Equilíbrio

Foto de Edilson.RL

Que vida é esta?

Que vida é esta que não rege um universo?

Em que as estrelas brilham mesmo em tempestades
E sem qualquer ponto de equilíbrio,
Pois, o equilíbrio está na gravidade
Que não conseguimos igualar.
As estrelas fixam-se
E o vago do universo fica por ali
Talvez rodeando as estrelas,
Talvez se rodeando por si mesmas
Talvez...

Mas o universo não rodeia entre as estrelas,
Pois, elas são as que deveriam rodeá-los.
Ou estarem num conjunto
Para todos brilharmos continuamente.
Mas como tornar este brilho brilhoso
Se a maior parte do universo só pensa?
Doe a fome, a miséria, a corrupção,
As idéias pequeninas, os orgulhos grandiosos.

Em campos floridos, céus coloridos
Explosões seguidas de vuvuzelas
Ouros, Pratas e Bronzes.

E o vago do universo fica por ali,
Enraizando-se no inferior.
Com seus buracos negros entre os defeitos
Enquanto estrelas pairam pela eternidade.
Vamos enxergá-las!
Arremessar cordas ao alto!
Vamos capturar as estrelas
E mostrar a elas nossos poços
Embebecidos com lama.
Mostrar o nosso brilho!
Queremos constelações sem os devidos desvios!
Erga-se aquele que quer um novo universo...
Uma nova vida...

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Unidos Para Vencer

"Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão e, ao se encontrarem eles trocam os pães, cada homem vai embora com um pão. Porém, se dois homens vêm andando por uma estrada cada um carregando uma idéia e, ao se encontrarem eles trocam as idéias, cada homem vai embora com duas idéias" - Ditado Oriental

O ser humano é um animal social. Sempre vive em grupos para facilitar sua sobrevivência. Logo são necessárias a interação e a cooperação, bases que tornam possível a convivência dos seres em harmonia e, portanto, seu provável progresso pessoal. Colocar essa teoria na prática e evoluí-la nada mais é do que uma obrigação, algo vital para a construção de uma realidade mais digna não apenas para os que mais precisam, bem com a de todos nós.

O ser humano dispõe de uma inteligência altamente desenvolvida. Cabe então usá-la. Tendo condições, é muito mais simples alcançar os objetivos. Mas essas condições não surgem da noite para o dia. É preciso empenho para criá-las, já que as metas costumam ser difíceis, mas não impossíveis. Conciliando as possibilidades com os sonhos, pode-se obter uma boa oportunidade. Basta ter os pés no chão, mas também sem nunca deixar de acreditar em dias melhores. Parece complicado de se conceber, contudo, é uma via onde o equilíbrio se coloca como o ponto de encontro entre o que é o trabalho e o que é a recompensa. Multiplicam-se as chances de vitórias quando unimos esforços para o bem comum.

Simplificando:

“O resultado de uma soma sempre será positivo.”

Logo devemos estar Unidos Para Vencer.

Foto de Rute Mesquita

Nos balancés do equilíbrio

Baloiço suavemente…
sinto-me a pairar.
Acordo de repente,
e questiono este lugar.
Nuvens? E mais quatro balancés,
dois em cada lado.
Sinto-me sem pés…
Provo, o meu medo mais flamejado.
Eles bailam,
ao suar uma melodia assustadora.
Temo que eles caiam,
pois ira sentir-me comprometedora.

Sinto uma grande pressão,
em saber o que faço ali,
será uma ostentação?
De algo que escrevi ou li?
E se eu me acalmar
e tentar perceber o que me diz esta imagem?
Talvez, o clarear,
não seja apenas uma miragem.
Quatro bailados,
divididos por igual,
contudo, desequilibrados,
num bailar desigual.
Eu encontro-me precisamente no meio,
como se eu fosse a palavra ‘equilíbrio’.
Quando esta palavra nomeio,
os bailados entram em declínio.
Os meus pés perfuram aquele manto de algodão,
e o ar fica menos denso.
Serei eu a desejar o chão?
Ou será meu imagino?
Penso…
Vou nomear outra e outra vez,
aquela palavra,
agora é a minha vez,
de a fazer minha escrava.

Equilíbrio,
diz-nos estabilidade,
diz-nos moderação.
É tão grande este meu fascínio,
que desta irrealidade,
faço uma canção.
Grito ‘Harmonia!’
e inclino-me para a direita,
tentando equilibrar.
‘Nostalgia’,
leio numa vistosa colheita,
que parece me chamar.

Ficou tudo escuro,
passou uma ventosa.
Será que ainda aqui perduro,
ou estarei venenosa?
Abro os olhos,
e encontro-me num jardim,
baloiçando…
E sorri,
por ter afastado os medonhos,
racionando.

