Exemplos

Foto de luzimar xavier

O LUGAR DO AMOR: ONDE ESTÃO AS ROSAS.

Como muitos dizem que a ninguém pretendem amar, o que é resquício de
Infelicidade, ainda bem que existem muito mais pessoas que
Não deixam de amar e até exemplos de amor estão a nos dar, nos quais
Teremos que meditar. Muitos são também os que escrevem sobre o amor.
Há certo escritor chamado Alexander Lowen, que
Insiste em afirmar que “o
Amor e a alegria são

Sentimentos que pertencem
Ao coração. Portanto,
Não é de se estranhar que a alegria do amor e o amor da alegria
Tendem a ser reações corporais que produzem uma reação que alcançam
O coração e, se
Sabemos que o coração é o órgão

Do amor, o amor, com certeza, mora no coração”. “O que é
Amar... o que é

Se dedicar a alguém?”, perguntariam os
Insensatos e os duros de coração.
Lamentavelmente esses às
Vezes assim procedem porque não aprenderam a
Amar e, se não aprenderam, nem têm condições de saber o quanto é

Bom amar. Aliás, quando se fala em
Amar, em alguém para se dedicar a fim de se feliz estar,
Nem se tem idéia de que “o amor pode estar ali, bem próximo da curva
Do seu coração, que é o lugar onde sempre procurou
Estar. São aqueles, que ao fechar seu coração,
Infelizmente se colocam em lugar errado. Mas a
Realidade é que, em questões de amor, muitos estão sobre espinhos
A sentar, esquecendo-se que onde estão as rosas é que se deve sentar”..

Elixis – 05/08/07

Foto de Rute Mesquita

Vamos dar uso à nossa racionalidade!

O ser humano tem poder e não só para as coisas más. Conforme, o Homem pode acabar com o Mundo, ele também pode estudar, investigar e progredir. Conforme, o ser humano mente, mata, pode também, por outro lado, ter amor ao próximo e ser verdadeiro consigo mesmo e assim para com os outros. Deixando-me de exemplos infinitos. Tudo isto seja para o bem ou para o mal, só o Homem o pode fazer! Nenhum outro ser tem capacidade para tal! Isto porque o que nos distingue é a racionalidade. E se assim é, porque não raciocinar?
Ora então, não é verdade que as perguntas surgem das circunstâncias mas, que as respostas a estas estão e sempre estiveram dentro de nós?
Será o Homem, Homem o suficiente para não olhar a bens materiais, à ambição cega de pisar tudo e todos para lhe darem valor? Será? Será que percebe que busca há só uma e que por mais peripécias que tenha esta caminhada, percorremo-la sempre à procura do ‘eu’ e mais! Será que entende, que começamos esta mesma caminhada, sem saber quem somos e acabamos também sem o saber? Pois a nossa personalidade está constantemente em modelação, podemos dizer que é mais dos que cruzam o nosso caminho do que nossa e porque digo isto? São os que cruzam o nosso caminho que fazem o nosso destino. São eles que decidem a nossa felicidade, a nossa solidão. E como costumo dizer 'nós precisamos de toda a gente e toda a gente precisa de nós'. Não fomos concedidos para sermos um só. Fomos criados para nos criarmos e procriarmos.
‘O verdadeiro tessouro, está no nosso coração’, como citou Paulo Coelho.
E está! E um dia cansados, vamos sentar-nos de exaustão, de desânimo e quando pensarmos em desistir desta busca, escutamos um ‘pequeno’ barulho, (aquele barulho que quase não damos por ele, mas que é ‘o grande’), um bater desequilibrado e aí percebemos que encontrámos o nosso tessouro! O nosso coração bate!! É uma dádiva! Por isso, devemos levantar-nos de imediato com o nosso espírito de livre arbítrio, medindo cada passo, pessando cada decisão e sermos nós! Sem preconceito da nossa errância e mortalidade!

O MUNDO ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS!

Foto de Paulo Zamora

Artigos Paulo Zamora 2011 (Ano 17)

Dias passando
Vejo nos dias passando poucas coisas mudarem; os que deveriam estar ganhando maturidade sem saber por que a estão perdendo; mas confuso me pergunto; o que está faltando? Na maioria o sabor da vida, entraram na rotina e esta toma o tempo desesperadamente das pessoas, não posso jamais criticar, sem querer acabamos nos escravizando e deixando o sabor perder-se.
Vejo os dias passando, as saudades das pessoas aumentando; é como se já não significássemos mais nada, vamos lutar por nossos valores; mas qual a receita? Quais são as regras?
Quanto vale um sonho material? Quanto vale um sonho emocional? No mais amplo sentido da vida escondemos ou simplesmente afastamos de nós a importância da emoção. Muitos me criticam por falar tanto de emoção, de sentimento humano, mas me diga em que se resume uma vida se não for guiar-se pelo que se sente?
Cuidado com o que sentir. Também é uma escolha. Nos alimentamos pelos pensamentos, das imagens vistas por nossos olhos, tal qual paixão, erros e fatalidades; e continuar na estrada certa cobra-se de cada um, um preço, que poupemos nossos gostos, nossos refúgios frios, e escolhamos seguir continuamente o caminho mais simples, no entanto cheio de amor.
Quem traçou melhores rumos para ser exemplo? Somente Cristo, mas pessoas questionam a razão de serem imperfeitas; já fiz várias análises e pude com isso saber que a imperfeição não nos proíbe de amar, de sonhar, de reconhecer nossos erros, e mudar de vida, sim, para uma vida melhor.
A juventude passa a ser um desafio ainda maior; como vamos amadurecer nossos jovens se eles (A Maioria) não querem escutar bons conselhos, não sabem ainda colher exemplos de outras pessoas. O que faremos? Como reagir usando o amor? Cada um tem um jeito diferente de amar, mas sabem, todos sabem.
Os dias vão passando, e o espelho da vida é como um reflexo girando em torno do tempo humano. Quisera mudar as pessoas que mais considero, destruir os defeitos, provar que mudança nem sempre é radical, mas acontece; eu não possuo tal poder, as vezes esqueço de tomar medidas até mesmo comigo; eis que sou consciente de que o amor não falha mesmo. Eu sou um mundo profundo dentro de mim, e me descubro pouco a pouco sem saber explicar como é; os poetas são assim, então convido você leitor a ser parceiro nas poesias da vida. Não sei o que seria de mim sem ler, sem meditar nas palavras, sem escrever...
Quero continuar a ser água nos rios dos textos, compartilhar o pouquíssimo que sei e que aprendi com a vida. Tenhamos a sensibilidade de observar os dias que se passam, nos transformam aparentemente, e impossivelmente conseguem penetrar os pensamentos.
É um acordo entre você e seu mundo proteger a sua emoção. Falar das coisas do coração é sempre algo prestimoso; já fui destacado como diferente; nem sempre isso foi elogio, porque sei que não sou diferente, sou simplesmente alguém que acredita no amor e na capacidade que isso nos dá.
Vejo os dias passarem e com ele nosso semblante mudando; para onde estamos indo?
Das promessas que fiz, prometi jamais deixar as letras sozinhas, elas precisam de mim e choram quando estou distante, foi sempre assim...
Às vezes eu sou Poema.
(Escrito por Paulo Zamora em 18 de maio de 2011)

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Paulo Zamora 2011
Baixe o novo Cd de poemas de Paulo Zamora

http://www.fileserve.com/file/jdb4g7U

Paulo Zamora e convidados
Participações - CULTURA DOS SONHOS (Coletânea 2011)
Poemas de Paulo Zamora
01-Cultura dos Sonhos (Com Jean Carlos- Rádio Três Lagoas FM)- 02-Nas ruínas (Com Fabiano Xavier- Pantanal FM)- 03-Transformado (Com André Mitterer)- 04-Volta Querida (Com Alex Fernando Soares)- 05-O Recomeçar (Com André Mitterer)- 06-Suas Expressões ( Part. Romário Gutemberg- Três Lagoas FM))- 07-De repente um desabafo sufocado (Com Bruno Henrqiue Ramos)- 08-Sonhos dos Retornos (Com André Mitterer)- 09-Quem sabe um dia (Com Jean Carlos- Rádio Três Lagoas FM)- 10-Cultura dos Sonhos (Part. Jean Carlos)- 11-A nuvem que passou (Com Jean Carlos- Rádio Três Lagoas FM)- 12-Adeus- Poema de Célio de Barros (Com Paulo Zamora e Célio de Barros)- 13-Anjo Sagrado (Com Jean Carlos- Rádio Três Lagoas FM- 14-Áureas (Com Paulo Zamora e André Mitterer- 29-02-2011)- 15-Os Beijos (Com André Mitterer)- 16-Não foi por acaso (Com Alex Fernando Soares)- 17-Com o Passar do Tempo (Com André Mitterer)- 18-Bálsamo (Com Alex Fernando Soares)- 19-Fantasia (Com Jean Carlos- Rádio Três Lagoas FM- 20-Os Instantes Contigo (Com Romário Gutemberg- Três Lagoas FM)- 21-O recomeçar (Com seus autores Paulo Zamora e Bruno Henrique Ramos)- 22-Cultura dos Sonhos (Com Fabiano Xavier- Pantanal FM)- 23-Culpa e Culpados (Part. Fabiano Xavier- Pantanal FM)- 24-Flores (Part. Bruno Henrique Ramos- Poeta)- 25-De um complexo momento de pensar (Part. Alex Fabres- Três Lagoas MS)- 26-Pijama Marrom (Com Romário Gutemberg- Três Lagoas FM)- 27-Para Frente (Com Romário Gutemberg)- 28-Sonhos dos retornos (Part. Alex Fernando Soares)- 29-Em forma de solidão (Com os autores Paulo Zamora e Bruno Henrique Ramos- Poetas)
05 de Abril de 2011

