Desespero

Foto de vilma donizete fernandes silva

amizade

Meu nome: Amizade
Meu endereço: coração
Minha idade: uma vida inteira para te querer bem
Data de nascimento: o dia que te conheci
Minha profissão: amiga
Minha estrada: todos as amizades
Minha sorte: ter te conhecido
Minha luz: teus olhos
Meu desespero: ficar sem suas respostas
Minha vontade: ser sempre sua amiga
Meu pensamento: chegar até você
Cheiro mais gostoso: nossa amizade
Uma musica: tua voz
Meu desejo: tua felicidade
Um carinho: tua amizade
Uma verdade: Eu Te Adoro

Foto de diny

taça de delírios

TAÇA DE DELÍRIOS

Nas brumas do infinito
o belo flutua
num desfile maravilhoso de arpejos
da felicidade candida e nua
tocada pelos doces arquejos
de uma doce e louca saudade.

Nas campinas dos sonhos
o silencio envolve a felicidade
com lábios macios mornos
com intimidade roça os seus contornos
e lança-a na amplidão verde
dos puros desejos, puros deleites.

E elouvejo.

Aquele riso, aquela voz, aquele beijo
aquelas mãos, aquela boca suave,
esculpidos nas pupilas do infinito
num misto de frêmitos e suspiros
numa afinidade inefável, indeleavel
com meu coração, alma, mente, espirito!

E eloutransponho.

O além do meu além-sonho
com minha taça de delírios
e sou remanso de suspiros
nos teus cabelos, olhos, lábios
e sou abismo de afagos
espertinando teu corpo-amado
num prazer louco, sem igual!

E elouviajo total

Nessa emoção musical
ébria e sem medo
pra desespero total(do teu?)do meu coração.

Ah como eu te quero sem sossego
como um doce sopro sobre o meu corpo
e até na flor de tua pele,
sentir contigo o meu amor
pois o que me compele a ti
é insaciável e verde,
é quase êxtase,
amor do meu amor.

D.S

Foto de diny

o verde acabou

O VERDE ACABOU

Borboletas beijam-se amorosas
flores entreolham-se perdidas
idílio da vida formosa
enquanto pedras choram sentidas.

As folhas caem secas
o silêncio estremece
com o sonho em ruína
o verde acabou, mas não desatina
com o cinza que merece!

Então; tudo de todo escurece
ah o amor que fenece
amor? que amor?! 'ele' não existe!
quero gritar...estou triste!

Sem chão, sem verde, sem ar
quero chorar; não posso; não dá!
quero acordar desse pesadelo
ah eu só quero orquideas nos meus cabelos.

Mas resta só o desespero
e esta falta de verde
que nada preenche
ah torna-me ausente de tudo
que não fosse verde!

Mas o verde acabou
não há mais céu
quero chorar...
naõ há mais amor
só resta vazio...

D.S

Foto de Melquizedeque

Amor de um vassalo

Ele a observa com olhos vidrados. É ela, uma jovem moçoila que mora ao lado
Com cores azuis o céu a pinta os olhos. Dando vida, amor, e dons maternais
Pensa ele no possível encontro que a vida pode lhes dar;
Perdendo o medo de amar, assim continua a observar tão nobre beleza

Dois amantes que nunca se tocaram. Pulsantes vidas com lábios errantes
A espera de um beijo ambos sonham acordado. Impossíveis desejos no mundo real
Ela é nobre e ele um simples empregado que limpa o gramado no inverno e verão
Cabelos cumpridos, macios e alongados... Ela é a deusa desse jovem rapaz

Um encontro é marcado, calculado pelo destino. Ás cinco da tarde no campo se cruzam
Somem as palavras... Cessa-se o respirar. Gaguejam nervosos em cada sílaba emudecida
Ele se aproxima tão nervoso e inconseqüente. Ela o abraça cingindo-o com o calor
Sem escutarem palavras conversam com os corpos. Flamejantes sentimentos
Que crescem e ardem aos ventos de uma primavera açucarada

Amantes parados no tempo, um fotográfico momento que se eterna na memória
Após os beijos untados... Pedidos de amor, com força e vigor, se ouvem declamados
Paixões ardentes lhes vinham à mente e, com o coração dormente se olhavam calados

