Dois

Foto de Melissa Mateo

Um grande amor

Um Grande Amor

Todos nós podemos viver um grande amor, mas para manter acesa a chama de uma paixão é preciso muito mais do que
gostar da pessoa que nos conquistou, é preciso confiança, paciência (as vezes até além dos nossos limites), é preciso
disciplina e principalmente respeito pela individualidade de cada um.
Um grande amor se baseia no princípio de que os dois se gostam, não basta apenas um querer. Um grande amor nasce
simples e permanece pelos tempos como uma grande cumplicidade. Um grande amor reclama tempo de cada um,
pouquíssimos são os que se reconhecem através do primeiro olhar, mas, fica dentro de cada um a certeza de que já se
conhecem há muito tempo
Um grande amor esta disponível para todos e pode ocorrer diversas vezes, mas só o verdadeiro vai resistir a tudo e a
todos. O grande amor não aceita imposições, violência, humilhações, mas suporta dores, distâncias e necessidades
sempre unidos, mesmo que seja apenas pelo coração, o grande amor suporta os momentos difíceis com carinho e
compreensão.
Compreensão, essa a palavra chave de um grande amor.
Um grande amor é possível quando não transferimos a responsabilidade de ser feliz para outras mãos, quando
preenchemos o nosso amor com a dedicação e o carinho da pessoa amada. Um grande amor é possível quando não
criamos expectativas demais, além das possibilidades de nosso par. Quantas vezes sufocamos alguém com a nossa ansiedade, com
a nossa expectativa, com nossos sonhos, como se fosse possível alguém viver os nossos sonhos?
Um grande amor nasce do olhar, passa pelo conhecimento, sobrevive com o respeito e se perpetua pelo carinho.
Busque o seu grande amor sempre, afinal, todos nós temos infinitas possibilidades de amar.

Foto de ando sozinho

Baby Girl - AndoSozinho

http://andosozinho.blogs.sapo.pt

Não sei te ame se te odeie ou te despreze

O certo é que tu sabe como diz o Nas

E a relação é directa se pensares que eu existo

Estarás na minha mente como Jesus no crucifixo

Existiam tantas “cenas” que eu sentia e não te disse

Mas voltava atrás se o tempo permitisse

Mas como o tempo não permite só me resta recordar

Os bons e maus momentos que me fazem pensar

Como quando foste ao médico e ele disse que era só stress

Eu e tu sabíamos que era mais do que isso

Mas tudo t’ava bem quando ficávamos juntos

Eu e tu éramos capazes de resolver qualquer assunto

Existe algo que me prende a recordações que nunca tive

E quando “bazaste” lembrei-me de desilusões que um dia tive

Mas não imaginas a vontade e o receio de t’encontrar

O sentimento é inefável e eu nem tento explicar

Refrão

Só !

Estou só

Aqui

Sem ti

Só !

Chorei

E em ti

Pensei

Babygirl

Meu coração bate forte enquanto recito estes versos

Tenho tanto p’ra dizer que até tenho medo de ser perverso

Ou perder-me na velocidade do meu profundo pensamento

E cantar o “feel the feel” do verdadeiro sentimento

Não te vejo há muito tempo e só queria saber de ti

Se fazes o mesmo, como vais, o que é que fazes de ti

Há uns tempos atrás vi um dos teus melhores amigos

Mas nada perguntei porque ele não pode comigo

Não me importo com quem irás compartilhar os teus sentidos

Mas quando quero amar fecho os olhos e estás comigo

Diz-me porque raio gira o nundo à tua volta

Explica porque tenho dois olhos e tu não notas

Nem quero acreditar que foste um engano de passagem

E quando penso em ti tenho sempre uma miragem

Que me desperta a inoçência que não soubeste utilizar

Mas eu compreendo que tenhas medo de amar

Refrão

Só !

Estou só

Aqui

Sem ti

Só !

