Espírito

Foto de Edson Cumbane

ESPÍRITO SANTO

Espírito Santo meu amigo fiel
Meu braço forte que me livra
Do Inimigo cruel
Meu escudo poderoso que me livra
Dos laços da morte e me guia
À águas mansas e tranquilas

Espírito Santo meu Deus forte
Minha fortaleza espiritual
Meu cântico de alegria e de paz
Meu companheiro habitual e leal
Meu espírito junto à Ele alegra-se

Espírito Santo meu Deus comigo
Meu baluarte, meu médico
Meu consolador, meu intercessor
Meu chocolate, meu doce, meu!
Espírito de meu Deus: meu amigo!
Espírito de meu Cristo: meu amigo!
Espírito da minha vida: meu amigo!

Foto de Carmen Vervloet

O Violão e o Violeiro

A caixa negra, as cordas cor de prata...
Sobre as cordas cor de prata
dedilham dedos ágeis e talentosos
tirando um som quase impossível
que me deixa em êxtase,
que enternece meu espírito!
O som qual lâmina de prata
corta as veias do coração
deixando escorrer a seiva
do enlevo e do encantamento.

Foto de Anderson Maciel

VOLTAR NO TEMPO

Há muito tempo eu quis
Poder escrever uma canção
Para falar de todo sentimento
Que assola meu triste coração

Mostrar-te o quanto estou abatido
Com toda a distância que nos separa
Pois meu espírito doente e sofrido
Já não consegue entrar na calma

Queria poder voltar no tempo
Onde as canções eram alegres
E o motivo de cada passatempo
Era cantarolar para você. Anderson Poeta

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 8

E o gueto seguia a sua sina. Agosto continuava. De um lado, haviam uns pobres-diabos, de sangue quente e ralo, fracos como sua carne. De outro, os de sangue frio, os nobres, os prostituídos. É impressionante como esse universo em que vivemos sempre apresenta dualidades. O bem e o mal, a ordem e o caos, o positivo e o negativo. A vida e a morte. O destino e a discórdia. Parece que a chave da nossa existência, consciente, até que prove o oposto, é o puro e estúpido conflito entre um lado e outro. Como o branco e o preto, o homem e a mulher, eu e você. O amor e o ódio. A indiferença... As aparências enganosas...
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Clarisse, puta e fresca, mandava e desmandava após a morte do déspota Justo. Ela o envenenara, diziam os mais ácidos. De todo jeito, exercia seu poder de forma objetiva, sem rodeios para punir ou matar. A fome crescia. As rixas entre uns e outros esquentavam a frieza da antítese coletiva do buraco onde estávamos. Os tons variavam, para Clarisse, cinza e vampiro, para o povo, vermelho e sombrio. As facções tomavam conta do que o poder não se importava. E a turba, tarada e convulsiva, cantava assim:

- Morte aos infiéis! Aos traidores da fé e radicais! Morte aos sujos, aos virais! Que Deus abençoe os puros de espírito e só eles!

Clarisse ouvia e fingia que não.

- Esse bando de idiotas... Pensam até que fazem alguma diferença no mundo...

Clarisse se enfeitara de todas as jóias, roupas, perucas e os mais escandalosos adornos. Maria Antonieta sentiria inveja dela, se hoje possuísse a cabeça no lugar. Ela fizera um acordo com os dominantes, que poderiam explorar o que e quem bem entendessem do gueto sem interferências, desde que mandassem o mínimo de dinheiro e suprimentos para baixo. Uma troca perfeita. Bugigangas por ouro. Espelhos, pentes, pelo Pau-Brasil. Água potável por celulares. Qualidade de vida pela favela, e por aí vai. Enfim, tudo ia calmo e sossegado, até que os seres superiores decidiram controlar o crescimento populacional do gueto. Seu plano era jogar cocaína nas fontes de beber aos babacas de sangue quente. Marginalizar, culpar, destruir. Mas o efeito que obtiveram foi muito diferente do esperado.
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Pois bem, um Belo dia os dominantes jogaram o pó na água:

- É o pagode!

E o povo continuava:

- É o pagode!

O mantra se espalhava como a sangria de um cordeiro indesejado. Barrabás sorria. O reino dos homem resplandecia em alegria e empolgação.

- É o pagode!

