Divino

Foto de Carlos Lucchesi

Tudo e Nada

O que gosto em você não é a sua beleza,
Dom de Deus, com toda certeza;
Nem o seu modo de andar,
Se poucas vezes a vi caminhar;
Tampouco o balançar de suas cadeiras;
Flashes de imaginação,
Minha pura besteira.

O que mais gosto em você não é a sua boca molhada,
Por mim poucas vezes beijada;
Nem o seu olhar cativante,
Que tive apenas por instantes.

O que gosto em você não é a sua língua dançante,
Que senti num desses beijos provocantes.

O que mais gosto em você não são os seus olhos cor de mel,
Brilho de estrela jamais vista no céu;
Nem da lágrima que deles desceu,
Pois suspeito que isso nunca aconteceu;
Tampouco o seu cabelo desarrumado,
Se jamais acordei ao seu lado.

O que quero de você não é a sua sexualidade,
Pois jamais experimentei de verdade.
Não quero seu "vulcão" sexual,
Pois dele nunca vi nenhum sinal.

O que mais quero de você não é o aperto do seu abraço,
Pois isso eu mesmo faço,
Nem os seus movimentos sobre o meu corpo deitado;
Sonho pedido, nunca realizado.

O que admiro em você não é o seu modo alegre de viver,
Pois isso nunca pude perceber;
Nem a sua capacidade de dizer "não",
Produto da ausência de amor no seu coração.

O que mais admiro em você não é o seu jeito de dizer "amor",
Pois dessa palavra nunca tive o sabor.

O que adoro em você não é a sua capacidade de amar,
Pois isso você nunca pôde provar.

O que mais adoro em você não é a sua proclamada sinceridade,
Poucas vezes sentida de verdade;
Nem sua clara indecisão,
Fruto do desconhecimento do próprio coração;
Tampouco a sua teimosia
Que faz do amor, mera fantasia.

O que me intriga em você é essa total contradição,
Que faz da felicidade, contramão.

O que amo em você é esse seu dom de poder despertar
A minha capacidade de amar
Que consegue fazer renascer,
Esse dom divino de tudo isso poder escrever.

O que sinto falta em você é uma coisa um pouco engraçada:

É tudo e nada!

Foto de Bira Melo

SÚPLICA AO CRISTO

Senhor Jesus, te peço agora
Nessa humilde e singular oração
Cala e emudece minha voz
Se perceberes que meu verbo,
Como um fio de navalha
Possa ferir ou magoar meu irmão.

Peço-Te também a decência
De meu ouvido ensurdecer
Aos verbos da maledicência,
Com o soar forte dos sinos angelicais
Para que eu possa ouvir as singelas notas
E colocar à minha frente
Meus desafetos que deixei pra trás.

Quero perder por hora a visão
Para que não possa me comprazer
Com o sofrimento do meu inimigo e ou irmão
Faze dos meus olhos divinas lanternas
Que levem somente luz e amor
A esse mundo cheio de desunião.

E se meus pés quiserem levar
Meus companheiros a caminhos tortuosos
Faça-os por favor por hora parar,
Para que assim eu reflexione
Que por ser Seu amado filho,
Jamais possa me dar ao luxo
De todos que me acercam, fazer cambalear.

Por isso Mestre Divino
Confio em vossas promessas
Sei que sou imagem e semelhança
Como a Vossa, estou sempre a caminhar.
Agradeço-Te pelos dons que me destes
Em especial por poder nesse pergaminho
Em parcas letras estar a grafar:
Essa oração singela representando o que sinto
Dessa vida, da passada e das próximas...
Pois tenho plena certeza que um dia irei Te encontrar.

Bira Melo *

*Direitos autorais reservados

Foto de Carmen Vervloet

MEDITAÇÃO

Meditação

O silêncio é água fresca
que alivia a sede do espírito!

Necessito esvaziar minha mente.
Nada pensar e assim avivar a intuição
nesta meditação transcendental.
Repito o mantra
que alavanca minha alma!
Entro em coesão com o universo.
O mundo deixa de ser perverso.
Flutuo no vazio desconhecido,
agora tão íntimo!
Meu corpo quieto
libertou do seu amplexo
meu espírito livre,
que leve, numa comunicação breve
mostra-me o caminho da paz.

