Deus

Foto de jcguimaraes

Reencarnação em vida

Reencarno em vida,
sem ato paterno,
sem ventre materno
ou família comovida.

Sem choro provocado,
sem médico ou parteira,
sem banho de banheira
ou quarto perfumado.

Deixo a outra vida
sem lápide ou velório,
sem discurso notório
ou dor de despedida.

Sem ter visto Deus,
sem ter visto anjos,
espíritos e arcanjos
ou parentes meus.

Crescerei sozinho,
sem pais ou tutores,
sem emprestar valores
ou dicas de caminho.

Viverei na bonança
das antigas ilusões,
dos anseios e emoções
do tempo de criança.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" ANJO"

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## "Anjo"
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Um ser celestial.
Carregado de luz e brilho.
Nos da sabedoria e entendimento.
Nos da conforto, nos da proteção.
Nos aquece em suas asas.
Livra-nos de perigos.
Mesmo que não apareça, esta sempre presente.
Sempre moldurado de luz e boas mensagens.
Sempre fazendo da solidão uma esperança.
É um guerreiro mandado por Deus.
Sempre nos orientando o caminho a seguir...
Proteção divina sem preço.
São guerreiros de Deus cuidando de nós.
Não tem formas exatas,
Ele pode vir de variadas formas.
Porém sua proteção e objetivo,
Será sempre nos proteger.

*-* A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Sonia Delsin

Ó, QUANTO TEMPO FAZ!

Ó, QUANTO TEMPO FAZ!

Quanto tempo faz que aconteceu aquele beijo.
Existia tudo nele.
Ternura, alegria.
Desejo.
Que beijo!
Até hoje eu digo.
Deus, que beijo!
Passou o tempo e ficou.
O gosto do beijo.
Ficou.
Ele me amou?
Mais que outro homem tenha me amado.
E eu o amei?
Eu o adorava.
Se ele me pedisse a lua eu lhe dava...
As estradas da vida são mesmos estranhas.
Cheias de desvios, picadas.
O mundo é cheio de ciladas.
Tudo terminou.
E o gosto do beijo se eternizou.

Foto de Sonia Delsin

NÃO SEI SE É ADEUS

NÃO SEI SE É ADEUS

Não sei se é adeus.
Ou até breve.
Aprendi a viver de forma tão leve.
Despedidas antes me faziam chorar.
E nada conseguia me consolar.
Hoje em dia eu digo tchau e tudo bem.
Acho que a vida é uma porta de vai e vem.
Nada mais me fere.
Ninguém.
Se algo de bom acontece eu fico radiante.
Se algo ruim me chega eu digo.
Vai passar.
Aprendi a não me desesperar.
Não sei se é adeus...
Se for, vá com Deus.

Foto de Osmar Fernandes

Jornal na lista

Jornal na Lista

Falo, pergunto, escrevo.
Investigo, publico, descrevo.
Sou o escritor, o redator.
O apresentador, o orador, o editor.

Sou o poeta da notícia... Sou radialista.
Falo de tudo, de todos; do chique, do morro.
Sou o registro, o plantão, o socorro.
Falo de Deus... Do Cão.
Não posso ser diferente — Sou jornalista!

Eu enfoco, retrato, reporto.
Digito, explico, critico — Sou formalista.
Para alguns — Sou o jornal na porta.
Para outros — O analista.
Sou trabalhador voraz, sou chato!
Corro em busca... Fotografo.
Não perco o clímax do fato.
Não crio... Nem faço boato.

Não sou ilusionista.
Apenas corro atrás da notícia com fome, com sono.
Ela não vem como “NOTA & CIA.”
Não há um plano!
Eu apenas estou lá registrando — Sou jornalista.

