Esforço

Foto de CarmenCecilia

FAZ DE CONTA POEMA

FAZ DE CONTA...

Faça de conta...
Que pra ti eu ainda conto...
E contigo me encanto...
Escondendo meu pranto...

Faça de conta...
Que tudo lá fora...
É marola, coisas da cachola...
E que todo o mal foi embora

Faça de conta...
Que eu sou tua...
E que não há nenhum breu
E voce sempre será meu...

Faça de conta...
Apenas faça de conta
Não faça contas...
Apenas desponta
Mais uma vez na minha porta

E assim estejas de volta
Nada mais importa
Faça um esforço
Eu aqui um reforço.

Apenas faça de conta...
Que nada mais conta...

Carmen Cecilia

16/08/09

Foto de Belinha Sweet Girl

Acredito...

Acredito...
Na vida, no destino, no fim.
Acredito que devemos viver um dia de cada vez,
Planejar é bom, mas é incerto.

Acredito nos sonhos, na fantasia, na imaginação.
Sonhar não custa nada,
E se fantasiar é, por um momento, esquecer o mundo,
Façamos!

Acredito no ser humano, suas emoções, seus segredos,
E que cada pessoas tem alguém dentro de si
Implorando para revelar-se
Escondido por trás dos medos de cada um.

Acredito no esforço, nas metas, na determinação.
Tudo o que conquistamos com o próprio suor
Se transforma em orgulho e reconhecimento.
A vida responde bem aos sacrifícios que fazemos.

Acredito no amor, na paixão, e só.
Não há outros sentimentos que definam melhor
A incrível necessidade do ser humano de ter alguém,
Que desperta a vontade de compartilhar tudo de bom que temos a oferecer...

Foto de dianacardoso

Pensamentos perdidos e traídos

Muitas das vezes pensamos que a nossa vida foi a baixo. Por um pequeno problema que tenhamos.
Mas nesses momentos nunca reparamos que há outras pessoas que estão pior do que nos.
A vida delas é miserável, e não percebemos que não somos só nos neste planeta a ter problemas mas sim todos os seres vivos têm.
Os nossos pensamentos perdem-se ao longo da viagem e nunca mais voltam ao lugar.
Somos traídos por eles e por isso pensamos que tudo acabou.
Não é verdade, essa é uma das piores mentiras que pode haver.
Nada é pior que nada.
Dizem que o nosso destino esta marcado.
Para mim é mentira, é com os erros que aprendemos a destruir cada barreira que aja nos nossos caminhos.
As vezes temos muitos para escolher mas no final acaba sempre da mesma forma.
Temos que compreender que não podemos ser negativos, porque eu acredito que todos conseguimos o que queremos, mas nada se consegue sem esforço, sem suor, sem apoio, sem amigos.
È bom ter amigos, uma pessoa sem amigos é infeliz, não tanto como aquelas que sofrem por doença. Não pela doença que todos pensamos que é o amor, mas não, não é o amor, aliás o amor não é doença.
O amor é um sentimento que pode ser traído, é gostar de uma pessoa e não saber porquê,
È sentir essa pessoa a chamar por nós, e as borboletas que nos atacam a barriga, dão mais impulso e ajuda a descobrir o que é o amor.
De tantos sonhos perdidos e pensamentos só nos apetece chorar e adormecer para a vida.
Isto resume-se a que todos os seres vivos têm problemas e se pensarmos, não tinha piada a vida sem eles, por mais que nos possam magoar.