Sou partícula integrada ao todo.
Deixo para trás as mazelas.
Sou parte desta aquarela
pintada pelo Divino!
Volto a ser menino
feliz, puro, solto,
cabelos revoltos,
inocência no olhar!
Brinco entre estrelas e luar!

E então volto pacificado
para meu corpo,
templo da vida!
Minha intuição agora aguçada
para mais uma jornada
atrás das curvas da estrada
que escondem o que está por vir!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

Amor & Paixão Existe Diferença, Sim!

***
**
*
Não ganhe o amor pela dor.
O amor não é masoquista.
Não jogue com o amor.
O amor não é jogo.
O amor conquista.
Não minta para ter amor.
Mentira destroi o divino.
O divino não absorve mentiras.
Não confunda amor com paixão!
A paixão passa, até acaba.
O amor permanece calmo.
E se mantém em pleno estado.
O amor não faz mal.
A paixão pode ser fatal.
O amor é compriensivo.
A paixão é um tanto apriensiva
até um pouco egoista....
O amor abre os olhos...
A paixão cega olhos e alma..
Cuidado!!!
Existe diferença, entre amor e paixão.
Cuide de seu coração!

Anna Flor *-*

Foto de von buchman

FALANDO COM ANJOS ( 2 ) Dueto

Devo estar falando com um anjo
Estou desnorteado por tal conexão.
Meu coração bate forte
Explodindo de paixão

Quando penso que estou sozinho
E que não tem ninguém comigo
Há uma multidão de anjos brindando
Com a alegria do meu coração

Devo estar alucinado
Por ver anjos a brindar com minha paixão
Anjos rindo ,
Anjos voando
Tocando trombetas
Ai que louca visão

Meus sentidos estão desnorteados
Pela intercessão celestial
Cada anjo
Cada visão
Rara sensação
De uma eterna paixão

Devo estar falando com anjos
Numa paradisíaca conexão
Multidão de anjos, lindos e belos
Onde todos falam o mesmo refrão
Que coisa linda esta sua paixão

Ai quantos anjos
Para uma noite de paixão
Fico alucinado
Por tão bela visão

Ah ... coisa mais gostosa
E saber que os anjos brindam, festejam
Com tal situação
Até falam comigo
Por esta eterna paixão...

* Tenho muitos anjos na minha vida, lindos e belos.
mais nada comparado a você . . .

Von Buchman

...............

....Estava certo que ia me dar mal.
Algo de anormal me tirou do mal.
Pensei que ia cair no abismo,
Uma asa branca me tirou do liso perigo.
Eu ia me retirar, desse mundo,
Uma mão acompanhada de um ser
de asas mudou minha estrada.
Eu ia me vingar....alguém se pôs em
minha frente, e não me permitiu tal estupidez.
Eu estava prestes a cometer um suícido.
Veio algo e me levantou,como um ser superior.
Eu ia abrir a boca,para blasfemar....
Quando um vulto branco de asas, lindas penas feito plumas.
Mostrou-me a beleza dos céus....e suas respostas.
Alguém ia me atacar,fiquei inseguro.
Quando senti um ar leve, e supremo...
E a mim pessoas desistiram a atacar,
Ainda me perguntaram....
De quem era aquela luz, que estava
A me brilhar...que empediu que de mim se aproximasse.
Fiquei sem entender,
Mas ao anoitecer,me coloquei a adormece.
E nos meus sonhos para o real, já não era sobrenatural.
Era tu, grande e celestial...divino e belo....
Com ordem de segurança do Senhor.
Para que cuide de minha alma com amor.
Era o anjo enviado do Senhor.
Anjo com formas de anjo,e muitas vezes
Ser humano...para não nos assustar com sua
forma de proteção;
Cabe então: Saber que anjo são divinos,
Anjo são amigos, as vezes usados pelo
Senhor...para diminuir, ou evitar a dor.
Todos temos um anjo.....