Os dominantes jogavam o pó, jorravam, Clarisse deixa o canibalismo rolar solto. A massa é burra. Mas por ser massa, é manipulável. Quero dizer, todos ali tinham vontade própria, mas podiam ser condicionados. Outra hora eu estava falando com o Skinner, e foi isso o que ele me disse. O Planck discordou, mas o Planck discorda até dele mesmo. Já o Zeca Pagodinho assinou embaixo. Eu gosto do Zeca. Ele é legal.

Não se sabe bem como, mas em determinado avanço do batuque, as macumbas se intensificaram e o fogo começou. Não sei se o fogo foi proposital, se foi um gaiato que tocou, ou se foi uma empreiteira. Eu só sei que a chama subiu pelas paredes, madeirites, celulares de tela plana. O fogo destruia os crediários, os baús da felicidade, as roupas de marca, toda a tristeza de barriga cheia que o gueto alimentava para continuar a receber esmolas. Uma pomba andava os telhados, indiferente à baderna, uma cabra vadia olhava a correria e nada entendia. Eu só sei que a favela pegava fogo e não queria ficar lá para pegar fogo também.
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Eu corria e a torta segurava a minha mão. Os colegas, apesar do amor que eu sentia por eles, tentavam me pisotear e jogar contra o fogo. A tragédia era mesmo anunciada. Clarisse tinha anunciado aos macumbeiros que não interrompessem seus rituais, ainda que fossem consumidos pelas labaredas. A torta me puxava e impedia que a tara de me matar se consumasse.

- Dimas, não deixa esses porcos te matarem!

Não sei bem porque, eu por uns três milésimos de segundo valorizei minha vida. Me imaginei bem e feliz, realizado, sem medo de porra nenhuma. Obedeci a mulher que me amava e segui em frente.
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O fogo carbonizava colegas que eu sabia o nome e que não sabia. a cena era muito feia. As pessoas não tinham onde ficar, crianças choravam, vigaristas encenavam uma tristeza de forçar um choro inexistente, catárticos e sadicos apreciavam a ruína. O lixão da novela parecia um cenário de ficção, se bem que o lixão da novela é um cenário de ficção mesmo. Uma voz de olhos laranjas paralizou a escapada que a torta havia pensado com tanto cuidado.

- Calma lá, seus condenados! Chegou a hora da queima de arquivo.

Dona Clarisse queria nos mandar para o micro-ondas.

Foto de Anderson Maciel

O FIM

O caminho está muito curto e a cada dia vai diminuindo mais, sinto-me que já é chegada a hora do fim. Esperei muito por este dia e tenho certeza que tudo agora vai mudar, todas as dores e sofrimentos vão acabar afinal estarei seguindo para um estágio superior, matando a mim mesmo como um todo, assim seguirei morto por fora e sem espírito por dentro, guiado pelas sombras que me elevarão até o lugar aonde jamais deveria ter saído, o mar de escuridão. Anderson Poeta

Foto de Elias Akhenaton

Palavras de Otimismo

“A cada novo dia brota a flor da esperança. Se ontem só víamos os vales sombrios, hoje podemos ver as altas montanhas, sentindo uma leve brisa que chega afagando o espírito, acalmando a mente, contemplando o sol, o nosso astro-rei com sua coroa dourada.
Se ontem a estrada estava cheia de precipícios e obstáculos, hoje podemos caminhar atravessando trechos floridos, sentindo o doce perfume das flores e ouvindo os pássaros cantarem suavemente suas melodias nos arbustos (cenas da primavera), portanto, caminhemos com fé, a cada novo dia brota a flor da esperança, em Deus nossa eterna aliança.”

-**-Elias Akhenaton-**-

Foto de Bel Souza

Vem do Céu!

Ás vezes quero sentir menos...
Mas, parece que cada vez mais macio e azul está esse coração bobo. Falo dessa inspiração maluca, tão grande que toma conta de mim, quando eu mais preciso descansar, esvaziar minha cabeça cansada. Vem e muda até a minha respiração, um desejo sem sentido, uma sensação de liberdade de espírito, como se eu pudesse sair pelos meus olhos, evaporar pela minha boca e dividir-me em tantas partículas, doar-me a tantas pessoas, pairar sobre e sob tantos lugares, como gotículas coloridas (sei da minha pretensão), como se vai uma bolha de sabão, já disse isso outrora, "leve e colorida como uma bola de sabão". Mas, sei que o quanto me ajuda a andar, muitas vezes aos empurrões, tropeços e até mesmo a me levantar. Eu quero tanto continuar com isso, eu não quero sentir menos, coisa nenhuma! Essa leveza vem do alto, vem do céu!
Bel Souza.