Chorei

E em ti

Pensei

Babygirl

Ser assim , de perto e não te querer ver

Estar assim, de longe e não te esquecer

Canto para ti que estás no meio da multidão

E escrevo para ti quando vem do coração

Cada vez sou mais igual àquele que sempre fui

Exorcizando os meus medos como se o nome fosse Rui

Não gosto de agradar mas ser aquilo que sou

Sonhador porque dou valor a tudo aquilo que sou

Neste momento a conversa até podia encarrilhar

E em tão belo momento Girl sinto-te a chorar

Sei que não me amas pois não sabes o que é amor

Mas limpa esses olhos e vem brincar por favor

Mostraste-me tudo aquilo que eu sempre quis ver

Algo tão simples mas tão bom de conhecer

Aquele momento, aquele sofrimento

Aquele que foi o nosso sentimento

Refrão

Só !

Estou só

Aqui

Sem ti

Só !

Chorei

E em ti

Pensei

http://andosozinho.blogs.sapo.pt

Foto de Adriano Saraiva

VICIADO EM VOCÊ, dueto com Veridiana

VICIADO EM VOCÊ

Pela clarabóia de vidro,
Vejo o céu em chamas.
Horas mofadas se arrastam,
Na espera para te encontrar,
Cintilante sorriso de menina,
Primorosa voz de mulher,
Você é meu vício contumaz.

Não se aprece, poeta...
Tudo vem com o tempo:
As horas que parecem pedras,
O céu que estava em chamas
Não passam de pesadelos
Dos oníricos alucinantes.
- Aqui estou, meu querido.

Finalmente eu e você:
Percorrerei teus segredos,
Seguirei teus caminhos,
Te amarei como nunca ninguém te amou.
Em sentimentos arrebatadores,
Faremos da sinfonia do amor
A trilha sonora do universo.

Em um misto de ritmo e som,
Eu e você nos embriagamos,
Na busca da consonância do amor.
Amada, me sinto a cada segundo,
Em seus braços, você é meu porto,
Minha segurança, meu amor.
Ao seu lado, você é minha imagem.

Um reflexo mágico,
Tormenta de emoções,
Não existem mais o eu e o você,
A individualidade desmorona
E cede lugar ao nós,
Duas almas que se fundem,
Na concretização da mais avassaladora paixão.

E digo mais, muito mais, do amor também.
A paixão, apenas, é o Eros que é efêmero.
Somos dois em um, em qualquer contexto,
Então, posso finalizar esse texto,
Contando um segredo aos quatro cantos:
- Esse amor, que em nós habita,
Faz, do seu coração, a minha moradia.

Veridiana Rocha e Adriano Saraiva

Foto de Lou Poulit

NÃO CABEM DOIS MARES NO MEU ABISMO

Não cabem dois mares no meu abismo. Não resplandecem duas estrelas na minha escuridão, nem duas manhãs podem beijar o reabrir dos meus olhares. O meu sonho incauto colhe os ventos rebeldes que o arrebatam, e o peito do alto tolhe as vagas que lhe desafiam, mas no silêncio milenar das suas profundezas o meu amor não se desalinha. Pelas imensuráveis distâncias do próprio cosmo, o meu amor peregrina e das palmas que lhe acariciam esmola: de cada era a prece em que tardo e a bailarina, em quem como um raio ardo e me esvaio, com cada passo tece o cetim no espaço, o olhar que toca a tez amada quando amanhece.

O relâmpago, que a eternidade de um instante proclama, não alforria duas senhoras, nem duas escravas lhe possuem a chama. O hálito morno, que áspero lambe o leito e dessedenta o rio, e como um senhorio crava estrelas em suas areias, só tem uma pataca. Para que dois alforjes? Não são de sandálias as suas pegadas, mas onde aponta o velho cajado ancora-se o frêmito do escuro ao firmamento, como se ao crepúsculo o amor ancorasse o vento e, a se deserdar do fim iminente, sentisse o que o músculo não sente. O corpo da amada não mente, o botão guarda o instinto da rosa. O templo espera, de uma só direção, pela manhã sestrosa que há de lhe dar vida às pedras.