Uma estória de amor sem o final esperado. Os pais da donzela descobrem o ocorrido
Não podem aceitar esse amor proibido... O jovem é mandado para longe do recinto
Da boca dos nobres maldades se proferem; amantes separados às vésperas da lua cheia
Assim termina um sonho juvenil. Impedido e destroçado por um preconceito infantil

Desiludidos buscam alguma forma de contato. A empregada da donzela, então ajuda de bom grado
Leva as cartas do rapaz ao quarto escondido... Lágrimas caem ao ler as palavras e ao final vê um pedido
Fuja comigo para longe de seus pais. Assim seremos felizes como já mais imaginaste
Quero dar-te o mais puro dos sentimentos; corações entrelaçados dois amantes imortais

Ela pensa com carinho, com cuidado e atenção. Decide assim fugir na calada da manhã
Poucos metros depois seu pai então a vê. Não acredita na loucura que ela acaba de fazer
A jovem tenta fugir, mas não é muito veloz... Seu pai enfurecido torna-se um algoz
Arrasta-a para casa sem carinho ou pena. Com um choro bem profundo grita sem parar
Assim acaba aquele sonho tão feliz: de poder ficar junto do amado que a quis

O rapaz ainda espera semana após semana que sua amada o encontre
Mas a triste notícia ele recebe pelas cartas. A moça é internada num convento da cidade
O desespero nele bate, pois perdeu sua paixão...
A loucura o abraça e conforta sua dor. Essa é a estória de um jovem vassalo
Que descobre um grande amor, mas no delírio é encontrado.

(Melquizedeque de M. Alemão, 21 de janeiro de 2011)

Foto de Nailde Barreto

"O olhar além da burca"

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Poligamia? Tantas quantas o “fantástico homem” puder sustentar, em regime de igualdade, sem margem para que uma ou outra possa reclamar. Tal ato fere a sua moral? Tudo isso é questão cultural, e no oriente é tido como corriqueiro, normal, visível no olhar de tantas faces, contidas, pela burca, lisa e de tantas cores, e seus adereços...
Imensa desvantagem, retratada na história da evolução, uma vida inteira de “liberdades” que se confundem com prisão, com regimento expresso, afinal, liberdade ou opressão?
Elas: sujeitas de voz passiva, que se calam silenciosamente, enquanto grita o desespero, o destempero, a mutilação; estampado em cada olhar, cabisbaixo, diante dos atos volitivos do sujeito masculino, preocupado com a procriação...
O tempo passa, as coisas mudam, e na puberdade, o “hijab” (tipo de vestimenta para cobrir o corpo) passa a ser de uso obrigatório, para impedir que a mulher faça exposição da sua figura, que transita entre a luxúria e a fé. Só é permitido deixar amostra: as mãos, os pés e os olhos. De tal modo, conseguem atrair olhares, e mesmo coberta, enfeitiçam com a dança, seduzem com o olhar, finalizam com um toque, detalhistas como serpente, e até os pés, conseguem fazer beijar...
Felicidade, digo e te instigo a pensar, é algo conectivo! Logo, não podemos afirmar que tais sujeitas, ainda que passivas, são infelizes. Em contraponto, observamos o contraste do oriente que se cobre, com ocidente que insiste em despir-se em constante “haram” (pecado).

Nailde Barreto.
13/01/2011

Foto de Deni Píàia

Do outro lado da vidraça

Lado A

Entrelaçando-se à árvore nua o vento uivou um tom acima do habitual. Trouxe com ele folhas secas, sensações molhadas, lembranças amargas. Do outro lado da vidraça a mulher, cúmplice, com seu coração seco, face molhada, um gosto amargo na boca que ansiava por outra boca. Via na árvore seus próprios braços a se agitarem em desespero, o desespero dos abandonados, tentando se agarrar ao rastro que ficou. Nem viu o tempo passar convidando-a para seguir com ele. Preferiu o conforto da autopiedade ao incômodo da verdade.
Do lado de fora, bem próximos à arvore, dois olhos mergulhados em arrependi-mento esperavam ser notados. Absorvidos pelo medo do regresso, pela incerteza do acolhimento, aguardavam que a fantasia do reencontro se realizasse por si só. O medo... Sempre o medo. E ninguém notou que tudo estava do outro lado da vidraça.
O vento fechou a janela para, em seguida, abrandar. Cada um voltou ao seu mundo e, tristemente, tudo virou rotina outra vez.