Foto de dianacardoso

Um dia negro

Um dia diferente apareceu sem explicação na ilha de Amalar onde se falava numa assombração.
Numa noite escura e maliciosa, sem estrelas a brilhar, um buraco negro no céu ocorreu.
Alertando as pessoas com um barulho de terror, levantando-se rapidamente do seu sítio aconchegado, Miguel, um menino com 13 anos foi ver o que se passava.
Chamou apressadamente polícias e bombeiros para lhes comunicar o que tinha avistado no céu nocturno daquela noite em que nem se quer a lua se via, mas ninguém atendeu.
Com medo e receio, Miguel, receou que algo muito mal estivesse para acontecer.
Foi então que as sombras das nuvens da meia-noite a coincidirem com a esperada lua, bateram na terra e no jardim que lá existia, o maior jardim do planeta terra, formaram uma imagem.
Tentou percebe-la mas não a percebia, era confusa.
Passado alguns minutos, forma uma imagem parecendo-se com uma seta apontando para o norte.
E decidiu segui-la.
Foi directa a uma gruta, perto da praia.
Entrou lá para dentro, encontrando uma pequena cascata, atravessou-a e encontrou uma sala cheia de ouro e coisas brilhantes.
Sorriu, mas por trás dele apareceu uma velha, vestida de preto muito rugosa.
Disse-lhe para não se assustar, era a guardiã daquele ouro, conseguido com muito esforço e dedicação.
Disse-lhe também que o seu tempo estava a acabar, e como não aparecia muito na ilha disse que era a assombração que as pessoas comentavam aterrorizada.
Ele só tremia.
A velhota pediu ao rapaz que fica-se no seu lugar, e que fizesse permanecer aquele segredo por os anos que conseguir, que depois de cumprir o que lhe pediu ele seria recompensado pelo esforço, tal como ela iria ser quando chega-se ao seu destino.
Ele disse que sim. Que jurava não contar a ninguém, e guarda-lo como se fosse a sua própria vida que ali estivesse.
A mulher desapareceu rapidamente após a resposta do rapaz.
Ele foi directo para casa, e á maneira que ia caminhando o buraco negro ia desaparecendo, ate acabar por completo.
Ao entrar em casa, olhou pela janela, e já se viam as estrelas, mas entre elas uma que se distinguia mais que as outras.
Chegou o dia e acordou deitado, pensando que não tinha passado de um sonho e correu para a gruta, ajoelhando-se perante o ouro puro e maciço.
Mergulhou nele e gritou:
_ Agora e para sempre, que este ouro brilhe constantemente, que os pobres possam ter melhor vida, e que os ricos os respeitem, que de mais anos de vida aos doentes e velhotes de todo o mundo! Mas que esteja sempre protegido e que fassa proteger os outros, as pessoas boas com bom coração e que quebre o coração das pessoas mas! Que torne este meu mundo melhor!

Foto de cafezambeze

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA (POR GRAZIELA VIEIRA)

ESTE É UM CONTO DA MINHA DILETA AMIGA GRAZIELA VIEIRA, QUE RECEBI COM PEDIDO DE DIVULGAÇÃO. NÃO CONCORRE A NADA. MAS SE QUISEREM DAR UM VOTO NELA, ELA VAI FICAR MUITO CONTENTE.