ANACAROLINALOIRAMAR

Querida Aninha te agradeço por tão lindo versejar...
sem ele este dueto nada seria...

Tenhas meu eterno admirar,
1001 bjs de mel,
e mimos de paixâo neste lindo coração . . .

Foto de Dirceu Marcelino

O SANTO CASAMENTEIRO - HASTEAMENTO DO ESTANDARTE - IV - EVENTO LITERÁRIO DE 2008 - "É com nóis mesmo cumpadé"

O SANTO CASAMENTEIRO

Ó nosso Santo Antonio abençoado
Permita-nós a todos os brasileiros
Que ora te reverenciemos amado
Santo Antonio para nós o casamenteiro.

Louvamos a ti com respeito em fados,
Em cantos próprios de nosso cancioneiro,
Mas te amamos Ó Santo Idolatrado
E nas festanças deste Arraial é o primeiro

A quem queremos homenagear
E por isso agora erguemos altaneiro
O teu estandarte e vamos cantar,

Músicas religiosas e do cancioneiro
Popular deste povo que te quer amar
Tanto em Portugal ou em solo brasileiro. ( Dirceu Marcelino )

Ó MEU RICO SANTO ANTONIO

Ó branca Flor da Pureza,
Stº. António
Vinde aqui Divino Pastor! Nesta
Festa
- D`arraiá -, onde a realeza combina
com beleza

Das gentes que estão por cá...
Vinde e aproximai-vos, juntai-vos
A nós
Somos modestos e simples e por ora
Divertir-nos com cantares e a dança
D`Quadrilha

Que é que temos pr`a nos alegrá
Sois Santo casamenteiro! Todos lhe vão
Fazer pedidos, uns d`amor outros não
Mas irão pedir auxílio, protecção

Até Paz e compreensão, perdão ou ser
Perdoados pela confusão da direcção
Do rumo que estão levando

Os seus escritos...

JoaninhaVoa, In "Os Santos Populares"
(08 de Junho de 2008)

Foto de Joaninhavoa

Ó MEU RICO SANTO ANTÓNIO - I

***
**
*
Ó branca Flor da Pureza,
Stº. António
Vinde aqui Divino Pastor! Nesta
Festa
- D`arraiá -, onde a realeza combina
com beleza
Das gentes que estão por cá...

Vinde e aproximai-vos, juntai-vos
A nós
Somos modestos e simples e por ora
Divertir-nos com cantares e a dança
D`Quadrilha
Que é que temos pr`a nos alegrá

Sois Santo casamenteiro! Todos lhe vão
Fazer pedidos, uns d`amor outros não
Mas irão pedir auxílio, protecção

Até Paz e compreensão, perdão ou ser
Perdoados pela confusão da direcção
Do rumo que estão levando

Os seus escritos...

JoaninhaVoa, In "Os Santos Populares"
(08 de Junho de 2008)

Foto de Wilson Madrid

AS FORMIGAS APRESSADAS

*
* CRÔNICA
*
*
18:30' de um dia do mes de abril de 2003.

