Dois

Foto de Lmax

Caminhos...

Livre arbitre é interessante,
Faz o futuro intrigante.
Escolhi um caminho claro,
Sem muitas pedras, com pouco barro.

Andei como peregrino,
Dois mil quilômetros de destino.
Cheguei ao apogeu,
Ao lado do meu eu.

Cansei da caminhada,
Fui buscar outra estrada.
Escura de saída,
Mas pensei; isso é a vida!

Rasgou-me a tempestade,
Que vingou da minha vontade.
Granizo sobre a mente,
Vendaval do decorrente.

Para traz não há mais trilha,
Vim correndo da matilha,
Que se esgueira entre os montes,
Onde fel brotara em fontes.

Corri em meio a chuva,
Com a visão fechada e turva.
Cai em pedras duras,
Afundei em vans fissuras.

Enfadonha essa jornada,
Em frangalhos na chegada.
Coração recompensado,
Pois chegaste ao meu lado.

Lindo amor ali ficou,
Nossa vida ancorou.
E agora em nova estrada,
Chega outra encruzilhada...

E agora, Max?

L´(Max)17.01.2006

Foto de Tekinha Santana

Rosa Ferida -Parte II

Por algum tempo viveram
Como dois anjos abraçados
Sem lembrar as ocorrências
Que aconteceu no passado

Porém com o passar do tempo
As coisas foram mudando
A rosa então percebeu
A paixão ir se acabando

Aos poucos a pobre rosa
Sentindo-se desprezada
Foi desprendendo suas pétalas
Perdendo a vivacidade

Ele embora amando
Tudo fez pra maltratar
Grosseiramente dizia
Quem é você para me julgar?

Por acaso já esquecestes
Que chorando te encontrei
Fui eu quem te protegeu
Pois eu nunca esquecerei

Tentando sobreviver
Ela nada lhe respondia
Apenas guarda sua dor
Que não sei aonde escondia

A pobre rosa coitada
Levou sua vida inteira
Tentando agradecer
O amor que lhe fez cativa

Agora já envelhecida
Quase sem cor e sem vida
No meio das outras flores
Vive esta rosa sofrida

O seu único prazer
É ter sempre ao lado seu
Os seus maiores amigos
Que por sorte Deus lhe deu

Enfrentando o sofrimento
Desta mágoa sem remédio
Vive até hoje essa rosa
Que diz seu nome ser Tédio

Foto de Fatima Cristina

Como foi que acabou??

Sento no sofa, entre um copo de licor, a tua voz soa no meu ouvido, acendo um cigarro e passado uns segundos outro.
Olho em volta, vejo tudo mas nao te vejo a ti, a ausencia de um homem que em tempos me fez feliz.
A tua colonia ainda no banheiro, a tua escova de dentes junto a minha, as tuas roupas lavadas no armario, como se nunca jamais me irei ver livre delas.
Um corpo que se foi, uma alma que passeia no meu quarto e se deita comigo, imagino o que fazes com ela, as mesmas coisas que fazias comigo.
Pego numa tesoura e corto o meu longo e encaracolado cabelo, que tu cheiravas sempre pela manha.
O creme que espalhavas pela minha pele, depois de um banho a dois...Tanta coisa que nao existe mais.
Mas e o teu amor?
Como foi que acabou? Como pudeste partir, sem sequer levar contigo os teus pertences que agora sao apenas amargas lembrancas.
Uma cama de casal, meio vazia, meio preenchida e uma dor completa.
Saio para a rua, em passos lentos recordo nos os dois na chuva a rir, o som do teu riso, o sabor do teu beijo.
E sem mais nem menos te foste, nao falaste que ias, apenas me abandonaste...
O que correu mal, que mal fiz eu para te perder ou para nao te merecer?
A musica ainda toca, vezes sem conta a mesma, o nosso cd, uma historia que ficou por contar.
Sera que `e sempre assim, quando comecamos a amar alguem, esse alguem nos deixa?
Um desejo de te ter fica agora num delirio.
A minha lingerie sobre a cama, a mais bela feita de seda, pronta pra ser observada por ti, pra ser vestida por mim e despida pelo teu tesao.
Como foi que tudo isso acabou?
Ligo te, na esperanca que atendas o telefone, oico a voz dela, do outro lado oico a tua, pegas no telefone e dizes "quem `e?"
Eu respondo "Como foi que acabou?"
Dizes " `e engano" e desligas.
Entao tudo fica de repente claro, foi engano teu quando me falavas que me amavas e foi engano meu quando acreditava.