Vídeos de POEMAS (2011)
http://www.youtube.com/watch?v=KeYhOqTTpJA
http://www.youtube.com/watch?v=7_DuW7GrF4Q
http://www.youtube.com/watch?v=taKSLA0LksA
http://www.youtube.com/watch?v=XcmHZ38siZ8
http://www.youtube.com/watch?v=VPefOEsZJsY
http://www.youtube.com/watch?v=QSNkmDBtYns
http://www.youtube.com/watch?v=AZxcAuXGSKQ

Novas Coletânea de Poemas de Paulo Zamora-2011

http://www.fileserve.com/file/anWWrT7

Poemas de Paulo Zamora
Vencer o Tempo
Seleção 2011

01-Reação- 02-Fantasia- 03-Com o Passar do Tempo (Com André Mitterer)- 04-O tempo - 05-O recomeçar (Com seus autores Paulo Zamora e Bruno Henrique Ramos)- 06-SEI- 07-Saudade e Sonho (Poesia de Verena Venâncio)- 08-Adeus (Poema de Célio de Barros)- 09-SINOS- 10-TRANSFORMADO- 11-Anjo Sagrado- 12-A vida é assim- 13-Nenhuma palavra- 14-Sonhos dos Retornos (Com André Mitterer)- 15-Volta Querida (Com Alex Fernando Soares)- 16-Do Outro Lado Do Seu Coração- 17-Culpa e Culpados- 18-Dependência Emotiva- 19-Suas expressões- 20-Na PRÓXIMA esquina- 21-Sonhos dos retornos (Part. Alex Fernando Soares)- 22-Flores (Part. Bruno Henrique Ramos- Poeta)- 23-Vencer as lágrimas- 24-Uma pista da saudade (Poema de Bruno Henrique Ramos)- 25-Adeus- Poema de Célio de Barros (Com Paulo Zamora e Célio de Barros)- 26-IMPERFEITO- 27-Nenhuma Palavra (Com Alex Fabres)- 28-Volta Querida- 29-Cinza de uma paixão- 30-Fantasia (Com Jean Carlos- Rádio Três Lagoas FM)- 31-Vencer O Tempo- FAIXA ESPECIAL- 32-Pijama Marrom (Com Romário Gutemberg- Três Lagoas FM)- 33-O tão completo amor- 34-Intransferível- 35-Cultura dos Sonhos- 36-Não é apenas saudades (Poema Clássico)- 37-Transformado (Com André Mitterer)- 38-Noite em que passei com você- 39-Em forma de solidão (Com os autores Paulo Zamora e Bruno Henrique Ramos- Poetas)- 40-Anjo Sagrado (Com Jean Carlos- Rádio Três Lagoas FM)- 41-Cultura dos Sonhos (Com Jean Carlos- Rádio Três Lagoas FM)- 42-Escute-me- 43-Áureas (Com Paulo Zamora e André Mitterer)- 44-Os instantes contigo
Três Lagoas MS 15 de março de 2011

VENCER O TEMPO
É com muita alegria que realizei esta seleção de poemas e poesias, a poesia em sua trajetória vence o tempo; ultrapassa épocas e chegam sempre aos ouvidos de pessoas merecedoras. OBRIGADO aos meus amigos poetas e radialistas pelo apoio prestado em quase vinte anos, anos em que os poemas fizeram e fazem parte do meu dia a dia. Aos leitores e ouvintes deixo o terno agradecimento, todos os citados são pessoas motivadoras para um poeta consciente de que a cultura está mesmo adoecida, continuar mesmo assim requer amor pela arte, é esse amor que me conduz através do tempo e da minha história como poeta e escritor. São quase 3.500 textos (Poemas, poesias, reflexões, e outros assuntos), e quase 3.000 poemas gravados, os números somam como prova de que todos estamos juntos enaltecendo a cultura brasileira. O POETA DOS RADIALISTAS é o mais recente título, Helen Cunha se baseou nas participações e apoio dos locutores da cidade, divulgam O poeta colaborando para que a união seja mesmo a força. É uma carreira nossa, continuo divulgando através da Internet, entrevistas, jornais, cópias de CDs e outros meios possíveis. Um dos CDs mais importantes para mim é a recente Coletânea “ HISTÓRIA”, porque trás algumas das participações no decorrer dos anos. Sinto-me privilegiado em possuir um arquivo extenso de áudio, trabalho que ainda realizo com muito amor e dedicação, sinto-me realizado nesse sentido; e o intuito dessas coletâneas é acreditar que o poema preferido por você vença o tempo.
Paulo Zamora
Poeta e escritor
Três Lagoas 15 Março de 2011
* Poemas escritos e gravados em 2011

HISTÓRIA- 17 ANOS DE POEMAS (Paulo Zamora 2011)
Baixe Gratuitamente a Nova Coletânea de Poemas de Paulo Zamora na dos amigos voz de poetas e Radialistas, CD em comemoração aos 17 Anos de Poemas.

http://www.fileserve.com/file/Gw47KhM

Poemas de Paulo Zamora (Coletânea 17 anos)
HISTÓRIA
01-O tempo (Com André Mitterer)- 02-Volta Querida (Com Alex Fernando Soares)- 03-Moça (Na voz de Nyck Poesya)- 04-Namoro perfeito (Com Célio de Barros)- 05-Com o Passar do Tempo (Com André Mitterer)- 06-Espelho da Minha Vida (Com João Carlos de Souza- Band FM)- 07-Estradas sem rumos (Com Alex Fabres- Três Lagoas FM)- 08-A primeira noite de inverno (Com Larissa Dandara e Jean Carlos )- 09-Pensamentos (Com Fabiano Xavier- Rádio Pantanal FM)- 10-Rio de Lágrimas (Com Jean Carlos- Três Lagoas FM)- 11-Abstrato (Com Célio de Barros)- 12-Últimos segundos (Com Célio de Barros)- 13-Saudade (Com Sueli Batista Damasceno)- 14-Gemido (André Mitterer)- 15-Coração Humano (Com Jean Carlos)- 16-Pijama Marrom (Com Romário Gutemberg- Rádio Três Lagoas FM)- 17-A minha sensibilidade provocada (Com o poeta Célio de Barros)- 18-De repente um desabafo sufocado (Com Bruno Henrqiue Ramos)- 19-Sobriedade (Com Célio de Barros)- 20-Escondido (Com Célio de Barrros)- 21-Outono (Com João Carlos)- 22-Pensamento (Com Larissa Dandara)- 23-Muito mais que os Cristais (Com Carlinhos Albert- Três Lagoas FM)- 24-Não é apenas saudades (Com João Carlos)- 25-Dia pra te amar (Com Alex Fernando Soares)- 26-Sensações (Com João Carlos)- 27-Quando se sente amor demais (Com Célio de Barros)- 28-Enfermo amor (Com Célio de Barros)- 29-Namoro perfeito (Com Jean Carlos e Célio de Barros)- 30-Eu nunca vou entender (Com Verena Venâncio)- 31-Faz parte da minha vida (Com a Poestisa Verena Venâncio)- 32-Momentos delicados (Com Jean Carlos- Três Lagoas FM)- 33-Drama psicológico(Com João Carlos)- 34-Mistério da emoção (Com João Carlos)- 35-Não estou preparada para dizer adeus (Com Larissa Dandara)- 36-Imaginações (Com João Carlos)- 37-Eu quero te amar (Com Paulo Zamora e Helen Cunha)

Uma coletânea em homenagem aos 17 anos de poesia do Poeta dos Radialistas, são mais 800 faixas com participação, Zamora é o poeta que mais gravou poemas, somando quase 3.000 faixas.

www.pensamentodeamor.zip.net

O POETA DOS RADIALISTAS- Três Lagoas MS
Paulo Zamora
POETA , ESCRITOR E DECLAMADOR
Ano 17 (2011)

O POETA DOS RADIALISTAS
O POETA QUE MAIS GRAVOU POEMAS
PARTICIPOU E PARTICIPA DE EVENTOS CULTURAIS

Paulo Zamora 2011 (ANO 17 DE POEMAS)
Novo Cd de poemas de Paulo Zamora – BAIXE GRATUITAMENTE

Transformado – Seleção 2011

http://www.megaupload.com/?d=P478MBZ0

AGRADECIMENTOS aos APOIADORES:
Maria Irene (Mãe)- João Carlos de Souza (Rádio Band FM- TV Concórdia )- Helen Cunha (Rádio Difusora AM- Colunista Social)- André Mitterer (Declamador)- Célio de Barros (Rádio Difusora AM- Poeta, radialista e ator)- Leif Eric (Professor de Língua de Sinais)- Alex Fernando Soares (Declamador)- Larissa Dandara (Radialista)- Jean Carlos (Rádio Três Lagoas FM)- Bruno Henrique (Poeta)- Carlinhos Albert (Rádio Três Lagoas FM)- Verena Venâncio (Poetisa e Professora)- Sueli Batista Damasceno (Poetisa e Professora)- Luiz Octávio (Professor de Música)- Anne Francielle Bertholdo (Poetisa)- Altair Ferreira e Gleyci Nonato (Poetas do Projeto Poesia Na escola)- Elaine C. D. Zamora (Poetisa)- Fran Soares (Cantora)- Nyck Poesya (Poeta e compositor)- Fabiano Xavier (Rádio Pantanal FM)- Alex Fabres (Rádio Três Lagoas FM)- Adilson Silva (Rádio Três Lagoas FM e TV Record)- Ademar Cardoso (Rádio Difusora AM)- Toninha Campos (Rádio Caçula AM) Romário Gutemberg (Rádio Três Lagoas FM).

Rádios apoiadoras

www.radiodifusora1250.com.br
www.treslagoasfm.com.br
www.jptl.com.br
www.pantanalfm.com.br

Outros Sites
Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Home
Orkut (Comunidade): http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=23628542
Blog do meu Saudoso Amigo poeta e Declamador Célio de Barros
www.poetaceliodebarros.zip.net

Foto de Graciele Gessner

As Mil Faces das Mães. (Graciele_Gessner)

Mães tentam,
Mães fracassam.
Mães querem acertar,
Mães sábias erram.

Mães falham arriscando,
Se culpam e se destroem.
Mães brilhantes estimulam a pensar,
Atinadas promovem a arte de questionar.

Mães guerreiras instigam, protestam.
Mães que cuidam também se preocupam.
Mães, nossas eternas mestras!
Mães protetoras!

Mães também tropeçam.
Punem-se e se manifestam ou se silenciam.
Mães enfrentam, e muitas vezes ousam.
Mães salvam vidas e de seus feitios auxiliam.

Mães decifram... Decodificam.
Mães compreendem ou tentam entender.
Mães se envolvem e se machucam,
Simplesmente porque nos amam.

Muitas mães se aventuram
Algumas outras se isolam.
Mães, exemplos de amor que inspira poetas.
Nossas mães, nossas heroínas!

Mães de múltiplas faces e corações,
Puramente cheias de emoções e comoções.
Mães sinônimas da afeição e do sentido à vida!
Mães, as experiências mais sublime da dedicação.

Mães que educam, que batalham,
Às vezes esbravejam com razão.
O combate começa, a criança cresce
Restam apenas recordação.

Mães, artesãs das almas lapidadas,
Por vocês existimos, suspiramos e poetizamos.
Mães, exemplos de bravura e determinação,
Assinaram o contrato de risco sem preocupação.

Mães de sangue, de alma, de pensamento...
Mães anônimas, da poesia, de coração...
Seus versos, seus filhos, seus orgulhos,
Assino a minha homenagem com cordial saudação!

Escrito em 12.05.2008 por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Rodrigo Stenio

VOCÊ É O QUE VOCÊ TEM?!

Ultimamente tenho feito muito essa pergunta, será mesmo que nos tornamos aquilo que possuímos, enquanto bens de consumo?

Será mesmo que a importância que nos é dada enquanto pessoa, em nossa própria sociedade, está ligada direta e proporcionalmente àquilo que conseguimos comprar?

Você alguma vez já se fez essas perguntas?

Estamos no ano de 2010 depois de Cristo, muito tempo já se passou desde que o homem evoluiu e começou a viver em sociedade. Durante todo o processo evolutivo, muitas fases se destacaram como primordiais para que primeiramente conseguíssemos vencer as adversidades naturais e mais tarde as próprias adversidades criadas por nós mesmos em nossas vidas sociais.

O homem primitivo buscava proteção em cavernas e árvores ocas, aprendeu a dominar o fogo que os mantinha aquecidos, os protegia de animais selvagens, era usado para preparar alimentos...,esse mesmo, era conseguido através da caça, suas peles viravam vestimentas, sua carne era o próprio alimento e seus ossos, muitas vezes, eram utilizados na fabricação de ferramentas de corte, suportes ou mesmo nas primeiras manifestações artísticas dos povos primitivos, como esculturas por exemplo.

Mais tarde, mas ainda não tão distante da era primitiva, o homem começou a viver de forma menos predatória e menos nômade também, começaram a se estabelecer padrões hierárquicos dentro dos grupos, que já não mais se mudavam para conseguir alimentos, cercados foram feitos para que fossem criados animais, tanto para a alimentação direta, quanto para transporte, ou mesmo como animais de estimação; a agricultura começou a ser pensada também como forma de subsistência direta e algumas pequenas plantações de tubérculos, legumes e vegetais puderam se tornar também fonte de alimentação.

Começava aí, a era dos homens modernos!

Seres fortes e resistentes ao seu meio natural, totalmente diferentes de todos os outros animais que já haviam habitado a terra, tinham o grande poder, até então nunca visto antes: o raciocínio.
Seres que não são apenas mais adaptáveis ao seu meio, mas que podiam adaptar o meio às suas necessidades diretas, transformando-o e tornando-o um reflexo de suas próprias sociedades.

Até então, as necessidades básicas dos seres humanos, eram supridas de forma muito objetiva e simples, abrigo, alimentação, perpetuação da espécie e a continuidade do conhecimento já adquirido até esse momento.
Mas conforme esse conhecimento fora se tornando menos exclusivo e se espalhando por outras comunidades e se espalhando por outras regiões, outras necessidades começaram a surgir de forma mais latente e outros bens começaram a se apresentar enquanto indispensáveis para a vida em sociedade; primeiramente ervas, que poderiam ser aromáticas, para a fabricação de bebidas, como compostos medicinais... o sal também foi largamente visto e negociado como imprescindível na preparação e conservação dos alimentos, peles de animais, ornamentos decorativos, instrumentos para caça e etc.

Começava aí, uma nova era social, entre os humanos, agora as necessidades básicas de sobrevivência, já não eram somente as únicas presentes em seu circulo de humanidade.

Se fizermos uma alusão direta entre esses tempos mais remotos, onde a humanidade apenas coexistia com outros animais e com a natureza, com o único intuito de sobreviver e perpetuar a nossa espécie, com os tempos e as sociedades modernas, podemos notar claramente que obtivemos uma evolução absurdamente potencial, substancial e criativa.
Mas não teríamos distorcido nossas necessidades básicas de sobrevivência, e nos tornado não só seres muito mais evoluídos, com sociedades muito mais complexas, mas também seres indevidamente consumistas e de forma preocupante, seres perdidos em nossas sociedades?
O que você realmente precisa para viver?
O que é que você busca em sua vida? Casas? Carros? Status? Sentimentos? Cultura? Experiências? Conhecimento?

Essas são perguntas muito pertinentes nos dias atuais, a medicina, por exemplo, evoluiu em passos muito largos nas últimas décadas, mas é notável que a vertente que mais cresceu e mais se destacou, foi a medicina estética. Onde o principal objetivo não é apenas o de curar doenças, prolongar a vida ou mesmo proporcionar uma vida com muito mais qualidade. O objetivo principal é a aparência física, criar e se inserir em um contexto social estereotipado e desumano.

As pessoas, em uma busca frenética pela sua própria imagem e sua inserção direta na sociedade, mutilam seus corpos, moldando-os de forma a serem perfeitos, com acréscimo ou decréscimo de gordura e pele, com a inserção de substâncias que os tornem mais volumosos e esbeltos. Com isso a indústria da beleza, que não é apenas a medicinal, mas também principalmente as indústrias da moda e dos cosméticos, lucram bilhões de dólares por ano, com um mercado crescente e interminável.

Essas industrias desmatam eco sistemas inteiros, criam dejetos extremamente poluentes em seus processos de fabricação, matam milhares de animais por ano, para testar seus novos produtos, geram conceitos e necessidades que aos poucos, vão se tornando indispensáveis para a vida em sociedade.

Mas nós precisamos mesmo disso tudo?
Será que o ser humano, em sua existência real em nosso planeta, precisa mesmo submeter-se a esse tipo de sociedade?

Durante a evolução histórica social dos seres humanos, muitos fatos foram relevantes e se mostraram inspiradores para a criação de novas gerações. Como já foram citados exemplos em uma breve explanação sobre os primórdios da humanidade e seu modo de vida social, vamos nos ater agora à sociedade mais próxima aos nossos dias atuais, aquela que surgiu no período que vem após o nascimento de Cristo.

Na tabela abaixo podemos ver claramente que muitos foram os feitos evolutivos sociais do ser humano em suas sociedades, de âmbito cultural, político, religioso, tecnológico e etc.

A sociedade evoluía e se mostrava forte e crescente, não só em seus conhecimentos culturais, mas também em suas necessidades. Aos poucos o ser humano começou a se mostrar não só o animal mais evoluído e racional do planeta, mas também começava a dar alguns indícios de toda a sua vaidade e arrogância.
Analise o quadro abaixo, uma síntese da linha do tempo pós Cristo, mais adiante discutiremos alguns fatos isolados desse quadro e analisaremos a sua relevância enquanto fatores sociais.

Até o século 6º (d.C.)
ANO 1
Começa a era depois de Cristo, exatamente à meia-noite de 31 de dezembro de 1 a.C. População mundial chega a aproximadamente 170 milhões (demografia).
Morte de Augusto (política).
Tibério torna-se imperador, ficando no poder até 37 (política)
Ovídio escreve Metamorfose (literatura) ANO 14

ANO 27
Jesus é batizado (religião)
Jesus é crucificado (religião) ANO 30

ANO 37
Calígula torna-se imperador (política)
Império Romano sob Nero (política) ANO 54

ANO 64
Cristãos são acusados e martirizados pelo incêndio de Roma (religião)
Início da diáspora judaica após destruição do templo em Jerusalém (religião)
Surge o primeiro evangelho
(S. Mateus) (religião) ANO 70

ANO 75
Começa a construção do coliseu romano (tecnologia)
Provável data da invenção, na China, do papel (tecnologia)
Erupção do vulcão Vesúvio destrói a cidade de Pompéia, na Itália (desastres naturais) ANO 79

ANO 98
Auge da expansão territorial romana. (guerra)
Cristianismo também se espalha (religião)
População mundial: 180 milhões (demografia) ANO 100

ANO 132
Surgimento da cultura Teotihuacán, no México (povos)
População mundial: 190 milhões (demografia) ANO 200

ANO 212
Cidadania é estendida a todos os homens livres do Império Romano (política)
Começo do declínio do Imperio Romano (política) ANO 235

ANO 284

Princípio da civilização maia clássica (povos)

População mundial em torno de 190 milhões (demografia) ANO 300

ANO 306
Constantino torna-se imperador (política)
Edito de Milão legaliza o Cristianismo no Império Romano (religião) ANO 313

ANO 320
Início do império Gupta na Índia (política)
Bizâncio é reconstruída por Constantino (tecnologia) ANO 324

ANO 326
Constantino declara domingo como dia sagrado para os católicos (religião)
Renomeado de Constantinopla, Bizâncio torna-se capital do Império Romano (política) ANO 330

ANO 378
Visigodos derrotam o exército romano (guerra)
Teodósio 1° proibe cultos pagães (religião) ANO 391

ANO 395
O Império Romano é dividido em dois, Ocidental e Oriental (política)
Agostinho publica Confissões (filosofia)
População mundial continua estável, em torno de 190 milhões (demografia) ANO 400(c)

ANO 410
Visigodos saqueiam Roma (guerra)
Átila torna-se o rei dos Hunos (política) ANO 434

ANO 476
Deposição de Rômulo marca o fim do Império Romano (política)
Começa a Idade Média
Clóvis, rei dos francos, dá inicio ao reino Merovíngio (política) ANO 496

ANO 500(c)
Os bretões, sob a liderança do legendário rei Artur, derrotam os saxões, retardando o avanço destes sobre a Bretanha (política)
População mundial em torno de 195 milhões (demografia)

O quadro acima representa os primeiros “500” (quinhentos) anos de humanidade social, após o nascimento de cristo, uma linha do tempo com os principais fatos de nossa existência humana.

Podemos ver claramente que os principais acontecimentos estão relacionados a fatos religiosos, históricos, políticos e geográficos, principalmente no que diz respeito à demografia do globo terrestre.

Comecemos analisando pelo ano “70” (setenta):

Esse momento foi muito importante para a humanidade, teve início da diáspora judaica após destruição do templo em Jerusalém.

Diáspora (do grego "dispersão") é o termo coletivo para as comunidades judaicas fora de Israel. O processo começou com as expulsões assírias e babilônias em 721 a.C. e 597 a.C., continuou com migrações voluntárias e acelerou-se com a destruição do templo de Jerusalém pelos romanos, em 70 d.C, que haviam anexado a Judéia em 63 a.C. No século 1o a.C., havia comunidades judaicas desde o Levante até a Itália, notavelmente na Babilônia e no Egito. A situação piorou após 132 d.C., quando, depois de uma revolta malsucedida, os judeus ficaram proibidos de entrar em Jerusalém sob pena de morte. Os judeus da diáspora do mundo greco-romano falavam em sua maioria grego, mas permaneceram leais à sua fé, visitavam Jerusalém e viam Israel como sua terra natal. Após 212, os romanos concederam cidadania aos judeus, que a partir daí se espalharam por vários pontos do Império Romano.

Por esses fatos presentes, tanto religiosos quanto políticos, podemos ver e pensar que as necessidades humanas começavam a se estender largamente por outros âmbitos muito mais complexos e de importância social muito mais reveladora que os ancestrais primitivos.

Agora, as sociedades humanas, se dividiam ou se agrupavam, não mais apenas para sobreviver, coexistir e para perpetuar a espécie, mas também estavam presentes credos religiosos, a briga por poder, territórios e status. Começa a se ver claramente que a sociedade humana não mais teria apenas interesses simples, mas buscariam em sua existência muito mais artifícios que os levariam até os dias de hoje.
Veja o exemplo abaixo:

Ano “212” (duzentos e doze)
Cidadania é estendida a todos os homens livres do Império Romano.

Nesse momento podemos notoriamente perceber as necessidades da época para uma sociedade crescente e muito mais organizada.
Todos os homens livres seriam agora cidadãos e gozariam de direitos e deveres para com o império. Mas nota-se claramente também que já se fazia presente uma desigualdade social que estava ali quase desde os primórdios das primeiras civilizações e demoraria dezenas de séculos para terminar. A escravidão nos ensina e serve factualmente como exemplo em nosso estudo social, as pessoas de dividem em grupos hierárquicos, onde obviamente as necessidades e desejos são reflexos diretos de uma sociedade ditatória e desigual.

Podemos subdividir esse momento romano em três partes muito distintas da sociedade hierárquica, para que possamos explanar melhor sobre as necessidades de cada grupo. Chamemos de grupo 01, o topo da hierarquia social romana no ano de 212, podemos facilmente concluir que por já possuirem casas ou mesmo palácios, estarem cercados de benefícios e criados, tinham com necessidades principais, o poder, o status social, jóias, riquezas materiais e etc.
Já o grupo 02, seriam os dos novos cidadãos livres, que por sua vez, teriam como principais necessidades, seus trabalhos, o que os levaria a ter dinheiro para comprar suas casas, alimentos, roupas e etc.

Olhando mais de perto o grupo 03, que seriam os servos, criados e escravos, podemos entender que suas necessidades são muito mais básicas e simples do que as necessidades dos grupos anteriores apresentados, talvez permeassem apenas por água, comida e algum abrigo.

Nessa simples analogia de classes sociais hierárquicas dessa época, podemos chegar à conclusão de que quanto mais alto o nível social, maiores serão as demandas e necessidades de quem as ocupa. Quanto menor o nível social, menores serão as necessidades.

Então podemos concluir que a sociedade contemporânea, que também é muito bem dividida por classes sociais, se comporta absolutamente da mesma forma, onde quanto maior o poder aquisitivo, mais bens de consumo são acumulados.

Mas o que se vê claramente hoje, é não somente a aquisição de bens de consumo por uma necessidade plausível com a condição social, mas sim, uma verdadeira distorção e inversão de valores, que já se estenderam a toda sociedade, ultrapassando a divisão clássica das classes e camadas sociais. Mesmo as pessoas que ainda moram nas periferias, ou em cidades e locais mais afastados das grandes capitais e metrópoles urbanas, sentem-se com uma latente necessidade constante do consumo direto. Na grande maioria das vezes esses produtos e bens buscados, são de ordem absolutamente supérfula e dispensáveis às nossas vidas.

Então essa busca frenética apenas vem a ilustrar ainda mais a temática abordada nesse ensaio. O que as pessoas estariam realmente buscando? Gozar dos privilégios tecnológicos da era moderna e todos os seus bens e produtos, ou estariam buscando uma inserção social através desses mesmos?

Podemos aqui diferenciar duas categorias bem distintas de pessoas, segundo os seus atos de consumo. Quais seriam as diferenças entre o consumidor e o consumista?
Consumismo é o ato de comprar produtos e ou serviços sem necessidade e consciência. É compulsivo, descontrolado e que se deixa influenciar pelo marketing das empresas que comercializam tais produtos e serviços. É também uma característica do capitalismo e da sociedade moderna rotulada como “a sociedade de consumo”.

Diferencia-se em grande escala do consumidor, pois este compra produtos e serviços necessários para sua vida enquanto o consumista compra muito além daquilo de que precisa.

O consumismo tem origens emocionais, sociais, financeiras e psicológicas onde juntas, levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem com a necessidade de suprir a indiferença social, a falta de recursos financeiros, a baixa auto-estima, a perturbação emocional e outros fatores.

Além de conseqüências ruins ao consumista que são processos de alienação, exploração no trabalho, a multiplicação de supérfluos (que contribuem para o processo de degradação das relações sociais e entre sociedades) e a oneomania (que é um distúrbio caracterizado pela compulsão de gastar dinheiro que é mais comum nas mulheres tomando uma proporção de quatro por um), o meio ambiente também sofre com este “mal do século”, pois o aumento desenfreado do consumo incentiva o desperdício e a grande quantidade de lixo, como já citado anteriormente.
O ato de comprar muitas vezes não está relacionado simplesmente com a aquisição de bens para o consumo. As compras podem assumir uma ligação com a frustração ou a solidão.

Segundo Giovanni Siri, professor de psicologia do consumo da Universidade Vita-Salute San Rafaelle, em Milão, o ato de comprar prevalece nas mulheres por esta função ser tradicionalmente concedida a ela.

Cresce cada vez mais o número de pessoas que procuram ajuda psicológica ou psiquiátrica para controlar o consumo compulsivo.

O costume de comprar aparece por volta dos 18 anos, quando apesar de não comprarem, os jovens gastam horas experimentando roupas.

O consumo compulsivo pode comprometer desde o equilíbrio emocional até o orçamento familiar. Diante da impossibilidade financeira de adquirir um produto, a ansiedade da pessoa pode ser aumentada.

O professor Roberto Pani aponta que o consumo pode funcionar para remediar carências.
Dificuldades de relacionamento podem ser sinalizadas pela compulsão. Giovanni Siri salienta que a identidade é fundamentada através das relações com o próximo. Sendo assim, diante de situações nas quais as pessoas se sentem ansiosas e frágeis, essas podem tentar preencher a falta de relações mais complexas, adquirindo objetos, já que esses não as rejeitam nem decepcionam.

O consumidor só se satisfaz ao adquirir o produto cobiçado, porém este tem um valor simbólico, ou seja, quando é adquirido perde seu valor, uma vez que o que está por trás da compra pode ser a tentativa de suprir carências afetivas.
Essas atitudes podem ser mesmo catastróficas para evolução social, muito pior do que isso é uma nova onda que vem surgindo e crescendo muito rapidamente: o consumismo infantil. Isso por si só, não somente é perigoso para a atual época em que coexistimos em nossas sociedades, mas também por começar a formar um novo gênero de pessoas ainda mais consumistas e fúteis.
Em época de Natal os pais enchem as lojas para atender os desejos dos filhos, esses conseguem levar os pais até mesmo aos shoppings. Esta cena não é comum somente no mês de Dezembro, os excessos quanto aos pedidos das crianças acontecem freqüentemente, isto se deve a forte influência que o consumo exerce sobre as crianças. Uma forma de lidar com esse aspecto é a orientação que os pais podem oferecer o quanto antes, esclarecendo que o importante é a personalidade do indivíduo, e não aquilo que ele consome.
Na verdade, os pais são desafiados quando ensinam os filhos que o essencial é ser e não ter, já que estão sendo bombardeados pelo consumismo de todos os lados.

Os shoppings possuem uma estrutura que fascinam as crianças. Tudo, as lojas de brinquedos, o parque, as cores e as luzes as atraem.
O ser humano tem uma grande necessidade de aceitação, de pertencer a um grupo, e o ato de consumir seria uma forma de inserção social, ou seja, para vivenciar este sentimento de pertença, a criança “necessita” adquirir determinado brinquedo, certas marcas de tênis e roupas e até fazer alguns passeios que são interessantes para o seu grupo.
Os pais e a escola podem ensinar a criança a consumir com consciência e responsabilidade. Considerando a qualidade do produto e as necessidades a fim de não desperdiçar e sim de economizar.
Voltemos agora a analisar a nossa linha do tempo e os acontecimentos sociais pertinentes. Vamos observar o crescimento demográfico da população e depois vamos explicar os fatores geográficos de medição e analogia desse tema, para que ainda mais a seguir, possamos entender melhor o quão preocupante é a condição atual de consumo irresponsável em nossas sociedades.

Ano “01” (um) População mundial chega a aproximadamente 170 milhões;

Ano “100” (cem) População mundial: 180 milhões;

Ano “200” (duzentos) População mundial: 190 milhões;

Ano “400” (quatrocentos) População mundial continua estável, em torno de 190 milhões;

Ano “500” (quinhentos) População mundial em torno de 195 milhões.

Pode-se notar claramente que ainda nesse período da existência humana social, o número de pessoas no globo era extremamente reduzido, comparado com a sua extensão territorial. O crescimento foi bastante reduzido, segundo nos mostram os próprios números. Do ano “01” (um), ao ano “500” (quinhentos), houve um aumento populacional terrestre de aproximadamente vinte e cinco milhões de pessoas, durante um período de quinhentos anos. Se dividirmos essa diferença de crescimento entre o ano “01” (um) e o ano “500”, que é de aproximadamente vinte e cinco milhões de pessoas, pelo tempo de crescimento de quinhentos anos, chegaremos a um total de: “50.000” (cinqüenta mil) pessoas a mais no globo por ano.

Para que tenhamos uma idéia da proporção desses números, vamos compará-los aos dados atuais. Segundo estudos da ONU (Organização das Nações Unidas), aproximadamente “250.000” (duzentas e cinqüenta mil) pessoas nascem por dia no planeta. São quase “03” (três) por segundo, ou “180” (cento e oitenta) pessoas por minuto. Ou seja, nos tempos atuais, nascem por dia, cinco vezes mais pessoas que nasciam por ano, do ano “01” (um) ao ano “500”.

Esse número alarmante é extremamente significativo e substancialmente preocupante em nosso estudo social, já que hoje se vive em um ritmo de consumo exacerbado e extremamente desregrado e fútil. Não se tratando apenas de fatores muito preocupantes nos âmbitos filosóficos, sociais ou mesmo psicológicos, mas esse consumo também está diretamente ligado aos recursos naturais, como a água potável, petróleo, madeira, oxigênio e muitos outros, que são absolutamente indispensáveis para a sobrevivência da nossa espécie e todas as outras viventes em nosso planeta.

O momento social do planeta está totalmente voltado a um tema, que descreve muito bem toda essa preocupação com o excesso de consumismo fútil e a atual situação degradante dos nossos recursos, a sustentabilidade.

Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.
Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.

A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.
Para um empreendimento humano ser sustentável, tem de ter em vista “04” (quatro) requisitos básicos. Esse empreendimento tem de ser:
• ecologicamente correto;
• economicamente viável;
• socialmente justo;
• e culturalmente aceito.
Colocando em termos simples, a sustentabilidade é promover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido. Segundo o Relatório de Brundtland (1987), sustentabilidade é: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas".

“Sustentável” provém da palavra latina “sustinere”, e significa “manter vivo”, “defender”. Este conceito, de interpretação dinâmica, teve várias versões ao longo dos anos, sendo o âmbito económico, o que enquadrou a definição no ano de 1972, “restituir os recursos consumidos pelas organizações”.

Na Cimeira da Terra (Earth Summit), que decorreu no Rio de Janeiro, em 1992, contextualizou a sustentabilidade como um efeito sobre o futuro, por acções praticadas no presente, ou seja que “as consequências da economia têm efeito sobre futuras gerações”. Em 2002, em Joanesburgo, durante a Cimeira da Terra, foram-lhe conferidas três dimensões, que se mantém como a abordagem actual. Uma dimensão económica, uma social e outra ecológica, em que a económica representa a abordagem central, seguindo-se concentricamente, a abordagem social e mais externamente, a ecológica, sendo esta a dimensão agregadora. A sustentabilidade adquiriu, assim, uma visão mais ampla do mundo, congregando duas grandes ideias: a sustentabilidade fraca e a sustentabilidade forte. A primeira representa a definição de sustentabilidade, defendida em 1972, em que a única preocupação é a de devolver o que se consumiu. A segunda, adapta o consumo às exigências mais amplas, relacionando-o com a manutenção dos recursos naturais, tendo efeitos de externalidades, do ponto de vista económico, sobre o capital humano, financeiro, ambiental…

O termo original foi criado para o uso da reciclagem "desenvolvimento sustentável," um termo adaptado pela Agenda 21, programa das Nações Unidas. Algumas pessoas hoje, referem-se ao termo "desenvolvimento sustentável" como um termo amplo pois implica desenvolvimento continuado, e insistem que ele deve ser reservado somente para as atividades de desenvolvimento. "Sustentabilidade",
então, é hoje em dia usado como um termo amplo para todas as atividades humanas.

Se pensarmos que 10% de tudo o que é extraído do planeta pela industria (em peso) é que se torna produto útil e que todo o restante é resíduo, torna-se urgente uma Gestão Sustentável que nos leve a um consumo sustentável, é urgente minimizar a utilização de recursos naturais e materiais tóxicos. O Desenvolvimento Sustentável não é ambientalismo nem apenas ambiente, mas sim um processo de equilíbrio entre os objetos economicos, financeiros, ambientais e sociais.

A sustentabilidade está relacionada aos modelos dos sistemas de produção e de mercado, que respondem livremente às demandas da sociedade. Havendo procura, haverá oferta. Portanto, as suas escolhas de consumidor podem definir um caminho na direção de um modelo que devasta o meio ambiente e gera desigualdade social ou de um modelo mais harmônico com as leis da vida. Poucos se dão conta desta relação sistêmica e de sua responsabilidade individual na hora de escolher um produto ou serviço qualquer.

Compre produtos produzidos na sua região. Produtos que vêm de fora fazem o dinheiro sair do município, dificultam o desenvolvimento econômico local. O que fica é o lixo;

Utilize papel reciclado. Sua produção demanda menos energia e recursos naturais;

Consuma alimentos orgânicos. Eles são melhores para a saúde pois, contém menos produtos químicos; Eles são melhores para o terra, pois seu método de produção não reduz a fertilidade natural e a biodiversidade do solo; Eles não contaminam as águas pelo uso de fertilizantes e agrotóxicos petroquímicos que são carregados pela chuva a lençóis freáticos e rios; O aumento do consumo fará o preço do orgânico ser reduzido;

Consuma menos carne vermelha. O gado confinado no mundo consome metade da produção de grãos; O gado solto, como é o caso do Brasil, promove o desmatamento para o plantio de pasto; Em ambos os casos, a produção de 1 Kg de carne consome 200 litros de água potável. O mesmo Kg de frango só consome 10 litros de água;
Agora vou deixar aqui algumas dicas de hábitos conscientes e muito simples, que podem fazer toda a diferença para o planeta:
Racionalize o uso de água:
Tome banhos mais rápidos: 15 minutos consomem 243 litros de água;

Feche a torneira: 5 minutos correspondem a 80 litros de água;

Economize água de banho:
Compre um balde de 10 litros, que custa cerca de R$ 6,50,deixe-o no box do banheiro. Quando for tomar banho, deixe a água fria encher o balde ao invés de deixá-la correr pelo ralo; ao terminar o banho, despeje a água na máquina de lavar roupas ou guarde-a para utilizar no vaso sanitário;

Acha inútil?
Se metade de uma cidade com 1 milhão de habitantes fizer isso, a economia é de 5 milhões de litros por dia, o suficiente para abastecer as residências de uma cidade com 25 mil habitantes (Búzios fora da temporada).

O vaso sanitário é o maior vilão, representando cerca de 50% do consumo de água de uma residência. São 10 a 14 litros em apenas 6 segundos de acionamento. Uma dica é usar a água economizada no banho, conforme o item acima;

Racionalize o uso de energia:
Troque as lâmpadas incandescentes por fluorescentes. São um pouco mais caras, mas têm durabilidade maior e consomem 60% menos energia;

Desligue a luz dos cômodos e dos aparelhos que não estão sendo usados;

Desligue os elevadores e as luzes comuns do condomínio que não estiverem
sendo usadas;

Instale sensores de presença - luz só é necessária quando há alguém no cômodo;

Instale aquecimento solar para complementar a eletricidade e/ou gás;

Ao comprar um eletrodoméstico, procure aqueles que têm o selo do Procel que certifica o baixo consumo de energia;

Essas ações reduzem a necessidade de construção de novas obras de engenharia para a geração de energia e os conseqüentes impactos socioambientais.
Produza adubo orgânico em casa:
Compre duas caixas de 0,50 x 0,80 (do tamanho de uma caixa de carnes);

Em uma das caixas coloque terra, que será utilizada para cobrir os alimentos e evitar mal-cheiro;

A outra caixa, separe ao meio com uma divisória de maneira tal que possibilite a passagem de minhocas de um lado para o outro. Arranje algumas minhocas e coloque-as em um dos lados da caixa com um pouco de terra;

Coloque o lixo orgânico da sua cozinha (cascas de fruta e restos de comida) no lado da caixa onde estão as minhocas e cubra com uma fina camada de terra; repita até que o lado da caixa esteja cheia;

Então faça o mesmo com o outro lado;

Quando o segundo lado da caixa estiver cheio, o primeiro já conterá humus, que servirá para adubar suas plantas;

As minhocas alimentam-se do resíduo orgânico e produzem humus;

Se você mora em apartamento, faça um acordo com o síndico para que ele libere um pequeno espaço no terreno para isso. Talvez você estimule os seus vizinhos a fazerem o mesmo, e terão adubo para o condomínio;

O resíduo orgânico é um problema para as prefeituras, um custo para as comunidades e resulta em contaminação do solo, dos rios e risco para famílias que vivem dos lixões e aterros a céu aberto.

Plante uma árvore por ano:
Se cada brasileiro assim o fizer, serão 190 milhões de arvores a mais por ano. Se o mundo todo fizer isto, serão 6,5 bilhões de árvores.

Uma árvore em crescimento absorve mais dióxido de carbono da atmosfera do que emite. Como conseqüência, atua para a redução dos gases responsáveis pelo aquecimento global;

As árvores também são responsáveis pela fixação do solo, com efeitos importantes nas margens dos rios (mata ciliar), evitando a erosão e conseqüentemente a deposição de resíduos sólidos nos canais a céu aberto;

As árvores favorecem a infiltração das águas de chuva para os aqüíferos subterrâneos, reduzindo a probabilidade e a intensidade de enchentes;
Racionalize o seu transporte:
Ande menos de carro e mais de ônibus ou outro coletivo qualquer, como o metrô;
Se puder, vá de bicicleta ou mesmo a pé, ambos um ótimo exercício;

Se não for possível deixar o carro em casa, troque-o por um “flex” e utilize ao máximo o etanol como combustível. Este será o combustível de transição da nossa matriz energética atual para os carros elétricos ou movidos à energia solar de um futuro próximo.
Boas idéias ao reformar ou construir uma casa:
Colete a água do telhado em uma caixa d’água e aproveite-a para regar plantas;

Colete a água de chuveiro e lavatórios em uma cisterna para aproveitá-la nos vasos sanitários;

Instale um aquecedor solar. A economia de energia elétrica proporciona um retorno do investimento, em média, em 10 anos;

Deixe áreas permeáveis no terreno, como gramados. Isso reduz a necessidade de captação de água pluvial pela Prefeitura, melhora a recomposição de aqüíferos subterrâneos e reduz a probabilidade e os efeitos de enchentes;

Instale sensores de presença para economizar eletricidade;

Instale aquecedor solar para economizar energia e ou a gás.

Agora que já foram apresentados diversos fatores e dicas sobre a consciência de consumo sustentável, vou voltar ao tema inicial dessa dissertação, que é:
VOCÊ É O QUE VOCÊ TEM?!
Essa pergunta é uma alusão direta ao momento consumista, não só de recursos naturais, mas principalmente sobre os bens de consumo. Infelizmente, hoje a inserção dos indivíduos na sociedade moderna, está diretamente ligada aos bens materiais que essas pessoas conseguem comprar. Ou seja, quanto maior o número de bens adquiridos, maior será a importância desse, ou desses indivíduos na sociedade.
Mas será mesmo correto julgar uma pessoa pelo que ela tem? Não seria muito mais importante se estivéssemos focados em ser e não ter?
Ser uma pessoa consciente de suas virtudes e defeitos, estar diretamente ligado à sociedade de forma a contribuir com o bem estar social, não estão mais sendo vistos como questões pertinentes ou importantes. O momento social atual, apenas nos mostra que o individuo é o que ele tem.
Há muitos séculos atrás o grande escritor, poeta e dramaturgo inglês, Willian Shakespeare, escreveu em sua peça intitulada de: “A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca”, a seguinte frase: “Ser ou não ser, eis a questão...”
Hoje podemos facilmente adaptá-la:
Ter ou não ser, eis a questão!
Aqueles que apenas se preocupam em ter, jamais estarão em busca do conhecimento, da cultura, da cidadania, de sentimentos, experiências...,jamais saberão de fato o que é ser.
A partir de hoje, quando você for consumir um produto, comprar um bem de consumo, solicitar uma prestação de serviço, ou mesmo procurar por diversão, lembre-se que você é diretamente responsável por seus atos, lembre-se que a humanidade está presente nesse planeta há apenas “10.000” (dez mil) anos e que o nosso planeta tem aproximadamente 4,6 bilhões de anos. Não parece absolutamente nada justo que degrademos nosso planeta, acabemos com as matas nativas, tornemos diversas raças e espécies de animais instintos e principalmente, que não tenhamos responsabilidades quanto às futuras gerações.

Você não precisa de um tênis de marca que ainda se utiliza de trabalho escravo para ser melhor que o seu semelhante, você não precisa trocar de aparelho celular duas ou três vezes por ano, para que as pessoas o achem mais especial, você não precisa ter três, quatro, cinco carros em casa, apenas para que seu status seja elevado, você não precisa de roupas com peles de animais selvagens para se abrigar do frio.

Você não precisa ter!

Você precisa ser!

Rodrigo Stenio.

Foto de Carmen Lúcia

Mensagem da Criança

Dizes que sou o futuro,
Não me desampares no presente.
Dizes que sou a esperança da paz,
Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem,
Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos,
Não me abandones às trevas.
Não espero somente o teu pão,
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa do teu carinho,
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos,
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu carinho,
Sou alguém que te bate à porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo.
Corrija-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra...
Ajude-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.

(Meimei/ Psicografado por Chico Xavier)

Foto de Carmen Vervloet

IDEAL EM MOVIMENTO

Nos seus devaneios, poeta, deixe um lugar pra reflexão
A fuga, em tempo algum, foi a mais sábia opção...
Pasárgada de Ciro ou Bandeira foi um sonho, uma ilusão...
Hoje um sítio arqueológico num país em grande confusão.

Neste Brasil gigante muitas Pasárgadas adornam a nação
Mas sempre continuarão insistindo os fantasmas da corrupção
Vamos usar o voto como arma nesta próxima eleição
Dizer não aos corruptos e bani-los da nossa jurisdição.

Vamos nos unir à luz deste sol brilhante e céu profundo
E mostrar para o mundo como é grande o nosso amor
Defender nosso Brasil dos corruptos e vagabundos
Bradar em alto som, com paixão e destemor.

Não é hora de debandar por desesperança ou dormir ao luar...
Nem mesmo momento pra acomodação, hora pra descansar...
Está em nossas mãos o futuro do nosso amado Brasil
O voto é a munição certeira pra disparar do nosso fuzil.

Vamos como Drummond, poeta sensível e extraordinário,
Questionar com poesia, nos meios de comunicação vários
Apontar em versos os corruptos e pedir sua devida punição
Trazer um pouco de esperança para cada sofrido cidadão.

Vamos ensinar às nossas crianças os reais valores da humanidade
Vamos plantar com exemplos a semente do bem e da fraternidade
Lutar para por fim a desigualdade que fere e machuca o coração
E lá no fundo do túnel, quem sabe, surgirá um tímido clarão...

E mesmo que nada aconteça já nesta próxima eleição
Vamos continuar lutando na nossa pacífica revolução
Arrancando máscaras e com inteligência, gana, sem medo
Desvendar e denunciar um a um, dos corruptos, os torpes segredos.

Utópico seria pensar que o mundo será totalmente perfeito
Porque perfeito só Deus, somos seres em constante evolução
Mas podemos, sim, semear, cultivar e colher o respeito
Ver nossa prole crescer na relva adubada por um ideal em ação.

Vamos ficar no Brasil e reverter esta situação
E cantar então nosso hino com patriotismo e emoção.
..."VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA"...

Carmen Vervloet

Foto de Cecília Santos

O QUE É "PALÍNDROMO E TAUTOLOGIA" ?? DESCUBRA, SE AINDA NÃO SABE!!

Recebi um e-mail, com esse artigo, achei interessante,
resolvi compatilhar com vocês. Espero que gostem!!

VOCÊ SABE O QUE É UM PALÍNDROMO?

Um palíndromo é uma palavra ou um número que se lê da mesma maneira nos dois sentidos, normalmente, da esquerda para a direita e ao contrário.

Exemplos: OVO, OSSO, RADAR. O mesmo se aplica às frases, embora a coincidência seja tanto mais difícil de conseguir quanto maior a frase; é o caso do conhecido:

SOCORRAM-ME, SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS.

Diante do interesse pelo assunto (confesse, já leu a frase ao contrário), tomei a liberdade de seleccionar alguns dos melhores palíndromos da língua de Camões...

ANOTARAM A DATA DA MARATONA

ASSIM A AIA IA A MISSA

A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA

A DROGA DA GORDA

A MALA NADA NA LAMA

A TORRE DA DERROTA

LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL

O CÉU SUECO

O GALO AMA O LAGO

O LOBO AMA O BOLO

O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO

RIR, O BREVE VERBO RIR

A CARA RAJADA DA JARARACA

SAIRAM O TIO E OITO MARIAS

ZÉ DE LIMA RUA LAURA MIL E DEZ

E já agora

E sabe o que é TAUTOLOGIA?

É o termo usado para definir um dos vícios, e erros, mais comuns de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.
O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como pode ver na lista a seguir:

- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exacta
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livreescolha
- superávit positivo
- todosforam unânimes
- conviver junto
- facto real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planear antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a últimaversão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito .

Note que todas essas repetições são dispensáveis.
Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não.
Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia.

Gostou?
Reenvie para os amigos amantes da língua portuguesa.
E, assim, se fala em bom português

No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro'

Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro'

EU NÃO SABIA. E VOCÊ?

Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'

Enquanto o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.'

'Cor de burro quando foge.'

O correto é: Corro de burro quando foge!

Outro que no popular todo mundo erra:

'Quem tem boca vai a Roma.'

O correto é:
'Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).

Outro que todo mundo diz errado,

'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.

O correto é:
'Esculpido em Carrara.' (Carrara é um tipo de mármore)

Mais um famoso... 'Quem não tem cão, caça com gato.'

O correto é:
'Quem não tem cão, caça como gato... ou seja, sozinho!'

Vai dizer que você falava corretamente algum desses?

PS/ recebi esse artigo atráves de e-mail*

Foto de Sempre-Viva

Maiúsculas

Maiúsculas
(extraído do Manual de Redação da PUCRS)

A letra maiúscula é um recurso gráfico utilizado para dois propósitos: assinalar o início do período (em oposição ao ponto final, que o encerra) e dar destaque a uma palavra, seja ela um substantivo próprio ou não. Uma vez alfabetizados, não temos dificuldade em utilizar a maiúscula para o primeiro propósito, mas temos dúvidas freqüentes sobre quando dar ou não destaque à palavra.

O Formulário Ortográfico de 1943, que rege a matéria, não foi suficiente explícito quanto ao estabelecimento de normas.
Além do mais, dá margem à flexibilidade, quando permite o uso de inicial maiúscula por "especial relevo", por "deferência, consideração, respeito", quando "se queira realçar", ou na designação de "alto conceito", "altos cargos, dignidades ou postos." Assim, sempre se poderia justificar o uso de maiúsculas pela "ênfase" ou "destaque".

O que se observa hoje em dia são as seguintes tendências:

1. As grandes companhias jornalísticas criam, para vários casos, normas próprias e acabam criando uma tendência.
2. O emprego de maiúsculas em excesso, os negritos, os sublinhados ou os destaques estão caindo de moda, já que "poluem" o texto.
3. A tendência é, pois, a seguinte:
- mais formalidade, mais deferência, mais ênfase: maiúscula;
- mais modernidade, menos "poluição" gráfica, mais simplicidade: minúscula.

Nunca se pode esquecer, no entanto, da regra taxativa que preceitua o emprego obrigatório de letra inicial maiúscula nos substantivos próprios de qualquer natureza.

Quando devo usar maiúscula, obrigatoriamente?

1. No início de período ou citação.
Exemplos:
- Ao longo de sua existência, a PUCRS atingiu uma posição de destaque entre as instituições de ensino superior mais conceituadas do Brasil.
- O Ir. Norberto Francisco Rauch, reitor da PUCRS, declarou, ao lançar o Plano Estratégico da PUCRS 2001-2010: "A aspiração da PUCRS é tornar-se referência pela relevância de suas pesquisas e excelência de seus cursos e serviços, conforme descrito na sua Visão de Futuro."

Observação: Se, depois dos dois pontos, vier um simples desdobramento da frase ou uma enumeração (e não uma citação direta), a palavra começará com minúscula. Exemplo: O contexto do ensino superior brasileiro apresenta, entre outras, as seguintes grandes tendências: expansão acelerada e interiorização de ensino superior, consolidação da pós-graduação e melhoria da qualificação do corpo docente.

2. Nas datas oficiais e nomes de fatos ou épocas históricas, de festas religiosas, de atos solenes e de grandes empreendimentos públicos ou institucionais.

Exemplos: Sete de Setembro, Quinze de Novembro, Ano Novo, Idade Média, Era Cristã, Antigüidade, Sexta-Feira Santa, Dia das Mães, Dia do Professor, Natal, Confraternização Universal, Corpus Christi, Finados.

Observação: empregue letra minúscula em casos como os seguintes: era espacial, era nuclear, era pré-industrial, etc.

3. Nos títulos de livros, teses, dissertações, monografias, jornais, revistas, artigos, filmes, peças, músicas, telas, etc.

Observação: escrevem-se com inicial minúscula os artigos, as preposições, as conjunções e os advérbios desses títulos.

Exemplos: O Catecismo ao Alcance de Todos, Pilares da PUCRS, O Racional e o Mitológico em Wittgenstein, Os Sentidos da Justiça em Aristóteles, Introdução a Estudos de Fonologia do Português Brasileiro.

4. Nos nomes dos pontos cardeais e dos colaterais quando indicam as grandes regiões do Brasil e do mundo.

Exemplos: Sul, Nordeste, Leste Europeu, Oriente Médio,etc.

Observação: Quando designam direções ou quando se empregam como adjetivo, escrevem-se com inicial minúscula: o nordeste do Rio Grande do Sul; percorreu o Brasil de norte a sul, de leste a oeste; o sudoeste de Santa Catarina; vento norte; litoral sul; zona leste, etc.

5. Nos nomes de disciplinas de um currículo ou de um exame.

Exemplos: Introdução à Bíblia, Teologia Moral V, Língua Portuguesa I, Filosofia II, História da Psicologia, Matemática B, Cirurgia IV, Mecânica Geral,etc.

6. Nos ramos do conhecimento humano, quando tomados em sua dimensão mais ampla:

Exemplos: a Ética, a Lingüística, a Filosofia, a Medicina, a Aeronaútica, etc.

7. Nos nomes dos corpos celestes.

Exemplos: Terra, Sol, Lua, Via-Láctea, Saturno, etc.

8. Nos nomes de leis, decretos, atos ou diplomas oficiais.

Exemplos: Decreto Federal nº 25. 794; Portaria nº 1054, de 17-9-1998; Lei dos Direitos Autorais nº 9.609; Parecer nº 03/00; Sessão nº 01/00; Resolução 3/87 CFE, etc.

9. Em todos os elementos de um nome próprio composto, unidos por hífen.

Exemplos: Pró-Reitoria de Ensino e Graduação, Pós-Graduação em Finanças, etc.

10. Nos nomes de eventos (cursos, palestras, conferências, simpósios, feiras, festas, exposições, etc.).

Exemplos: Simpósio Internacional de Epilepsia; Jornada Paulista de Radiologia; II Congresso Gaúcho de Educação Médica; Técnicas de Ventilação em Neonatologia, etc.

11. Nos nomes de diversos setores de uma administração ou instituição.

Exemplos: Reitoria, Pró-Reitoria de Administração, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Pró-Reitoria de Extensão Universitária, Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários, Gabinete da Reitoria, Assessoria Jurídica, Assessoria de Comunicação Social, Gerência de Web, Conselho Departamental, Departamento de Jornalismo, Centro de Pastoral Universitária, etc.

Observação: Na designação das profissões e dos ocupantes de cargo (presidente, vice, ministro, senador, deputado, secretário, prefeito, vereador, papa, arcebispo, cardeal, princesa, rei, rainha, diretor, coordenador, advogado, professor, engenheiro, reitor, pró-reitor, etc) empregue-se letra minúscula, apesar de a norma oficial determinar maiúscula para os "altos cargos, dignidades ou postos". Exemplos: reitor, vice-reitor, pró-reitor, chefe de gabinete, assessor, diretor, vice-diretor, coordenador, professor, etc.

12. Nos nomes comuns, quando personificados ou individualizados.

Exemplos: O Estado (Rio Grande do Sul), o País, a Nação (o Brasil), etc.

13. Nos pronomes de tratamento e nas suas abreviaturas.

Exemplos: Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Senhor, Senhora, Dom, Dona, V. Exa., V. Sa., etc.

14. Nos acidentes geográficos e sua denominação.

Exemplos: Rio das Antas, Rio Taquari, Serra do Mar, Golfo Pérsico, Cabo da Boa Esperança, Lagoa dos Quadros, Oceano Atlântico.

Observação: Segundo a norma oficial, escrevem-se com minúsculas: rio Taquari, monte Everest, etc. Acontece, no entanto, que tal procedimento poderá trazer confusão quando o acidente geográfico faz parte integrante, indissociável do nome próprio: Mar Morto, Mar Vermelho, Trópico de Câncer, Hemisfério Sul, etc. Se a opção for sempre pela maiúscula, a grafia, neste caso, ficará mais fácil.

15. Nos nomes de logradouros públicos (avenida, ruas, travessas, praças, pontes, viadutos, etc.).

Exemplos: Avenida Farrapos, Rua Vicente da Fontoura, Travessa Fonte da Saúde, Parque Farroupilha, Praça São Sebastião, Praça Dom Feliciano, etc.

Saiba Mais

Que letra empregar no início de itens de um texto, depois de dois-pontos?
Há, na verdade, três opções:
• Iniciar cada item com letra minúscula e terminar com ponto-e-vírgula, com exceção do último item, que acaba com ponto final.

"Art. 4 - Constituída pela comunidade de professores, funcionários e alunos, a Universidade tem por finalidades:
I. manter e desenvolver a educação, o ensino, a pesquisa e a extensão em padrões de elevada qualidades;
II. formar profissionais competentes nas diferentes áreas do conhecimento, cônscios da responsabilidade e do compromisso social como cidadãos;
III. promover o desenvolvimento científico-tecnológico, econômico, social, artístico, cultural da pessoa humana, tendo como referencial os valores cristãos;
IV. estender à comunidade as atividades universitárias, com vistas à elevação do nível sócio-econômico-cultural."
• Iniciar cada item com maiúscula ou minúscula e terminar sempre com ponto final.
Exemplo:

"Algumas dicas podem ser úteis para o tratamento de paciente violento:
1. Não brigue com o paciente, respondendo com raiva ou, por outro lado, sendo condescendente. Demonstre firmeza sem ser rude.
2. Não toque o paciente ou o assunte, nem o aborde subidamente sem aviso (...)".

FRITSCHER, Carlos Cezar et al. Manual de urgências médicas.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p. 521.

• Iniciar cada item com minúscula ou maiúscula e terminar sem nenhuma pontuação.
Exemplo:

"As manifestações clínicas usualmente encontradas na insuficiência respiratória aguda (IRA) são:
- Dispnéia
- Dificuldade em articular frases ou palavras
- Cianose periférica ou central
- Confusão mental (...)"

FRITSCHER, Carlos Cezar et al. Manual de urgências médicas.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p. 468.

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Momentos

Faça do seu dia o último...
Faça da sua felicidade o mais importante...
Não deixe que a inveja estrague seus sonhos...
Não siga exemplos...
Faça com que outros sigam seus exemplos...
Faça do AMOR prioridade na sua vida...
Viva intensamente os segundos...
E o mais importante...
Nunca esqueça seus amigos...
Pois eles sim estão junto com você pra tudo.
Quem não estiver te apoiando é porque não é seu amigo.

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