(Poema do meu 3º livro Espelho de Cristal 2002 pag 98 ed. San Martin - Curitiba/PR)

Foto de Osmar Fernandes

O professor de iTU

O professor de Itu

Tudo começou com o requerimento do professor Bosco, que solicitou aposentadoria por tempo de serviço. Analisado pelo departamento pessoal, foi deferido pelo chefe imediatamente.
Dessa forma, foi aberta uma vaga na disciplina de História. O diretor da escola, depois de analisar alguns currículos, optou pelo professor Beto, de Itu. Solicitou à secretária que entrasse em contato com ele e o convidasse para uma entrevista.
A notícia espalhou-se rapidamente pelo colégio, ganhando, inclusive, manchete de destaque no jornalzinho dos estudantes. Todo mundo estava curioso. Afinal, a fama de Itu é grande. Do servente ao diretor, não se falava em outra coisa. O assunto corria solto e malicioso de boca a boca.
Dois dias depois, o diretor perguntou à secretária Beth:
— Você já falou com o professor Beto?
— Telefonei e deixei o recado na secretária eletrônica, mas até agora ele não me retornou a ligação.
— Então tente outra vez.
Beth telefonou novamente para o professor. Dessa vez teve mais sorte e foi atendida por ele.
— Alô, quem fala?
— Aqui é o professor Beto.
— Oi, professor, tudo bem?
— Tudo bem, graças a Deus.
— Aqui é a secretária Beth, da Escola Padrão da cidade de Crocal. Nosso diretor, o senhor Pedro, está lhe convidando para uma entrevista, pois o nosso professor de História se aposentou e estamos precisando urgente de um substituto.
O professor respondeu que iria na segunda-feira. Chegaria às quinze horas. A secretária ficou deslumbrada com o vozeirão do professor. Chegou na sala de reuniões tremendo, tomou um copo d’água e exclamou:
— Nossa!
A professora Dayane espantou-se:
— O que foi, menina?!
— Que voz grossa e linda ele tem!
— Ele, quem?
— O professor de Itu.
A aluna Almerinda, que ouvia tudo, saiu de fininho e foi logo contar a novidade para os colegas. Era intervalo, e no corredor o papo foi um só:
— Gente! Vocês não sabem da maior: o professor de Itu chegará na segunda-feira, às quinze horas. A Dona Beth falou com ele no telefone e chegou a passar mal só de ouvi-lo. Se a voz a fez tremer, imaginem como deve ser o resto...
A malícia ganhou corpo pelos corredores. Já havia aluno com ciúmes do professor. As meninas não comentavam outra coisa: “Este professor deve ser uma loucura...”
Pisquila, o “bichinha”, ficou enlouquecida com a notícia. Desmunhecou o tempo todo, fantasiando loucuras com o novo professor. O clima era, no mínimo, estranho para um colégio particular de classe média...
Um colega dele desavisado perguntou-lhe:
— Por que há tanto falatório sobre o novo professor?
— Porque ele é de Itu, meu bem! Uma cidade linda do interior de São Paulo.
— E o que isso tem a ver?
— Você não sabe, queridinho? Lá, tudo é grande!
Missada ficou sem entender. Envergonhado, não quis prosseguir o diálogo e saiu discretamente.
A professora Carlota era “viciada” em homem, mas na escola passava a imagem de santa, de virgem adormecida... Chata, moralista, dava lição em qualquer um que se atrevesse a comentar maliciosamente sobre o professor de Itu. Passando pelo corredor, ouviu uma aluna cochichar:
— Esse professor deve ser mesmo um gostosão! Deve ter tudo bem grande, ENOOORME!!!
A professora, por alguns segundos, “viajou na maionese” e imaginou o professor de Itu fazendo “strip-tease” exclusivamente para ela. Em sua fértil imaginação, o homem era um fenômeno sexual, um gigante carnal...
Arrepiada, saiu correndo para a sua casa. Chegando lá, foi direto para o banheiro tomar uma ducha fria.
Era segunda-feira, quinze horas. Na frente da escola estava reunido um comitê de recepção. Tinha mais de quinhentas pessoas aguardando a chegada do mais novo e esperado professor do colégio. De repente, parou um táxi. No banco traseiro estava sentado um passageiro exótico... Todos ficaram pasmados, o espanto foi generalizado. Desceu do carro e disse:
— Boa tarde! — Sorridente e feliz ao ver tanta gente a sua espera, perguntou: — Quem é o diretor da escola?
O diretor, meio sem graça, respondeu baixinho:
— Sou eu. E o senhor, quem é?
— Sou o professor Beto, de Itu.
Nesse instante, Pisquila, o “bichinha”, de supetão gritou escandalosamente:
— Meu Deus! Que é isso!! — E desmaiou.
Foi imediatamente socorrido pelos amigos e professores. Não foi nada grave. Socorreram o aluno e as pessoas foram esvaziando o local rapidamente.
O diretor, extasiado, convidou o professor Beto para ir ao seu gabinete. Fez a entrevista e ficou entusiasmado, contratando o novo mestre. Mas, intrigado com o episódio do aluno, o professor Beto perguntou:
— O que houve com aquele garoto?
— Bem... O senhor deve imaginar a reação das pessoas quando se comenta que alguém é de Itu.
O professor discretamente sorriu, não entrou em detalhes e começou a lecionar.
Decorrido seis meses, o professor conquistou o seu espaço na escola. O seu sucesso era reconhecido pelos alunos, pelos pais de alunos, pelos funcionários, pelos demais mestres, e principalmente pelo diretor. Sua sabedoria era descomunal... A Escola Padrão não era mais a mesma. Passou a ser um exemplo de ensino, de conhecimento, de disciplina e respeito na região de Crocal.
No dia 7 de setembro, em frente ao Paço Municipal, estavam reunidas todas as autoridades e todas as escolas da cidade, e o professor de Itu, em seu discurso, disse:
— A grandeza do homem está dentro dele. Temos que DIVIDIR A RESPONSABILIDADE, SUBTRAIR A DESORGANIZAÇÃO, MULTIPLICAR O CONHECIMENTO para podermos vencer os grandes obstáculos da vida... Pequenos ou grandes, o tamanho não importa. O importante mesmo é ser capaz de conquistar o seu próprio sonho, e ser feliz fisicamente, como você é. Eu sou ANÃO, mas sou um homem realizado. Há muito tempo dizia o sábio pensador:

“NEM TUDO QUE É GRANDE É BOM, MAS TUDO O QUE É BOM É GRANDE”. Obrigado!

Foto de Rosinéri

SELVAGEM É O VENTO

Eu tentei te fazer feliz
Você sabe que eu tentei tanto ser
O que você esperava que eu fosse
Eu te dei o que você queria
Deus não poderia dar o que você precisava
Você queria mais de mim
Que eu poderia ser
Você queria coração e alma
Mas você não sabia
Selvagem é o vento
Que me leva de você
Fria é a noite sem teu amor
Para me ver passar
Selvagem é o vento
Que sopra pelo meu coração
Você deve entender
Você precisa de alguém para te abraçar
Alguém para estar lá noite e dia
Alguém para tirar seus medos
Eu somente fui aparentar
Muito fraca, muito orgulhosa, muito dura para dizer
Eu não poderia ser uma
Que fizesse seus sonhos tornarem realidade
É por isso que tive que ir
Embora eu precisasse de você
Talvez uma mulher melhor
Viveria e morreria por você
Uma mulher melhor iria
Jamais te dizer adeus

Foto de janaina barbara

O negro lado da noite

O negro lado da noite

Fazia frio. A madrugada era um breu... Tudo era calmo demais. A vida parecia parar por um instante. O negro lado da noite ocupava o lado vermelho do inferno... O mundo parecia ter parado no tempo e no espaço. O sonho adormecido tentava descansar na calçada do sofrimento. A lua se recolheu por algum motivo inexplicável.
O mendigo que não fechava os seus olhos, tremendo de frio, naquela cidade sem alma e sem governante, embrulhado feito “saco de lixo”, em papel velho de jornal, parecia um bicho arisco, estava atento a tudo e ao nada; com medo, e já sem motivação para viver vida.
Aquela rua parecia um cemitério de vivos desesperados. Era um após o outro. Crianças, velhos, jovens eram os esquecidos, os abandonados, os sem sortes, os sem abrigos, os sem vida.
De repente, o Negro lado da Noite, indaga aquele que não dormia os olhos, e diz:
- Por que você vive desse jeito,nessa miséria humana, não se envergonha?
- Vevo assim, purque num sei falá como dotor, num tenhu diproma.
- Mas isso não quer dizer nada. Tem muita gente que não é doutor, nem tem diploma e leva uma vida digna, tem família, tem casa, tem comida, tem Deus, enfim.
- O sinhô fala assim purque não veve aqui nesse mundo disgraçado... Já tivi tudo isso, mas esse Deus que o sinhô diz, pra mim num ixiste, moço. Tirou tudo de mim. Já tivi famia, já fui da roça, mas cansei. To pidindo pra morrer faz tempo, mas até a morte – essa disgraçada - num mi quer.
- O senhor está desiludido. Sua desilusão é mais mendiga que sua situação. Sua miséria está dentro do senhor. Quando se perde a vontade de lutar, de vencer, de querer viver; se ganha à desgraça por premiação, é a falência humana. Vira um trapo como o senhor.
- Num sei o que o sinhô qué dizê cum isso. Mais, a pior disgraça é ter a disgraça pra oiá. .. Vê um monti di disgraçados qui vevi du meu ladu, moço. Aqui devi sê o inferno. .. Oia lá! Aqueli bateu as botas, viro picolé. Ta cum sorti.
- Não. Não foi ele que bateu as botas... Vamos, Temos um dia todo nos esperando e uma noite infinita pra andarmos... Lá, você vai contar sua história e vai dá conta de seus dias vividos aqui. Vamos... Agora ninguém mais pode te ver, te ouvir ou te salvar.
E, assim, o Negro Lado da Noite cochilando, dormiu... Viajou. E a lua começou a mostrar a sua silhueta lentamente, como quem estava despreguiçando numa rede à luz de velas.

