Destruição

Foto de Osmar Fernandes

Vai repórter, vai...

Vai repórter, vai...

Vai repórter, vai...
Vai colher tuas notícias.
Vai... Informa ao povo
Os devaneios de tua geração.
Pega tua caneta, tua agenda,
E sem pena, reescreva
Novamente a história.

Vai repórter, vai...

Fala do planeta macaco;
Do planeta industrial;
Do planeta fracasso;
Do planeta digital.
Fala do planeta miserável da fome,
Da AIDS, do câncer;
Do proveta, do genoma e do clone.

Vai repórter, vai...
Informa ao planeta-homem, sem medo
De ser crucificado.
Fala da informatização, da globalização.
Mas, fala também da poluição, do analfabetismo;
Do buraco da camada de ozônio;
Das filas em hospitais; das favelas;
Dos sem-terras; dos sem-tetos e dos sem-comidas.

Não dá ouvidos às críticas.
Fala do perfil dos presídios, do desemprego,
Do racismo, do preconceito, Dos terroristas.
Fala dos políticos corruptos, Dos meninos de rua.
Dos sem-escolas, dos que cheiram cola.
Fala do meio-ambiente, das queimadas
E da loucura da destruição.

Vai repórter, vai...

Reedita outra vez a verdade.
Fala dos dez mandamentos, e
Dos ensinamentos de Jesus Cristo.
Fala do apocalipse... Do pecado e do castigo.
Fala, também, dos falsos profetas.
Jesus nos deu este sinal de alerta!

Vai repórter, vai... Escreva agora,
Antes que seja tarde demais.

(respeite o direito autoral...)

Foto de Graciele Gessner

A Surpresa Fatal! (Graciele_Gessner)

Mais uma entre tantas viagens realizadas.
A minha presença, você não esperava.
Surpreendido você rapidamente acenou,
Ao ver que a sua amada o aguardava.

A despedida recheada de emoção,
Fez da surpresa o manifesto do choro.
Aquele fatal adeus foi à destruição.

08.11.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Marcelo Lopes

Um mundo melhor....

Gostaria de viver....
No mundo maravilhoso...
Sem guerras, sem mortes.....
Sem desigualdade racial ou social....

Um mundo que só existisse paz....
Amor, vida, alegria...
Que todos se amassem....
Como Deus amou a todos.....

Em falar em Deus....
Como será que ele veria esse mundo....
Que ele tanto amou...
Que ele tanto ajudou...
Como ele veria o seu povo...
Brigando, matando, destruindo...
Por nada...só ambição e dor....

A seres desprezíveis....
Que amam a destruição...
Que estão matando o nosso mundo...
Que estão acabando com o nossa nação...

Onde esta o futuro?
E que futuro é esse?...
Seria para os nossos filhos?
Pois parece que para nos não haverá...
Oro todas as noites para que Deus faça algo...
Que ponha amor nos corações desses jovens....
Que eles possam acordar e ver como é lindo...
O nosso mundo....

Há o mundo como queria poder mudá-lo...
Fazer dele um lugar melhor...
Onde possamos viver em união e comunhão...
Onde poderíamos criar nossos filhos sem medo...
Sabendo que terão um futuro melhor....

Mais eu creio....
Que isso poderá acontecer...
Pois os sonhos nunca morrem...
E tudo pode acontecer...
Talvez eu não consiga mudá-lo...
Mais farei minha parte nisso....
E espero que quando eu partir....
Meus filhos e netos vivam...
O que eu não vivi....

Foto de Osmar Fernandes

Delírio da tranformação

Delírio da transformação

Ontem, eu que vivia no mundo
Colorido dos macacos,
Hoje, vivo no mundo
Dos macacos coloridos.

Às vezes, com o delírio da transformação
Não sei se choro
Ou se vibro de emoção.
Mas, até onde chegará essa evolução?!

Quando eu vivia no mundo
Colorido dos macacos,
Sonhava com um planeta em harmonia,
Onde o homem, na sua alma, se evoluía...
Então, era mesmo, uma sociedade em construção.

Quando vivo no mundo dos macacos coloridos,
Sofro, contudo, com a dor da guerra, do terrorismo,
Da corrupção, da ignorância e do egoísmo...
Onde o mundo já não é mais tão florido.
Onde o poder do progresso traz sua destruição.