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA

Numa pequena cidade nortenha, o João Pirisca contemplava embevecido uma montra profusamente iluminada, onde estavam expostos muitos dos presentes e brinquedos alusivos à quadra festiva que por todo o Portugal se vivia. Com as mãos enfiadas nos bolsos das calças gastas e rotas, parecia alheio ao frio cortante que se fazia sentir.
Os pequenos flocos de neve, quais borboletas brancas que se amontoavam nas ruas, iam engrossando o gigantesco manto branco que tudo cobria. De vez em quando, tirava rapidamente a mão arroxeada do bolso, sacudindo alguns flocos dos cabelos negros, e com a mesma rapidez, tornava a enfiar a mão no bolso, onde tinha uma pontas de cigarros embrulhadas num pedaço de jornal velho, que tinha apanhado no chão do café da esquina.
Os seus olhitos negros e brilhantes, contemplavam uma pequena boneca de cabelos loiros, olhos azuis e um lindo vestido de princesa. Era a coisa mais linda, que os seus dez anos tinham visto.
Do outro bolso, tirou pela milésima vez as parcas moedas que o Ti‑Xico lhe ia dando, de cada vez que ele o ajudava na distribuição dos jornais. Não precisou de o contar... Demais sabia ele que, ainda faltavam 250$00, para chegar ao preço da almejada boneca: ‑ Rai‑de‑Sorte, balbuciava; quase dois meses a calcorrear as ruas da cidade a distribuir jornais nos intervalos da 'scola, ajuntar todos os tostões, e não consegui dinheiro que chegue p'ra comprar aquela maravilha. Tamén, estes gajos dos brinquedos, julgam q'um home não tem mais que fazer ao dinheiro p'ra dar 750 paus por uma boneca que nem vale 300: Rais‑os‑parta. Aproveitam esta altura p'ra incher os bolsos. 'stá decidido; não compro e pronto.
Contudo não arredava pé, como se a boneca lhe implorasse para a tirar dali, pois que a sua linhagem aristocrática, não se sentia bem, no meio de ursos, lobos e cães de peluxe, bem como comboios, tambores, pistolas e tudo o mais que enchia aquela montra, qual paraíso de sonhos infantis.
Pareceu‑lhe que a boneca estava muito triste: Ao pensar nisso, o João fazia um enorme esforço para reter duas lágrimas que teimavam em desprender‑se dos seus olhitos meigos, para dar lugar a outras.
‑ C'um raio, (disse em voz alta), os homes num choram; quero lá saber da tristeza da boneca. Num assomo de coragem, voltou costas à montra com tal rapidez, que esbarrou num senhor já de idade, que sem ele dar por isso, o observava há algum tempo, indo estatelar‑se no chão. Com a mesma rapidez, levantou‑se e desfazendo‑se em desculpas, ia sacudindo a neve que se introduzia nos buracos da camisola velha, enregelando‑lhe mais ainda o magro corpito.
‑ Olha lá ó miúdo, como te chamas?
‑ João Pirisca, senhor André, porquê?
‑ João Pirisca?... Que nome tão esquisito, mas não interessa, chega‑te aqui para debaixo do meu guarda‑chuva, senão molhas ainda mais a camisola.
‑ Não faz mal senhor André, ela já está habituada ao tempo.
‑ Diz‑me cá: o que é que fazias há tanto tempo parado em frente da montra, querias assaltá‑la?
‑ Eu? Cruzes credo senhor André, se a minha mãe soubesse que uma coisa dessas me passava pela cabeça sequer, punha‑me três dias a pão e água, embora em minha casa, pouco mais haja para comer.
‑ Então!, gostavas de ter algum daqueles brinquedos, é isso?
‑ Bem... lá isso era, mas ainda faltam 250$00 p'ra comprar.
‑ Bom, bom; estás com sorte, tenho aqui uns trocos, que devem chegar para o que queres. E deu‑lhe uma nota novinha de 500$00.
‑ 0 João arregalou muito os olhos agora brilhantes de alegria, e fazendo uma vénia de agradecimento, entrou a correr na loja dos brinquedos. Chegou junto do balcão, pôs‑se em bicos de pés para parecer mais alto, e gritou: ‑ quero aquela boneca que está na montra, e faça um bonito embrulho com um laço cor‑de‑rosa.
‑ ó rapaz!, tanto faz ser dessa cor como de outra qualquer, disse o empregado que o atendia.
‑ ómessa, diz o João indignado; um home paga, é p'ra ser bem atendido.
‑ Não querem lá ve ro fedelho, resmungava o empregado, enquanto procurava a fita da cor exigida.
0 senhor André que espiava de longe ficou bastante admirado com a escolha do João, mas não disse nada.
Depois de pagara boneca, meteu‑a debaixo da camisola de encontro ao peito, que arfava de alegria. Depois, encaminhou‑se para o café.
