Esperança

Foto de Emerson Mattos

Sentimento Sepultado

Autor: Emerson
Data: 08/09/03

Lembro do nascimento daquele sentimento, em que presumia ser duradouro. Mas, logo percebi que a cada investida desastrosa morria aos poucos, se equiparando a uma vela de cera – tem tanto fogo e se acaba sozinha. Logo então, ele, agonizante morreu.
Percebia que a exérquia dos sentimentos seguia a passos rápidos, junto da desesperança que sobrepujava a esperança, rumo ao funeral onde não teve, sequer, direito a um velório. E via claramente as ferramentas trabalharem:
Cavadeiras que cavam além das raízes do coração, na busca desesperada de um atrativo à correspondência, incentivada ou motivada pelas indagações encefálicas.
Picaretas que cavam com as pontas afiadas do desprezo, a cova da consternação, ou do coração não correspondido; seguidas de pás que servem para retirar os resquícios resultantes do esmorecimento e que depois trabalham para inumar, as mágoas, desapontamentos afáveis e o conveniente amor unilateral.
Soquetes e marretas perfazem o serviço golpeando o terreno seco do coração, que de tão fraco se despedaça e os pedaços mendigam o amor acalante de sua raiz e aguardam esperançosamente à correlação em um novo amor que lhes possa juntar os pedaços. E que possa buscar a morte súbita da transcendente saudade do coração.
Sobre a cal, as pétalas das flores espargidas são as únicas companhias do desvanecido anseio que terá, sempre...
E, por fim, apenas a lápide fixada de pé, que guarda em si a reminiscência descrita, isolada, esquecida... “Aqui jaz um sentimento”.

Foto de Emerson Mattos

Pesadelo Real

Autor: Emerson
Data: 21/04/06

Caio no profundo obscuro
Em que vejo findar o final
Lá tudo parece igual
Mas vejo que nada é normal

Há seca nos mares de mãos
Que, possivelmente, acalentariam-me
Tem somente do desprezo a escuridão
Que o isolamento a esperança causa medo

Vejo que não estou só, apesar da solidão
Os sentimentos me acompanharam
Desprezo e vergonha, minha ingratidão
Os seus olhos me miram, olhos de assombração

O que será que eu fiz, pra penar assim?
Será que a minha bondade me trouxe maldade?
Ou minha maldade me veio esta tarde?
Será o suplício das minhas ações?

Eu penarei pelos meus dias?
Ou vou perceber que é somente um sonho?
O assombro de um pesadelo real
Que me faz sofrer os calafrios na pele

Se é um sonho
Uma brincadeira de mau gosto
Da minha imaginação
Quero acordar e não voltar a dormir
Pra não correr o risco de sonhar

Mas se não é sonho
Quero mesmo assim acordar
Desse pesadelo real
Que a vida me prega
Como numa peça sem graça

De qualquer forma
Eu quero despertar!
Abrir os olhos da consciência inconsciente!
Nesse momento, nesse instante

Foto de Emerson Mattos

Incessante Inspiração

Autor: Emerson
Data: 24/10/02

Cabelos... Longos cabelos
Que mais parecem cascatas,
Em suas quedas constantes;
Movidos ao vento,
Num movimento de encanto!

Olhos... Jóias brilhantes
Oh! Esferas me encantem!
Transbordem emoção!...
Às vezes refletem alegria,
Às vezes tristeza...
As lágrimas não dizem razão
Pergunto, pergunto...
Porque lacrimejam emoção?
Somente rolam no rosto,
Até chegarem ao chão...
Explodem e formam estrelas,
Choram! Constelação!...
Mas não me respondem a razão

Montanhas...
Horizonte! Esperança!
Belas montanhas...
Tela, arte bela...
No centro arco-íris
Conciliam as cores
Tais cores exoneram palavras,
Já que as falam por si...
Vejo assim a expressão do sorriso
Quando se forma e se desfaz...
Todo o conjunto do rosto,
Posso descrever em palavras...
Mas se me faltam as palavras...
Volto o olhar pra você...
Contemplando a beleza harmônica...
Posso, assim, voltar a escrever.

Foto de Nennika

Ainda te espero...

Lamentar sonhos perdidos
Remexer no passado...
Voltar no tempo...
Reviver sonhos adormecidos...
Se entregar em devaneios...
Nada disso é proibido!!!
Ser feliz ou sofrer...
Mais ainda assim acreditar...
Ainda que impossível...
Mas a esperança que agoniza...
Ainda respira...
Ainda vive no espelho do tempo...
Onde vejo refletida a imagem destorcida
De alguém que ficou no passado...
Entre lembranças... Simplesmente adormecido...
Na beleza inesquecível...
De um sentimento que ainda vive dentro de mim...
Gritando desesperadamente... Para que volte...

Foto de richard

Meu sonho

Meu sonho

Pudera eu escrever um poema., não um poema de amor ou de paixão, ou que fale de amizade, que tente enaltecer Deus., tão pouco que mostre a importância da vida

O meu sonho e escrever um poema que consiga trazer esperança paz e solidariedade, onde as palavras são substituídas por actos e os actos são lembranças agradáveis., recordações de um obrigado um sorriso no rosto de uma criança.

