um amor proibido,
Mesmo sabendo que não tinha teu coração....
Mesmo sabendo, que nosso destino não era o mesmo.
Sem medo, segui em frente,
Apesar de muitas vezes, querer voltar para trás.
Contrariei minha forças,
Dominei meus pesadelos,
Segurei minhas lágrimas.
E embora com peso no coração...
Segui em frente.
Sem medo,
Perdi-me no teu corpo,
Entreguei-te minha vida.
Sem medo...
Amei-te até o mundo terminar,
E tudo por fim, perder o brilho.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"ESTRADAS PERCORRIDAS"

“ESTRADAS PERCORRIDAS”

Sabe, acho que acabei acertando mais do que errei...
Relembrando minha historia me vi mais amando do que todos que odiei...
Lendo minhas memórias me vi mais sorrindo do que tudo que chorei...
Hoje me sinto muito mais integro do que quando tudo comecei!!!

Ah, nesta estrada da vida é tão difícil de se orientar...
Depois de tanto tempo passado até da para contemplar...
Os erros que cometi, não da mais para arrumar...
Mas os acertos que sem querer fiz, dá para copiar!!!

Sem querer felicidade plantei...
No jardim da eternidade...
Também sem querer alguém desagradei...
Para minha infelicidade!!!

Mas de tudo que fiz na vida...
O que me orgulha de verdade...
É ter sido este homem sincero...
Sincero até com suas dificuldades!!!

E aos companheiros de estrada...
Deixo um agradecimento do peito...
Resolvi nunca mais ter morada...
E viver neste mundo de direito!!!

Viver como não se morresse nunca...
Depois morrer como nunca se tivesse nascido...
Perdoar como se não tivesse magoa alguma...
E amar até os desconhecidos!!!

Este pedaço da estrada que hoje estou...
Talvez seja meu melhor pedaço...
Não importa o que me restou...
O que realmente tem importância, são as coisas que hoje faço!!!

Foto de Graciele Gessner

Sorria Pela Vida! (Graciele_Gessner)

Vá atrás da sua verdadeira felicidade, não se prenda a ninguém.

Se necessário recomece, com novos planos na sua nova caminhada. Não desanime!

Pode parecer que tudo se acabou, ao contrário, novas oportunidades estão por vir.

Não desista de seus sonhos. A vida perde o brilho sem sonhos. Sonhe e vá conquistá-lo!

Arranje forças do infinito que nunca teve antes, procure motivos, seu talismã que te propícia ir à luta. Lute por aquilo que você acredita! Lute, abrace, arregace as mangas, vamos! Não procure motivos para desanimar, procure alegria constante.

Mantenha o entusiasmo, a sua autoconfiança de que tudo de ruim é apenas uma tempestade passageira. Logo, teremos os raios do sol brilhando novamente.

Sorria, você está conseguindo, não desista!

Podemos até perder algo muito valioso, que considerávamos antes muito importante. Você descobre que existem outros motivos a serem considerados e que pedem a nossa dedicação e nosso maior respeito. Pense nisso!

Podemos avaliar as perdas em vários ângulos, através de um relacionamento mal sucedido; uma profissão que nos parecia perfeito e por fim, não nos satisfaz; uma amizade que se acreditava confiável, um dia há de descobrir ou aprender que ainda temos muito para conhecer.

Quando tudo nos parece sem saída sempre encontramos a nossa força interior, ela que vai nos orientar para o melhor caminho.

É óbvio, que tem o momento de parar e recomeçar.

Às vezes penso que muitos não conhecem a sua força espiritual, vivem neste mundo como desconhecidos de si.

É como a minha vida que continua sendo de luta diária, mas nunca desisto. Quando me lembro de tudo que passei, vejo que valeu a pena viver.

Sorria, você foi escolhido pelo Pai.

19.02.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de syssy

INDIFERENÇA

.
.
.
Indiferença
.

Vil e cruel que marca o peito
E feri a alma, joga fora o sopro
Da juventude árdua de amor,
Torce dentro como chamas ao
Peito de uma condor.
Sarça minha sina de esta entre
Teus anseios, nos olhos que se faz
De reflexos de meu eu, já tão
Esquecido por mim.
.

Indiferença
.

Vil e cruel como as nórdicas e
Falecidas vidas de minha alma
Nos dentres seres desconhecidos,
Por mim... Por ti...
.

Indiferença
.
Vil e cruel, que jamais sentiras em
Teu peito, pois meu amor é como
Flor do campo, enraizada no mais
Profundo, de um arado iludido de
Terra batida e pérfida.
Que traz consigo a lida dura de campineiro
Pra torna-te fértil em meus campos inertes
Do teu amor. Nessa cruel e vil indiferença.
.
.

Foto de ana beatriz formignani

Assim

Assim

Ainda que fosse assim,
ainda que continuassem a existir
prorrogações, anulações,
analistas e divãs,
gemidos como em campo de concentração:

Do teu canto,
de uma janela qualquer perdida no meio da cidade,
observarias subir a maré da loucura
aos olhos da noite.

Por algum tempo, talvez,
tenhas esquecido a melodia em dor maior,
tenhas sucumbido ao prazer de ser essência,
elemento, continente.

Ainda que fosse assim,
Sob o luar sonharíamos...
Dois loucos fazendo amor
como dois desconhecidos
e com paixão tamanha !

Ainda que fosse assim.
Ainda...
Mas nunca foi
Assim...