‑ Quero um maço de cigarros daqueles ali. No fim de ele sair, o dono do café disse entre‑dentes: ‑ Estes miúdos d'agora; no meu tempo não era assim. Este, quase não tem que vestir nem que comer, mas ao apanhar dinheiro, veio logo comprar cigarros. Um freguês replicou:
‑ Também no meu tempo, não se vendiam cigarros a crianças, e você vendeu-lhos sem querer saber de onde vinha o dinheiro.
Indiferente ao diálogo que se travava nas suas costas, o João ia a meter os cigarros no bolso, quando notou o pacote das piriscas que lá tinha posto. Hesitou um pouco, abriu o pedaço do jornal velho, e uma a uma, foi deitando as pontas no caixote do lixo. Quando se voltou, deu novamente de caras com o senhor André que lhe perguntou.
‑ Onde moras João?
‑ Eu moro perto da sua casa senhor. A minha, é uma casa muito pequenina, com duas janelas sem vidros que fica ao fundo da rua.
‑ Então é por isso que sabes o meu nome, já que somos vizinhos, vamos andando que se está a fazer noite.
‑ É verdade senhor e a minha mãe ralha‑me se não chego a horas de rezar o Terço.
Enquanto caminhavam juntos, o senhor André perguntou:
- ó João, satisfazes‑me uma curiosidade?
- Tudo o que quiser senhor.
- Porque te chamas João Pirisca?
- Ah... Isso foi alcunha que os miúdos me puseram, por causa de eu andar sempre a apanhar pontas de cigarros.
‑ A tua mãe sabe que tu fumas?
‑ Mas .... mas .... balbuciava o João corando até a raiz dos cabelos; Os cigarros são para o meu avôzinho que não pode trabalhar e vive com a gente, e como o dinheiro é pouco...
‑ Então quer dizer que a boneca!...
‑ É para a minha irmã que tem cinco anos e nunca teve nenhuma. Aqui há tempos a Ritinha, aquela menina que mora na casa grande perto da sua, que tem muitas luzes e parece um palácio com aquelas 'státuas no jardim grande q'até parece gente a sério, q'eu até tinha medo de me perder lá dentro, sabe?
‑ Mas conta lá João, o que é que se passou com a Ritinha?
‑ Ah, pois; ela andava a passear com a criada elevava uma boneca muito linda ao colo; a minha irmã, pediu‑lhe que a deixasse pegar na boneca só um bocadinho, e quando a Ritinha lha estava a passar p'ras mãos, a criada empurrou a minha irmãzinha na pressa de a afastar, como se ela tivesse peste. Eu fiquei com tanta pena dela, que jurei comprar‑lhe uma igual logo que tivesse dinheiro, nem que andasse dois anos a juntá‑lo, mas graças à sua ajuda, ainda lha dou no Natal.
‑ Mas ó João, o Natal já passou. Estamos em véspera de Ano Novo.
‑ Eu sei; mas o Natal em minha casa, festeja‑se no Ano Novo, porque dia de Natal, a minha mãe e o meu avô paterno, fartam‑se de chorar.
‑ Mas porquê?
‑ Porque foi precisamente nesse dia, há quatro anos, que o meu pai nos abandonou fugindo com outra mulher e a minha pobre mãe, farta‑se de trabalhar a dias, para que possamos ter que comer.
Despedíram‑se, pois estavam perto das respectivas moradas.
Depois de agradecer mais uma vez ao seu novo amigo, o João entrou em casa como um furacão chamando alto pela mãe, a fim de lhe contar a boa nova. Esta, levou um dedo aos lábios como que a pedir silêncio. Era a hora de rezar o Terço antes da parca refeição. Naquele humilde lar, rezava‑se agradecendo a Deus a saúde, os poucos alimentos, e rogava‑se pelos doentes e por todos os que não tinham pão nem um tecto para se abrigar., sem esquecer de pedir a paz para todo o mundo.
Parecia ao João, que as orações eram mais demoradas que o costume, tal era a pressa de contar as novidades alegres que trazia, e enquanto o avô se deleitava com um cigarro inteirinho e a irmã embalava nos seus bracitos roliços a sua primeira boneca, de pronto trocada pelo carolo de milho que fazia as mesmas vezes, ouviram‑se duas pancadas na porta. A mãe foi abrir, e dos seus olhos cansados, rolaram duas grossas e escaldantes lágrimas de alegria, ao deparar com um grande cesto cheinho de coisas boas, incluindo uma camisola novinha para o João.
Não foi preciso muito para adivinhar quem era esse estranho Pai Natal que se afastava a passos largos, esquivando‑se a agradecimentos.
A partir daí, acrescentou‑se ao número das orações em família, mais uma pelo senhor André.
GRAZIELA VIEIRA
JUNHO 1995