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Foto de janaina barbara

prazer em conhece-la

PRAZER EM CONHECÊ-LA

Num momento...
O sol ressurge, as estrelas brilharam fazendo contraste com o astro maior...
Sorri...
Até o verde parecia estar mais verde.
Despi-Me das armaduras,
Soltei cabelos,
Descalcei-me
Retirei as pedras do caminho.
Acendi a luz...
Tudo ficou claro.
Num introspécto louco me reencontrei.,
Fiquei surpresa por não me conhecer.
-Muito prazer em conhecê-la Janaina.
Já que veio sem avisar não quero perde-la. Fica um pouco mais.
Agora é quebrar novos tabus , criar novos conceitos, ser apenas eu mesma.
Banir tudo aquilo que criei tentando me proteger, agora vou navegar em águas tranqüilas sentir a brisa fria do mar, respirar sem pensar em nada, apenas curtir os momentos da vida, ser parte da natureza estar em paz com Deus. Comigo. Quero tudo de bom que a vida pode me oferecer. Amar sem limites nem medo apenas me entregar me deixar ser conduzida. E depois do lapso do amor apenas repousar em seus braços como se o mundo parasse por um instante e nada mais existisse
Apenas nos... Num pequeno grande momento, onde não exista futuro nem passado, somente este exato momento lúdico da nossa louca historia .

Foto de Izaura N. Soares

Momento de ternura

Momento de ternura
Izaura N. Soares

Ao olhar para os seus olhos,
Senti uma ternura, uma paz,
Que transmitia do seu lindo olhar.
Vi que ao mesmo tempo,
Uma áurea de mistério banhava
Seus olhos que me envolvia me seduzia,
Deixando o meu corpo todo arrepiado.
É como se você me despisse apenas com
Um gesto, com um simples olhar.
Foi um momento tão mágico que levantei os
Braços para o alto e dizendo:
Oh meu Deus...
Esse sentimento novamente...
Que já estava adormecido!
Mas, a sua lembrança é que me mantém firme,
Me mantém aquecido...
Com sua energia, com seu calor.
É tão triste essa distância...
Essa falta de notícias, essa sua ausência.
Quando abrir a porta do meu coração,
Da minha alma, para que você entrasse,
Foi porque o meu amor era tão forte e eu queria
Que você entrasse e sentisse esse amor...
E você entrou, com seu lindo sorriso, mas depois,
Fechou, sem me dizer por que, sem nem ao menos
Tentar-me fazer entender.
Agora eu abro uma pequena fresta da minha janela
Para que você perceba essa pequenina abertura
Que está sendo aberta só para você,
Mas nem assim você me ver.
De repente você volta me faz um carinho e se vai,
Deixando-me com mais desejos, com mais paixão,
Com muito mais amor que eu já lhe tenho.
Como é sincero e profundo o que sinto por você...
Mesmo sem entender o tamanho dos meus
Sentimentos mesmo assim... Amo-te com loucura!

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