Dois

Foto de Daniel Penido

E se Volta ao Mesmo Lugar

escrito por: Daniel Penido
22/02/2011

Saindo da tempestade
entrando na imensidao do mar
mas vendo lá no fundo
outro barco a trafegar.

Proa grande e diferente
em algum lugar eu já o vi,
O mar mesmo sendo grande
Sempre teima um "Dèjá vu"

"Quanto tempo nao o vejo"
dois ano até mais meio
Sempre bom rever a proa
de um velho companheiro

A tempestade já se vai,
Na imensidao do mar estou.
Olhando sempre para frente
Temendo o barco que ficou.

De repente eis que vejo
o mesmo barco companheiro
querendo velejar junto
perguntando o roteiro

respondo bem faceiro
"Vou para a imensidão do mar,
procurar o meu lugar."
e na frase respondida
"Eu quero te acompanhar"

Foto de Daniel Penido

E se Volta ao Mesmo Lugar

E Se Volta ao Mesmo Lugar

escrito por: Daniel Penido
22/02/2011

Saindo da tempestade
entrando na imensidao do mar
mas vendo lá no fundo
outro barco a trafegar.

Proa grande e diferente
em algum lugar eu já o vi,
O mar mesmo sendo grande
Sempre teima um "Dèjá vu"

"Quanto tempo nao o vejo"
dois ano até mais meio
Sempre bom rever a proa
de um velho companheiro

A tempestade já se vai,
Na imensidao do mar estou.
Olhando sempre para frente
Temendo o barco que ficou.

De repente eis que vejo
o mesmo barco companheiro
querendo velejar junto
perguntando o roteiro

respondo bem faceiro
"Vou para a imensidão do mar,
procurar o meu lugar."
e na frase respondida
"Eu quero te acompanhar"

Foto de raziasantos

A Última Carta!

Há ultima carta.

Entre mil novecentos e trinta nove, quando estoura a segunda guerra mundial:
Estávamos com nosso casamento marcado, por opção de meu noivo com seu patriotismo, resolveu alista-se para a grande batalha, não sei se sabia o que o esperava...
Seus pais como eu tentamos persuadi-lo a desistir, de lutar, mesmo porque se abreviássemos nosso casamento ele não seria convocado.
Mas quando amamos verdadeiramente não podemos podar os sonhos de quem amamos seria como se quebrássemos as asas de um pássaro.
As famílias dos pracinhas reuniam-se para despedida:
Da cidade onde morávamos eles eram transportados por trens, para um destino que nem eles sabiam onde seria.

Marcos este empolgado e orgulhoso em sua farda engomada, e bem passada.
Marcha sorridentes em direção á estação, onde eu e seus pais já o esperávamos, juntamente com outras famílias.
Eu usava um vestido de organza florido, meu cabelo dourados solto:
Estava ali ansiosa e aflita me orgulhava de meu amor, mas sabia que nosso destino agora era incerto, neste momento Marcos perdia a solidez da família e nosso calor, mas ganhava os aplausos e solidariedade de todos como também
Os demais soldados.

A me ver Marcos corre ao meu encontro tira sua boina e coloca no bolso, me abraça forte depois me toma em seus braços, me levanta como seu fosse uma pena, tão forte vigoroso.
Estávamos apaixonados, e nosso coração confirmava nosso amor.
Beijamos-nos longamente um beijo com sabor de despedida, mas cheio de desejos.
Ao som do hino nacional os soldados embarcam em busca da vitoria.
Como crianças inocentes estão eufóricas, como quem se espera um presente cheio de surpresas.
O trem fecha as portas e os sonhadores, exibem suas boinas nas janelas do aglomerado trem:
Entre os apitos, e fumaça desaparecem nas curvas das montanhas.
Marcos prometeu-me que me escreveria todo mês que para mim seria uma eternidade.
Quando o barulho do tem cessa, meu coração também se silencia.
Ainda sinto em meus lábios o sabor de sua boca, mas jê é grande a saudade.

Os dias passam lentamente, e para minha alegria recebo a primeira carta.
Marcos me escreve, com entusiasmo, e positivismos, diz estar tudo ótimo

Diz minha amada não se preocupe estou bem instalado em uma humilde hospedaria, mas tenho lençóis, limpos e comida quente, a guerra não é tão mal como se dizem.
Ele só se torna melancólico ao falar do nosso amor da saudade que sente do desejo que arde em querer me abraçar, me beijar, estar ao meu lado.
Neste instante eu o vejo sorrindo ao nos despedirmos, mas apesar da tristeza de sua ausência, fico feliz ao saber que ele esta sob um teto limpo com comida quente.
Começo há contar os dias para receber a segunda carta.
Assim meus dias passam mais rápido.

Por doze meses recebia suas belas cartas, a cada trinta dias eu já esperava o carteiro, com um copo de refresco ou uma xícara de café.
Sentia meu coração disparar quando o carteiro gritava meu nome ele já estava habituado, a todo mês me entregar à carta tomava seu refrescou ou café e assobiava acenado feliz por me dar boas noticias.

Eu me sentava ao lado da cachoeira nos fundos de minha casa, e com os pés na água espumante eu lia e relia todas as cartas.

Ardia em meu peito à dor da saudade e uma longa e intensa espera.

Mas as cartas tão cheias de incentivos e positivismos me deixavam, mais animada por saber que me amado Marcos estava bem.
Na pequena cidade que morávamos nunca recebíamos jornal.
E eu não tinha radio.
Meu coração por vezes apertava e sentia meu amor em perigo
Às vezes sonhava com ele sujo, e chorando...
Um amigo de Marcos volta para casa mutilado, depois que seu acampamento foi torpedeando.
Com a chegada de Mauricio entendi a dor de meu coração e razoes de meus sonhos, Marcos mentiu para mim, por todos esses meses, não tinha hospedagem com lençóis limpos, nem comida quente, tudo era sujeira e rastro de destruição, sobrevier não era uma opção, mas sorte.
Marcos não sabia que Mauricio tinha voltado, e continuava a falar coisas boas sem nunca deixar de me declarar seu imenso amor.
Meu coração agora é só dor, e medo, de perder meu grande amor.
A espera de suas cartas já não me deixa feliz, pois sei que ele mente.
Meus dias passaram a ser eternos, pois nunca via o tempo passar.
Todos os dias eu orava por todos que lutavam nesta guerra sem propósito.

Depois de onze meses as cartas cessaram!
E o silencio-me fez adoecer de amor, a saudade e incerteza tomaram conta do meu viver.
No dia vinte e dois de março de mil novecentos e quarenta e dois depois de mais de um ano no silencio, ouço novamente chamar meu nome, corro para abrir o portão, mas sei pela voz que não é carteiro, logo que abro o portão vejo um carro oficial militar parado em frente á minha casa um comandante tira a boina e faz continência me cumprimentado meu corpo estremece algo dentro de mim me diz que vou ter a pior noticia de minha vida, mas por outro lado eu rejeito esse pensamento e penso__ ele meu amor esta dentro do carro esta é a surpresa, o comandante olha em meu olhos um olhar distante e frio, com voz tremulas me diz meus pêsames senhorita, estou aqui para lhe entregar estas duas cartas,em uma eu reconheci imediatamente a letra do meu amor,mas no momento não tive coragem de abrir.
A segunda abriu diante dos olhos do comandante era uma medalha de honra á um herói morto.
Senti um vazio tão grande seguido de grande revolta, pois me lembrei de Marcos entrando naquele trem cheio de esperanças, e orgulho, por ir lutar por seus pais.
Olhei para o comandante que insensível a minha dor começou a detalhar a morte de Marcos.
Sem me despedir do comandante fui para nossa cachoeira ali eu li minha última carta.

Minha querida hoje te escreve para te dizer que estou indo com uns amigos para um novo lar, ainda não sei como será viver neste lar, mas sei que para sempre irei te amar, jamais se esqueça que nasci pra te amar.
Quando a saudade te sufocar lembre-se estarei entre as nuvens, e por todo firmamento a te olhar.
Lembre-se minha ama da nossa cachoeira, como as águas espumantes estão sempre, a nos abraçar, amo-te amor, amo-te
Adeus meu grande amor.
Assinado Seu unicamente Marcos.

E assim eu recebi sua última carta!

Foto de airamasor

Eternos Amantes...

Deter-se a olhar,
A alma despida sobre a seda
Inebriada e febril de paixão
que irradia beleza e
uma friagem incontrolável
por sermos mais uma vez, um só...
Dois corpos vestidos em desejos
Alimentando-se um do outro
O mel mais doce existente
Insaciaveis, se entregam sem reservas
O grande mundo
se torna mais estreito
Tornando o momento quase sufocante,
podendo sentir o ar em fogo
A pele arder em chamas
De uma paixão enlouquecedora
Tornando-os escravos absolutos,
sublimes
Eternos amantes
Longe do Tempo,
Longe de Tudo...
(Aira, 27 de Fevereiro de 2011)

Foto de Allan Dayvidson

VOCÊ VAI DESCOBRIR

Sempre vasculhando por todos os cantos
e tudo o que encontra é sujeira embaixo do tapete.
O fim dessa busca insana é incerto.

É como se houvesse perdido algo que,
na verdade, nem sequer sabe se existe,
mas de alguma forma sente sempre estar tão perto.

E você espera ansiosamente,
espera como se houvesse marcado encontro.
E você espera desesperadamente...

Quantas vezes será preciso dizer
que não há ninguém esperando por você na calçada?
Quantos tropeços precisará dar
para ver que isso não leva a absolutamente nada?
Quando até sua alma estiver machucada...
você vai descobrir.

Você coloca suas ataduras
como se vestisse uma armadura,
mas nada impedirá seu coração de se partir.

Enfia os dois pés em outra aventura,
se joga de cabeça, não importa altura,
na esperança dessa fantasia existir.

E você espera ingenuamente,
espera como se já estivesse quase lá,
e você espera corajosamente...

Por que continua a fazer assim?
Não vê o que isso tudo fez comigo?
O que eu faço com essa parte de mim?
Será que só quando não houver mais nada para se partir,
você vai descobrir?

Foto de Allan Dayvidson

CRIME

Nós dois sabemos bem o que aconteceu
e não sou o único suspeito.
Nós tinhamos planos infalíveis, mas incompatíveis,
Achei que você caberia em alguns dos meus.

As sirenes estão ligadas, alguém lê seus direitos
e você já sente as algemas.
Qual é o peso de toda essa culpa em seu peito?
Será que isso seria um problema?

É, cometemos um crime que jamais iremos esquecer,
só que por razões assustadoramente diferentes.
Começou sem expectativas, levando tudo na esportiva.
Deveria ter sido um álibi simplesmente estar contente.

A preciosidade daqueles momentos sem gravidade
foi roubada por todas as suas leis.
Debaixo de nossos narizes,esvaziam nosso bolsos,
destruindo tudo o que não tivemos de vez.

Uma última palavra, algo que precisa ser dito,
antes que tudo seja perdido:
não estou nem um pouco arrependido.

Outra coisa antes da execução de nós dois:
é criminoso o que você nos fez e depois...
simplesmente esqueceu...
simplesmente...
esqueceu...
Como consegue esquecer?

Foto de Allan Dayvidson

MAIS UMA VEZ SOBRE VOCÊ

Sempre a seus pés,
nunca seguro em suas mãos.
Uma bela dose de minha hipocrisia
e nem um pouco de sua franqueza.
Aqui estou eu de novo,
desarmando minhas fraquezas,
procurando
desculpas em suas intenções,
mas não...
E desisto pela enésima vez.
Perdoe-me...
por mais
este
poema.
Mais uma vez, é sobre você.

E eu ouço tudo o que você pretendeu dizer.
Não repetir seu nome não parece me deixar melhor.
Pergunto-me quando esse ferimento causará tal dor
que mate,
mate e supera este suposto amor.

De vez enquando,
eu olho aquela foto.
Meu coração protesta:
"Vocês dois tinham meu voto!"
Agarro cada detalhe desesperadamente
na esperança
de achar alguma esperança.
Enquanto você estraga tudo,
eu escrevo mais um poema,
este
poema.
Mais uma vez, sobre você.

Você segura minha mão.
É como se estivesse ali o tempo todo.
Mas você me leva alto...
e simplesmente me solta.

Então, ouça muito bem o que vou dizer:
Não repita meu nome como se eu fosse feito para você.
Faça ou diga logo algo que realmente
mate,
que mate ou supere esse amor.

Foto de Jessik Vlinder

A Crueldade de Um Toque

É simples assim? Tão fácil e controlável como demonstro ser? Tão insignificante? Irrelevante? Não... não pode ser.
Nós confidenciamos nossos corpos como muitos casais que estão juntos há anos nunca fizeram. Entregamo-nos da maneira mais doce e suave que dois seres podem fazer. Foi como se cada toque enunciasse uma declaração de amor. Como se cada beijo compartilhasse níveis cada vez mais altos de intimidade. Como se cada olhar... nossa... como se cada olhar fosse um pedido de submissão eterna! Uma corrente mais resistente nos envolvendo no mesmo elo...
Foi tão intenso e desmedido e sublime que prefiro pensar que não existiu. Sim, prefiro pensar que apenas sonhei acordada dentro das minhas ilusões. Porque é inaceitável! É inaceitável que simplesmente se resuma a NADA. Que não termine porque nem começou! Que não se repita porque simplesmente não era a intensão... Não, não! Como assim? Não era mesmo a intensão, mas é de se esperar que acontecendo como aconteceu todos os planos fossem alterados e todas as ideias repensadas... E é impossível que tenha sido assim só pra mim. Eu vi nos seus olhos! Não vi? Sim... eu vi, eu senti. Eu não sou idiota e não tenho costume de ver o que não existe, nem de me iludir com que não se deve... Eu vi.
Desabafei? Devo voltar à triste realidade agora? Sim...
Uma transa apenas e nada mais. Uma noite de carícias e orgasmos e olhares falsamente apaixonados. Uma troca de prazeres intensos e enlouquecedores. Uma partilha rápida de ideias complexas e de coisas supérfluas. Alguns sorrisos... alguns gemidos... silêncio...
Uma despedida fria e rápida. Um olhar, eu não sei, provavelmente um olhar superficial como todo o resto. Um meio sorriso...
Um reencontro, insosso (esperado). Um ‘oi’ frívolo e duas vidas que seguem totalmente distintas e alheias, independentes e indiferentes...
E assim eu prossigo, engolindo as insolências da vida e me conformando com um mundo superficial e leviano, com pessoas secas e temerosas, com casos resumidos a acasos e com a triste consequência de acabar me tornando assim.

Foto de Leidiane de Jesus Santos

Um Ano De Namoro

Eu acho que tudo está escrito
Até um espirro, um suspiro.
Eu acho que nossas vidas
Não se encontraram por acaso
Sem ser da vontade divina
Eu acredito no amor
E em almas gemias
Dois corações
Se tornarem um só
Eu sou romantica
Só você ainda não percebeu
E acho que o amor
É uma rosa delicada
com espinhos claro
mas sem perder
O encanto e a beleza
Eu só sei que vale apena lutar
Pelo amor
Jesus Cristo é prova disso
E sei que se estamos
Completando um ano
É por que muitos anos estão por vir
Pois o que Deus
Uni homem nenhum separa.
Então faça igual eu
Olhe quantas coisas boas
Nós já vivemos juntos
Quantas mudanças boas
Já aconteceram
Esqueça os poblemas
As brigas, o ciúme
O amor supera tudo
Pois se formos só enchergar
os espinhos da Rosa
Esquecemos da sua
Beleza.
Proteja então nossa roseira
de tudo e de todos
Cuide dela com carinho e amor
respeite cada petala
Não ouse arranca-las
Tratias como uma reliquia,
uma preciosidade
Pois se arranca-las
A qualquer momento
Só sobrará galhos e espinhos.
Mas se mantiver elas entaquitas
E cultivalas e rega-las todos os dias
Terá sempre uma roseira com rosas
Fortes e belas de se ver e de se querer.

Foto de giogomes

O Tigre e a Rosa XVIII - Semnome

Existem antigos rumores,
sobre um ser coletor de dores.

Foi condenado a eternidade em fome,
conhecido por muitos como o “Semnome”.

Ele se alimenta da desgraça alheia.
A discórdia é a única coisa que semeia.

Ao ver o amor improvável e incondicional,
entre uma linda flor e um belo animal.

Decidiu se aproveitar da situação
e apaziguar sua maldição.

A noite enquanto o Tigre dormia,
o atormentava em grande agonia.

Inserindo em seus sonhos,
seus artifícios mais medonhos.

Aproveitando-se de feridas abertas,
mágoas profundas descobertas.

Dominou um fraco intermediário,
que fez chegar ao Tigre um comentário.

Cheio de mentiras e suposições decerto,
perfeito para responder questões em aberto.

O Tigre que estava se adaptando,
a vida sem sua Rosa e seus encantos.

Aceitou as informações soturnas,
que preenchiam todas as lacunas.

Despejou sobre a Rosa sua fúria colossal,
acompanhada de ofensas e uma acusação imoral.

"- Fui um coadjuvante, um peão de tabuleiro,
para provocar ciúmes no maldito Jardineiro !"

“- Vocês se merecem ! Não valem absolutamente nada !”
“- Faço votos que os dois morram por esta cilada !”

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