Foto de António Ferro

Um desejo...em pretérito perfeito

Acordo,
é Domingo!!!
Tento fechar de novo os olhos,
é cedo,
para Domingo.

Só os automóveis quebram o silêncio.

Procuro uma posição,
o corpo não ajuda,
beijo o meu braço esquerdo,
fico insatisfeito
e quero voltar ao sonho que não me lembro...
Nem faço esforço para recordar...

Passo a mão no cabelo,
mas é a minha mão!!! É o meu cabelo!!!
Aperto as coxas e sinto o calor,
mas são as minhas coxas!!! É o meu calor!!!

Tento beijar novamente,
mas é o meu beijo!!! Na minha almofada...

Hoje, até tenho saudades dos almoços familiares,
do ruído dos talheres,
da sensação de ficar cheio
e das vozes que teimam em não se calarem...

Gostaria de te ter a meu lado,
para te fazer uma festa,
para te dar um beijo,
para apertar a tua mão,
ou apenas, para sentir o calor do teu corpo junto ao meu.

E quem serias tú? Interrogo-me...
Uma antiga namorada ?
Uma amiga colorida ?
Um engate circunstancial ?
Não!!! Preferia que não tivesses rosto
que não tivesses nome
que não tivesses...

Hoje o sexo não entra no meu desejo,
gostaria apenas de te dar carinho
e nada receber em troca...

Gostaria apenas de te poder abraçar,
mesmo que os teus braços continuassem estendidos.
Gostaria apenas de te poder beijar,
mesmo que os teus lábios, não tocassem os meus.

Tú não tens idade, não tens sexo,
és apenas aquele Ser, a quem eu quero dar carinho.
Um Anjo ?
Seria perfeito!!!
Um amor ?
Assim sem jeito...

Um desejo em pretérito perfeito.

Foto de Diario de uma bruxa

Uma bruxa desamparada

Uma bruxa desamparada

Não consigo pensar
Minha mente se apagou
Meu raciocínio sumiu
Minha criatividade desapareceu
Estou nua
Não sei o que escrever
Quanto mais eu me esforço
Mais minha cabeça dói
Meu espírito esta abalado
Meio que apagado
Minha aura não clareia
Estou sem motivação
Em meio a escuridão
Preciso de uma atenção
Algo que mecha com meu coração
Um fiasco de luz
A ponta do brilho de uma estrela
Pra ver se consigo
Iluminar novamente
E poder recitar poemas
Que alegram muita gente.

Poema as Bruxas

Foto de angel25

SEREI SEMPRE EU...

"Serei sempre aquela pessoa que te estenderá a mão. Quando for para seguir em frente, juntos iremos. Quando quiseres desviar o teu caminho, eu irei mostrar-te o caminho mais belo, quando for para tu subires, serei a primeira a baixar-me para que através do meu corpo tu subas o mais alto possível. Quando tu desceres eu serei a mais forte que segurará as tuas mãos e te direi: "não desistas dos teus sonhos meu amor". Quando quiseres permanecer no mesmo lugar, permitirei que fiques ali apenas por um determinado tempo, e que depois de alguns momentos , seguiremos em frente.
Quando te sentires cansado, com vontade de desistir, não mais te estenderei a mão, será o momento em que te irei abraçar e recomeçaremos tudo de novo.
Apenas quero esclarecer-te que nada que aconteça irá mudar o nosso sentimento. Um amor assim deve seguir os caminhos mais belos, mesmo que estes às vezes apresentem obstáculos que parecem difíceis, com o amor tudo conseguiremos. Nas noites em que estiveres sozinho no teu quarto e sentires vontade de chorar eu serei a primeira a bater na tua janela e dizer-te que não estás só.
Mesmo nos dias em que tu me ofenderes, não guardarei magoas, no lugar das ofensas proferidas a mim, lembrarei sem demoras, das nossas juras de amor. Quando tu não quiseres caminhar mais e decidires voar, eu serei a primeira a dar-te impulso.
Quando precisares de asas porque achas que as tuas são pequenas, terei o maior prazer em voar contigo. Quando achares que a pista pela qual voas é pequena, eu serei a primeira a devastar qualquer lugar, para que possas voar sobre ele. E quando em pleno voo tu te sentires cansada, com vontade de desistir, eu serei a primeira a abraçar-te, durante a descida, irei mostrar-te onde erras-te e concerteza com o nosso amor voarás até às estrelas.
E quando tu perceberes que já caminhas-te e voas-te e sentires que a tua vida está completa, esta será a hora em que me sentarei do teu lado e direi do fundo do meu coração: AMO-TE. E nesse momento, não mais que neste momento, tu perceberás que apesar de muito esforço a verdadeira vitória já havias conquistado: o meu orgulho e o meu imenso amor.
Da honra de viver do teu lado, nas tuas batalhas, eu tirei a minha maior lição, a lição que uma vida deve ser dedicada ao sentimento mais belo e verdadeiro: O lindo e profundo AMOR...

Foto de Dennel

Depois do horizonte

Morria a tarde lentamente
Sangrava o céu
Meus olhos se perdiam na distância

Nuvens anunciavam a chuva que tardava
Logo o sol se ausentaria da minha face
A noite me acolheria em teus braços

Despontava nos céus as primeiras estrelas
Norteava os meus passos
Que cansados, fazia um esforço supremo
Para ir ao teu encontro

Onde a bendita noite que me acolhia
Seria a testemunha do encontro tão esperado
Dos beijos tão desejados

Das caricias tão ousadas
E silenciosas juras de amor
Despontava a madrugada

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2009 All Rights Reserved

Foto de Fernanda Queiroz

Amor e loucura

"Contam que uma vez se reuniram todos os sentimentos
e qualidades dos homens em um lugar da terra.
Quando o aborrecimento havia reclamado pela terceira vez,
a loucura, como sempre muito louca, propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
A intriga levantou a sobrancelha intrigada
e a curiosidade sem poder conter-se perguntou:
- Esconde-esconde? Como é isso?
- É um jogo, explicou a loucura, em que eu fecho os olhos
e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem,
e quando eu tiver terminado de contar,
o primeiro de vocês que eu encontrar
ocupará o meu lugar para continuar o jogo.
O entusiasmo dançou seguido pela euforia.
A alegria deu tantos saltos
que acabou por convencer a duvida e até mesmo a apatia,
que nunca se interessava por nada.
Mas nem todos quiseram participar:
a verdade preferiu não esconder-se.
"Para que se no final todos me encontram?" - pensou.
A soberba opinou que era um jogo muito tonto
(no fundo o que a incomodava era que a idéia não tivesse sido dela)
e a covardia preferiu não se arriscar.
- Um, dois, três, quatro, ... - Começou a contar a loucura.
A primeira a esconder-se foi a pressa
que caiu atrás da primeira pedra no caminho.
A fe subiu ao céu e a inveja
se escondeu atrás da sombra do triunfo que,
com seu próprio esforço,
tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
A generosidade quase não conseguiu esconder-se,
pois cada local que encontrava
parecia perfeito para algum de seus amigos:
se era um lago cristalino, ideal para a beleza;
se era a copa de uma árvore, perfeito para a timidez;
se era o vôo de uma borboleta, o melhor para volupia;
se era uma rajada de vento, magnífico para a liberdade.
E assim acabou escondendo-se num raio de sol.
O egoismo, ao contrário,
encontrou um local muito bom desde o início.
Ventilado, cômodo, mas apenas para ele.
A mentira escondeu-se no fundo do oceano
(mentira! ela se escondeu mesmo foi atrás do arco-íris)
e a paixao e o desejo, no centro dos vulcões.
O esquecimento... não me recordo onde se escondeu
mas isso não é o mais importante...
Quando a loucura já estava lá pelos 999.999,
o amor ainda não havia encontrado um local para esconder-se
pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma rosa e,
carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas pétalas.
- Um milhão! - terminou de contar a loucura e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a pressa,
apenas a três passos da pedra.
Depois, escutou-se a fe discutindo zoologia com Deus no céu.
Sentiu-se vibrar a paixao e o desejo nos vulcões.
Em um descuido, encontrou a inveja e claro,
pode-se deduzir onde estava o triunfo.
O egoismo, não teve nem que procurá-lo.
Ele sozinho saiu de seu esconderijo,
que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, a loucura sentiu sede
e ao se aproximar de um lago,
descobriu a beleza. A duvida foi mais fácil ainda,
pois estava sentada em uma cerca
sem saber de que lado esconder-se...
E assim foi encontrando todos:
o talento entre as ervas frescas,
a angustia numa cova escura, a mentira atrás do arco-íris
(mentira! na verdade estava no fundo do oceano)
e até o esquecimento, a quem já havia esquecido
que estava brincando de esconde-esconde.
Apenas o amor não aparecia em nenhum local...
A loucura procurou em baixo de cada rocha do planeta,
atrás de cada árvore, em cima de cada montanha...
Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral.
Pegou uma forquilha e começou a remover os ramos, quando,
no mesmo instante, escutou um grito de dor.
Os espinhos haviam ferido o amor nos olhos.
A loucura não sabia o que fazer para desculpar-se.
Chorou, rezou, implorou, pediu desculpas e perdão
e prometeu ser seu guia eternamente...
Desde então, desde que pela primeira vez
se brincou de esconde-esconde na Terra:
O amor é cego e a loucura sempre o acompanha."

Sofia

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