Foto de ana beatriz formignani

Amor Por Computador

Amor Por Computador

Desconhecidos, eram duas almas
Que agiam e pensavam iguais.
Destemidos, não havia como impedir o
Encontro entre esses tais.
Imaginativos, podiam ser os dois que viviam
Em lugares distantes.
Impulsivos, são para sempre um do outro
Como eternos amantes.

A história deles ainda será
Contada um belo dia,
De como havia sido encontrada
A grande alegria,
Através de uma tela de computador, acredite,
Aprenderam sobre como é o amor, não evite.

Todo o suspense em virtude de nossos atos.
Quando se encontrará,
A verdade que surgirá.
Tomo a primeira atitude, os primeiros passos.
Onde vamos nos encontrar,
O destino não pode tardar.

Alguém está andando?
Nosso tempo está passando.
O que estou falando?
Nosso tempo está passando.
Algo está faltando?

Nosso tempo está passando.
Tempo de amar,
Tempo de querer,
Tempo de alegrar,
Tempo de te ver.

Desconhecidos, não mais serão,
Tudo será lindo,
Amados, em todo o nosso bem,
A vida será linda.
Depois desse amor por computador
Nada mais será real e sim especial.

Foto de Dennel

A escritora sem rosto

No silêncio de seu quarto, ela escrevia furiosamente. Era a única atividade que lhe dava prazer, uma vez que fora rejeitada pela sociedade que teimava em não reconhecer seu talento de escritora.

Amigos, não os tinha, e os que afirmavam sê-lo, o faziam por conveniência ou oportunismo; no entanto, ela não desistia de escrever, seus dedos calejados eram atraídos pela caneta que a seduzia, como um beija-flor é seduzido pelo néctar da formosa flor.

Sempre quisera ter filhos, mas a natureza lhe privara deste privilégio; em certos momentos de solidão, julgava que era melhor assim, pois acreditava que filhos traziam aborrecimentos e dissabores.

Sonhava ser uma grande escritora, admirada e reconhecida nos círculos literários. Escrever lhe fazia relembrar da imigração da sua família para o Brasil. Tempos difíceis aqueles, tempos turbulentos. Hoje, nada mais possuía, além da tradição do nome da família; tradição que não lhe trazia o reconhecimento esperado junto à sociedade.

Viu surgir sua grande oportunidade quando foi convidada, pelo diretor da revista Entricas & Futricas, a escrever uma coluna sobre personalidades famosas. Seu entusiasmo era visível com sua nova função; imaginava-se sendo laureada na academia de letras, ouvindo o burburinho de repórteres, implorando por uma entrevista.

Mas as coisas não saíram como era esperado, o número de leitores e comentários da sua coluna caía vertiginosamente. A direção da revista não teve alternativa, senão rescindir o contrato, pois apesar do talento para as investigações jornalísticas, ela fazia a cobertura do cotidiano de pessoas tão ou mais desconhecidas do que ela; evidentemente para a revista não interessava a vida de desconhecidos.

Tentou sem sucesso todos os argumentos que julgavam válidos, porém, o diretor fora inflexível. Via desabar diante de seus olhos o castelo de sonhos que erguera para si; sentiu um nó na garganta ao receber o veredicto fatal, a única ocasião em que sentira tamanha angústia fora numa solenidade literária, ao engasgar com um gole de água que bebera às pressas.

Passou dias desolada, lamentava a injustiça que sofria; a única que parecia compreendê-la era sua inseparável caneta. Agora escrevia como um autômato, descarregava toda a sua frustração nos escritos. Seus pensamentos não tinham unidade ou valor que levassem as pessoas a refletir sobre um modo de vida salutar, mas o que importava é que, escrevendo, sentia-se melhor.

Tomou uma decisão que avaliou lhe traria o reconhecimento que tanto buscava. Sabia que no mundo das letras havia o plágio; soubera inclusive do autor americano que fora laureado com o Nobel de literatura plagiando um escritor de outro país. Ela faria o mesmo, arrazoava consigo mesma que os fins justificam os meios. Quando se deparava com um texto que lhe agradava, ela o modificava ligeiramente, afirmando depois ser o mesmo de sua autoria. Para maior credibilidade, lançou uma campanha contra o plágio, defendendo os direitos autorais.

Sua obstinação de ser reconhecida levava-a ao ridículo, pois abordava pessoas desconhecidas na rua, propondo amizade, o que não raro produzia uma frase indignada do abordado: “Vem cá, eu te conheço?”.

Ela não se importava com estas situações vexatórias, lembrava-se de seus únicos ídolos, Hitler, Mussolini, Lampião e Idi-Amin Dada, que sempre souberam vencer preconceitos e dificuldades, tornando-se heróis para alguns e vilões para muitos.

Olhando-se no espelho, via as rugas a sulcar-lhe o rosto, o tempo fora implacável com ela. Lançando um olhar para a penteadeira, via as poucas fotos que retratavam sua vida; não havia semelhanças entre elas, de forma que se outra pessoa as visse, juraria que estava diante de um camaleão.

Sua atenção volta-se novamente para o espelho, cuja imagem parece lhe transmitir terrível acusação: “Você é uma fracassada”. Ela sente uma vertigem, apóia-se ligeiramente na penteadeira; ao lado, sua velha e fiel companheira parece convidá-la para escrever o último ato de sua existência.

Trêmulos, seus dedos agarram fortemente a caneta, que com a força empregada, se rompe, deixando um borrão de tinta na folha que um dia fora branca.

Juraci Rocha Da Silva - Copyright (c) 2005 All Rights Reserved

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