Deus

Foto de Carlos Magno

INSÂNO DELÍRIO

PROCUREI TUA MÃO, ENCONTREI TUA BOCA E ME PERDI...
NAQUELE INSTANTE TODO MEU CORPO FOI TOMADO EM EXTASE
E O QUE SE EMANAVA DE MEUS POROS SE TRADUZIA MUITO ALÉM QUE UM MERO GOZO TÊNUE E EFÊMERO.
E NO PAROXISMO DA LOUCURA, ABRACEI TEU ÂMAGO SEM ME ATREVER A PERGUNTAR TEU NOME...
AMAMO-NOS COMPLETAMENTE UNICAMENTE NUM INSTANTE,
NO ETERNO SEGUNDO EM QUE TEUS LÁBIOS EFERVECERAM NOS MEUS...
COMO SE FORA UM CATACLISMA PERSONIFICADO EM FÚRIA DE UM DEUS GREGO ULTRAJANDO QUALQUER INOCÊNCIA ATÉ ENTÃO ADORMECIDA.
NO LABIRINTO DE TEUS LÁBIOS ENCONTREI A PERDIÇÃO,
DEIXE-ME ENVOLVER NA DANÇA SERPENTINOSA DE TUA LÍNGUA...
NA CINTILAÇÃO NEGRA DE TEUS OLHOS,
FIQUEI CEGO PARA TUDO QUE NÃO ERA CONVERGÊNCIA DO PRAZER.
E NO TOQUE ERUPTIVO DE TUAS MÃOS,
COMPREENDI OS VULCÕES COMO MESTRES NA BELA ARTE DO AMOR.

Foto de Marsoalex

ESTORINHA BESTA

ESTORINHA BESTA

Há muito tempo, num reino bem distante, havia uma menina muito só, mas muito feliz.Ela sabia que era muito diferente da maioria dos habitantes do reino, e até achava engraçado, embora estranho, alguns de seus costumes. Um deles era o uso de máscaras. A menina compreendia que a visão que ela tinha do reino, não era alcançada pela maioria de seus habitantes, porque as máscaras impediam que eles enxergassem o reino tal qual era: um paraíso. Por mais que a menina tentasse mostrar-lhes essa verdade, eles não entendiam, não acreditavam, e se ela insistia era chamada de louca por todos.
O reino, como todo reino, tinha suas lendas, seus deuses, seus mitos. Havia, no entanto, um deus e um demônio muito cultuados e temidos mais do que todos os outros:o deus "Dinheiro" e o demônio "Sexo".
A menina não compreendia porque ninguém percebia que um não era um deus nem o outro era um demônio, tudo era apenas uma visão distorcida pela máscara, pensava. Ela, como não usava máscara, podia vê-los tal qual eram, anjos bons, necessário à vida de todos, sem que fosse preciso cultuá-los, temê-los, amá-los ou odiá-los, bastando apenas conviver com eles de uma forma simples e natural.
Não era difícil para a menina aceitar e conviver com os habitantes do reino, mesmo não os compreendendo, sabia que eles não eram maus, apenas estavam tão acostumados ao uso da máscara, que mesmo tendo condição de tirá-la na hora que quisessem, eles não sabiam como fazê-lo. Isto tirava-lhes o direito de trilhar a estrada coração, uma das mais bonitas e importantes que havia no reino. Esta estrada era a única que dava total liberdade, levando qualquer um que a trilhasse a outros mundos, outras dimensões infinitas. Poucos habitantes tinham acesso a essa estrada, por isso, a menina sentia-se muito só. Mas ela sabia que um dia encontraria alguém que teria a visão tão ampliada quanto a sua, a quem ela se aliaria e seguiria a estrada coração acompanhada por seu eleito.
Um dia, ela encontrou um menino muito só e muito triste. Apesar de toda tristeza que ela viu em seus olhos, ele não usava máscara, portanto, podia, com ela, trilhar a estrada coração, indo além dos limites do reino, em direção à liberdade de mundos infinitos.E eles se deram as mãos e caminharam como se levitassem. Sabiam que o que estava lhes acontecendo não era simplesmente um encontro entre duas pessoas. Era como se um fosse a parte do outro que estava faltando. E, apesar das diferenças, eles se completavam, pois, falavam a mesma linguagem.
Ele foi contagiado pela alegria que dela emanava, que adormeceu a tristeza que havia em sua alma, e juntos, através da estrada coração, atingiram o mundo mais distante do reino. Um mundo mágico que tinha a palavra "amor" como senha. Aquele que conseguia adentrar nesse mundo, era contagiado pelo sentimento imprimido na palavra da senha, permanecendo puro, livre e criança enquanto vivesse.Eles foram contagiados pelo sentimento e viveram juntos o tempo curto, mais longo de suas vidas.
Não se sabe porque o destino resolveu interferir na estória separando aqueles dois que, pareciam ter nascido um para o outro.Ninguém no reino conhecia as leis do destino, e por mais que a menina perguntasse "por que?", sua pergunta ecoava no vazio dela mesmo.
A menina mais só do que antes, e muito triste, resolveu colocar a máscara e tentar esquecer como tirá-la, para não saber como trilhar a estrada coração, pois, sem a companhia do menino, outros mundos, reinos e dimensões, tinham perdido toda a importância para ela. Com o uso da máscara, ela ficou igual a maioria dos habitantes do reino, aparentemente feliz.
Assim, ela limitou-se e dividiu sua vida com outro habitante do reino, que nunca havia tirado a máscara, por isso, não sabia nada sobre outros mundos nem tampouco sobre o menino.
O tempo passou e na rotina dos dias que se transformaram em anos, a menina se habituara à vida limitada do reino, mas era extremamente infeliz. Sabia que o uso da máscara lhe vetara o acesso a estrada coração, e ela tinha muito medo do desejo que gritava dentro dela. Desejo de tirar a máscara, pois vidas estavam em sua depedência. Se ela tirasse a máscara e enveredasse à estrada coração, iria em busca do menino esquecendo deveres e obrigações que a nova condição trouxera para sua vida.Continuou infeliz, mas consciente da responsabilidade assumida seguiu o seu destino resignada, sem revolta.
Mas, como o destino tem suas ciladas, suas artimanhas, de repente, um dia, ela se viu diante do menino. A emoção que ela tentou conter, irrompeu através da máscara, tomando conta de seus olhos, de suas mãos, de sua voz...