Foi assim que acabou.

Foto de TrabisDeMentia

Daynor

Onde estão ancorados os teus olhos?
E a tua boca que me devora?
O teu lugar é aqui,
Nos meus braços...
Sinto saudades de ti,
Te penso,
Te imagino,
Estarás pensando também em mim?
Sentindo aquela dorzinha no peito?
Tateando no escuro da tua solidão,
Algum ponto do meu corpo para te apoiar e te lembrar?
Sinto que me queres,
Mas me perco no rumo deste silêncio...
Ouço a tua voz no cálido vento, que anda lento comigo, sonolento,
triste tormento...
E no eco deste momento posso sentir o cheiro da tua pele...
Fingir que não estou só...
Sentir que na certeza absoluta te quero.
Que desejo reclinar a minha cabeça no teu ombro
E adormecer assim...
Anoitecendo em teus braços...
Despertando em teu peito...
Vendo beijos amanhecendo em mim.
Mas voçê reage e para longe foge,
Quer explodir e não pode,
Quer se esconder e não sabe,
Quer se livrar do jugo da paixão,
Mas não quer que ela acabe.
Mas estávamos dispostos a sermos julgados,
E absolvidos em nome do amor. Não era não?
Então?
Porquê fugir?
Não fujas de mim!
Deixa eu te amar!
Me ame!
Deixa eu te fazer feliz!
Me faça feliz!
Me deixe adormecer, acordar e, novamente delirar...
Num delírio que só nós dois sabemos...
Deixa que julguem e vem, vem...
O meu amor não tem pudor, nem acanhamento...
Não tem paciência, não agüenta mais a urgência do desejo...
O meu desejo de pecado...
Deixa que a tua fé caminhe com ele lado a lado
Na nudez premeditada
Nos rios subterrâneos do meu corpo
Fonte a jorrar em devaneios
Vem...Vem fugaz como um desejo,
Talvez te mate,
Talvez te salve,
O veneno do meu beijo.

(Este poema uma homenagem ao nosso amigo Daynor. É composto por excertos de poemas de Daynor, com apenas algumas alterações subtis. Isento-me por completo de qualquer direito pela autoria do mesmo)

Foto de @iram

Sou e serei

Sou as palavras perdidas no teu pensamento,
paisagens presas no teu olhar;
doçuras na tua boca,
desejos desprendidos ao vento...
Lágrima cristalina
com gosto de felicidade;
excentrica luz intermitente
que te faz sonhar liberdade...
Sou a banheira de espuma
onde te vais relaxar
e por entre venenos,
névoas escuras,
tempestades
que te queiram derrubar;
serei espada flamejante,
punhal de dois gumes
que teu inimigo virá beijar.
Sou e serei o que desejas
enquanto me quiseres amar.
Sonha e não prevejas
onde me vais encontrar
pois que serei tua sombra
até ao lumiar dos tempos
e nos silêncios mortos
que virão nos buscar,
seremos cântico mágico
que não se poderá calar.

Foto de opoeta josé carlos martins de lima

solidao

eramos felizes havia carinho em nossa dor lagrimas em nossos sorrisos perda em nossa esperanca solidao na presenca um abraco na distancia um olhar na escuridao pesadelos em nossos sonhos um destino em um acaso um futuro sem passado um caminho sem estrada mesmo assim eramos felizes pois entre nos dois havia um amor sem tirar e nem se por .

