Espinhos

Foto de fer.car

PEDAÇO DE MIM

Um pedaço de mim é você
Parte de mim que se vai , se evade para longe
Um pedaço de mim é parte inacabada, sentimento mal acabado, parte partida
Pedaço de frases, de lembranças, de sentimentos...
Pedaço de mim é você que calou a dor, saciou a sede e me matou a saudade
Pedaço de mim é a falta que você me faz
Maldita esperança que me faz sorrir por minutos acreditando em nós...
Pedaço de mim é vontade descontrolada de gritar que volte para meus braços
E mal posso ver que a pessoa que mais amei foi a mesma que me cravou espinhos n"alma
Pedaço de mim, que vive em mim
Pedaço de mim
Você
Meu pedaço, minha parte
Meu íntimo mais doloroso
Minha alma que já não é mais alma
Pedaço que calou, ficou, e ainda clama
Por você...
Pedaço de mim

Foto de Minnie Sevla

Você ainda vive em mim

Você ainda vive em mim

Ainda penso em você...
Todos os dias quando acordo
Você é meu primeiro pensamento
Ao adormecer você é a última cena a rodar em minha mente
Como num filme aparece sorrindo
E me pedindo para te esquecer
Adormeço chorando
Na madrugada escura
Nos meus sonhos você vem me ver
Vestido com seu kimono
Dá-me um beijo e me convida a lutar
A luta da vida
Que é cheia de espinhos
Com tantos caminhos
A nos torturar
E no fim desta luta
Quem poderá ganhar?
Se existe o medo que nos faz prisioneiros
E nos impede pra sempre de amar

Minnie Sevla

Foto de Suavenigma

Insana

Ah!Este desejo louco
de procurar beleza em todas as coisas feias,
e transformar em bem
o mal que, por ventura,
em meu mundo surja!

A rosa sem espinhos.
O amor sem adeus.
O céu sem nuvens.
Sempre no coração um afeto e,
nas mãos,
um gesto de ternura.

Fogo no inverno.
Sombra no verão.
Sem dissonância, a música.
Sem pedras o caminho.
No homem, a força.
Na mulher,o carinho.

O bom,o belo, o verdadeiro.
O querer, o poder, o dever,
todos de uma só vez.
Sorriso por olho; beijo por dente!
...............................................
E um fastio enorme de viver.

Suavenigma®

Foto de Senhora Morrison

Liberta

Livra-me do seu sentimento de posse.
Amar, não sabe o que é.
Livra-me do seu moralismo vil.
Honra, nunca tivestes.

Ris da dor alheia
Mas não suporta a tua própria
Engenhava-me mais sofrimento
E tivestes minha devoção!

Chama-me verme
Julga-se forte, viril.
Mas faz-me seu escoro
Seu chão, para que pise, pise...

Só sabe ploriferar o medo
Ganhas-me no grito
Violenta minhas entranhas
Sempre que se sente só

Eu que parecia lhe dever
Nunca ousaria seus olhos
Dei-te a submissão
Fui-te um depósito de gozos, esporros...

Era só o que valia
Só o que me fazia valer
Diante de um semblante psicótico
Acompanhava-me da incapacidade

Almejar-se-ia seu reconhecimento
Se não lhe descobrisse agora
Tão fraco, tão fora.
De realidade que ainda desconheço

Tu foste meu primeiro, meu único.
E com mãos de ferro
Marcava-me com sua brutalidade
Com prazer em me sangrar

Jamais saberia ter força olhando estas marcas
Não poderia sequer tentar fugir
De sua presença negra e duras palavras
Mediante suas perspectivas

Nunca tiveste um horizonte
Não me mostraste as rosas do mundo
Deixara as pétalas a outras
E me enfeitava de caules e espinhos

Acostumaste-me a pouco amor
Mas minha alma já cumpriu sua sentença
Agora que com fôlego caminho para a luz
Sinto-te ainda mais agressivo

Nunca me ganhaste
Não me amedronte
Mesmo em flagelos irei recomeçar
Aqui ou em qualquer lugar

Vou curar minhas feridas
Com minha saliva
Tenho a mim
E isto me basta

A dor me abriu os olhos
Vejo-me tão capaz
Vejo que te suportei além
Sozinha será mais brando.