Ele estava ali, diante dela, sem máscara. E ela pode ver ver nos olhos dele a mesma emoção que estava sentindo e a mesma pureza do sentimento que eles haviam trazido do mundo mágico, único, capaz de remover a máscara que ela estava usando. A chama que irradiava dos olhos de ambos, deu-lhes a certeza que nada havia mudado. O amor brilhava com a mesma intensidade, com a mesma força e a mesma pureza. Nem o tempo nem a distãncia conseguira desmanchar a magia do sentimento que existia entre eles.
A menina estava presa a uma situação muito comum, mas muito respeitada por ser parte dos costumes do reino. Além desta situação, muitas vidas estavam envolvidas com a sua vida. Vidas que não compreenderiam nada, que não sabiam sequer da existência de outros mundos, e ela precisava ensinar aos pequenos, como evitar o uso da máscara, para que pudessem ter acesso a tudo que a visão ampliada podia lhes oferecer, e isto, exigia tempo, muito tempo...
O menino era livre, não estava preso a nenhuma situação nem tinha vidas em sua depedência. E como ele nunca tinha usado máscara, teve como mostrar a menina que, se a chama continuasse acesa, ela seria livre sempre. Falou, ainda, que ela poderia trilhar a estrada coração quando quisesse estar com ele, mesmo ele não estando junto, estaria com ela, pois nada nem ninguém poderia separá-los, já que eram parte um do outro. E a menina voltou a ser feliz, abulindo definitivamente o uso da máscara de sua vida.
Foram muitas idas e vindas do menino.E quando ele voltava, na chama de amor que havia em seus olhos, a menina encontrava razão de viver e força para continuar presa a situação do reino, mas livre através do que sentia, e que, a cada dia aumentava mais e mais. Quando ele estava perto, bastava se olharem e tinham um mundo só deles, mesmo que não pronunciassem uma única palavra, diziam tudo e se compreendiam mutuamente.
Enquanto isso, as coisas no reino haviam mudado.O demônio "Sexo", se transformara em um deus e estava em pé de igualdade com o deus "Dinheiro". Os dois eram cultuados por quase todos os habitantes do reino de uma forma obsessiva.Com as mudanças no reino, mudaram algumas regras e padrões, costumes e valores. Quanto mais as coisas mudavam, mais os habitantes ficavam desnorteados, confusos, porque continuavam a usar a máscara e as mudanças não se ajustavam a ela. Isso gerava uma confusão tão grande no reino, que ninguém sabia mais o que era certo nem o que era errado. Dinheiro e Sexo eram os únicos objetivos dos habitantes. A menina ficava triste por ver anjos tãop bons transformados em deuses sanguinários. Acompanhava as mudanças sem aderir a nenhuma delas, já que, crescera dentro do reino, mas sempre vivera além dele, e qualquer mudança que houvesse, ela estava adiante, dada a sua visão privilegiada pelo não uso da máscara.
O reino era dividido em muitas cidades, e o menino estava muito distante em algum lugar que a menina não conhecia. Mas através da estrada coração, ele sempre esteve perto e ela se acostumou a tê-lo junto de si, mesmo que quiloômetros e quilômetros os separasse.
Ela sabia que o menino se ligara a uma habitante do reino, numa situação um pouco diferente da sua, mas era algo que ela sabia que mais cedo ou mais tarde, aconteceria. E quando, as vezes, vinha o temor de perdê-lo, lembrava do que ele havia lhe dito: que eles seriam um do outro para sempre, e o temor se dissipava.
Outros anos se passaram para que eles se vissem novamente. E quando aconteceu, foi para viverem um dos momentos mais bonitos de suas vidas.Foram momentos mágicos, quando o amor deixou que o anjo sexo, os envolvesse em suas asas, levando-os, através da estrada fantasia, para o mundo dos sonhos, onde o amor falou a sua linguagem mais bonita: a linguagem do corpo, que vibra de emoção na entrega sublime dos que amam. E o amor se fez corpo, alma e sentidos. Parou o tempo para ser eternidade em apenas um momento...
E a vida seguiu seu curso. Eles foram distanciados novamente, cada um levando suas lembranças...
E mais uma vez, muitos e muitos anos se passaram. O reino estava cada vez mais mudado e seus habitantes cada vez mais confusos. A menina continuava livre, presa dentro da situação que assumira perante o reino. Os pequenos já estavam crescidos, e ela já os ensinara a não usar a máscara. Ensinara também ao parceiro com quem se unira,para que todos que convivessem com ela, desfrutasem de uma visão ampliada, tendo acesso a outros mundos, através da estrada coração. Ela, com toda sinceridade e pureza, que o não uso da máscara lhe proporcionava, deu de si o de melhor, para aqueles que as leis do reino havia colocado sob a sua responsabilidade. Mesmo não levando o seu parceiro ao mundo mágico, levou-o a outros mundos onde conseguiu subsídios que tornou a vida de ambos boa, válida de ser vivida. Levou-o ao mundo da amizade, ao reino da lealdade, a dimensão do companheirismo, enfim, a todos os lugares de onde trouxessem substâncias para uma vida harmoniosa. O mundo mágico pertencia a ela e ao menino, somente com ele, ela se permetia adentrá-lo. O sentimento que acionava a senha para abrir a porta do mundo mágico, fora entregue ao menino, que, mesmo distante, era presente, diário, permanente, e ninguém mais podia substituí-lo em mundo nenhum. Mas isso não impedia qua a menina tivesse uma vida normal, tranquila e em paz. Pois o sentimento era tanto, que preenchia a sua vida de uma forma completa, total.
