Diálogo

Foto de Jonas Melo

Vi... Vejo...

Vi... Vejo...

Vi você sumindo ao longe, como fumaça de cigarro
A qual pouco a pouco vai desaparecendo
Vi ainda, nossos momentos acompanha-la
Em doces e amargas lembranças

Vi o começo do fim, findando em frenéticas recordações inusitadas
E o meio de tudo, nosso amor, nossos carinhos, nossos sonhos
Muitas vezes sonhados acordados

Hoje vejo a solidão que entrou em meu peito
E trancou a porta e se apossou de tudo
Que existia de você dentro de mim
E agora não sei como agir, com essa situação desesperadora

Hoje também vejo em sentimentos com alegria triste
De querer recomeçar uma nova historia de nós dois
A qual não conseguimos, não por falta de diálogo
Mais simplesmente pelo trauma da conjugação do verbo amar

Saudades de nós dois......

Jonas Melo!!

Foto de Jeff.YM

talvez tudo o que eu queira... talvez apenas o sentimento, talvez apenas ser feliz...

Palavras jogadas ao vento, sob a forma de suspiros, de pensamentos, de mensagens entrelinhas, de olhares subentendidos, de gestos compreendidos...

Tão longe, tão perto está aquilo que aspiram sob um mar de dúvidas, de um turbilhão de sensações nada inteligíveis, de distrações completamente favoráveis ao acaso...

Ao suposto interpretador de todas as coisas que tentamos ver, das coisas que precisamos conhecer, das coisas que jamais veremos...

Espero, hoje, que seja possível, por mim e todos, solver todas as emoções como um pulsar físico, uma conseqüência de reações quase previsíveis, que se completam, cedo ou tarde, se completam.

Pensando em mim, entendo pouco... pensando nas outras pessoas, entendo menos ainda... tanto diálogo inerte... tanto sonho numa realidade falsa...

Olho para o ontem e compreendo que o hoje nada mais é do que um prólogo para o meu amanhã, porque o hoje nunca é tão inesperado quanto o amanhã que está por vir.

À chuva, minhas lágrimas... por elas despejo a angústia... por elas renovo o suspiro... despeito a tristeza.

Foto de caetano trindade

antes que a poesia fale cale

Antes que a palavra cale em verso, a poesiafala.
Meu coração é servo da razão;
vida escola na escolha que nada escolhe,
guia passo, anjo de Rainer Rilke fiquei a esquentar os versos.
Espelho da tomada no quadro exposto dentro
Em nós arde brasa e chama, ao som de nossa viola extirpe velotroz com tanta mudança veloz, meus sentimentos perderam ao toque de Beethoveen ao ver navios de Fernando Pessoa brincar com os pastores e o menino de Jesus.
Aquela criança Da Vinci, Zoroastro, Buda, todas as forças escondidas,
umas pressionadas como as outras gaivotas em nevoadas de Poe.
Colocado o ser estridente jogado em horas da faina de Moreira.
Domingo diálogo, doei-me a mim, Drumond.
Coisa de escrever ao som da badala, o tornar-se o m a r a v i l h o s o a m e a n t e,
belo por si, natureza da beleza.
A saída do labirinto é infinita luta.
Poeticamente a poesia não quer sair.

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Simples assim

A cama ainda desarrumada
Estampa o diálogo dos nossos corpos
Vadiagem de desejo e paixão...longa conversa
Cheiro no ar...você ainda presente na minha mente

Um sorriso levado de menina sapeca aparece
Minha boca, num grito de prazer te chama
Por um momento meus olhos cintilam prazer
E na cama vazia me deito a tua espera

O calor invade o corpo , aquece a carne
Tiro a roupa. O desejo inflama.
Toques sutis, passeios na pele, umidade...
Magia da nossa cama

As estrelas se transportam pra dentro do quarto
Tua presença é real. Já posso te tocar
E sem amarras, o mundo embala nossas descobertas
A boca seca, os olhos cerram, o prazer enche a alma e acalma

Meu corpo está marcado pelo teu gosto, teu cheiro
E o meu querer invade teu ser.Uma faísca basta pra começar.
Ondas incontroláveis, excitação, fome, tesão.
Sem domínio me entrego serpenteando nos teus desejos

Algemada pelo teu amor confesso minha devassidão
Meu gosto e meu corpo na loucura do teu prazer
Me curvo ao teu centro.
Nosso amor é simples assim!

