Dor

Foto de Fernanda Queiroz

Desencontro

Hoje, caminhando pela calçada, distraída, despreocupada, letárgica e indiferente, com os olhos perdidos no infinito.Vi você parecia tão real, tuas vestes, teu cabelo, teu porte seguro e firme, tua forma de caminhar.

Tentei chegar perto depois de tanto tempo esperar, precisava te encontrar sai correndo, tropeçando, tentado te localizar, ou ficariam pensando que foi uma miragem De quem vive a sonhar, em meio a multidão que se acotovelava, tinha que conseguir ir além e te encontra.

Multidão esta que se fundia em um plano de fundo eu te perdia,não mais o conseguia localizar, nem teu rosto tua sombra ou teu andar olhava para todos os lados, a ansiedade me dominava, estaria sonhando? Seria possível, depois de tanto tempo eu não o encontraria?E que toda esta ousadia em te acompanhar seria sonhos esperanças e conflitos da alma

Voltou a estar tão perto?Ou foi meu anseio incontido que te viu em outra face?Não posso me iludir de novo, preciso saber, tenho que o seguir e mesmo que seja dolorosa a verdade aderir mas o escurecer da noite torna ainda mais difícil distinguir teu rosto em minha mente difusa porque simplesmente não tropeçaste em mim?me fizesse derrubada, no chão estaca, a te contemplar?E depois caíste em meus braços como em meus sonhos contínuo porque me faz vacilar quando me sinto segura? Sem a tua presença só sinto amargura e um sonho a busca e ficar a pensar eu tudo não passou de um grande sonho, e agora você aparece para tornar nítida tua imagem que persiste em me dominar e assim de repente como chega se vai ignorando minha mente, que vivi a te buscar, seja longe ou presente ou na multidão a caminhar e lá me deixa onde as pessoas vivem alheia a minha dor sem se preocupar se sou de fato um corpo a caminha a espera de outra miragem,outra ilusão ótica á espera de um novo esplendor que me leve pra outra margem onde poderei saber, se você por mim passou, ou quem te viu foi meu eterno amor

Fernanda Queiroz e Trabis de Mentia

(Direitos Autorais Reservados)

Foto de Junior A.

A dualidade de sentir

‘Não coloque amor entre aspas’
Pois de pouco valeria tuas rédeas
Nas águas indomáveis do amor
Que transbordam nas margens férteis
da existencia

‘Não atiçe paixão com vara curta’
Pois no fogo da paixão há apenas vítimas
Nado-mortos...
E assim serias apenas mais um em meio a causa de explicar
O fogo que arde sem chamas
‘Sinta que o amor está em suas mãos’
‘Que o amor é enorme, a paixão diminuta’

'Me diga então porque insiste amigo?'
‘No desejo de não ter fim a luta’
Pois és grande apenas em batalha?
Há grandeza maior que amar?
Então veja aquilo que teu ser ofusca
Assim como a verdade que a paixão te nega
‘Estenda os braços pra que a vida te vença’
‘Se convença de vez que a dor só furta.’

'TrabisdeMentia' e Junior A.

Foto de TrabisDeMentia

Pena não!

Essa expressão em teu rosto é de humilhação?
Esses olhos se desviam de vergonha para o chão?
Não sintas pena de mim...
Não quero ninguém com pena de mim não!
Podes dizer-me com todas as palavras,
Com todas as letras para que eu te entenda,
Mas diz-me nos meus olhos, não pelas costas,
Me diz! Responde! De quem gostas?
Quero saber se foi bom, se valeu a pena,
Para que eu sinta minha dor menos pequena
Para que não sinta mais engano em mim
Para que eu me encha por completo de nojo de ti
Vai, vem, porque esperas, então?
Te ergue, termine o seu trabalho, sem perdão!
Cobarde, te pesa assim tanto no peito a traição?
Eu permito tudo de ti, mas pena??? Pena não!

Foto de Fernanda Carneiro

O QUE SOMOS?

O que dizer agora?
O que sentir?
Palavras tão duras, cruéis
Aqui um vazio, uma dor
Joguei, descarreguei meu ódio, minha insensatez
Fiz de vc o que quis...
Agora, onde estão meus olhos...?
A te procurar, a te querer
Pude sentir a sua raiva me dilacerando
Pude ver o amargo de minhas palavras te invadindo
Pude ver vc me desejando
Pude ver seu calor sobre meu corpo,
Sua alma fazendo amor com a minha
Seus olhos me desvendando
Mas agora?
O que somos?
Dois seres distantes...

Foto de TrabisDeMentia

Onde estás, minha dor?

Não sei se por clemência
Se por magia ou coincidência
Eu não te encontro onde devia.

Fecho os olhos de contente
e por mais, por mais que tente
Não te vejo, que alegria!