Pois que venha o amor no dia das algas. Abissais, viscosas e quentes, esgalgas algas, crispadas no rastro das correntes, rubras espadas a sua conquista. Virá o tempo do grito rijo, nas entranhas do torpor. Virá a madrugada ao regozijo do repouso. Amada, virá o amor tardio... Ah, o amor vadio, sem peja ou medo, a mais doce peleja, o mais furioso brinquedo. Virá na ponta do dedo, no gume da fala, descabelar a pérola numa luta que na vala brota, de pétalas no fundo da grota... O pórtico exíguo e seu tímido obelisco hão de ser soterrados sob as asas do pégaso amado, para que apenas as suas estrelas rasguem o negrume e habitem o instante. Ah, o amor... Pelo caminho dos pirilampos o amor virá com seu tropel. Mas que não venha pelos campos, nem do mar nem do céu, mas com um canto gutural o amor mais visceral venha do nosso passado... E domado como um bicho amante, pela crina, há de transfigurar-se em doçumes, no vau largo da bailarina, num último cismo de lumes. A manhã pertencida espreguiça o levante, sem posses ou posseiros, sim à vida... E nunca mais aos ciúmes.

(Itaipú, 21/julho/2007)

Foto de GotaDeAmor

Dança Comigo

Meu Amor,
Por favor, dança comigo !
de mão dada
de rosto colado
numa musica lenta
num abraço apertado !...

Olhando bem os teus olhos
vou acariciar de leve teu rosto
tocar com meus lábios, teu pescoço
dizer-te "Amo-te" ao ouvido
e beijar loucamente tua boca !...

Vou te apertar um pouco mais
Não importa os outros casais
Nada importa, nada
Nem antes
Nem mesmo depois
Meu Amor, dança comigo
Só nós
Apenas nós dois !!!

Sofia Rodrigues
(Novembro de 2006)

Foto de nelllemos

Temporal

Na realidade foi pura miragem
Aquilo que vi
Quando te senti
Celeuma
Psicodélia pura
Aquele carnaval de corpos
Tantas almas nuas
Cruas em um ato
Em nosso palco
Tudo acontecendo em só nós dois
Na realidade foi irreal
Êxtase
Tridimensional
Pura sacanagem de corpos
O nosso
Tão perfeito que beirava a imperfeição
Louco
Neurótico
Essa tal aflição de nossos corpos
Que nem pareciam nossos
Eu enxergando de outra dimensão
Na realidade mesmo
Foi só vaidade
Maquiagem pra se por bonito
Um amor que não chegou
Simplesmente
Pois uma mascara pra se mostrar o tal
E esses corpos que ardiam
Eram oásis
Fantasia de carnaval
Passou sua época
Veio o inverno
E com ele o temporal

Foto de Cecília Santos

JÁ NÃO CONSIGO

JÁ NÃO CONSIGO
#
#
#
Já não consigo, olhar nos seus olhos,
e dizer eu te amo.
Já não consigo, beijar sua boca.
e sentir a mesma paixão.
A essência que havia entre nós dois,
está se desfazendo no ar.
Do nosso amor, que era mais meu, que seu,
está restando apenas a desilusão.
É triste ver o sonhos de distanciando,
anunciando a solidão.
É triste ver-te indo embora, sabendo que
uma parte minha, vai com você...
De que adianta, tê-lo ao meu lado,
mas tão distante do meu coração?
De que adianta amar-te tanto,
se não sou importante pra você?
O amor tem que ser vivido a dois,
não posso amar por nós dois.
Não posso sentir sozinha o amor,
a paixão, o desejo, a cumplicidade...
Pra sentir tudo isso, eu preciso de você comigo,
mas, já não o sinto ao meu lado.
Não posso amar por nós dois...
mas posso te guardar pra sempre,
dentro do meu coração.
Sozinha posso abraçar a solidão,
chorar baixinho sem ninguém ver.
Sozinha...! não estarei, tão sozinha...!
Terei suas lembranças, pra viver comigo.

