Excitação

Foto de Carmen Lúcia

Estratagemas

Perco o chão,
Prendo a respiração,
Ouço meu coração...
Vibro de emoção,
Morro de paixão,
Transbordo excitação...
Canto uma canção,
Ao som de um violão...
Digo sim e não
Qualquer que seja a razão.
Fico na solidão
Só, na escuridão...
Grito um palavrão
Sem nenhuma explicação...
Saio de minha prisão,
O sol embaça a visão...
Olho pra multidão
Andando sem direção...
Arrisco uma reflexão,
Faço uma confissão,
Entrego-me à oração,
Dos erros peço perdão...
Ativo a imaginação,
Libero a divagação
Sem noção ou apreensão...
Discutir a relação
Talvez seja solução...

Procuro temas,
Estratagemas,
Cenas...
Obscenas ou serenas,
Grandes ou pequenas,
Fortes ou amenas...
Enfim,
Busco apenas
O poema.

Foto de jairokour

Beijo Para Flor

Ela não me saía da cabeça. Se entranhara tanto em mim que por mais que eu tentasse, não conseguia tirá-la de meus pensamentos.
Sonhava com ela, imaginava milhares de situações, sentia uma vontade louca de ouvir sua voz, ver seu sorriso, estar junto dela, tocá-la, sentir sua pele.
Eu me controlava, mas era evidente que eu a queria demais, que morria de tesão por ela. Apesar de tudo que vivêramos, tinha dúvidas se ainda era correspondido, mantinha-me então discreto e evitava avançar o sinal.
Certo dia por um motivo qualquer, estive em sua casa. Na hora de ir embora, ficamos conversando no portão. Estávamos sozinhos. Ao despedir-me, beijei-lhe o rosto como de costume. Segurava sua mão e senti que ela apertou a minha retendo-a na sua, como se não quisesse que eu fosse. Isso me deu coragem. Puxei-a para dentro e fechando o portão, venci a timidez inicial e toquei seus lábios com os meus. Um lampejo de resistência e espanto apareceu em seu olhar, que logo foi substituído por um brilho intenso e senti sua boca macia pressionando a minha, correspondendo e provocando em mim imediata reação, excitando-me, deixando meus sentidos à flor da pele.
Perdi o medo e com minha boca colada à dela, envolvemo-nos num beijo intenso, quente, úmido, cheio de lascívia e paixão. Adorava a pressão de seus lábios contra os meus, enquanto nossas línguas se encontravam e se enroscavam, lutando frenéticas, procurando cada uma absorver da outra toda carga de luxúria reprimida em nós até aquele momento, buscando desvendar nossos segredos, revelando os mistérios de nossos corações, fazendo aflorar todo desejo contido, enclausurado.
Ah, o beijo. Mais que o sexo, o beijo é a demonstração e a procura dos anseios mais recônditos. É a entrega perfeita, sincera. O sexo é instinto animal, o beijo é o desnudar da alma. O sexo é o prato que nos sacia a fome, o beijo é o alimento que nos revigora a alma. Mostramos no beijo todos os nossos sentimentos. O sexo é gozo efêmero, rápido, o beijo, gozo eterno. O beijo faz o sexo e é o sexo. Sexo é físico, beijo é alma. Revelamos nele toda a nossa fragilidade frente aos sentimentos que nos assolam e toda nossa força criada pela paixão. O beijo agasalha nosso frio, livra-nos de nossas amarras, liberta-nos de nossas vergonhas, estimula nossas emoções e provoca o toque. E o toque, num círculo vicioso, excita o beijo. Mais uma vez eu tomava consciência do porque as cortesãs oferecem o sexo e recusam o beijo. Sexo pode existir entre corpos desconhecidos, beijo verdadeiro e sincero, só entre corações que se querem.
Ao beijá-la sentia meu sangue fervilhar, minha pulsação disparar e todas as minhas sensações concentrarem-se em nossas bocas. Meu coração almejava querer e ser querido. O contato de seus lábios com os meus variavam de intensidade conforme o fluir das emoções, ora suave feito brisa de outono, provocando leves arrepios, ora intempestivo como furacão, provocando tremor, nos deixando ofegantes. Nossas línguas viajavam de encontro ao céu de nossas bocas, acariciavam-se, descobriam-se e completavam-se. Ao comando do beijo nossas mãos nos procuravam, respondendo com afagos de amor. Nossos corpos se entregavam ao contato da paixão e à chama do desejo que se avolumava e se intensificava.
Afastei-me, tomei fôlego e segurando suas mãos a conduzi para dentro de casa, procurando um lugar mais confortável.