Foto de Osmar Fernandes

O professor de iTU

O professor de Itu

Tudo começou com o requerimento do professor Bosco, que solicitou aposentadoria por tempo de serviço. Analisado pelo departamento pessoal, foi deferido pelo chefe imediatamente.
Dessa forma, foi aberta uma vaga na disciplina de História. O diretor da escola, depois de analisar alguns currículos, optou pelo professor Beto, de Itu. Solicitou à secretária que entrasse em contato com ele e o convidasse para uma entrevista.
A notícia espalhou-se rapidamente pelo colégio, ganhando, inclusive, manchete de destaque no jornalzinho dos estudantes. Todo mundo estava curioso. Afinal, a fama de Itu é grande. Do servente ao diretor, não se falava em outra coisa. O assunto corria solto e malicioso de boca a boca.
Dois dias depois, o diretor perguntou à secretária Beth:
— Você já falou com o professor Beto?
— Telefonei e deixei o recado na secretária eletrônica, mas até agora ele não me retornou a ligação.
— Então tente outra vez.
Beth telefonou novamente para o professor. Dessa vez teve mais sorte e foi atendida por ele.
— Alô, quem fala?
— Aqui é o professor Beto.
— Oi, professor, tudo bem?
— Tudo bem, graças a Deus.
— Aqui é a secretária Beth, da Escola Padrão da cidade de Crocal. Nosso diretor, o senhor Pedro, está lhe convidando para uma entrevista, pois o nosso professor de História se aposentou e estamos precisando urgente de um substituto.
O professor respondeu que iria na segunda-feira. Chegaria às quinze horas. A secretária ficou deslumbrada com o vozeirão do professor. Chegou na sala de reuniões tremendo, tomou um copo d’água e exclamou:
— Nossa!
A professora Dayane espantou-se:
— O que foi, menina?!
— Que voz grossa e linda ele tem!
— Ele, quem?
— O professor de Itu.
A aluna Almerinda, que ouvia tudo, saiu de fininho e foi logo contar a novidade para os colegas. Era intervalo, e no corredor o papo foi um só:
— Gente! Vocês não sabem da maior: o professor de Itu chegará na segunda-feira, às quinze horas. A Dona Beth falou com ele no telefone e chegou a passar mal só de ouvi-lo. Se a voz a fez tremer, imaginem como deve ser o resto...
A malícia ganhou corpo pelos corredores. Já havia aluno com ciúmes do professor. As meninas não comentavam outra coisa: “Este professor deve ser uma loucura...”
Pisquila, o “bichinha”, ficou enlouquecida com a notícia. Desmunhecou o tempo todo, fantasiando loucuras com o novo professor. O clima era, no mínimo, estranho para um colégio particular de classe média...
Um colega dele desavisado perguntou-lhe:
— Por que há tanto falatório sobre o novo professor?
— Porque ele é de Itu, meu bem! Uma cidade linda do interior de São Paulo.
— E o que isso tem a ver?
— Você não sabe, queridinho? Lá, tudo é grande!
Missada ficou sem entender. Envergonhado, não quis prosseguir o diálogo e saiu discretamente.
A professora Carlota era “viciada” em homem, mas na escola passava a imagem de santa, de virgem adormecida... Chata, moralista, dava lição em qualquer um que se atrevesse a comentar maliciosamente sobre o professor de Itu. Passando pelo corredor, ouviu uma aluna cochichar:
— Esse professor deve ser mesmo um gostosão! Deve ter tudo bem grande, ENOOORME!!!
A professora, por alguns segundos, “viajou na maionese” e imaginou o professor de Itu fazendo “strip-tease” exclusivamente para ela. Em sua fértil imaginação, o homem era um fenômeno sexual, um gigante carnal...
Arrepiada, saiu correndo para a sua casa. Chegando lá, foi direto para o banheiro tomar uma ducha fria.
Era segunda-feira, quinze horas. Na frente da escola estava reunido um comitê de recepção. Tinha mais de quinhentas pessoas aguardando a chegada do mais novo e esperado professor do colégio. De repente, parou um táxi. No banco traseiro estava sentado um passageiro exótico... Todos ficaram pasmados, o espanto foi generalizado. Desceu do carro e disse:
— Boa tarde! — Sorridente e feliz ao ver tanta gente a sua espera, perguntou: — Quem é o diretor da escola?
O diretor, meio sem graça, respondeu baixinho:
— Sou eu. E o senhor, quem é?
— Sou o professor Beto, de Itu.
Nesse instante, Pisquila, o “bichinha”, de supetão gritou escandalosamente:
— Meu Deus! Que é isso!! — E desmaiou.
Foi imediatamente socorrido pelos amigos e professores. Não foi nada grave. Socorreram o aluno e as pessoas foram esvaziando o local rapidamente.
O diretor, extasiado, convidou o professor Beto para ir ao seu gabinete. Fez a entrevista e ficou entusiasmado, contratando o novo mestre. Mas, intrigado com o episódio do aluno, o professor Beto perguntou:
— O que houve com aquele garoto?
— Bem... O senhor deve imaginar a reação das pessoas quando se comenta que alguém é de Itu.
O professor discretamente sorriu, não entrou em detalhes e começou a lecionar.
Decorrido seis meses, o professor conquistou o seu espaço na escola. O seu sucesso era reconhecido pelos alunos, pelos pais de alunos, pelos funcionários, pelos demais mestres, e principalmente pelo diretor. Sua sabedoria era descomunal... A Escola Padrão não era mais a mesma. Passou a ser um exemplo de ensino, de conhecimento, de disciplina e respeito na região de Crocal.
No dia 7 de setembro, em frente ao Paço Municipal, estavam reunidas todas as autoridades e todas as escolas da cidade, e o professor de Itu, em seu discurso, disse:
— A grandeza do homem está dentro dele. Temos que DIVIDIR A RESPONSABILIDADE, SUBTRAIR A DESORGANIZAÇÃO, MULTIPLICAR O CONHECIMENTO para podermos vencer os grandes obstáculos da vida... Pequenos ou grandes, o tamanho não importa. O importante mesmo é ser capaz de conquistar o seu próprio sonho, e ser feliz fisicamente, como você é. Eu sou ANÃO, mas sou um homem realizado. Há muito tempo dizia o sábio pensador:

“NEM TUDO QUE É GRANDE É BOM, MAS TUDO O QUE É BOM É GRANDE”. Obrigado!

Foto de Graciele Gessner

O Castelo do Sonho Azul. (Graciele_Gessner)

Um castelo de areia construído
Em meus preciosos devaneios,
Em meus pensamentos.

Com o tempo se reconstruiu um novo castelo,
Nele conteve amor, respeito e um futuro.
O castelo desabou, sofreu uma ruptura.
Futuro jamais existiu, houve uma abertura.

Hoje, construo um sólido castelo.
A cada bloco, muito diálogo e sonhos.
A cada bloco um pouco de sensibilidade e realidade.
A cada parede levantada, uma esperança,
Uma explosão de felicidade!

O castelo do sonho azul
Arquitetado com muita paciência,
E uma pitada de harmonia.

O castelo do sonho azul
Será a nossa moradia,
O nosso abrigo, nosso refúgio.
A nossa futura e sempre residência.

31.10.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Minha Viagem

*
*
*
*
Quero-te em meus braços.
E, sussurrando em seus ouvidos palavras de amor,
Mãos tocam o ventre.
Viajo na geografia do teu corpo
por entre vales de prazer e maravilhas.
Enquanto repousas sobre meu corpo saciado
dedilho teu corpo suado
E com toques sutis, agradeço por ser feliz.
Digo-te coisas que não ouves,
falo de sonhos e fantasias
Beijo-te, te enalteço
Amo-te, te sonho
Envolvo-te
Refeito, exploro teu corpo e sem pressa aventuro-me.
Teu jeito de olhar deixa-me ousado.
Quero as maravilhas do teu amor.
Mergulhar no teu orgasmo e
desfalecer em teus braços.
No teu universo, faço minha alegria.