Foto de Carmen Vervloet

O Poder do Sonho

Às vezes é imprescindível sair da realidade
e galopar no dorso do sonho
que nos leva para mundos idealizados
onde o amor e a paz destroem toda a animosidade,
onde se ignora solidão, tristezas e até insanidades;
Onde se constrói quimeras que se agigantam
e no gene da esperança vão tomando forma
que se sobrepõem às dores e mazelas da verdade.
O espírito liberto se abre em flores de primavera
que perfumam e enfeitam o ambiente
e no tempo certo deixam cair a semente
que cuidada com afinco e carinho
vai brotando devagarzinho transformando a realidade
através da energia que se propaga em luz
e vai fazendo a magia
no poder que só o sonho possui.

Foto de Maria silvania dos santos

Voltei a ser criança!

Voltei a ser criança!

_ Sabe, Hoje sozinha navegando nas minhas imaginações de como poderia ser a vida, pude refletir no tempo a traz, voltando minhas lembranças do tempo que não volta mais , senti saudade.
Confesso que por um instante, voltei a ser criança, preenchi meu peito de esperança, pedindo a Deus que as realize, nesse momento naveguei profundamente, voltei ao passado, em seguida ao presente, notei que hoje o mundo é diferente, é bem mais cruel, já não existe mais tanta caridade, a compartilha é substituída pela maldade.
Hoje sou coberta por um manto de saudade.
Quanta saudade há em meu peito!
Do tempo que passou, o meu tempo de criança o qual em meu peito avia só esperança, em que eu via no futuro um mundo melhor e não este mundo de fazer dó, eu sentia esperança no sentir de uma criança, com tanta simplicidade que eu chegava a falar só, faria planos como se nunca houvesse a maldade para destruí-los.
Hoje, quanta saudade sinto das coisas que não existem mais, as quais o destino nos levou.
Hoje as vezes, apenas navego nas minhas imaginações, entre elas sinto em meu coração o toque de cada lembrança, lembrança do tempo que não volta mais, neste momento sinto tanta saudade!..
Saudade do meu tempo de criança, cheio de ilusões e inocência, o tempo que em cada coração avia a pureza que hoje já não se conhece mais, que as crianças andavam com as vestis rasgada, outra hora apenas com uma rasgada calcinha e uma chupeta já preta em sua boca e ninguém a desrespeitava, que a pobreza era de dinheiro, mas existia a riqueza da alma, a riqueza de espírito, onde a caridade, com o pouco que existia era compartilhado.
A amizade, era ou não era. Este é o tempo que ainda me provoca saudade, que ainda resta vazio em meu coração a ser preenchido, mesmo que seja apenas da lembrança e de esperança de um dia esta inocência voltar entre nós reinar.
A lembrança da pureza , e em que tudo era visto com amor e que hoje o vento levo!...
AUTORA: Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

VISÃO DO AMOR!

VISÃO DO AMOR!

_ Porque as pessoas não vêem o amor como um sentimento e sim como ação?
Tanto é que se um homem ou uma mulher disser eu te amo, logo já é interpretado ao contrario, se tem boa aparência física já é cantada no momento.
Mas pra mim, o amor não é ação e sim um sentimento, nada de dizer fazer amor, o amor nasce. O amor é um sentimento que nasce por dentro, para mim o amor é uma conquista, por uns mais por outros menos, e cada um de uma forma diferente, mas é um sentimento, sentimento que brota no coração, sentimento que cuida.
Mas hoje ate parece não existir mais este sentimento, ou o preconceito ta crescendo tanto que temos preconceito até mesmo de dizer o que sentimos , dizer a alguém eu te amo.
Hoje temos vergonha de sentir o amor, ou de dizer que sentimos o amor, hoje preferimos a ação que confundimos que seja o amor.
Então porque não percebemos que ação não é amor e sim o amor leva a ações.
Amor é um sentimento puro tão grandioso, é mágico te traz felicidade, então porque temos vergonha do amor?
O amor é nossa maior riqueza, sem o amor somos pobre pois o amor vem do espírito de Deus;
Deus é amor e nos deu este dom, dom do amor, vamos sentir este valor.
O valor que sempre devemos usar e demonstrar este valor grandioso que recebemos de Deus.
O valor que humano nenhum tira de nós, pelo contrario pode nos ajudar fazer ele crescer ainda mais em nosso coração.
Então vamos viver o amor, o amor é um valor grandioso que temos, vamos demonstrar que sentimos, amor é benção, e que nunca dispença...
Autora; Maria silvania dos santos

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