Onde plante o amor e irradia felicidade, que cale os corações cruéis, e solidifica as almas boas., que traga sabedoria, que mostre que a vida não é somente momentos agradáveis e ruins, mas que mostre a efemeridade destes, que transforma uma lágrima em uma rosa.

O meu sonho é escrever um poema que fale das plantas, do sol e das estrelas., que dê um bom dia a vida e diga até nunca mais a morte. E que traga felicidade em todos os corações.,

Foto de Fashion

Perdoa Amor

Perdoa amor...
Por te amar demais,
Perdoa...

Perdoa por eu querer-te
De todas as formas
Possíveis e imagináveis,
Sem negar por um instante,
Que te amo de verdade!
Que te amo
Como a terra ama a chuva,
Que faz fecundar as
Sementes nela jogadas.
Como os namorados
Amam a lua...
Como o poeta ama
Todas as coisas belas,
Para nelas poder descrever
A magnitude do amor...

Perdoa amor...
Por jamais abrir mão
Deste teu amor...
Às vezes louco, obsessivo,
Um amor bandido...
Um amor que mesmo
Não sendo correspondido,
Faço questão de cultivá-lo,
Com a esperança de que
Um dia sendo reconhecido,
Possa tê-lo ao meu lado
Para sempre...

Perdoa amor...
Perdoa!

Foto de DASF

Morri

Morri
No meio de sorrisos traição e arte
Algo me atordoou mas não sei bem o quê
é algo que so torna numa dor que parte
ou no amor que ninguém vê ?

Morri
No meio das tuas doces lágrimas
que caiem no meu livro de desgosto
mas continuo a virar as páginas
tentado descubrir o melhor posto

Morri
No meio do que é teu: no meio do mundo
entre o céu e o mar ainda continuo a nascer
num mar de sangue de esperança profundo
que se actua no papel por escrever

Mas ainda me sinto vivo por dentro
Sinto o teu cheiro que nunca encontras-te
Ainda as páginas se situam na inspiração do sentimento
Morri ... ou foste tu que me matas-te ?

Foto de Paulo Gondim

Tua voz

Tua voz
Paulo Gondim
01.08.2006

Tua voz me acalma
Como a brisa da manhã que traz o dia
E espera o sol numa gota de orvalho
Que faz a natureza em harmonia

Tua voz me dá esperança
Como um sorriso de criança
Que não cobra nada
Não exige nada
Apenas sorri

Tua voz me alegra
E até me imagino vaidoso
Crente, desenvolto, corajoso
Remendando os fracassos
Redescobrindo a fé
E até arrisco um sorriso!

Tua voz me ilumina
Mesmo carregada de mágoa
(Sinto nas entrelinhas)
Quando aos poucos desabafa
E pouco a pouco expõe
E desfia teu rosário de dúvidas
De desilusões, de perdas
Em busca de pequena desculpa
Que procuras esconder
E não sabe como pedi-la

Tua voz me cala
E fico inerte, no raro momento
Em que resolves falar
E fala... E fala... E fala
Sem querer parar
Faz rodeios, fala de tudo
Apenas fala
Enquanto escuto e espero
O que queiras realmente falar-me

Mas, não fala...

Foto de DASF

E Vi o Céu

Olhei para cima e vi o céu
repleto de inspiração
uma beleza de se tirar o chapéu
a entrar no meu coração

Reparei que no céu existiam estrelas
e que todas fazem parte do teu coração
as vezes penso que és a mais bonita delas
e dás-me em mim a inspiração

Não te posso dar nada pois tu ja és tudo
o tempo, a terra, o céu e o mar ...
e nele consigo falar estando mudo
e nele só tu me consegues calar

O céu é a esperança em que nasci
e só tu a podes dissipar num sugundo
será que foi um mundo que descubri
ou é o amor que é o mundo ?

Foto de chrsantos

Passado

A minha alma vaga triste e solitária na escuridão de minha vida a procura da esperança.
Pois o sol já não nasce mais perante aos meus olhos.
Aonde a tristeza me cega com a dor.
O brilho já não existe, pois foi embora junto com a esperança de te-lo em meus braços.
O meu corpo vaga em meio a multidão em busca da vida.
Da vida que continha os seus olhos quando se encontravam com os meus.
Eu já não sou capaz de viver.
Pois não me restam forças para suportar a dor que corroe o meu coração e me dilacera a cada segundo.
Me tornando incapaz de reagir.
Como se eu fosse conduzida pelo vento
Pela monotonia de cada dia que passa sem perceber.
Que são intermináveis e tortuosos.
A noite aonde eu me refugio em minhas lembranças.
Tentando achar a razão, a saída.
Em meio as minhas lagrimas tento esquecer o passado.
O passado que é o meu presente, a minha conduta, a minha ilusão.
O passado que abriga os meus mais singelo sonhos e as minhas mais belas recordações.
O passado aonde existia a alegria
Aonde a luz irradiava como um arco-íris cheio de cor.
Que aquecia o meu coração e felicitava a minha alma
O passado aonde existia você.
Aonde os sonhos eram realidades.
E a dor já não existia, pois nossas almas eram conduzidas pela alegria.
O passado que deixou em meu coração o calor do teu amor
E a dor de perde-lo
Pois a vida nos uniu e nos separou
E aos pedaços que de mim restou
Sobrou apenas a tristeza e a solidão
De se chorar pôr um amor em vão.

Christiane Santos

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