Sentados no sofá, Flor, procurando a minha, ofereceu-me novamente sua boca sôfrega. Aceitei-a, ávido de mais carinhos e beijei-a arrebatadamente como sempre desejei, como sempre sonhei. Guiado pelo desejo fiz com que minha boca percorresse seu pescoço, seu colo, sua orelha. Pousasse em sua nuca beijando-a suavemente, provocando suspiros e arrepios de excitação. Minhas mãos descobriam seu corpo em suaves, mas decididos toques. Ela retribuía beijando meus olhos, mordiscando meu queixo, meu pescoço, acariciando meu rosto. Voltava, procurando o agasalho de minha boca, o abraço da minha língua. Prendia meu lábio inferior entre os seus, mordia levemente e deixava sua língua tatear pelos cantos de minha boca provocando-me e levando-me ao paraíso. Por cima do tecido de sua blusa, meus dedos atrevidos encontraram seu mamilo rígido e minha mão apertou suavemente seu seio, arrancando dela um gemido de prazer. Procurei os botões e a soltei. Deixando minha boca deslizar ao encontro daqueles mamilos maravilhosos, rodeei-os com minha língua, sugando-os delicadamente, depositando neles beijos úmidos e calorosos. Flor contorcia-se de excitação. Encorajado por suas reações tirei completamente sua roupa. Contemplei extasiado aquele corpo celeste. Ah, como descrever aquela visão de beleza exuberante? Ela nua, recostada no sofá, olhos semicerrados esperando ansiosa pelo meu próximo toque, adivinhando meu próximo beijo, se oferecendo, se entregando inteiramente a mim.
Decidi naquele instante que meu prazer, meu gozo, seria o dela. Resoluto distribui delicada e demoradamente centenas de beijos em seu colo, em seu ventre maravilhoso e, ousado, explorador, percorri seu corpo com minha boca, beijando, lambendo, sentindo a suavidade e o sabor de sua pele. Voltei aos seios, refiz o caminho de sua boca, mordisquei a pele de seu ombro, beijei seus pés. Partindo da parte de trás dos joelhos deslizei a ponta da língua alternadamente pelo interior de suas pernas, e subindo, guiado pelos seus murmúrios de aprovação, aproximei-me atrevido e pousei meus lábios nas pétalas macias daquela flor maravilhosa, sentindo sua suavidade, seu sabor divino, néctar propagado dos deuses. Deliciado, entre seus tremores e gemidos ouvia os murmurantes sinais inequívocos de seu delírio, que me orientavam e conduziam: “assim..., mais..., continue...”.
Beijava-a agora com a delicadeza do amor mesclada com a fúria da paixão. Flor respondia com movimentos ondulantes de seus quadris, suas pernas pressionando minha cabeça, fundindo-nos no mais íntimo contato. Minha boca e minha língua, como se estivessem em um parque de diversões, beijavam e brincavam loucamente, saltitando de um ponto a outro, alimentando seu prazer, amplificando seus sons, tonificando suas sensações. Estendi os braços e toquei novamente seus seios, brincando com seus mamilos, navegando por suas curvas, escalando suas colinas. Busquei sua boca e senti meus dedos, qual sorvete sabor prazer, sendo lambidos e sugados, umedecidos e envolvidos por sua língua. Continuei, distribuindo por onde minhas mãos alcançassem, as carícias que fluíam das pontas de meus dedos, descobrindo seus pontos de loucura, ligando chaves do seu prazer, desvendando as trilhas da sua paixão.
Sentindo o aumentar do ritmo dos seus movimentos, a frequência de seus ais, o balanço do seu ventre coordenado com a intensidade de meus beijos e o pulsar de minha língua, pressionei suas nádegas de encontro a mim, mantendo aquele cálice preso à minha boca, evitando sua fuga. Com as mãos crispadas no tecido do sofá, Flor aumentou a pressão de seu corpo sobre meu rosto, permitindo que eu sorvesse a intensidade de suas sensações, o mel dos amantes, querendo que seu prazer também fosse meu, e desmanchou-se com um tremor vigoroso na melodia fluida do gozo profundo, num êxtase sem fim, trêmulo, intenso, sonoro.
Segurando minha cabeça, manteve-me ali, preso por instantes em seu pulsar, compartilhando e transmitindo-me seus impulsos, suas delícias, agraciando-me com uma parcela de seu céu, me fazendo morrer de paixão e de felicidade. Acalmada, levou meu rosto junto ao seu e beijou minha boca suave e demoradamente. Acomodou minha face em seu colo, para que eu ouvisse, nas batidas de seu coração, os acordes de seu amor.
Sorridente, saciada, satisfeita, sem proferir uma palavra sequer, me fez feliz por tê-la feito feliz.

Foto de Andrea Lucia

Excitação... (Andrea Lucia)

Excitação... (Andrea Lucia)

A quantos loucos devaneios
Entrego-me sem receios
Sonhando serem sugados
Admirados e devorados
Meus bicos rosados dos seios
Mordidos sem medidas,
Sem pudores, nem freios
De um modo tarado
Totalmente acalorado
Nada convencional
Bastante passional
A me deixar excitada
Devota e encantada
Despertando meus desejos
Liberando loucos lampejos
De querer mais e mais
De não parar jamais
Esse momento de entrega
Sem qualquer trégua
Momento de emoção
De pura excitação
Que vem do peito
Feito com carinho e jeito
E o desfecho é em baixo
Difícil conter meu facho!

