Distinção

Foto de Rosamares da Maia

UMA CANÇÃO PARA A TERRA

Uma Canção Para a Terra

Existe uma canção, uma linda canção
Que quero cantar bem alto, até voar,
Uma canção para a voz de todos.
Canção composta por muitos corações
Não importando a origem ou o nome.
Esta é a canção que eu quero cantar,
Entoar como hino com todas as pessoas.
Ricos ou pobres, o que importa é cantar.
Uma canção sem línguas ou nações,
A canção fala de iguais oportunidades,
Em voz cristalina, com força e verdade.
Uma melodia alta que ecoará pelo mundo,
Uma mensagem que dispensa traduções.
A Humanidade repetirá semeando o refrão,
Chega! Violência não, só mais paz e pão,
A Humanidade vibrando em um só tom.
... Igualdade, solidariedade, ... igualdade,
A canção nos coloca em um único coral,
Chega de dor! Menos mortes e ambição,
Sem distinção, todos cantam o refrão.
Porque a canção é de todos na Terra,
Reverberando mais amor, ... fraternidade, ...
Reverberando, .... Liberdade, ... igualdade.

Rosamares da Maia – 24/02/2021

Foto de Carmen Lúcia

Outono

Tempos dourados outorgam novo ciclo,
Outonam caminhos, regam a esperança,
douram folhas, desnudam paisagens
que nuas perambulam, a contento,
bailando sem pudor entre o calor e o frio
e de mansinho desaparecem com o vento.

Acordam a nostalgia com acordes de magia
a tecer um tapete de ouro pelo chão
por onde passará com nobreza e distinção
a doce trilogia: beleza, poesia e emoção,
fazendo o tempo deslizar bem devagar, sem precisão.

Da terra brotam sulcos, alcovas das sementes
e silenciosa, a germinação procede vagamente,
acalentando o sono das flores adormecidas,
enquanto o frio do inverno cumprir sua missão.

Mas hoje é outono, tempo de espera,
as folhas jazem mortas... até a primavera,
que cobrirá de cores o cenário amarelado,
de flores e de vida o momento esperado.

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Vervloet

Um Novo Brasil

O povo brasileiro despertou
e a esperança voltou a brotar,
os albores do futuro já se anunciam,
nossas utopias voltamos a projetar!

Buscamos o verdadeiro caminho...
O que passa pelo cuidado,
pelo respeito, pelo amor,
pela responsabilidade coletiva,
onde, juntos, já não andaremos à deriva,
assim garantiremos a proteção do Brasil,
sem balas, sem guerra, sem fuzil.
Apenas como soldados da paz,
mas acreditando que unidos seremos capaz
de transformar este nosso amado país,
cada um atuando como rigoroso e justo juiz,
pressionando aos que detém o poder
com o poder da nossa união
que dará novo rumo à nossa amada nação!

Todos terão direito à educação,
a saúde será sempre priorizada,
colocaremos um ponto final na corrupção,
já não haverá nas ruas crianças abandonadas.
Os velhinhos receberão suas aposentadorias
com os reajustes compatíveis com a inflação
vivendo seus dias com distinção e alegria
respeitados e honrados como dignos cidadãos.
Mandaremos para a prisão
os poderosos corruptos que dizimam,
como praga, a nossa nação!

O povo unido é a égide de nosso Brasil,
Com ORDEM E PROGRESSO enfrentaremos qualquer ardil.

Foto de Carmen Lúcia

Outono

Tempos dourados outorgam novo ciclo,
Outonam caminhos, regam a esperança,
douram folhas, desnudam paisagens
que nuas perambulam, a contento,
bailando sem pudor entre o calor e o frio
e de mansinho desaparecem com o vento.

Acordam a nostalgia com acordes de magia
a tecer um tapete de ouro pelo chão
por onde passará com nobreza e distinção
a doce trilogia: beleza, poesia e emoção,
fazendo o tempo deslizar bem devagar, sem precisão.

Da terra brotam sulcos, alcovas das sementes
e silenciosa, a germinação procede vagamente,
acalentando o sono das flores adormecidas,
enquanto o frio do inverno cumprir sua missão.