Neste amaranhado de vidas, um dia, a menina teve oportunidade de conhecer aquela com quem o menino se unira. Viu, sem nenhuma surpresa, que ela usava máscara. Mas, confiando na visão ampliada do menino, deixou que o destino se encarregasse de reaproximá-los quando fosse tempo.
Algum tempo depois, a menina soube que, como ela, o menino tinha responsabilidade com outra vida, mas continuou confiando na ampliada visão dele e no que sentiam um pelo outro. E foi levando a vida sem drama, sem sofrimento, sem infelicidade, com naturalidade, características peculiares daqueles que têm o privilégio de uma visão sem máscara.
Décadas e décadas tinham se passado quando o destino resolveu que era hora de reuní-los mais uma vez. Quando eles se viram, toda emoção irrompeu novamente através da chama que brilhava nos olhos de cada um, acionando a senha, abrindo a passagem para estrada coração, que os levou ao mundo mágico mais uma vez.
Passado o impácto do primeiro momento, a menina começou a sentir que algo havia mudado no menino, mas ela não conseguia identificar o que era.Ela o olhava e o via do mesmo jeito. Quando o ouvia falar, as palavras eram iguais as que ela estava acostumada a ouvir, mas havia nesta igualdade uma diferença que ela captava mas não sabia definir. Ele sempre se mostrara complexo, ambivalente, paradoxal, contraditório, mas o quê, em suas palavras tão iguais, tinham uma conotação diferente? O quê, naqueles olhos tão transparentes, embassavam o brilho? Por que ele era o mesmo e não era o mesmo?
E um dia a resposta veio deixando a menina atordoada: ele estava usando máscara! Se tornara igual a maioria dos habitantes do reino. A máscara o havia cotaminado, estava tão aderida a ele, que distorcia toda a sua visão. Ele se tornara limitado, padronizado, regulado pelas leis que regiam o reino e deixara de ser livre.Com o uso da máscara, se identificara com a parceira que´há uito tempo estava em sua vida, vivendo num mundo bem menor do que os limites do reino lhe permitia.Não sendo livre, não compreendia a liberdade da menina, que mesmo presa, era tão livre, que podia voar e chegar até à porta de seu pequeno mundo. Ele esquecera totalmente que a ensinara a ter essa liberdade, quando através do amor, mostrou-lhe que o uso da máscara era uma eterna prisão.
O menino tinha aprendido a cultuar o deus Dinheiro, acreitando apenas na força e no poder que esse deus podia proporcionar.Ele deixara de acreditar no sentimento imprimido na senha que um dia lhe abrira as portas do mundo mágico, e ainda debochava da menina, por ela acreditar e viver a força e a beleza de um sentimento, que para ele, não fazia o menor sentido, não tinha a mínima importância e nenhum interesse. Tudo o que eles haviam vivido juntos, era rotulado de "passado", e, as vezes, até vulgarizado por ele, tirando toda pureza, toda beleza, toda magia que envolviam os momentos vividos com tanta intensidade e simplicidade, que seriam eternos para qualquer um que não estivesse contaminado pelo uso da máscara.
E de nada adiantou todas as tentativas que a menina fez para que o menino removesse a máscara e voltasse a ser livre.
Ele não era feliz, ela sabia, mas nada podia fazer. A não ser, ter esperança de que, um dia ele abrisse as portas da própria prisão e voltasse a voar. Mesmo que não fosse em direção a ela, ela ficaria feliz por vê-lo livre outra vez. Era horrível vê-lo tão comum, tão parecido com os outros habitantes do reino. Ela sempre o viu diferente. Se ele fosse realmente diferente como ela o via, bastaria tirar a máscara para que sua visão voltasse a se ampliar, e través dela, ele tiraria de dentro de si, o menino adormecido, para ser livre, puro e criança enquanto vivesse.
A estória não tem final. A menina segue o seu caminho, tentando entender as leis do destino, sem saber porque a sua vida continua entrelaçada a vida do menino, já que hoje há uma enorme distância entre eles, sem nenhuma possibilidade de um dia trilharem novamente a estrada coração. A menina não sabe se esses laços serão cortados um dia, pois, a única coisa que ela sabe, é que o sentimento imprimido na senha que um dia abriu a porta do mundo mágico, continua a existir nela, e através deste sentimento, ela será livre, pura e criança enquanto viver...