Rozeli Mesquita
Publicado no Recanto das Letras em 10/08/2008
Código do texto: T1121750

Obs: Um simples diálogo entre um casal, vira poesia...rsss

Foto de Graciele Gessner

Perdão, Meu Amor! (Graciele_Gessner)

Ele:
“Desde que você foi embora
Não suportei o seu afastamento
Fiquei-me questionando por quê?
Jamais esqueci de você.
Muitas noites se passaram
E ao entrar em nosso quarto
Olhava o travesseiro que era seu.
E nele o seu cheiro exalava,
As suas lembranças estavam presentes.
Em todas as noites eu chorei por sua falta.
Pensei em você em cada novo amanhecer.
E por mais que os anos se passaram
A nossa cama que nos amávamos
Continuou intacta em nossas recordações.
Tanto amor que eu lhe dediquei
Precisei seguir a vida sem você.
Somente eu e o amor não correspondido”.

Ela:
“Perdão, meu amor!
Jamais fui digna do seu amor.
Nossos mundos eram diferentes
E nossos sentimentos foram recíprocos.
Minha vida foi para amá-lo
Nossa história é eterna!
Nosso beijo em clima natural,
Teve cenário de uma bela cachoeira.
Nosso amor que nasceu tão intenso,
Infelizmente o destino nos separou.
Amamos-nos e nos desejamos
E por mais que o tempo passou
Continuamos ligados um ao outro.
Faltou diálogo e compreensão;
Faltou o lado emoção.
Fomos contidos pela razão
E pela raiva e decepção.
Guardei e trancafiei o nosso amor;
Tão bem arquivado que mexendo revive
Os mais profundos sentimentos.
Grande amor que vivi e jamais esquecido...
Sensações de amor somente vivido contigo.
Não há de existir outro igual a você.
Amor, foste o único que soube amar-me
Da melhor maneira que outro jamais soube.
Lembre-se, nunca deixei de te amar!
Eu Te Amo cada vez mais!”.

01.11.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de cezarcsantos

Uma História de amor

Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus..."
(I JO 4:7).

Uma história de amor sempre
emociona quem ainda acredita no amor.

Sem amor, nenhuma atitude, nenhum ideal, nenhum conhecimento, nenhum pensamento nada é.
Todo sacrifício, todo altruísmo, toda entrega não teria proveito algum se não fosse fundamentado no amor.

Toda voz que se levanta, ainda que seja
motivada por um desejo ardente,
se não for alçada pelo amor
seria como uma nuvem levada pelo vento: à primeira vista parece consistente,
mas, logo se vai e cai no esquecimento.

A Criação foi uma expressão viva do amor.
Por quê? Porque Deus é amor. A essência da natureza de Deus é o amor. Desta forma podemos afirmar que a concepção da vida foi uma expressão do amor de Deus.

Ora, não poderia ser diferente,
pois tudo o que Deus faz o faz motivado pelo amor,
e o próprio Deus diz que tudo que foi criado é bom, porém, quando se trata da criação do homem Deus diz que é "muito bom".

A benignidade de Deus foi manifesta quando suas próprias mãos formou o homem do pó da terra.
O amor é benigno.

Nesta linda história de amor da geração da vida
só uma coisa não harmonizava
com a própria natureza do amor: a solidão do homem.
O amor aproxima. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera.

Amar é dar-se,
é renunciar para o bem de quem se ama.
Porém naquele ambiente paradisíaco do Éden, da harmonia entre Criador e criatura,
do amor entre o Pai celestial e o filho recém nascido, alguma coisa não estava de acordo com este ambiente de amor.

Diante de muitas coisas "boas" e "muito boas", Deus viu uma que não era boa, e diz: "...não é bom que o homem esteja só." E assim, esta linda história de amor continua.