Suas ameaças já não me martirizam
Tão pouco o cumprimento
Nunca tive nada a perder
Não me destes nada

Vou antes de tudo acontecer
Antes que nada se faça
Ainda que respiro
Agora que me livro...

Então dormes homem
Que ontem foste digno do meu amor
Dormes que enquanto isso
Vou para onde não alcance seu cheiro

Que seja embalado em sonhos malditos
De murmuras e lamentos
E que quando desperte
Tenha uma vida em sofrimento

Aqui jaz tudo que fui pra ti
Neste ímpeto de coragem
Deixo-te, a querer que esqueça.
Que um dia existi...

Senhora Morrison
30/05/2006

Foto de Lou Poulit

Poema de Aniversário

É mesmo... Foram-se tantos anos.
Anos? Foram-se o mal congênito,
os dias de insônia e agonia,
banheira de águas sempre tépidas
para a convulsão de todo dia.
A sirene das tias lépidas:
Batiza logo! Ou morre pagão.
Corre que o padre inda tá no saguão!
É um anjo... Não é demônio não...

É mesmo. Foram-se tantos anos.
O primeiro toque, o amor primeiro,
o primeiro gol... foi na trave (uuuuuhhhh...),
o demoninho: "Pegue... e crave!".
O segundo nas arquibancadas,
e o anjinho: "Vai de mal a pior...",
E o padre: "Venha e se confesse!
Faça jejum e faça essa prece."
Confessei... Ser amigo do prior.

É mesmo. Foram-se tantos anos.
Ave-Marias e Padre-Nossos,
as sublimes cortadas nas redes,
os carnavais, enterros dos ossos,
sarros enterrados nas paredes
e uma impagável juventude,
que pagou toda e qualquer virtude.
Da procura aos meus primeiros pelos...
À brancura de poucos cabelos.

É mesmo. Foram-se tantos anos.
Festivais de música na escola,
primeiro emprego, primeira esmola.
Ruim de ponto, bom de Remington.
O ônibus cheio, pra faculdade.
E com o casamento o meu mignon
virou só um macaquinho no cipó.
Um amor como poucos amores,
de ovos "pochet" a discos-voadores.

Não... Não se foram apenas anos!
Foram-se desemprego e penúrias,
dívidas, esticadas lamúrias,
a incontinência das "por achadas"
e a inconfidência das borrachadas!
O casamento com as encrencas,
pencas de empregadas, malsãs ilhas.
Antes a janela sem avencas
que um arquipélago, falsas filhas.

Foram-se espinhos tantos do jardim,
medo de mim, azedo de tudo,
os tantos desencantos de Aladim,
o "Abre-te Sézamo" sortudo.
Foi-se assim tanto o sul quanto o norte,
tanto o mendigo que nunca cansa
quanto o recauchutado da pança.
A trança e a incerteza da morte.

Restaram os lúcidos amores,
as bebedeiras da poesia,
o espírito da arte noite-e-dia,
o "dar-te"... e poucos temores:

De batráquias de bíblias e terços,
mulheres que dormem de vicunhas;
dos céticos de todos os versos
e médicos que não cortam as unhas.

Pois que venham os anos!

Foto de Thyta2000

Indiferença

Você me olha
sem sorrir
sem falar

Faço tudo pra você me querer
Mas sempre está distante
Deixando meu coração em pedaços,
Cheio de espinhos por tal indiferença.

Sera que não és capaz
de me amar?
Não mais vi em seus labios um sorriso.
Você nada me diz, só faz sofrer meu coração.
Já nem sei o que fazer
Para saciar esta paixão.