Marsoalex

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INSPIRAÇÃO

INSPIRAÇÃO

Que me venham as palavras do poeta sábio,
Para encher meus versos de filosofia.
Fazer rimas ricas, bem metrificadas,
E me orgulhar de minha poesia.

Que me venham as lágrimas do poeta triste,
Enfeitar meus versos com a sua dor.
Quero absorver todo sofrimento,
Para transfomá-lo no poema "Amor".

Que me venham os sonhos do poeta louco,
Que sonhando vive sua fantasia.
Faz do ontem o hoje, faz do nada o tudo,
E transforma em versos sua alegria.

Que me venham estrelas, nuvens, sol e céu,
E com eles, venham luz, brilho e calor...
Que me venha a eterna inspiração de Deus,
Me fazer poeta poeta da vida e do amor.

MARSOALEX

Foto de Marsoalex

SÍNTESE

SÍNTESE

Voltou a safra de sonhos,
Das ilusões, utopias.
Cada palavra que planto,
Dela nasce uma poesia.

A mente é um campo fértil
Para o poeta plantar.
Quando não há estiagem
É fácil de semear.

A poesia vai jorrando,
Ele só faz recolher.
O poema já vem pronto,
Basta apenas escrever.

O dom de Deus é magia,
O poeta é o escritor.
O poeta e a poesia,
São a síntese do amor.

MARSOALEX

Foto de Marsoalex

CONVENÇÕES

CONVENÇÕES
Como é difícil para certas pessoas, se abrirem para o amor sem rótulos, sem lugar específico, sem sentimento de posse. Um amor que não tenha um lugar comum numa concreta vida a dois. Para estas pessoas, o amor tem que ser tecido num altar com a "benção de Deus" e a "aprovação dos homens", ou então, mesmo sem essas coisas, ele precisa do apoio de uma vida cotidiana,onde se possa dizer meu marido/minha mulher, meu amante/minha amante, algo onde esse sentimento de posse seja personificado e vivenciado numa vida em comum, estável, aceita por todos para que possa ser aceita por ela mesma.
Essas pessoas não abrem mão desta estabilidade e se negam a amar fora desta condição, porque se fazem de cegas para as evidência e de surdas para aos apelos do amor, por não acreditarem que o amor possa viver independente do aconchego do abraço na hora de dormir, do calor do corpo na volúpia do sexo no afã do desejo, e sem essa estabilidade de ser um casal, um par, amantes, com direito a filhos e a certeza do dia seguinte. Embora elas saíbam que o amor tem laços invisíveis, que se tecem sozinhos independente de nossa vontade, elas não sabem ( ou fingem não saber) que ele não precisa de uma situação, de uma condição específica, para viver muito além de um rótulo e do muro de uma vida cotidiana. Porque o amor não é uma condição que a sociedade impõe, mas um sentimento que não se submete a nenhuma condição a não ser a condição de amar.
E assim, essas pessoas por medo de se prenderem ou de sofrerem, perdem a única condição de se tornarem livres: amar. Talvez, por não compreenderem ou não aceitarem que quando o amor é verdadeiro, não é necessário ter essa condição convencional, para afirmar ao mundo dizendo: minha namorada/meu namorado, meu marido/minha mulher/, meu amante/minha amante, quando dizer para si mesmo simplesmente o homem/a mulher que eu amo, é suficiente.

MARSOALEX

Foto de GEOVANEpe

O IMORTAL

O IMORTAL

O TEMPO? NÃO, TODOS MENOS ELE.
A MORTE É PODEROSA, MAS A VIDA É MAIS AINDA.
VI TODOS OS MEUS RELACIONAMENTOS MORREREM... LITERALMENTE.
VI O SOFRIMENTO DE MILHOES DE VIDAS,
HÁ TEMPOS QUE EU OUÇO QUE ESSE MUNDO IRÁ ACABAR, MAS VI E VEJO COISAS TERRIVEIS E INCRIVEIS, MENOS O FIM DO MUNDO.
DEUS NÃO SURGIO NA FRENTE DE NINGUEM, MAS SUA VOLTA É REPRESENTADA PELA MORTE, AI SIM ELE APARECERÁ.
VI VARIAS GUERRAS MUNDIAIS E IREI VER MAIS,
TODOS QUE SE FORAM NÃO VOLTARAM PARA ME CONTAR COMO É A MORTE OU VIDA PÓS.
MAS TODOS QUE TENTO ENSINAR COMO É A VIDA MORRE ANTES DE ENTENDELA.