Eu te conheço, és traiçoira
Vais querer arranjar maneira
de voltares á minha vida

Mas eu te espero abrindo o peito
Só pra veres que deste leito
Outro alguém fez moradia

(Só para veres que pra tormento,
para dor e sofrimento
Não tem lugar nem alimento)

Foto de TrabisDeMentia

O amor vai nu

Eu vou conseguir! Eu quero! Qual quero? Eu posso! Qual posso? Eu serei! Não!!!!Eu sou feliz!
Sim, sou feliz! Olhem, vejam,toquem-me, sou eu, eu aqui! Ah, sinto-me bem! Pois me sinto!Sinto o cheiro! Sinto a vida! Vivo! Hoje sei o que é o amor! O verdadeiro amor! Não esse amor que subjuga a carne! Não, nada! Não quero falar desse amor invejoso, egoista, que tráz dor! Essa dor presunçosa! Essa dor tão pouco orgulhosa, que não olha á volta para ver que há dores maiores! Não este amor é livre! Tem um nome! Amizade! Hoje eu sei! Sei não, tenho consiência, que é possivel amar um amigo! Basta retirar a paixão! Ai está! Eis a razão ! Basta tirar o desejo! Que nos incute a ilusão! É bom, bom demais.Vem, salta comigo! Vamos deixar de entrar mudos e sair calados! Vamos entrar sorrindo e sair cumprimentando! É assim que
queremos! Tenham fé, assim seremos! Olhem-me!Não me desejem, desejem o mesmo! Quero-vos ao meu lado, á
mesma mesa, comendo do mesmo prato! Quero ve-los, todos vós, sem exepção, de barriga cheia! Sim ,quero ver todo o mundo sorrindo, se descobrindo, sentir o amor verdadeiro, esse amor que cheira, não esse amor traquino! Quero que vejam com os vossos olhos que o amor vai nu e não vestido! Vejam, está a vossa frente, não esperem que uma criança vos lembre!

Foto de brgigas

Fico aqui deitado aqui no chão

Corre perdido por esse mundo fora
Um amor perdido sem noção da hora,
Fica lá longe o meu amor,
Sem marcas nem lembranças desta dor.
Assim bem distante ninguém me vê,
Só mesmo o sol e a lua me olham aqui,
Sem me importar num mundo sem coração
Fico aqui deitado aqui no chão.
Que não me procure mais amor assim,
Já basta de sofrimento para mim,
Agora corro eu desse amor em vão,
Mas olho para trás sem querer
Sem pensar sem razão
E vejo chorar o meu amor o meu coração,
Mas corro ainda com mais força,
Sem vontade mas com determinação,
É preciso matar este amor
Aquele que existe neste coração.
Paro sem forças e logo vejo
O resto deste amor desfeito,
Sem querer te toco e te sinto,
Volta tudo ao mesmo neste amor que pressinto.

Foto de nice

SAUDADES

FOI CRUEL OUVIR TEU ADEUS
QUISERA QUE EU FOSSE SURDO
VOLTE PELO AMOR DE DEUS
VIVO PERDIDO NO MUNDO
NÃO SEI COMO CONVERSAR
AS PESSOAS NÃO ME ENTENDEM
FICOU TRISTE MEU OLHAR
E A TRISTEZA SE ESTENDE

COMO PÁSSARO PEREGRINO
NÃO ENTENDO PARA ONDE VOU
MESMO ESTANDO SORRINDO
APARECE A MINHA DOR
QUEM DERA COMO A POESIA
DA ALEGRIA DESTES VERSOS
ME TOMASSE A ALEGRIA
PARA DIZER QUE EU CONTESTO

LEMBRANÇA E SOFRIMENTO
NÃO FAZEM PARTE DO AMOR
QUISERA COM SENTIMENTO
FALAR DE TÃO LINDA FLOR
DSIZEM QUE AMAR É BONITO
EU NÃO POSSO CONCORDAR
PORQUE EU JAMAIS ACEITO
QUEM AMA TER QUE CHORAR.

Foto de jgdearaujo

angustia e tristeza

Antes do último pôr do sol (F)
Nuvens se acotovelavam por um espaço na platéia.(O)
Gaivotas preguiçosas traçavam semicírculos oblíquos, (S)
Ungindo o horizonte e poluindo o ar (T)
Saturado pelo odor de relva e terra molhada... (E!)
Tatuaste em mim tua marca!
Imantaste meu olhar com teu vestígio!
Assombraste meu coração com tua ausência!

Espirais de dor e tédio esculpem figuras mortas em um espaço difuso e belo...

Tramas e desejos? Agora sonhos.
Raivas e segredos? Sonhos agora.
Ilusões e medos? ... Sonhos .
Sol... sol... sol. Frio. Como queima!
Trancaste a porta, a janela... à chave...
Entraste em casa, eu vi! ...E não estás lá.
Zero absoluto... de luto... resoluto,
Aguardo o fim, que já veio, e finjo que não percebi.

Foto de Isaias Merli J

Testemunha do relato Amor

O mesmo lado das duas moedas.
A mesma sombra para dois corpos.
A mesma visão de dois olhares.
A mesma sensação de duas peles.
O mesmo sintoma de doença alguma.
A mesma dor de sofrimento algum.
Lagrimas iguais correndo de olhos diferentes.
Gostos exatamente iguais de bocas diferentes.
Batidas em mesmo compasso, mesmo sendo dois corações.
Quatro pés pisando ao mesmo tempo, no mesmo lugar.
Duas almas desfrutando do mesmo prazer.
Quatro mãos que se tocam no mesmo objetivo.
Pensamentos iguais e sempre juntos, mesmo estando distantes.
Bocas, rostos, olhares, sensações, alegria, prazer, carinho, afeto...
Sempre juntos...
A metros, quilômetros, dias, meses distantes...
Mas sempre juntos, no mesmo pensamento, no mesmo coração, no mesmo amor.

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