Foto de fer.car

PEDAÇO DE MIM

Um pedaço de mim é você
Parte de mim que se vai , se evade para longe
Um pedaço de mim é parte inacabada, sentimento mal acabado, parte partida
Pedaço de frases, de lembranças, de sentimentos...
Pedaço de mim é você que calou a dor, saciou a sede e me matou a saudade
Pedaço de mim é a falta que você me faz
Maldita esperança que me faz sorrir por minutos acreditando em nós...
Pedaço de mim é vontade descontrolada de gritar que volte para meus braços
E mal posso ver que a pessoa que mais amei foi a mesma que me cravou espinhos n"alma
Pedaço de mim, que vive em mim
Pedaço de mim
Você
Meu pedaço, minha parte
Meu íntimo mais doloroso
Minha alma que já não é mais alma
Pedaço que calou, ficou, e ainda clama
Por você...
Pedaço de mim

Foto de fer.car

POR ESTA JANELA

Por esta janela vejo sorrisos soltos, abraços apertados
Vejo a brisa fresca tocando a face, e o amor em cada palavra dita
Mas de repente olho para estes cantos vazios, esta poeira sobre os móveis
Vejo tanta saudade estampada em cada retrato, em cada poema escrito
Por esta janela vejo crianças amparadas no colo de seus pais
Pessoas com o olhar perdido a procura de algo, ou apenas admirando uma paisagem
Neste momento acredito que estou só, porque nem eu mesma sei o que anseio
Nesta janela avisto um mundo ainda a ser conquistado
tantas idéias, projetos, e um vazio ás vezes no peito
Um vazio porque me falta algo além do que já tenho, do que já sou
Falta-me aquele que irá me deixar flutuando depois de uma dia estressante
falta-me a gargalhada sadia depois de uma piada bem contada
falta-me acreditar que a pessoa que eu amo saberá me fazer feliz
Por esta janela vejo lágrimas disperdiçadas e palavras descarregadas num grito de dor
E um sentimento cruel, doloroso que crava espinhos n'alma
Por que um anjo ainda não apareceu em minha vida?
Por que esta janela mostra que existe tanta vida ainda para ser vivida
E aqui dentro é pura solidão? Pura tortura?
Quando me torno mais fria que o pior ser humano
E me faço cega diante de demonstrações de amor
Porque para sempre achava que não mais amaria outro...
Por esta janela vejo que muito se sentiu, muito se chorou, muito se amou
Por esta janela ainda imagino dois destinos, um final
Uma união, uma espera, quem sabe uma perda
Por esta janela, tenho o sentimento do mundo
E por ela sinto o amor pulsando em meu corpo
Que janelas se fechem, outras se abrem
Não existe amor insubstituível,
Nem uma vida para ser calcada num único amor
Amores vem e vão
O que me faz viva é acreditar
Que amanhã por esta mesma janela
que um dia se fechou, hoje se abre para mais um dia viver...

Foto de M.Veríssimo

…De Olhos Fechados…

De olhos fechados…
Colho-te com mãos de pecado
minha frágil pétala de flor,
de sol vestida, desabrochando
na simples forma de amor...
e com espinhos de pele te afago.

De olhos fechados…
Sinto o teu cheiro envolver-me,
encantando os meus sentidos
deliciando-me com teu sabor,
envolvo-me nos teus tecidos
e lentamente dou a conhecer-me.

De olhos fechados…
Estás-me no sangue escondida
bebendo-me interiormente,
no sentimento cativo em mim,
lenta e inexoravelmente
exaurindo a minha fonte da vida.

De olhos fechados…
Por poder ter-te conhecido
ainda que nunca mais te colha,
ainda que não te volte a ver
só para viver esta escolha
valeu a pena ter nascido.

Foto de O Anjo

*Sufocado*

A Rosa Vermelha voltou,
Sinto outra vez seu odor,
Encanto-me com a força da sua cor.
Mas com ela trouxe o rancor.

Tento de formas abraça – lá,
De grande gesto bruto afasta.
Sem medo, não faça pirraça,
Desta vez é sem machuca – lá.

Esconda seus espinhos afiados,
Seu perfume de medo mata – me sufocado.
Faça com que fiquemos lado-a-lado.

De – me seu amor, ser alado.
Que de rosa presa ao chão,
Crie asas, para voar no mundo do meu coração.

(Karlos H.P. Vieira)

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