Se terei medo de bailar novamente?
Se serei perseguida por este pesadelo?
Apressasse e responde a minha mente:
‘Numa próxima será belo’.

Foto de Rute Mesquita

As vozes que falam: uma mensagem

Errar, cair, tropeçar, perder, já vivenciei um pouco de tudo… mas também já venci, já fiz a escolha certa mesmo depois de uma escolha errada. Já me levantei e já ganhei. E é por tudo isto que ‘hoje’ seja que problema for, nada me faz desistir, pois ‘hoje’ sou eu, ‘hoje’ sonho, ‘hoje’ tenho objectivos e essencialmente, ‘hoje’ tenho uma vida, uma vida própria e estou feliz.
Gostava muito que todas as pessoas com problemas ou não na vida, soubessem que outro alguém, perto ou longe, que também cai, também erra, também pensa em desistir… Gostava que as pessoas não se achassem únicas… E era tão bom que partilhassem histórias e que assim se ajudassem mutuamente.
Tenho este sonho em mim, o sonho de tentar deixar uma mensagem, não em meu nome mas, em nome de uma pessoa não sábia, mas ignorante, com muito ainda por saber. Em nome de um ser humano, racional e incompleto.
Sinto que esta é a minha missão. Querer ajudar o outro e ser mais feliz pela sua felicidade.
Sei que não sou a única a pensar assim mas, também sei que nós, os que pensamos assim, por vezes somos os mais pisados… de por vezes sermos ingénuos, em nos preocuparmos com os outros e nos sentirmos responsáveis pelos mesmos.
Porém, o pior é que no meio de muitos a pisarem-nos há um que nos quer levantar e às vezes é precisamente a esse alguém que fechamos a nossa mão, é com esse mesmo que somos injustos e muitas vezes sem nos apercebermos de imediato.
Era tudo melhor se o Homem racionasse… se raciocina para o mal, pode faze-lo para o bem… mas, não… fazer o bem exige mais raciocínio, implica ouvir mais o ‘eu’, requer mais de sí e um maior equilíbrio entre o ‘eu’, o ‘outro’ e as ‘leis’… e por isso, o caminho do mal parece o mais fácil, é o mais tentador mas, esquecem-se que não é o correcto e que nunca dará boas colheitas… e é assim… o Homem auto destrói-se e assim diminui a sua qualidade de vida e ameaça a sua existência. Pois a realidade é esta: ‘num Mundo egoísta os egoístas vencem’, muito infelizmente. O Homem deixa de ter valores, olha só ao seu objectivo individual e pisa tudo e todos… e vai acabar como duas crianças que querem o mesmo boneco e cada uma puxa para o seu lado… o boneco irá partir-se e libertar energias.

Foto de MAD

No que me tornei por tua causa

Era uma pessoa feliz e de bem com a vida, mas tu apareceste e mudas-te tudo.
És tão diferente daquilo que demonstraste ser, quando te conheci. Revelaste-te uma pessoa cruel, arrogante, mentiroso, hipócrita…
Como tiveste coragem de me enganar e trair desta maneira? Eu acreditava em ti, eu amava-te. Tu dizias amar-me mas tudo não passou de uma mentira, de um esquema montado por ti. Eras uma péssima pessoa, coração de pedra. Alguém que não sabe o que é o amor, alguém que magoa por prazer.
O amor agora se tornara ódio.
A vontade de me vingar é imensa, estava disposta a fazer-te sofrer tanto ou mais do que fizeste sofrer a mim. Iria-me vingar e fazer justiça, pois não tinhas direito de brincar com os sentimentos das pessoas desta maneira.
Eras um namorado, um amigo, um confidente.
Quando tive noção que te perdera, tudo á minha volta ficou suspenso, eu sem reacção e o meu mundo desabara.
Entreguei-me a ti como jamais me entregara a alguém. Só queria ser feliz e amada como amava.
Apesar de sentir a tua falta não te conseguia ver mais e acabavas por me meter nojo. Tinha de fazer algo para honrar a minha espécie. Não podia estar com meias medidas.
Agora sou uma assassina. Mato por amor e por ódio, afinal é extremamente necessário estar em equilíbrio e harmonia com nos próprios.

Foto de Rute Mesquita

Saudade

Saudade,
o tempo passa
sem avisar
à liberdade do vento
se traça o que jamais podemos imaginar!
Desenhei
O teu rosto...
Tu surgiste!
No meio de um fogo
que julgara posto
emergiste!
Não era o teu fim
Mas, sim o teu poder
para mim, o teu renascer!
Agora sentia
O teu equilíbrio
A tua energia
e num equilíbrio meu
lá estavas tu, quase por magia!
A tua mão
para me guiar
para a separação
ultrapassar!
Olhei-te...
Admirando a tua coragem.
Abracei-te...
E uma linda paisagem!
Vendo-te sorrir
me fazias crer,
que nada tem ir,
mas, sim renascer.
Que tudo é mais fácil,
se com um sorriso,
a vida encarar...
E com o teu jeito dócil,
nunca esvanecida,
sei do que preciso!
Preciso, te encontrar!
Via-te no céu!
via teu reflexo
no mar...
Um jeito perplexo
que me fazia voar...
Em pensamentos,
mergulhar,
na memória...
E surgir momentos
que posso afirmar
que ficarão para a história!
Encontrei-te,
como uma sereia no mar.
Apanhei-te!
Para nunca mais deixar!

