Dragões

Foto de Anjinhainlove

Medo...

Não temo a morte
Que venham cavaleiros e dragões,
Quanto a isso sou forte,
Mesmo que venha chuva e trovões.

Temo cair no profundo poço do teu esquecimento
E ser apenas mais uma pena levada pelo vento.
Temo que as minhas palavras sejam esquecidas
Mesmo quando todas elas foram sentidas…

Foto de pardal

castigo

Afrodite brinca conosco
Amamos que não queríamos amar
Um simples olhar nos faz feliz,
Uma simples palavra nos faz sofrer
No princípio éramos como animais
Não amávamos,
Porem não sofríamos

Apenas por um momento...
Queria eu ser compreendido
Isso é uma guerra
Aonde mesmo quem vence
Perde

Somos marionetes
A falta de razão nos controla
Mesmo sem esperança pensamos
Que haverá um arco-íris no escuro
Mais como é o amor?

Amamos só quem nos faz sofrer
Apenas por um momento...
Queria seu correspondido
Passei anos atráz de alguém para dizer
Ti amo

Por pura ironia do destino
Por puro sarcasmo dos deuses
Quem eu encontrei, e não o direi
O amor é um mal, mais é um mal necessário

Na magia acredita-se
Quando se faz um mal,
Ele folta em triplo
Cá me pergunto,
Será que magoei alguém?
Fiz alguém sofrer cruelmente?

Seja como for eu devo merecer esse sofrimento
Quando a noite me embala,
Murmuro
Por que não poço tê-la?
Afrodite me castiga
A cada dia que passa
Meu coração morre

Meu mundo é violado a cada dia que passa
E nele até os dragões choram
A neve não cai mais
Mesmo assim esperarei
Um dia Afrodite me perdoará

Foto de jgdearaujo

A moça da janela

Da janela do quarto, Mira mirava a noite preta ...
Do breu das trevas, delineavam-se, azuis,
Contornos de personagens de sonho.
Eram bruxas, fadas e duendes, dragões e serpentes
Coloridos em seus tons de branco e preto.
Mira mirava a noite preta como breu
E a noite era Mira, que era tão preta
Quanto a noite sem lua vista do mirante cego.

Dos sonhos que a moça tinha, marcas restaram
Marcas na pele, flores lilases, restos do prazer
Evanescente, perdido entre os caprichos do sadismo carnal.
Marcas na alma, flores roxas, carimbos insensíveis
Que invisíveis, ferem toda uma geração.

A moça da janela mirava a noite escura
Feia como seu coração sem brilho.
Mira mirava a rua, rua impura
Tão suja como sua alma calma
Alijada de qualquer gota de paixão febril,
Despojada de qualquer resquício de prazer juvenil.
Ela mirava a rua, rua nua
E os seus quinze anos davam-lhe uma expressão senil.

Súbito, um ruído desfaz as trevas.
Abrem-se os olhos, alarga-se a janela.
Um farol, ou seria uma estrela
Desponta um fio de luz no leste .
(seria o sol nascendo?)
Mira mira o farol. O sol. a estrela.
E o brilho agride-lhe a retina.
Teus olhos, outra vez olhos de menina
Miram o sol do leste, o sol que nasce.

Dragões e bruxas fogem, ficam as fadas.
Mira é uma fada, fada branca, alada.
Asas que ruflam, que se elevam em par
Que desestabilizam o corpo morto, ou vivo,
Que despenca solto, solto no ar, que cai.
Cai no asfalto preto, cai do 3.º andar
Cai na frente do farol (ou seria o sol?)
Corpo que se dilacera, vermelho agora
Olhos que já não vêem. Já nada viam outrora.

Sonhos agora vagueiam em busca
De outro corpo. Outro depositário
Outro espaço, relicário, outra Mira
Que mirará a noite preta ...
E quem sabe verá um fio de luz no leste.
Que seja não um farol na contra- mão,
Mas a chance de ter uma chance,
A oportunidade de ter uma ilusão
Uma luz tão bela e brilhante quanto a estrela D”alva.

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