Estação Sé do metrô de São Paulo, uma das cinco cidades mais habitadas do planeta, com cerca de quinze milhões de habitantes.
No saguão interno da estação, acontece uma exposição denominada “Êxodos – a humanidade em transição – 1993-99”, trabalho de Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro consagrado internacionalmente pela sua arte fotográfica, voltada para os problemas sociais da humanidade, expondo fotos das vítimas e refugiados das recentes guerras e conflitos sociais ocorridas em vários países do mundo.
Sucesso de crítica e de público em vários países, a apresentação do trabalho informa que “movido pelos milhões de refugiados, migrantes e destituídos do mundo, o fotógrafo Sebastião Salgado documentou a situação em 41 países durante quase sete anos. Por quê? "Espero que tanto como indivíduos, grupos ou uma sociedade, façamos uma pausa para pensar na condição humana na virada do milênio. Na sua forma mais brutal, o individualismo continua sendo uma fórmula para catástrofes. É preciso repensar a forma como coexistimos no mundo."
Mesmo sendo gratuita para os milhares de usuários que passavam pelo local, apenas cinco ou seis pessoas apreciavam a obra prima do excepcional artista, cidadão do mundo e profeta da injustiça social mundial.
Ao lado da exposição, uma multidão de pessoas passava apressadamente, ignorando completamente tão importante trabalho.
Naquele horário, aquele local parecia um “formigueiro” de pessoas preocupadas em chegar logo aos seus destinos, provavelmente, algumas indo para o trabalho, outras para a escola e a maioria, certamente, retornando do trabalho e indo para as suas residências, onde, após o jantar, costuma dedicar algumas horas da noite assistindo a nossa programação de tv, repleta de futilidades e tão carente de programas educativos e culturais.
Foi impossivel deixar de me lembrar do “maluco beleza” Raul Seixas, que algum dia deve ter sentido o que mesmo que senti naquele momento e denunciou ao compor S.O.S.: “Lá por detrás da triste e linda zona sul, vai tudo muito bem, formigas que trafegam sem por quê...”.
Quanto aos cinco ou seis "desocupados" que dedicaram parte do seu tempo apreciando a exposição, tenho a certeza de que sairam enriquecidos no conhecimento do quanto o individualismo e o egoísmo humano é capaz e do quanto é urgente e imprescindível conscientizar as pessoas para o combate à toda e qualquer injustiça pessoal ou social, cada um fazendo o que estiver ao seu alcance para o bem comum, porque a injustiça social é gerada pela somatória das injustiças pessoais, na esperança de um dia ver toda e qualquer injustiça varrida da face da terra, para a humanidade, finalmente, poder assumir o seu direito natural e divino de poder viver em paz.
Para os que ainda não conhecem ou não souberam da realização da exposição de tão importante trabalho naquela oportunidade, ainda existe a possibilidade de conhecê-lo através do site www.terra.com.br/sebastiaosalgado.
Quanto aos demais componentes do “formigueiro”, deduzi que ocorreu uma falha grave por parte dos organizadores, no que diz respeito ao despertar do interesse geral pela exposição: esqueceram-se de contratar algumas recepcionistas com peitos e bundas de silicone; alguns seguranças "sarados" e espalhar pelo chão, em torno dos painéis que continham aquelas impressionantes fotografias, algumas pitadas de açúcar, misturadas com um pouco de fama, dinheiro e poder...
Porque as “formigas apressadas” aprenderam que “tempo é dinheiro” e que “o importante é levar vantagem em tudo, certo?” e o que elas ganhariam perdendo seu "precioso tempo" ou que vantagem levariam para ver umas fotos em branco e preto, feitas por um tal de Salgado, de algumas pessoas amarguradas, desconhecidas, pobres e excluidas do direito à dignidade humana, que nem sequer participaram do Big Brother Brasil?

Foto de Wilson Madrid

GENTE SIMPLES DO BRASIL

*
*
*
*
Eu dispenso o teu tão escravizante ouro de tolo,
eu prefiro a utilidade do broto doce do rebolo...
Eu dispenso a tua linda bmw preta e blindada,
eu prefiro a minha charrete azul e ensolarada...

Eu dispenso todo o teu vil tesouro ouro e prata,
eu prefiro a orquídea que eu pego ali na mata...
Eu dispenso o teu discurso tolo que me cansa,
eu prefiro a verdade da ternura de uma criança...

Eu dispenso todas as tuas ricas jóias puras,
eu prefiro as flamboyants caídas pelas ruas...
Eu dispenso as tuas flores mortas e artificiais,
eu prefiro as maravilhas vivas dos meus quintais...

Eu dispenso o luxo dos teus condomínios fechados,
Eu prefiro a periferia dos meus manos abandonados...
Eu dispenso a tua neurótica academia de ginástica,
Eu prefiro o palhaço engraçado na cama elástica...

Eu dispenso a tua enorme piscina até aquecida,
eu prefiro a energia das águas puras do mar...
Eu dispenso o teu banquete fino com caviar,
eu prefiro só uma doce manga rosa do pomar...