Foto de Marilene Anacleto

Amor Celebrado

As chaminés perfumadas,
De imensos castelos floridos,
Elevam longos suspiros
Além dos céus eternos,
A rumar até o infinito.

Outras dimensões os recebem
Com leveza, alegria e júbilo.
O amor é o maior antídoto,
Restaura todo equilíbrio,
Apaga medos antigos.

Esse amor é celebrado
Nos sorrisos da casa,
No aquecer das almas,
Nas sombras do teto,
Perdidos no tempo,
Nas palavras do poeta.

Foto de Marilene Anacleto

Signos Difíceis

Cobra? Ah, sim! Sou serpente
No horóscopo chinês.
No ocidental, que emoção: sou escorpião.

Duas forças poderosas regem o meu viver
Confundem-me, realmente se não sei o que fazer.
Tudo pode acontecer, na hora do desfecho,
Se me pegam de mau jeito.

Dando suas ferroadas o escorpião aparece,
A ira depressa cresce, a serpente vai atrás,
Executa suas dentadas se o assunto a enfurece.

Mas se o objetivo é bom, não há o que discutir
Inteligência e astúcia já começam a se unir.

O escorpião até quer dar as suas ferroadas,
A serpente vem de manso, enrolando o camarada.

Com aquela conversa doce feito a da pomba branca,
Acaricia o oponente, que já lhe faz concordância.

Mas vos digo, caros amigos, o escorpião tinha mais força
Estava sempre presente para que eu não caísse na forca.

Foi ele que me valeu para que eu não sucumbisse.
Nos tempos de rejeitada em maior depressão caísse.

Mas a cobra ressurgiu do autoconhecimento e estudo
Da prática da caridade e sabedoria, sobretudo.

Hoje posso até dizer que há quase um equilíbrio, enfim,
Uso a força que é melhor para determinado fim.

Já não há necessidade de viver na defensiva.
Para tudo há tempo e idade: segue assim. É a nossa vida.

Foto de Leidiane de Jesus Santos

Equilibrio

Eu estou tentando perdoar
E a me perdoar principalmente
Não por causa dos meus erros
Ou porque me arrependa de algo.
Mas para continuar caminhando
Para continuar amando
Para entender a mim mesma.
Sei que pode levar um tempo
Um tempo para que eu entenda
Que nada nesse mundo é para sempre
E que o sentimento de tristeza
E de dor não é permanente.
Mas isso depende de coragem
Para enfrentar os fatos
E não ter medo de mudanças
Se entregar as transformações
Causadas pela superação.
Sei que não é e nem vai ser fácil
Manter-me em equilíbrio
Mas às vezes perder o controle
Faz parte de uma vida Equilibrada.
Só não quero viver perdida
Sem direção para sempre
Pois todos tem o seu proposito
Todos tem um lugar a onde repousar.

Leidiane de Jesus Santos.

Foto de Marilene Anacleto

Para Minha Mãe, Um Balé

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Para a Minha Mãe, Um Balé

E, na música inaudível,
Ela rodopia, de braços abertos,
E só.

Com pensamentos e orações,
Ela se dobra e se ergue,
Braços aos céus.

Em sua vida surge o companheiro,
Braços dados, pés no alto, pés no chão.
Corações aos céus.

Vem a filha, dela se esquece,
Balé intenso, mamadeiras, choros,
Entre fraldas, professora.

Já nem sabe mais a idade,
Só um pé, só uma mão, equilíbrio,
Asas no viver corrido.

E mais uma filha, e um filho, e outro,
Quatro meninas e quatro meninos,
Ao todo são oito.

Pés ágeis no chão, cabeça num bem pensar
Braços a estender longos varais,
Para os filhos, movimentos do bem olhar.

Os filhos entram na dança,
Travessuras, enfileirados rodopios,
Braços e pés prontos para o desafio.

O companheiro adoece.
Dia, noite, e madrugada em prece.
Agora o balé e de oração e fé.

Ele se vai, segue o caminho.
Ela quer se prender, ficar sozinha,
Mas a vida é dança, é balé.

Na música inaudível,
Apoiada pela fé e pelos filhos,
Rodopia, braços aos céus, e Só.

Aos poucos, volta a Ser o Que É.

Marilene Anacleto

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