Foto de pttuii

Escarreta

O homem da barba que quase existiu acordou. De uma espreguiçadela abraçou as únicas quatro paredes pequenas que aguentavam levar com lamentos insuportáveis, incontrolavelmente tristes. Estavam pintadas de um azul ocre, desmaiado por rituais de querelas emocionais com riachos de tinto estragado.
A parcela de religião fundada em mini-obrigações morais tinha a forma habitual:
- o crucifixo que ganhou por piedade do dono da tasca da esquina pendia, prestes a uma queda fatal.
Uma camisa de xadrez difícil de definir, amargamente pousada em cima de calças de sarja rasgadas nos joelhos, concretizavam o guarda roupa necessário para o dia. A cadeira torta, a única herança de duas pessoas que fizeram o desfavor de cagar o mundo com uma bosta de duas pernas e dois braços, suportava um peso ridiculamente difícil de definir.
Quatro passos tortos, inevitáveis num rumo de auto-destruição anunciada, e um rio de substância amarelecida e odorenta a descer pelo cano abaixo.
Comichão na alma, socorre-se de três ou quatro experiências de humidificação de um rosto disforme.
Fica uma barba. Comichão no lóbulo direito. Puxar a escarreta que exige liberdade. O pregão da varina alimenta desejo de fuga. Esganiça tranquilidades. Mata bem fazeres de uma alma moribunda.
Dois segundos entre fechar último botão de camisa, e rodar maçaneta acobreada da porta para o universo. Um baque suave, e o violento estupro de raios de sol cada vez mais arroxeados. Num sentido de morte lenta e agoniante. Tonto e periclitante confronto com dois vãos de escadas, e novo contacto com uma maçaneta acobreada. Serão rios de luz assassina que banharão o homem da barba que quase existiu.
Quase que se afoga, para nunca mais voltar, mas não... Acode-o um suave roçar de pele de gato no tornozelo. Nova escarreta que se emancipa na calçada da viela. Antro de desgaste emocional, a taberna da esquina. Faz calor. Mas uma coisa suave, que aquece os pêlos da alma moribunda.
Dois arrastados da vida miram uma bola vermelha, que parece lutar para não ficar sem o que a agarra à gravidade. Contacto com uma folha de papel amarelecida. Coisa inútil, chamada calendário. Parece ser 25. Mês quatro. Ano mil, que já passou dos novecentos, e mais setenta e quatro.
Resume tudo o que escrevi. Para deixar em aberto o que ficou por dizer. Não é muito. Mas talvez possa ser. Depende dos olhos que estão por trás dos olhos de quem interpreta.

Foto de Sonia Delsin

FLORESTA EM CHAMAS

FLORESTA EM CHAMAS

Deus! De meus olhos lágrimas caíam.
Tantas.
Mas incapazes de apagar o fogo que a destruía.
A floresta estava em chamas.
Não podia tirar meu pensamento da flora que se consumia.
Da fauna que o fogo arruinava.
Onde a consciência daquele incendiário estava?
Muitas vezes pode acontecer de ser acidental.
Não sei a causa. Mas do efeito isto todos nós sabemos.
Meu olhar não conseguia se desprender do fogo que ardia.
Não podia.
Era doloroso ver tanta destruição.
Me doía o coração.
Da linda floresta onde pássaros cantavam alegremente eu me lembrava e chorava...

Foto de Teresa Cordioli

Nos Olhos da Primavera...

*
Nos Olhos da Primavera...
Teresa Cordioli.
*

Nos Olhos da Primavera...

Ao acordar de uma noite mal dormida
Abri a janela, na esperança de ver o sol
Vi a chuva trazer para a primavera, vida
Surpresa fiquei ali a observar o girassol

Canteiros floridos, a rosa e a margarida
Sabiás cantando, bem-te-vis e rouxinol
E eu pensando, que beleza sem medida!
Vou observá-la até a chegada do arrebol

Vi o homem e a sua conduta corrompida
Vi a ganância fazer destruição desmedida,
Vi o ódio, toda a esperança superando...*

Vi uma criança brincando, muitas chorando
Uma com todo conforto, família reunida...
Outras, o pai morto, por uma bala perdida.

Foto de Graciele Gessner

Foi Assim Que Você Saiu da Minha Vida. (Graciele_Gessner)

E foi assim,
Que a poesia brotou,
Minha inspiração se fez presente,
O sentimento se declarou.

Quantas situações...
Quantos sentir e desejar.
Amar é assim, feito aço
E sua destruição é profunda.
E aos poucos se tornou distante
Sem direito à despedida.
Saindo em silêncio da minha vida.

Foi apenas mais um,
Em que a inspiração nasceu
E o amor se desfez em minuto.
O sentimento se despedaçou,
Feito vulcão para este momento.

Linda recordação,
Simples efeito vulcão!
Sentir, lembrar, viver...
Memórias do coração.
Memórias do coração.

23.05.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Sonia Delsin

ENTRE O CÉU E O MAR

ENTRE O CÉU E O MAR

Eu a voar.
Entre o céu e o mar.
Uma gaivota.
Seu livre vôo.
Me atordôo.
Com a beleza do mar.
Com o horizonte a alaranjar.
Fico a rogar.
A um Deus quieto.
Não deixe, não deixe a beleza da terra se acabar.
Será que ele vai me escutar?
Tanta gente parece não se importar.
Com a destruição do nosso planeta.
Alguns dizem que sou careta.
Porque amo a natureza.
Quero conservar a beleza.
Vôo. Vôo. Me atordôo.
Digo.
Deus, como é belo o nosso planeta azul!
Como amo a Terra!
Como é bela!

Foto de von buchman

O TEU CIÚME DOENTIO QUE ME SUFOCA ...

Essa tua doença que é o ciúme
Que me faz tanto sofrer e gemer...
Um eterno lamentar por te conhecer
e um dia por ti me apaixonar...

O teu ciúme que me fere...
E mata lentamente meu coração,
e destrói o meu amor por você......
No meu poema ele não dá rima com nada...

Tu não conheces um puro e verdadeiro amor...
O que mais quero e ver você livre deste teu pesadelo......
Quero estar sem radares ou coleiras...
Livre e em paz...

Tu nada respeitas e tudo espreitas...
És uma Xerife da minha vida ...
Fazendo-te ditadora e carrasca do meu amar...
Destruindo o florescer da minha paixão
e secando a minha fonte do amar...

Eu não tenho este teu ciúme doentio ..
Tu nem notas mas tu não vives ...
Vegetas ao sobreviver na amargura
e no desrespeito de quem tu achas que ama.....

Desta doença eu não morro...
Simplesmente confio em você
e faço fé no meu taco...

Nada posso fazer
se você vive neste sentimento mesquinho ...
Que na minha visão és um paciente terminal na UTI ...
Que está em coma sem nada se poder fazer...
É só esperar o teu morrer......

Este teu sentimento de posse,
Que mais parece uma doença...
Que te come por dentro e te faz secar...

O teu ciúme te faz sentir lesada ...
Trocada...
Substituída...
Mas nada é verdade ...
Tudo paira do teu pensar
e no teu amargar...

Nada admites ,
tudo condenas
e te faz sofrer...
Na tua cabeça nada de bom passa...
Só a idéia que foste superada ou trocada...

Navegando no amor,
nenhum porto seguro se faz presente...
a não ser o do sofrimento e o do rancor...

O teu ciúme te leva a humilhação
Fere o teu orgulho medíocre ,
e destrói o que resta do teu coração...
já fiz todas tuas vontades ...
mas nada adianta ...
nem tu mesmo te entendes...

Nem por um apaixonar..
Nem por um amar...
Nem por um bem querer...
Nem por um realizar...
Só para teu sentimento de posse
e um destruidor de amor
e de meu coração...

Essa doença que é o ciúme
Que te faz tanto sofrer...
Que pena...

Tu até perdeste o senso da razão ...
Este sentimento te destrói lentamente ...
Me machucando e sufocando meu amor por ti......

Os sentimentos,
as fantasias ,
os desejos e emoções,
perdem-se nesta doença terminal
ou câncer do amor...
que pena nada posso fazer...

O ciúme nunca foi bom para qualquer relacionamento...
Nunca foi um bom viver...
De nada serve e tudo destrói..
No companheirismo da vida ...
Ele é um mau companheiro,
um péssimo conselheiro,
Um destruidor de lar e do amar...

Quem realmente ama não tem ciúmes algum ...
Só um coração tolo e bobo...
tu nada me deixas fazer ou viver...
nem amigos posso ter...
amigas ai e fatal...
msn seria minha forca...
orkut seria a minha destruição...

Uma mulher como você ninguém merece...

Fica aqui meus pêsames
ao funeral do teu amor e coração...

AS SEMENTES DO MEU PURO AMOR,
SÃO COMO FLOCOS DE NEVE...
ELAS SÃO REGADAS COM AS LÁGRIMAS DO MEU CORAÇÃO
E MINHA ETERNA PAIXÃO ...

. VON BUCHMAN ...
.

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