Foto de Elias Akhenaton

BELA FLOR! BELA FLOR FELIZ! (Dueto de Elias Akhenaton e Carol Carolina)


BELA FLOR!

Os teus encantos de bela flor
impregnam meu ser de admiração
pela magia e essência do amor
despertando minha inspiração...

És flor do jardim florido de Deus
que me contagia com Tu’Alma
serena e meiga aos olhos meus
concedendo-me eterna calma...

Teu aroma está no ar do mundo
exalando-se pelos continentes
o sentimento nobre e profundo
que faz nascer assim reluzente...

Reluzente tal qual um arco íris
aliança de Deus com certeza
com suas nuances de cores sutis
delicada flor de rara beleza!

Elias Akhenaton

BELA FLOR FELIZ!

Vivendo neste jardim florido
Esta flor nem podia imaginar
Que belos versos a um doce poeta
Seria capaz de inspirar...

Aqui em meio a outras flores
Um doce aroma vivo a exalar
Invado o mundo e os continentes
Sigo meu rumo com a corrente do ar...

Faço surgir sentimento tão profundo
Ficando com isso encantada!
Traçando um elo entre Deus e o arco iris
Por ninguém jamais fui comparada!

Minh'alma meiga e serena
Leva tranquilidade aos olhos teus
Sou uma flor que sente a felicidade
Por descreveres todos os encantos meus!

♫Carol Carolina

Foto de Gonzaga de Carvalho

Ode Ao Aleijadinho

Com a própria alma
Feita cinzel de uma raça,
Você burilou eternidade
Em pedra sabão.
Confeitando a Doçura
Com feitio de igrejas
Ou bipartindo a bravura
Em barbas bíblicas,
Deu eloquência barroca
À simplicidade de Minas,
E ainda hoje esculpe em nós
O espanto.

Pois boquiabrimo-nos
Ante o milagre de tanta harmonia
Forjada com dissonâncias,
Tanta riqueza cinzelada
Em blocos de miséria!

A povoar com símbolos de Deus
A solidão, você mergulhou
Num deslumbramento,
Para esquecer o abandono,
A injustiça, os aleijões da vida.

Como prêmio de assim
Ter posto alma em pedra,
Quanta beleza resplandece em suas obras,
Santificando-lhe o gênio
E erigindo a glória do seu nome!

Foto de Elias Akhenaton

GOTA DE LUZ!


Oh Deus do meu coração
Dá-me uma gota de Luz!
Dá-me Paz!
Dá-me Amor!
Ilumina minha caminhada na
Grande roda da Vida!
Ajuda-me a transmutar minhas
Deficiências, tristezas e imperfeições,
Dando-me força e perseverança!
Lapida meu ser, a essência de minh’Alma,
Transformando-a em Alma pura,
Sensível, plena de ternura e doçura,
Igualmente a uma Rosa Rubra!
Assim eu te peço com o coração
Cheio de fervor!
Dá-me uma gota de Luz!
Dá-me Paz! Dá-me Amor!

Elias Akhenaton.

Foto de Gonzaga de Carvalho

O Populacho

Em bandos esfarrapados,
Milhões de sombras
dentro em mim se agitam,
pedindo socorro.

São vozes que descem
Do Morro Angústia,
Sobem do Beco Ai-meu-Deus,
E, em lágrimas,
Simplesmente se abrigam
No meu ser.

São gemidos em filas,
Dores discriminadas,
Enfim, paridos pela má sorte
Que me invadem
Com suas nuvens de borrascas.

Assim povoado de lamentos,
Vou gritando "socorro"
Pela noite deserta,
Enquanto brilha no alto
A indiferença dos astros.

Às vezes, quero fugir,
Mas já não me pertenço:
Atropelando o meu querer,
O populacho turbilhona em mim
Brandando por socorro!

Autor: Gonzaga de Carvalho

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