Para resolver o problema da solidão do homem, Deus pensou numa ajudadora.

E, da costela do homem formou aquela que estaria ao seu lado ( nem adiante e nem atrás, mas lado a lado). Diferentes na constituição fisíca, porém diferenças que os completam.
E, na inocência do amor estavam nus, e não se envergonhavam. O amor não suspeita mal.

Entretanto, a desobediência à Deus e,
por consequência, o pecado e a queda,
ocasionou a desarmonia, os espinhos,
os abrolhos, o suor do rosto e a morte.
Os problemas e os desafios para a convivência num relacionamento de amor começou.
Todavia, as circustâncias, os desafios, as tribulações não podem e nem devem prevalecer, pois o amor é sofredor e vence.

O amor não falha seja em qualquer circunstãncia que for testado.
O amor não se ensoberbece, mas busca o diálogo e a compreensão.
O amor não trata com leviandade, mas com respeito e honra.
O amor não é invejoso, mas cooperador, trabalhador e sempre em busca do sonho em comum.
Caminha lado à lado, ombro à ombro, mão à mão, pois a vitória não é unilateral é de ambos para a glória de Deus.
O amor não se porta com indecência, mas com alegria, moderação, otimismo e confiança sonha com caminhos que une corações com a mesma esperança de que a vida é um dom de Deus que precisa ser vivida com toda intensidade.

O amor é edificado sobre a verdade, sobre a transparência, sobre a sinceridade e sobre a honestidade, nunca se alegra com a injustiça, com a mentira ou com qualquer sentimento que não esteja de acordo com a natureza de Deus.

Não existe amor sem fé.
Porque a fé é caminho para o conhecimento de Deus,
e a busca do conhecimentop de Deus pela fé é caminho para a revelação de que Deus é amor.
Ora, se a fé é caminho e o amor o que há de ser revelado, neste aspecto o amor é maior do que a fé.

Sem fé não se espera, porém, ambas,
a fé e a esperança se direcionam para algo maior: o encontro com Deus, o encontro com o amor.
Também neste aspecto o amor é maior que a esperança e maior do que a fé.

Decerto tudo passará: os céus, a terra, a fé e a esperança, menos o amor, porque o amor será a consumação de todas as coisas e o que permanecerá por toda a eternidade.

Foto de Graciele Gessner

Inconsequente Amor. (Graciele_Gessner)

Aquele dia, você perto de mim, se aproximando a cada passo que dava em minha direção.

O meu olhar não negava, queria você só para mim, ser possuída por você, pelo seu corpo másculo. Sentir o seu cheiro, as suas mãos percorrendo o meu corpo... A sua boca tocando meus lábios sedentos... Muito além da realidade, as fantasias me consumindo.

Você com esta aparência séria e sem muito diálogo, o seu mistério cativava a minha excitação.

Até que um dia tomei coragem e falei um “olá” bem simpático! Surpreendida, cordialmente você me respondeu igualmente.

Os dias se passaram e eu a cada novo amanhecer e anoitecer com os meus pensamentos ligados em você.

Um dia, finalmente tomei a devida iniciativa de ir ao seu encontro e relatar o que se passava dentro de mim.

Reparei que você ficou surpreso e com um olhar faiscante. A conversa desenrolou amistosamente com a revelação de que você também pensava em mim.

Decidimos matar este desejo que ambos estavam salientes... E descobrir o que de fato sentíamos um pelo outro.

Finalmente, o seu corpo colado no meu, a excitação tomando conta de mim... A "sua particularidade" logo tomou partida desenfreada. Deste momento em diante a agitação me controlava.

Sentia sua força de encontro ao meu corpo, seu cheiro e minhas fantasias sendo saciadas.

Naqueles instantes meu pensamento foi para muitos lugares e você sempre estava ao meu lado, ligado a mim. Até que tudo terminou. Foi gostoso enquanto durou.

Os dias se passaram e meus pensamentos dispersavam e voltaram àquele dia... Tudo aquilo foi uma loucura, inconsequência chamada de saudade.

23.05.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

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