Estrofes

Foto de Costa e Abrantes

O romance

Procurarrei as palavras mais belas
Para engalanar todos os meus versos
Fale eu de amor
Fale eu de sexo
Fale eu da vida
Fale eu com rima
Minhas estrofes
Num total de quatoze linhas
Um soneto sendo escrito
Um dia, por alguém,
Em algum lugar sendo lido
Escrever é deliberar o lindo
É viver o não vivido
É dissertar o sabido
É dizer poeticamente num grito
Aquele romance que o mantém vivo

Seria insanidade?
Seria verdade?
Seria maldade?
Ou seria coragem?
Dizer que a beleza do céu mora em tua face?

Foto de Izaura N. Soares

Derramando-se em versos

Derramando-se em versos
Izaura N. Soares

Derramei em versos
Tudo que achava poesia
Derramei em rimas
Tudo que fazia sentido,
Mas, foste nas estrofes,
Que encontrei a magia.

Repeti inúmeras vezes
A mesma poesia
Preenchi as lacunas
Dos versos bordados,
Mas foi nos poemas curtos
Que me vi encantado.

Uma força abençoada
Caminhou até mim
Derramou a solução
De um poema conjugado.

Conjugou-se o verbo
Das palavras ritmadas,
E encontrei na poesia
Um amor apaixonado!

Foto de Edilson Alves

O NOME NÃO DIZ TUDO

Em um final de tarde, estando eu, a passear pelas rua do Recife, fui atraído por um vendedor de livros. O sujeito começou a me mostrar os livros mais antigo, percebendo o meu interesse, abriu um grande baú, de onde tirou vários títulos.

O titulo que me chamou a atenção foi “ESPALHA BRASAS”de um escritor Paraibano de nome José Cavalcante. Folhei-o lentamente, e dei de cara com os seguintes versos:

Eu sou José Cavalcante
Conhecido por Zé bala
Moço, fui bicho elegante
Velho, foi-se minha gala

Mulher a de pouco siso
Que me chamam de pidão
Eu peço por que preciso
E elas porque me dão.

Comprei, paguei cinco reais por uma obra tão rara, esse é o valor do escritor brasileiro.

Continuei meu caminho, vinte minutos depois, esteva na praça dois irmão, eis aqui um lugar que deveria ser cuidado pensei! Cuidam nada! esses caras querem, é só gastar o dinheiro do povo. Isso eu só pensei, quem repetiu meu pensamento, foi um jovem casal que passava ao meu lado. (até parecia que lia meus pensamentos).

poucos minutos depois, estava assentado em um antigo banco de metal, debaixo de uma grande arvore.

Em vão procurei algum fruto, afim de identificar a arvore, isso mesmo, frutos, só identifico a arvore pelo fruto, e isso não é um principio bíblico, é falta de conhecimento mesmo. Se tem manga, repito: essa é uma mangueira, se eu vejo goiaba, já a identifico imediatamente como sendo uma goiabeira, e da ir por diante.

Não vi fruto, valia a sombra.

Fui a leitura, agora com mais calma, sendo interropindo as vezes, por uma mãe raivosa.

-sai daí menino, deixa o animal quieto!
-mãe, ele quer me morder!

Lia, e absorvia cada pagina!

Eu sou um tipo de animal que não morde crianças. Ou mordo?

Cinco minutos de pleno silêncio. É nesses momentos que me transporto de um lugar a outro com facilidade.

O pensamento cria asas.

Passaria o resto da minha vida ali. Aquele banco de ferro, ou era de bronze? Não sei. Só sei que faria dele o meu mausoléu, tal qual Manoel Bandeira. Percorreria as mesmas ruas. Visitaria aquela criança doente. "Em uma casa, a mãe embala uma criança doente".

Faria uma reforma na "Ponte Buarque de macedo, indo em direção a casa agra" E como Augusto dos Anjos, "Assombrado com minha sombra magra"

Construiria a minha tese em cima dos versos de Mario Quitana.

Todos aqueles que atravessa meu caminho
Eles passarão
Eu, passarinho.

Ou simplesmente releria as ultimas estrofes de Zé Cavalcante:

Eu peço por que preciso
E elas por que me dão.

Tudo seria possível, se não fosse aquele grito, que parecia vir do além.

Cruel, ou Cruel! Vem aqui por favor!

Fui tentado a sair do meu transe momentâneo, e me transporta a vida real.

O grito de alguém, chamando outro alguém, eram insistente, Cruel, ou Cruel.

Fui forçado a me virar. Mais não fiz isso de forma brusca, agi como que estar em câmara lenta, estava mas curioso em saber quem era Cruel, do que, em quem chamava.