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2007*

Foto de Sonia Delsin

TEMPESTADE

TEMPESTADE

Chove em mim.

A cântaros.

Chove sem cessar e eu começo a rezar.

Deus pai que me ouve, que sempre vela por mim...

Por que tem que ser assim?

Por que tanto desencontro?

Por que tanto medo?

Por que o mundo me parece em certos momentos tão imenso?

E noutras horas penso.

Que ele encurtou.

Que não existe distância.

Que ele nos aproximou.

Vieste a mim como a coisa mais bela que alguém na vida podia encontrar.

Vieste num viajar.

De asas leves...

Vieste como anjo num dia em que eu não acreditava mais em anjos.

Mas chove agora.

Porque tem hora...

Ah, tem hora que fico desacreditando!

Que acho que está demorando.

Esta roda da vida é estranha, muito estranha.

Ela vai arranhando, tem horas que parece que vai avançando.

Noutras parece que vai empacando.

Chove em mim porque meu céu escurece.

Mas entro em prece.

Acredito de novo. Começo a sonhar...

Vou te encontrar.

Sinto que um dia ainda esta roda vai estacionar.

Nós dois frente-a-frente.

Nem sei qual dos dois vai dar o primeiro passo em direção ao outro.

Mas um vai avançar.

Vai abraçar, vai beijar.

E o resto do mundo vai parar pra admirar.

Sonia M. Delsin

Foto de Sonia Delsin

OBSERVANDO

OBSERVANDO

Estou sentada numa varanda.
Observando.
Estou sentada numa cadeira macia.
Estou olhando.
Estou aqui a olhar.
Não só o que se descortina diante de meus olhos.
Vejo mais.
Vejo o tempo.
Escorrego pros meus primeiros anos.
Que delícia!
Nos balanços vou tão alto.
Meus pés quase tocam as nuvens.
Rio.
Corro pelas terras.
Sou a dona das borboletas azuis.
As que aprisiono e as que ficam soltas.
Agora sou uma menina-moça.
Mas que dor no coração!
A mocinha não pode colocar o pé no chão.
Pronto, ela se libertou...
Mas o tempo passou.
Outro mundo ela encontrou.
Vejo dois enamorados.
Rio de novo.
Tão apaixonados.
Vejo uma mulher madura.
Uma uva...
Um vinho tinto.
Vejo um céu azulado.
Um céu ficando acinzentado.
Vai chover?
Não... já choveu... a cântaros.
Agora brilha o sol...
Um raio vai bater bem na pedra branca do jardim e reflete no espelho do tempo.

Foto de Sonia Delsin

AONDE ANDARÁS?

AONDE ANDARÁS?

Aonde andarás, menino lindo?
Num lugar eu sei que estás.
No passado.
É uma relíquia, uma jóia rara, um tesouro que tenho cuidadosamente guardado.
Tem dias em que me sento a olhar as coisas.
Fico olhando tudo que me rodeia.
Minha alma desta forma se incendeia.
Porque tudo me toca. Tudo me emociona.
Menino.
Naqueles tempos nós dois corríamos no pátio imenso.
Será que era tão grande como eu penso?
Será?
E as escadarias?
Nós subíamos e descíamos de mãos dadas... correndo.
Éramos o terror das freiras.
Mas éramos lindos.
Teu nome eu guardo. Teu rosto lindo. Teus olhos e cabelos negros.
E o calor da tua mãozinha estreitadinha a minha.
Tínhamos pouca idade e toda pureza do mundo.
Falávamos que quando crescêssemos íamos nos casar.
A vida é engraçada, menino.
Logo a vida veio nos separar.
Partiste.
Nem sei pra aonde.
Nunca mais soube de ti.
Mas o coração nunca esqueceu.
Um amor puro que um dia entre duas crianças nasceu.
Naquele pátio do colégio ficaram nossos risos, nossas estripulias.
Hoje, do que fomos, eu ainda construo algumas poesias.

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