Mas hoje é outono, tempo de espera,
as folhas jazem mortas... até a primavera,
que cobrirá de cores o cenário amarelado,
de flores e de vida o momento esperado.

_Carmen Lúcia_

Foto de poetisando

Morte

Essa figura que é tão sinistra
Que vem sem sequer avisar
Entramos pela porta dentro
Sem pedir licença de entrar
Seja rico, pobre ou remediado
Não faz qualquer distinção
Para ela somos todos iguais
Na dor também na consternação
Ninguém está livre da sua visita
Seja de dia, noite ou madrugada
Dessa figura que é tão sinistra
Porque vem sem ser convidada
Quando ela nos faz a sua visita
Cerimónia para ela não existe
Nem dor ou mesmo sofrimento
Ou se alguém vai ficar triste
Essa figura tão sinistra que é
Trata-nos sem formalidades
Quando somos por ela visitados
Nem admite quaisquer vaidades

De: António Candeias

Foto de poetisando

Desejo a todo o Mundo

Desejo a todo o Mundo
No ano que agora vai entrar
Muita saúde, paz e harmonia
Felicidade e muito amor para dar
Que não falte o pão na mesa
A nós e aos nossos filhinhos
Que ajudemos quem precisa
E que não nos falte dinheirinhos
Que haja mais paz no mundo
As guerras parem de vez
Que não morram mais inocentes
Sejam elas crianças ou não
Que todos façamos do Mundo
Um Mundo de verdadeira união
Desejo a todo o mundo
Sem fazer qualquer distinção
Paz Saúde Harmonia e Amor
Que vivamos todos em união

De: António Candeias

Foto de VirginiaSimon

Tempo

Dias, horas, segundos
Acho que já vi essa expressão,
Em algum lugar sem distinção,
Não importa de onde,
Apenas a contar,
Dias, horas, segundos.

A esperar,
Que seu amor seja meu
Vejo o quanto já sofreu,
e ainda sofre,
Chora,
Fica triste a esperar,
Uma solução do seu coração,
Traçado pelo tristeza do passado,
Que o machuca,
Não permitindo felicidade
De quem te ama de verdade.

Muito não posso fazer,
Apenas a esperar,
A garrafa esvaziar,
Eu tento derrubar,
Mas ela não cai,
Fixa ela está num sentimento,
Que não permite me amar,
neste momento.

Que saudade louca que sinto,
Do que foi vivido,
Por pouco tempo que seja
Foi bonito e você sabe disso.

Só o tempo nos dirá,
E Deus a abençoar,
O que queremos mudar,
transformar,
Num futuro feliz,
Sem medo de amar,
Sem medo de ser feliz.

Foram cinco palavras ditas,
Por você no meu ouvido,
E elas nunca mais saíram
Do meu pensamento
Do meu coração.

Meu amor por ti é intenso,
Verdadeiro e sabe disso.
E no momento me sinto,
Apenas a esperar,
Por você a me amar.

Eu espero,
pra você ficar comigo,
Não importa o tempo que seja,
Desde que você queira,
esse amor contigo.

De uma coisa tenho certeza,
feliz posso te fazer,
Só quero que me deixe
entrar no seu coração.
E que Deus nos guia,
iluminando nossos caminhos
e tenho muita força, amor e fé em Deus,
que tudo isso vai mudar,
para sempre.

Apenas isso...

=) Virginia Hartmann Simon

Foto de raziasantos

ERA UMA VEZ...