Seria algum animal? se fosse, o animal, seria da raça Pit-Bul, sendo assim, seria melhor eu ser cauteloso em meus movimentos.

De repente, passa por me um jovem, não era do tipo negrão, Galegão, ricardão. Era apenas um jovem.

Era magro, muito magro.

fixei meu olhar naquela figura. Seus traços finos, voz suave. No seu andar, tinha a leveza da brisa. Mãos na cintura. Caminhava devagar. Quase parando.

Chega até sei interlocutor, poe-lhe a palma da mão no ombro, sacode a cabeça e pergunta:
-Que queres?

Passavam das seis horas.

Levantei. Sair caminhando lentamente, enquarto pensava:

O nome não diz tudo.

Foto de Riva

A VOZ DO POETA

A VOZ DO POETA

Versifica o amor com o coração tão sentido!
Ó poeta! Deus das rimas e flórido trovador!
Das palavras faz o verso mais compungido,
Para na espectativa lenificar sua grande dor.

Os seus poemas são magias para o ouvido,
Quem os declamam, embriaga o sonhador,
A arte das trovas lhe faz o grande querido,
Rapsodo e arauto do mais piançado amor.

Pervaga por entre as estrofes, adormecido,
Fazendo do soneto seu romântico sedutor,
Flui o pensamento nas estrofes, absorvido
No versar sensível que o torna encantador.

Os céus inspiram-no, e o faz o enternecido,
Expondo no seu cântico o aedo devaneador;
Lirismo, a expressão imo por haver ele vivido
A estesia dos versos, na voz do declamador!

Rivadávia Leite

Foto de Bretiney

O poeta que dorme em mim

Diz o poeta que dorme em mim:
Que não sou triste,
Que sou um poço de amor sem fim,
Seco, neste mundo agreste

Diz que escrevo em linhas retas
As tortas coisas, podre, vil
Que escrevo ódio, pelas canetas
Em ponta suave, fina e dócil

Que acuso o Homem, eternos imperfeitos
Em palavras que nascem perfeitas
Que crescem em estrofes aprazíveis, afeitos
De sentimentos em rimas feitas

Diz o poeta que dorme em mim,
Que faça sonetos desse avesso,
Dos desígnios versos do Caim,
Do carma que segue em mal confesso

Que fale do amor, não por fim
Mas em quantas horas vagas…
Diz o poeta que dorme em mim:
Não esmoreças pelas pragas

Foto de Allan Dayvidson

CINTILANTE

‎"Bom, aqueles que se dedicam a arte sempre tiveram meu fascínio. Mesmo aqueles que se dedicam a ela sem perceber. Chamam de 'hobby' ou até mesmo de algo tipo 'uma bobagem minha que faço de vez em quando'... Embora a 'dedicação' nem sempre seja óbvia, ela é sempre genuína e parte de uma necessidade de produção de algo que escape ao que já está posto e definido... Inspirado por um texto de uma amiga (artista com orgulho), escrevi este poema em homenagem aos artistas que conheço e que de um modo ou de outro atravessam minha própria inspiração... inclusive a todos do site Poemas de Amor..."

CINTILANTE
=Allan Dayvidson=

Prefiro o cintilante das palavras
daqueles que encontram vazão nos versos
e cujas estrofes de reflexão são como descargas elétricas
brigando pela vida de um corpo.
É o tipo de gente que me mobiliza
e me coloca em suspensão,
um lembrete de que não sou um pobre prisioneiro de uma órbita.
E posso ser simples;
E apenas estar contente;
Estar surpreso ou ser surpreendente;
E me sentir precioso de novo...
pelo simples fato de estar aqui...

Prefiro as cifras honestas e incalculáveis
daqueles que encontram nos compassos, abraços;
daqueles que dançam em dueto com o acaso;
e aqueles que se colocam no palco por um pouco mais que aplausos...
o tipo de gente que colore a vida de dentro para fora
e vê beleza mesmo nas gotas de tinta que caírem no chão.
E posso ser audaz;
Estar envolvido e ser envolvente;
Estar curioso permanentemente;
E me sentir bem vindo de novo,
pelo simples fato de estar aqui...

Um brinde a sua disponibilidade filosófica;
Uma salva de palmas a sua licença poética;
Sinceros agradecimentos a sua bravura emocional,
sempre produzindo novas possibilidades...

E posso ficar implicante;
Estar desprendido e me sentir abundante;
Estar livre, mas não distante...;
E apenas chorar de novo...
pelo simples fato...
E consigo explorar e inspirar;
Consigo usufruir e libertar;
E apenas criar e fluir;
E, enfim, me sentir aquecido...
pelo simples fato de estar aqui...