Foto de Emerson Mattos

Aprazer

Autor: Emerson
Data: 04/08/05

Eu não posso agüentar
Ver você desejar
Com a beleza que há
Vem com o corpo encantar

Eu deliro então
Com teu toque de mão
No meu corpo, que bom!
Sinto incitação

Navegando eu vou
Preparando o amor
O fogo se elevou
Pois teu cio chamou

Quando eu adentrar
Nesse quarto entrar
Vou te presentear
Com delírios no ar

Nossos beijos serão
Cio de sedução
E no corpo terão
Certa colocação

O atrito da pele
Faz você rechaçar
Faz também rebelar
Vamos juntos suar

O gostoso amor
Nos uniu com ardor
Onde o aroma da flor
Foi o que me instigou

Com a instigação
Vem imaginação
Com a excitação
Não demoro então
Caio na perdição

Foto de Emerson Mattos

Aprazer

Autor: Emerson
Data: 04/08/05

Eu não posso agüentar
Ver você desejar
Com a beleza que há
Vem com o corpo encantar

Eu deliro então
Com teu toque de mão
No meu corpo, que bom!
Sinto incitação

Navegando eu vou
Preparando o amor
O fogo se elevou
Pois teu cio chamou

Quando eu adentrar
Nesse quarto entrar
Vou te presentear
Com delírios no ar

Nossos beijos serão
Cio de sedução
E no corpo terão
Certa colocação

O atrito da pele
Faz você rechaçar
Faz também rebelar
Vamos juntos suar

O gostoso amor
Nos uniu com ardor
Onde o aroma da flor
Foi o que me instigou

Com a instigação
Vem imaginação
Com a excitação
Não demoro então
Caio na perdição

Foto de Apenas Flor

Seu Jogo...

Ouço sua voz me chamar
Já sei o que quer
Quer me usar, me possuir...
Adoro seu jogo,
Sabe me seduzir
Toca-me,
Olha-me nos olhos
Instiga-me
Sussura em meu ouvido
Envolve-me, em seu corpo
Tento me esquivar...
Não posso
Não consigo
É gostoso
É lindo, o seu jeito de amar
Entrego-me...
Sou sua...
Agarro-te
Beijo-te
Aprecio seu corpo
É macho, viril
Envolvente
É amor
É prazer
Somos dois
E ao mesmo tempo um
É paixão,
excitação, é tesão
É tudo
Tudo que podemos ser...

Apenas Flor - Joyce
31/07/2006, 18:06.

Foto de Apenas Flor

Seu Jogo...

Ouço sua voz me chamar
Já sei o que quer
Quer me usar, me possuir...
Adoro seu jogo,
Sabe me seduzir
Toca-me,
Olha-me nos olhos
Instiga-me
Sussura em meu ouvido
Envolve-me, em seu corpo
Tento me esquivar...
Não posso
Não consigo
É gostoso
É lindo, o seu jeito de amar
Entrego-me...
Sou sua...
Agarro-te
Beijo-te
Aprecio seu corpo
É macho, viril
Envolvente
É amor
É prazer
Somos dois
E ao mesmo tempo um
É paixão,
excitação, é tesão
É tudo
Tudo que podemos ser...

Apenas Flor - Joyce
31/07/2006, 18:00.

Foto de Senhora Morrison

A você

A você...

A noite fria
Suas mãos quentes
Percorrem minha geometria
Sentes minha pele
Delira
Num ato inconseqüente
De puro fogo
Cruzamos a linha dos limites
E em terra desconhecida
Caminho em suas palavras
Chama meu nome
Faz-me tremer
Em linguagem de corpos
Estou entregue
Totalmente
Embalados pela fria noite
Tendo a lua como única testemunha
Em uma atração inevitável
Procuramos-nos
Tendo a sede como guia
Iremos nos saciar
De carne,
De um desejo incontrolável,
Que não nos deixa esperar
O momento é este
E como animais
Em puro instinto
Devoramos-nos
Em fúria
Com força
Segura meus quadris
Fazendo-me sentir-te
Inteiro,
Sussurra palavras obscenas ao meu ouvido
Isso é assim que quero
Neste momento não sou uma dama
E não me tratas como tal
Havia me estudado?
Como sabes tanto do que gosto?
Demonstra-me sua virilidade
Consuma-me a bel prazer
Quero a satisfação
Deixe-me olhar-te agora
Seu rosto com expressão tão excitante
De pura imponência
Assim... Peça-me o que quiseres.
Não resisto e você já descobriu
Observa-me dançar em você
Escuta meus gemidos
Preencher o vazio desta noite
Acaricia-me em contemplação
Sabes conduzir com excelência
Irá me viciar,
Dizes o que quero ouvir
Toca-me onde quero ser tocada
Beijo-te camuflando os gemidos
Misturados em medo, dor, excitação.
Suga de meu seio
O desejo de me fazer pairar
E ainda mais úmida
Sinto-te... Ah! Como te sinto.
De corpos colados
Um tremor eloqüente toma-nos
Rege-me numa perfeita sinfonia
Convencendo-me a querer-te ainda mais...

17/07/2006
Senhora Morrison

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