Dezembro

Foto de Joaninhavoa

QUANDO TOCAS

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Quando tocas
**
*

Quando com as pontas dos teus dedos tocas os meus
Sinto-me uma cinderela! Vejo a vida mais bela
Chego a ter uma auréla nos cabelos entrelaçados aos teus
Chego a rir grinaldas de prazer! Só porque os teus dedos
tocaram os meus.

Joaninhavoa
(helenafarias)
11 de Dezembro de 2008

Foto de Joaninhavoa

AOS POETAS DA POESIA

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AOS POETAS DA POESIA
*
*
Pergunte-se aos poetas da poesia
que declaram seu amor eterno...
Qual é o alimento que alimenta a teoria
Do triste e do belo...
ao mesmo tempo!

Que vida é esta por magia
dos estremunhados! Arrastando consigo
a ânima rumo ao desconhecido...
Sem abrigo os foragidos d`alegria
em orgias

Um desgaste de energias
Numa vida filha da puta
Onde se pode morrer a qualquer hora
De sida! Pneumonias! Cirroses! Overdoses
Sem trancas nas portas.

Joaninhavoa
(helenafarias)
11 de Dezembro de 2008

Foto de Joaninhavoa

SEM MAIS...

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SEM MAIS...
*

De lágrimas abarrotadas
fazes outros sofrer
Sem querer

E depois sem ti
nunca teria conhecido
aquele sorriso
Lindo

E se deixares
as palavras ficam escritas
No imaginário
dos papeis

O fogo
com que escrevi
Se não os destruir
É porque a coragem
não deixou

E sempre
vale a pena
Quando o sentimento
brota! E é demais

E mesmo
que não me vejam
Eu estou por aqui
Voando de poema
em poema.

Joaninhavoa
(helenafarias)
11 de Dezembro de 2008

Foto de alentejana

««Espirito de Natall««

De manhã ao acordar
Ao olhar pela janela
Vi duendes a cantar
Uma melodia tão bela

Vi estrelinhas a brilhar
Bem no alto do pinheiro
Vi anjos a preparar
O primeiro de Janeiro

Vi crianças a brincar
Ausentes de tudo o mais
Vi o mundo a despertar
Do mais belo dos Natais

Ao Pai Natal acabei de encomendar
Um saco de alegria
Para aos meus amigos dar
Um pouco de fantasia...................25 Dezembro de 2007

Antónia Ruivo

Foto de Joaninhavoa

Mas brindo a quê?!

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Mas brindo a quê?!
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Entre dois copos talvez
de vinho lá do Douro ou do Gerês
Começo a ver a vida ao xadrez
E bebo um copo mais uma vez

Por entre o nevoeiro ou neblina
Lá passa a mulher-menina
Mais um golo e outro pl´a certa
Vai ser a flecha em meta

Almas perdidas! Alugam-se
Vidas sem sentido
Onde estás Óh anjo escondido

Mais um brinde com este vinho
Ah! Bom Douro lá do Gerês
Mas brindo a quê desta vez?!

Joaninhavoa
(helenafaria)
08 de Dezembro de 2008

Foto de Joaninhavoa

Ambrósio

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Ambrósio
*
apetecia-me dizer-te...
*

Eu sei
Como todos falam
sem saber nem entender
quanto mais compreender
o que só tu sabes...

De mim!
O que mais desejo
e ansejo
Pois minh`alma
assim quer! Essas linhas
essas formas...
Uhm! Belos recheios...
Ambrósio! Quero aquele
só aquele...
Bombom.

Joaninhavoa
(helenafarias)
08 de Dezembro de 2008

Foto de Joaninhavoa

Fera à solta...

*
Mera,
Expectadora.
*

Brotas,
espinhos pr`a fora!
Mas hei-de encontrar-te pl`a certa,
qualquer dia a qualquer hora
quando menos esperar...
Então dar-te-ei um beijo tão profundo
Como um poço sem fundo!

Joaninhavoa
(helenafarias)
08 de Dezembro de 2008

Foto de Joaninhavoa

CEGOS DE AMOR

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Cegos de amor...
*
*

Vestido de versos de amor
O nome da rosa vermelha é paixão
Abraçando o horizonte na sua criação
Esquecendo o amarelo de lírios de dor

Como o amor as roseiras estão cegas
Há que fazer presente os sinais
E mostrar que cuidar delas
É urgente nos tempos actuais

Sobre o orvalho da noite,
as flores deixam seus rastos
ardentes.

Ai, mas como o amor
as roseiras
estão cegas!

Joaninhavoa
(helenafarias)
08 de Dezembro de 2008

Foto de Joaninhavoa

SONHAR ASAS...

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SONHAR ASAS...
*

Lara estava a sonhar
asas em penas arqueadas
ao som dos bandoleiros
que passavam nas ruelas
emolduradas.
Toda nua no peitoril
da janela lá do choupal
com o ventre reluzente
só com o véu
O azeite derramava
nos ombros torneados
nas coxas prazenteiras
viradas esplanadas
espumas das virilhas
em esguelha! Barbas
toldadas aparadas
em dias de ramalhete.
O corpo nu e a luz
em flecha cravava-a
enquanto a fitava
Filtrava-a!

Joaninhavoa
(helenafarias)
07 de Dezembro de 2008

Foto de Joaninhavoa

Em estocada és tesão! Aqueces meu violão

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Em estocada és tesão! Aqueces
meu violão...
*

O rio que eu canto desaguou nesse mar
Fundiu-se e banhou-se no fundo das águas
Envergonhado! Por timidez

Na rocha sentado como um "pensateur" contas
As estrelas lá do céu uma a uma de quando em vez
Ou num vôo rumo ao desconhecido
À Lua, caminho vedado! A Marte, talvez...

Em contemplação não há combates
A não ser na mente que reina! Um rosto
Se cruza no olhar recordar

Os olhos dela e uma pontada de paixão...
Meu violão...

Penso na ponta nua da bengala d`estoque
não deve contrariar as leis da honra...
Quanto às leis da natureza! São divinas demais
Pl`o que faço jus a meus ais...

Joaninhavoa
(helenafarias)
07 de Dezembro de 2008

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