Foto de Priscila Maia

Jamais

Jamais direi que existe outro em seu lugar

Jamais direi que deixarei de te amar

Jamais te magoarei como tende a me magoar

Jamais esquecerei quem sou e porque sou

Jamais deixarei de gostar daqueles que gostam de mim

Jamais me perderei novamente

Jamais deixarei de chorar por alguém me desperdiçar

O que não consigo entender é essa sua falta de amar

Seu desprendimento de me amar

Eu poderia encontrar-te

Eu poderia amar-te, tão profundo, único e singelo

Eu poderia roubar você para mim

E te fazer sentir

Eu poderia tantas coisas

No amor não há limites, nem vírgulas e nem estrofes

Não! Nem um porém

Amo sem limites, livre!

Amo com vontade, com desejo e ardor

Amo quem me ama

E me faz sentir amada

Em qualquer situação

Em qualquer tempo

Ou espaço

Sou assim...

Sem limites para amar

Se desfaz e refaz esse seu jeito de amar

Ame outra até se cansar

Estarei aqui

Sozinha até me esgotar

Me sentindo amar

Me sentindo

E me sentindo

Sem duvidar

Jamais diga a outra quando amar

Que ela é substituível

Ela pode não gostar

E se magoar

E sem esperança ficar

E se perguntar

Onde esta essa vontade de amar?

Estarei sozinha

Mas saberei

Que amor é esse que me embala e me faz voraz

Estarei sozinha

E sozinha ficarei

Até alguém me dizer

Que pode amar-me e segurar-me

Que sou única a ser amada

E que não existe ninguém em meu lugar

Que sou insubstituível em qualquer lugar

Que faça-me especial

Que não se canse de me olhar

De me acariciar

De estar e de ama-me...

Foto de José Bento

VIDA VIVA POEMAS

VEJA EM VIDA VIVA POEMAS: TOPICOS GERAIS
Novo endereço: http://www.vidavivapoemas.blogspot.com.br/

O que são trovas?
Definição de Poema e poesia.
Que são estrofes?
Partes que compoem as poesias
Tpos de poemas
Dissertação
Contos
Reflexão
Pensamentos
Poemas diversos.
Poemas em vídeos
e muitas outras informações.

"Ah, esse olhar que me tonteia, me ofusca, me busca e me faz te querer!"

José Bento

Foto de luzimar xavier

TENS MUITOS AMIGOS? MAS SÓ OS DOS “BONS MOMENTOS?”

Conforme já é do conhecimento de muitos, principalmente
Aqueles que têm uma certa vivência, com
Relação às amizades que ao
Longo dos anos conquistamos, esses poderiam ser considerados amigos
Ou não? Ora, somente o tempo
Seria capaz de indicar-nos com que tipo de amigos seríamos

Beneficiados: ou com os oportunistas, aqueles que
Estarão ao nosso lado apenas
Nos bons momentos da vida e
Em que os prazeres são muitos, ou com os que nos
Darão a mão nos piores momentos da vida. Mas não nos
Iludamos com muitos deles porque só
Teremos a oportunidade de suas presenças quando
Os momentos forem propícios. Amigos fazem-nos

Falta? Sim, com toda certeza, porque teremos que tê-los sempre ao nosso lado
Ao longo da vida. MAS AMIGOS MESMO! Mas é bom que nos
Lembremos que, conforme cita-nos a própria Bíblia, é conveniente
Concordarmos com essas palavras: “SE VOCÊ QUISER UM AMIGO, COLOQUE-O
À PROVA E NÃO VÁ LOGO CONFIANDO NELE, PORQUE EXISTE
O AMIGO DE OCASIÃO, QUE NÃO SERÁ FIEL QUANDO VOCÊ ESTIVER NA PIOR”,

Muito bem lembrado nesses versículos 8 e 9 do Eclesiástico 6. Já
O conjunto de pagode “Jeito Moleque”, em uma
De suas interpretações intitulada AMIZADE VERDADEIRA,
Está a nos dizer numa de suas estrofes e que também
Nos fazem refletir: “quando precisar de alguém,
Estarei por lá; quando precisar de uma ami
Zade verdadeira, que perdure a vida inteira, é só me chamar”.
E, depois dessa declaração, a pergunta fica no ar: TENS AMIGOS ASSIM???...

...ENTÃO ESTÁ MUITO BEM DE AMIGOS. CONSERVE-OS!

Elixis – 01/05/09

Foto de Diario de uma bruxa

Intitulei

Você é mais que uma simples poesia
Que uma doce melodia
É o amor sem rima
Sem ponto, sem vírgula

Sem estrofes, sem parágrafos

É um poema corrido
Um amor perdido
Que encontrei
E o intitulei a mim

Poema as Bruxas

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