Lado B

Uma árvore nua colocava-se entre ele e a janela atrapalhando a visão. E para piorar, o vento barulhento que enchia a atmosfera de poeira, folhas secas e pingos de uma chuva que prometia não desabar. Muito pior, porém, era o nó na garganta, a boca seca, os olhos encharcados que procuravam a visão tão esperada de alguém do outro lado da vidraça. Pensou no tempo passado que, certamente, já teria apagado seu rastro deixado quando foi embora, quando preferiu seguir em frente, buscar algo que nunca soube o que era, não se dando conta da besteira que fazia. Agora só o medo da volta, da rejeição.
Lá dentro um rosto quase colado à vidraça, dois piedosos olhos inundados de arrependimento por nada terem feito, aguardando por um retorno que parecia tão distante. Quanto sentimento guardado! Mas o tempo atrapalhou tudo e eles não se notaram.
O vento fechou a janela para, em seguida, abrandar. Cada um voltou ao seu mundo e, tristemente, tudo virou rotina outra vez.

Foto de Claudio Lima

AMOR INFINITO

QUANDO O SOL SURGIA
POR TRAZ DA VIDRAÇA
DO PEITO EMERGIA
UMA SAUDADE,DO TEMPO,DA PRAÇA
MAS NO VAGAR DO INFINITO
O GRITO
O DESESPERO DE UM AMOR...
QUE PARECIA ETERNO
MAS QUE SE ACOSTUMOU
E ACABOU
COMO SE ACABA UM CIGARRO
NA BORDA DE UM CINZEIRO
O RESTO É JOGADO FORA
E FICAM AS LEMBRANÇAS
SEM ESPERANÇA
DE UM DIA VOLTAR
ALGO QUE SE FOI PARA
NUNCA MAIS VOLTAR.

Foto de Anderson Maciel

SISTEMA CORROMPIDO

minha mente está em erro
estou me perdendo
caindo-me em desespero
preciso pensar melhor

os dias passam
e a mente esta tragada
destruida por dentro
totalmente rasgada

meus nervos doem
sinto dor em meu peito
o sistema corroe
é preciso mudar
este sistema corrompido. Anderson Poeta

Foto de Rodrigo Stenio

ANJO SOLITÁRIO

As lágrimas rolam na chuva, o sentimento que vai e que vem;
O desespero nos cai como luvas, é a esperança de ter um alguém.
O medo é tão cheio de orgulho e ao mesmo de poucas palavras;
E eu em tão fundo mergulho, de dias e noites varadas...

Onde estarão nossos sonhos?!
Onde estará seu Amor?
A noite se torna sombria, com abrigo mas sem seu Amor!!!

São anjos que estão em meu mundo, alguém precisando de paz;
Ausências de um tempo profundo, tristeza que eu não quero mais...

Onde estarão nossos sonhos?!
Onde estará seu Amor?
A noite se torna sombria, com abrigo mas sem seu Amor!!!

Foto de Eddy Firmino

ISABELA OU RAFAELA?

Hoje meu coração começou a bater
Tudo é escuro,
Mas em breve
Deveras será belo
Como um lindo castelo.

O que sou
Tudo já programado
Meu eu planejado
Sairei para o mundo
Cheio de cores
De amores
Não terei rancores

Serei bela
Isabela
Rafaela
Não importa...

O tempo correndo
Eu crescendo
Com alegria
Irei compor poesias
Amarei as flores
E as cores
Meus amores

Hoje a dor
O desespero
Algo mudando
Uma navalha
... penetrando
Eu sem voz
Mas gritando...
Você me matando...

Agora o silêncio
Tudo se cala
Nada é mais belo
Não há castelo

Só o lamento
De quem não nasceu
Não há alegria
Calou-se a poesia...

Morreu Isabela
Ou será Rafaela?

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