Foto de Zedio Alvarez

Garota do Bar

Que idéia absurda de rimar
O mar com o bar
São dois lugares distintos
Que podem decidir destinos

Se você tivesse uma opção para amar
Que caminho seguiria?
Iria para o mar?
Ou ficaria no bar?

No mar você não bebe
Por isso não embebeda
No bar você bebe
E como embebeda

O que vou fazer? Correr pro mar
Na incerteza de te encontrar
Ou vou pro bar
Na certeza de te amar

Irei sempre onde estiveres
Em qualquer lugar
Com a ressaca do mar
E com a garota bar

Foto de Zedio Alvarez

Salada Musical

A hora do encontro é o mesmo da despedida
Cada vez que fujo, eu me aproximo mais
Toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando de vez na tua vida

Para que fui me apaixonar
Eu não tenho nada a esconder
Haja o que houver
Agora é pra valer

Devia ter amado mais
Devia ter arriscado mais
Ter morrido de amor
Ter visto o sol se por

Estou pensando em você
Pensando em nunca mais te esquecer
Pois quando penso em você
É Quando não me sinto só

Hoje preciso de você
Com qualquer humor
Com qualquer sorriso
Eu quero é ser feliz

Vamos para o céu
Provar do teu mel
Ficar lá dia e noite com emoções
Quem sabe as quatro estações

Pode me abraçar sem medo
Pode encostar tua mão minha
Faz um tempão
Que eu não dou asa a minha emoção

As vezes no silencio da noite
Eu fico imaginando nos dois
Eu fico ali sonhando acordado
To me sentido muito sozinho

Minha estranha loucura
É querer fazer parte da tua vida
Acho que paguei um preço alto
Acredito num final feliz

De repente você vem dizer que não sente mais nada
Que é para me acostumar sem você
Que digo a saudade quando ela chegar
Para me acostumar a viver sem você

Vai tentar se esconder
O coração vai doer
Vai sentir falta de mim
Como vai viver?

Minha homenagem a todos compositores poetas do Brasil.
Fiz uma salada das músicas: Eu e você –Ana Carolina, Final feliz –Jorge Vercilo, Epitáfio- Renato Russo, Pensando em você -Paulinho Moska, Hoje -Rogério Flausino, Quem nem maré- Jorge Vercilo, Estranha loucura-Alcione , O que eu faço amanhã-Alcione.

Foto de opoeta josé carlos martins de lima

apenas sentir

por que tenho que lhe amar tanto se o teu amor nao corresponde ao meu e por que tenho que perder a minha razao pelo sentimento que lhe dou e nada recebo seria justo eu lhe amar tanto esperando que um dia eu mesmo estando em tua frente voce me ignore eu percebo que ao caminhar a teu lado eu estarei sozinho pois o que me doi mas e quando estou perto e nao longe porque nao faz diferenca para voce queria poder um dia lhe chamar pelo teu nome ou segurar em tuas maos olhando em teus olhos e poder falar que te amo as vezes me pergunto por que tenho que sofrer se o que sinto e puro e bom e por que tenho que chorar quando penso em voce se apenas quero sorrir e tao estranho sentir um bem que me faz tao mal mas eu procuro no meio de minhas confusoes tentar nao esquecer de que entre nos dois a o sentimento de querer te amar e o sentido de nao poder .queiram me perdoar pela falta de pontuacoes mas o meu teclado esta com problemas obrigado a todos . o poeta jose carlos martins de lima

Foto de Mitchell Pinheiro

Um cara comum

Sempre sorridente e brincalhão
Sempre sincero e precatado
Um cara comum
Que gosta de atenção
Que é meio prostrado
Que adora futebol
E conversar sobre meninas
Um cara comum
Que em um dia de sol
Aumentara sua adrenalina
O surtir de uma imagem apetecível
Que lhe furtara o olhar
Um sentimento indizível
A se perpetuar
Uma carnalidade voluptuosa
Com cachos que desfilavam em seu rosto
De pele macia e vistosa
Que entortava o pescoço
De um cara comum
Que com um motivo comum
Uniu dois seres comuns
E tiveram uma felicidade incomum.

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