Eu dispenso o teu chique e frio ar condicionado,
eu prefiro o vento natural do meu telhado furado...
Eu dispenso a tua voz desgovernada e prepotente,
eu prefiro só ouvir ao menos um bem-te-vi contente...

Eu dispenso o teu cartão de crédito escravizante,
Eu prefiro que a minha palavra seja cintilante...
Eu dispenso o teu corpo de plástico e silicone,
Eu prefiro a mulher que pensa e não é clone...

Eu dispenso o teu fútil cruzeiro internacional,
eu prefiro a caminhada na mata verde nacional...
Eu dispenso o teu tão importante círculo social,
eu prefiro a companhia voadora de um pardal...

Eu dispenso a tua novela das oito da televisão,
Eu prefiro o espetáculo divino de um beija-flor...
Eu dispenso toda a tua definição de vencedor...
Eu prefiro quem faz história usando a sua mão...

Eu dispenso a tua fútil vã filosofia hedonista,
eu prefiro a polidez de uma só exclusivista...
Eu dispenso a tua vida fútil de “patricinha”,
eu prefiro ser uma águia e só voar na minha...

Eu dispenso a tua alegria eufórica e barulhenta,
Eu prefiro o silêncio das borboletas do manacá...
Eu dispenso a tua libido desgovernada e sedenta,
Eu prefiro o prazer de rimar a poesia com a faca...

Eu dispenso a tua igreja estelionatária e capitalista,
Eu prefiro o sermão da montanha puro e verdadeiro...
Eu dispenso o teu cheque especial agiota e vigarista...
Eu prefiro voar a pé observando as flores do canteiro...

Eu dispenso a tua imprensa sensacionalista e egoísta,
Eu prefiro citar as que morrem de fome e ninguém diz...
Eu dispenso a tua omissão no avanço da prostituição,
Eu prefiro me indignar ao ver uma menina meretriz...

Eu dispenso a tua vida materialista, medíocre e infeliz,
Eu prefiro a alegria do girassol sábio e energizado...
Eu dispenso esse teu diploma que foi comprado,
Eu prefiro o aprendizado da formiga que é feliz...

Eu dispenso o teu vício na sociedade de consumo,
Eu prefiro a satisfação da observação do vagalume...
Eu dispenso o teu deus mercado e o teu cego rumo,
Eu prefiro louvar a divina natureza e o seu lume...

Eu dispenso a tua tão disfarçada e simulada lucidez,
Eu prefiro a minha aparente e descarada maluquez...
Eu dispenso a tua ilusão de um prepotente burguês,
Eu prefiro a minha consciência de eterno aprendiz...

Eu dispenso o teu orgulho de submisso globalizado,
eu prefiro a humildade de quem luta e soa no arado...
Eu dispenso o teu discurso de intelectual tão pueril,
eu prefiro a sabedoria da gente simples do Brasil...

Foto de LordRocha®

Uma singela homenagem

Em meio aos meus devaneios;
Busco entender a lógica da vida;
O porquê do inverso proporcional;
Dos limites e ou limitações.

Porque um cego, em meio à escuridão;
Rompe todos os limites e limitações;
Desenvolve seus outros sentidos;
A ponto de superar as próprias expectativas.

Como um paraplégico preso pelo limite;
Rompe essa barreira e vai além, muito além;
Transforma-se no que não se pode explicar;
E faz o que não se pode imaginar.

Como um mudo e surdo, no silencio da vida;
Rompe a barreira do som, do nada;
E na superação única e verdadeira;
Não ouve, mas enxerga longe, o infinito...

Como um ser sem pernas, com um membro a menos;
No limite da descriminação, da desvalorização...
Encontram forças, valores, superação e sobre tudo...
A excelência de alcançar o que esta além dos limites, o infinito.

Diferente, estranho, defeituoso, inferior...
Não. Superior, divino, excelente, prodigioso...
Algo que só os sábios, fortes e sensíveis...
Com a visão da realidade e da realeza podem e sabem ver.

Uma declaração singela, mas verdadeira;
Aos atletas e portadores de deficiência física e mental;
Que mesmo com seus limites e limitações;
Mostram-nos o verdadeiro valor da vida.

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