Era uma vez Amy Winehouse!
Era uma vez Zezinho filho do seu João catador
De papelão:
Era uma vez Luciana filha de grande empresário:
Era uma vez Maria dona da padaria:
Era uma vez Carlinhos filhos do promotor de justiça:
Era uma vez seu Paulo de cinqüenta anos…
Eram uma vez jovens crianças de dez anos perdidas no abandono…
Eram uma vez suburbanos moradores de rua:
Era uma vez jovem da classe social filho dos engravatados:
Pobres ricos, famosos, não têm distinção nem se espera compaixão:
Era uma vez tantos seres humanos, adotados pelo vicio, malignos!
Era uma vez lágrima, dor, angústia, e escuridão…
Maconha passaporte barato para porta do inferno.
Cocaína já preste a morte eterna:
Crak suicídio coletivo:
Nossos filhos a beira do perigo:
Entre tantas ofertas de satanás banquete para nossos mortais.
Caminham para morte entregue e sua dose dor, pedido de socorro!
Invisíveis no meio da multidão são os filhos da nossa nação!
Eram uma vez promessas de políticos nas vésperas de eleição!
Era uma vez, mais um filho que ficou sem mãe!
Era uma vez a indiferença…
Era uma vez…!
O SOS…!
ERA UMA VEZ DROGAS ÁLCOOL, INIMIGO FATAL;
Infelizes para sempre?
Brasil qual é nossa missão?
Planeta terra!
Acorde!‼
Acorde!Ate quando vamos enterrar nossos semelhantes,
Em covas tão humilhantes…!

Foto de raziasantos

Anjos caídos.

Oh! Que amarga tristeza!
No olhar ansioso e aflito.
Dos que caminha na noite escura.

Perambulam sem destino em busca da própria destruição.
Sem âncoras nem refugio nem um lugar para chamar de lar.
Como almas penada trêmulos caminham sem direção.
São os filhos das drogas, que os consome sem compaixão.
É uma desumana desventura.

Elas não têm preconceito, ou descriminação.
Adotam crianças, adolescentes, jovens, sem distinção.
Corroem a mente mata a alma, destrói e leva maldição.

Quando cansa de suas vitimas entregam aos frios véus da sepultura
Ou da prisão.
E dos olhos do que assistem surgi lagrimas de compaixão.
Fecham os olhos serenos morrem em silencio na solidão.

Os que penetram nesta noite escura deixam rastro de lagrimas.
Corações despedaçados, mais família que levam flores no dia de finado.
Mães que se agacha humilhadas e revistadas no dia de visita nas penitenciárias.
Aos ecos dos soluços, esperam a vitoria,
No fundo as gargalhadas do diabo como vendaval inimigo fatal!
Como anjos caídos vagam na intensa escuridão.

Foto de Paulo Gondim

O homem e a seca

O HOMEM E A SECA
Paulo Gondim
28/03/2010

Lavra-se a terra, mas nada se tira
Escava-se o chão, desperta-se a ira
Abre-se a cova, sob um sol em pira
Semente não nasce e o homem suspira

O filho chora como fome
O sol queima o resto da fé
A escassez tudo consome

A chuva se esconde, foge a esperança
Nenhuma espiga, nenhuma batata,
Só a terra seca se apresenta farta
A barriga ronca, as tripas afinam
O céu azulado, assim, não tem jeito
A chuva não vem, não se Lavra o eito

Dispensa vazia, fogão apagado
Um filho pequeno, num canto calado
De olhos tão fundos, corpo “esqueletado”
O ventre crescido, joelhos dobrados
E a fome maldita tem todos tomados

E o homem, antes, forte, já desesperado
Olha para terra, seu berço sagrado
Que não quer deixar, mas se vê forçado
Pergunta-se a si , não muda, é castigo
E pensa consigo, está tudo acabado...

É a praga da seca, prenúncio do mal
A ninguém perdoa, idoso ou criança
Não faz distinção de classe social
E sem ter saída, o homem em andança
Deixa sua terra, se põe a fugir
Não há mais espera, não sabe aonde ir,
Morreu a esperança, nada mais resta ali

A seca, sem dó, volta tudo ao pó
E no caminhar, vêm muitos atrás
Tudo ali ficou, os sonhos, os risos
Tudo esturricou, só se vê prejuízos
Até o chorar é um choro seco
No rastro da fome, muitos já se vão
Em cima da morte, em busca da sorte
Num resto de vida, à procura do pão

E só vão os homens, as mulheres ficam
Viúvas da seca, de maridos vivos
Só elas com os filhos, cada um mais franzino
É assim sua sina, é assim seu destino

E quem parte da terra, em busca de achar
Ao menos comida para fome matar
Se atira no mundo, sem nada no bolso
Sem nada no bucho, sem nada na mão
A seca terrível, que assola o sertão
Expulsa o roceiro sem nada levar
Somente a esperança de um dia voltar.

Páginas

Subscrever Distinção

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma