Experiência

Foto de Observador1

E os dias que se vão...

Um dia no qual recordei-me de uma carta que havia escrito, porém, que jamais chegou ao seu destino:

Há... como o tempo passa (não que eu me questione pelo fato de ele ter passado rápido ou devagar); recordo-me de quando estava apaixonado por uma menina que nem conhecia direito: olhava para ela, sem que ela percebesse e sempre que possível imaginava-me a beijá-la.

O tempo foi passando e, eu, aprendendo a me "relacionar" com um sentimento em especial (a PAIXÃO): eu dizia: "Pare de me sufocar! Sei que não me levará a lugar algum!"; e ela: "O que posso fazer? eu sou assim: sempre sufoco as pessoas (principalmente os adolescentes imaturos como você); isto é o que faço!"

Entendo, depois de várias outras "tormentas" amorosas vividas, que isto se fez necessário para que eu pudesse amadurecer e aprender a observar os sentimentos e, assim, não deixar que eles tomem conta de mim de maneira desenfreada; sem que eu nada possa fazer, pela falta de "experiência amorosa".

Hoje, entendo o porquê de tudo o que passei, apesar de não estar disposto a passar por "experiências" mais intensas.

Foto de Observador1

E os dias que se vão...

Num dia onde recordei-me de uma carta que havia escrito, porém, que jamais chegou ao seu destino:

Há... como o tempo passa (não que eu me questione pelo fato de ele ter passado rápido ou devagar); recordo-me de quando estava apaixonado por uma menina que nem conhecia direito: olhava para ela, sem que ela percebesse e sempre que possível imaginava-me a beijá-la.

O tempo foi passando e, eu, aprendendo a me "relacionar" com um sentimento em especial (a PAIXÃO): eu dizia: "Pare de me sufocar! Sei que não me levará a lugar algum!"; e ela: "O que posso fazer? eu sou assim: sempre sufoco as pessoas (principalmente os adolescentes imaturos como você); isto é o que faço!"

Entendo, depois de várias outras "tormentas" amorosas vividas, que isto se fez necessário para que eu pudesse amadurecer e aprender a observar os sentimentos e, assim, não deixar que eles tomem conta de mim de maneira desenfreada; sem que eu nada possa fazer, pela falta de "experiência amorosa".

Hoje, entendo o porquê de tudo o que passei, apesar de não estar disposto a passar por "experiências" mais intensas.

Foto de fabricio da silva dias

"Um Velho sábio me disse..."

Um velho sábio me disse!

E andava pelas ruas de uma pequena vila em um lugar esquecido por deus!

Dei-me de cara com uma pessoa que sussurrava “A verdade será dita”.

Era uma pessoa velha já de idade, ainda lhe restava pouco tempo de vida.

Mais no fundo de seus olhos pude enxergar uma um brilho profundo que nunca havia visto antes, aquilo me chamou atenção, então resolvi parar para conversar um pouco com ele e saber um pouco mais da verdade que ele havia dito.

Perguntei lhe o nome, e ele me respondeu.

“Sou o inicio e sou o fim, sou a verdade e sou a mentira, sou o bem e sou o mau, sou a vida e sou a morte, sou a realidade, sou apenas um velho conversando com um jovem iniciante”.

Naquele momento eu não havia entendido o que acabara de ouvir, e respondi na inocência.

“Eu apenas lhe perguntei o nome senhor.”

Ele deu risada e respondeu bem baixinho para ninguém ouvir.

“Meu caro jovem! Não a por que se preocupar com um velho no fim da vida, irei te dizer palavras não fará sentido algum a você,Porem mesmo com a idade avançada Irei dar lhe uma dica de um grande conhecimento a você meu jovem iniciante.Um planeta e iluminado por uma luz que não é dele próprio”.

Eu já estava muito confuso sem entender o que o velho queria me dizer. Eu sem noção do que estava acontecendo fiz uma pergunta a o velho senhor.

“Você acha a realidade cruel?”.

Naquele momento ele deu risada de me afirmou.

“vivemos em um mundo onde não há igualdades! Mas a chances e probabilidades!”.

A partir daquele momento percebi que o velho não era alguém com conhecimentos baixos, então fiquei interessado em ouvir algo que me chamaste muito a atenção, então fiz outra pergunta ao velho senhor.

“O senhor aparenta ter muito conhecimento e experiência vivida! Porque não fala algo que me chame bastante à atenção.

O velho deu risada e me respondeu. ”Caro jovem você não imagina o quão feliz eu fico em saber que ainda a pessoas jovens, com grandes capacidades, e objetivas!”

Ele ficou serio do nada mais estava feliz, e completou

“Meu jovem! Você realmente tem o interesse em saber coisas alem do que você imagina?

Eu achando o velho muito interessante respondi.

“Acredito que minha capacidade vai alem de meus desejos por riqueza ou algo ainda não revelado. mais acredito mais ainda em seus conhecimentos que se forem herdados pela pessoa capacitada de usar poderá ir alem do que eu sempre imaginei ser capaz de conquistar.”

O velho caiu na risada e disse “Garoto acredito que você seja capaz de herdar os conhecimentos de um velho simples que viveu esperando um sucessor.”

Naquele momento consegui entender que o velho só descansaria em paz quando sucedesse eu enorme conhecimento.

Eu imaginava que o velho ia ficar Horas e horas me explicando coisas que eu ainda não sabia mais o velho apenas me disse “Acredite em você, faca de seu sonho um campo de batalha que certamente será vitorioso, faça de seus desejos a sua inspiração, faça de sua força a sua riqueza, faça de suas lagrimas a sua tristeza, faça de seu sorriso a sua felicidade ACREDITE!

VOCE CONSEGUIRA!

Naquele momento havia despertado uma luz em mim uma visão da realidade, logo a seguir ele afirmou, “Você e capaz de conquistar seus sonhos! Apenas faça acontecer.”

Então percebi que o velho me falava a verdade. Olhei bem em seus olhos e agradeci-o com um grande aperto de Mao, eu não tinha palavras de agradecimentos.

Logo da despedida me retirei do local. Alguns dias depois voltei La para revê-lo, mas tive noticia que o velho havia morrido. Então dali em diante eu havia descoberto que tinha herdado o grande conhecimento do velho, e que finalmente ele poderia estar descansando em paz!

Por isso eu te digo, “UM VELHO SABIO ME DISSE”.

Contos e historias

Fabrício da silva dias.

Foto de Dennel

O que faz você feliz

Felicidade, uma busca incessante. Desde o berço até a morte a buscamos, porém parece que nunca a encontramos. A indústria e comércio já perceberam que para vender seus produtos é necessário apresentar pessoas felizes, sorridentes e triunfantes para que o que está sendo vendido tenha boa aceitação. Claro, nada pode ser associado a coisas negativas.

Agora uma pesquisa do instituto Gallup realizada com mais de 340 mil pessoas em todo o mundo, com questões sobre idade e sexo, eventos atuais, finanças pessoais, saúde e outros tópicos, o resultado da apuração é que sob praticamente todos os aspectos, as pessoas ficam mais felizes à medida que envelhecem, sendo que o motivo não ficou esclarecido na pesquisa.

Felicidade é um conceito subjetivo, o admirável Mahatma Gandhi afirmou apropriadamente que “Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”. Creio que a felicidade é mais um “estado de espírito” do que uma condição. Note que no estudo não foram determinadas as razões e circunstâncias que trazem felicidade para as pessoas.

Na velhice os anseios já estão acomodados, a pessoa tem uma grande experiência de vida, já passaram por situações que lhes trouxeram vivência e consequentemente felicidade. Por outro lado os arroubos da juventude ficaram para trás juntamente com as frustrações. As limitações são aceitas com mais facilidade, não questionando o presente muito menos sem grandes expectativas sobre o futuro.

Outro dia em conversa com um amigo afirmei que conforme os anos passam o “chamado direito de errar” vai diminuindo, pois quando jovem, erra-se muito, mas se tem muito tempo para corrigir a “besteira”. Não estou afirmando com segurança que a velhice deixa a pessoa isenta de erros, o que afianço é que a pessoa vai pensar analisar e chegar a soluções que antes não possuía por não ter uma bagagem de vida, o que a levará a não incorrer em situações desagradáveis e consequentemente infelizes. É como diz a canção Essa tal liberdade do Só Pra Contrariar “eu andei errado, eu pisei na bola”.

Foto de Graciele Gessner

As Lembranças Voam Longe. (Graciele_Gessner)

Quando te conheci, compreendi o quanto existe enganos na vida; o quanto é possível criarmos uma nova possibilidade para a felicidade. Quem sabe, você seja aquele que eu procurava?! Alguém que está destinado, para sempre, ao meu lado. Tenho esperanças de encontrar aquele para me acompanhar pela eternidade. Ainda acredito nesta possibilidade.

Independente do que a vida esteja reservando, aprendi o quanto é importante saber dar valor a vida! O quanto é fundamental realizar os nossos desejos e sonhos, livre das opiniões dos outros, fazendo da forma que pretendermos, sendo certo ou errado. Aprendi quebrar regras, aqueles hábitos sem noção, costumes familiares ultrapassados... Aprendi a viver a vida da minha maneira, conforme meus ideais, meus anseios e as minhas vontades. Aprendi a ser eu; saboreei a tal felicidade, mesmo que parecesse uma grande loucura ao olhos dos outros.

Lembro-me dos momentos que fui absolutamente feliz! Uma adulta criança; fui tudo que muitos não sabem ser ou que nunca viveram. O importante que quebrei todas as regras impostas perante o meu desenvolvimento, e fiz tudo que me deu vontade de fazer, sem pensar nos tais conceitos que a sociedade edita como sendo "moda". Houve arrependimento? Negativo, nenhum arrependimento. Jamais mudaria o que vivi e da singular forma vivida.

A minha história contém lembranças que nunca poderão ser reeditadas, porque uma vez vivida e experimentada não tem volta. Existe apenas um novo começo, uma nova atitude, uma nova experiência. Tudo faz parte da minha vida, da minha existência. Eu jamais perdi a noção da realidade, simplesmente me permiti usufruir das oportunidades que nunca antes tivesse tido. Não quis deixar que as alegrias tomassem outros rumos, segui o mesmo caminho para vivê-las. Não queria mais viver como um fantasma, queria existir, simplesmente e tão unicamente VIVER!

Das minhas lembranças e das minhas aventuras vividas, de tudo isso, tive a chance de conhecer alguém suficientemente determinado em me conquistar. Mais uma vez, tudo se transformou. Estamos em contínua transformação, sempre. As lembranças que estavam tão presentes voaram para longe com o outono, abrindo espaço para uma nova história. Tudo foi intenso e inesquecível.

Surpreendeu-me a minha motivação, à oportunidade que eu mesma me dei de aproveitar cada momento, vivendo intensamente cada segundo. De cada beijo roubado, desejado e até arrepiante; cada abraço enlaçado fez daqueles instantes algo incrivelmente únicos.

Aprendi gostar pela distância e pela frieza dos sentimentos. Lembro-me sempre de como tudo começou... Mesmo assim, estou tentando dizer o quanto você foi especial para mim! Independente das nossas maneiras de ser e de reagir. Cada qual com os seus mistérios e as suas manias. Você me apresentou a vida por outro ângulo, nunca antes observada. Mesmo que tudo isso tenha resultado em memoráveis lembranças, para sempre lembrarei. Para sempre lembrarei que um dia te conheci e que tudo que vivemos foi e sempre será mais uma lembrança ao vento... Porque você veio com a brisa do outono, que se despediu no final do inverno.

05.04.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Dennel

Quem de nós é mais ignorante

Quando dizemos “fulano é um ignorante” queremos dizer com isto que a pessoa em questão é desprovida de conhecimento e informações sobre determinado assunto, tema ou questão de natureza transcendental. A palavra “ignorante” designa também o sujeito bruto, grosseiro e mal educado. Bem, o ser humano é mais do que pretende ser. É um complexo do que foi e do que é. Ele representa uma dimensão infinita, um conjunto de valores culturais e sociais. Neste sentido tomos nós somos ignorantes uma vez que somos limitados.

Nossa experiência e conhecimento sobre determinado campo ou assunto é resultado da nossa evolução racional. O ser humano é único ser vivo que herda conhecimentos e experiências acumuladas durante gerações, agregando outros conhecimentos e informações ao longo da sua trajetória.

Neste particular convém afirmar que há a ignorância pura e natural, na qual todos nascem e a ignorância dos sábios, que afirmam “só sei que nada sei” citado por Sócrates em seu discurso socrático. No Yahoo respostas há o seguinte questionamento o porquê de tal afirmativa de Sócrates. A melhor resposta escolhida por todos os votantes foi esta: “Sócrates chegou à conclusão que a sabedoria ultrapassa nossos limites e não temos como percebê-la na sua totalidade. O verdadeiro sábio é aquele que se coloca na posição de eterno aprendiz.”

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2010 All Rights Reserved

Foto de Lou Poulit

UM INCENTIVO À REFLEXÃO DE TODOS OS PROSADORES TÍMIDOS

Continuando uma conversa, esquecida noutro lugar...

Dei-me conta de um outro conceito integrante do curso, que também tem tudo a ver com essa reflexão sobre os nossos personagens na vida. E avança sobre fazer arte, sobre percorrer um trajeto evolutivo, lucidamente. O que inclui escrever prosa (a arte da palavra fluída) de modo mais artisticamente pretensioso, e não exatamente presunçoso...

Depois de entrar no ateliê, com a coragem e a desenvoltura de quem entrasse no castelo de Drácula, e tentar compreender alguma coisa da parafernália que havia ali, que equivalia a uma avalanche de informações visuais e olfativas nem sempre esperada, pinturas e esculturas por toda a parte, rascunhos espalhados como que por alguma ventania, uma infinidade de miudezas, coisas difíceis de imaginar e fáceis de fazer perguntar "pra que serve isso?"... O aluno iniciante dizia, como se ainda procurasse reencaixar a própria língua: eu não sei desenhar nada, sou uma negação, um zero à esquerda, nem sei direito o que estou fazendo aqui...

Eu tentava ser simpático, e sorria sem caninos, para provar que não era o Drácula. Depois pedia ao rapaz espinhento (convenhamos que o fosse neste momento) que desenhasse aquilo que melhor soubesse desenhar, entregando-lhe uma prancha em formato A2 e um lápis. A velha senhora (agora convenhamos assim) procurava uma mesa como se houvesse esquecido a sua bússula, e a muito custo conseguia fazer a maior flor que já fizera, de uns 15 cm numa prancha daquele tamanhão, e muito distante do centro da prancha. Claro, eu não conseguia evitar de interromper, se deixasse ela passaria a tarde toda ali improdutivamente. Aquele desenho já era o bastante para que eu pudesse explicar o que pretendia.

O executivo que arrancara o paletó e a gravata para a primeira aula, depois do expediente, com a gana de quem subiria num ringue para enfrentar um Mike Tison no maior barato e cheio de sangue no álcool, olhava pra mim, a interrompê-lo, como quem implorasse deixá-lo continuar! Queria mostrar talvez que eu deveria investir nele, que estava disposto a tudo, e que ele estava ali para que eu fizesse com ele o que bem quisesse. E eu finalmente explicava: não é necessário, já vi que você pode fazer. Me diga, quantas vezes você estima que já tenha desenhado esse mesmo Homem-Aranha que acabou de rascunhar?... Ah, não contei, mestre... Claro que não, mas talvez possa fazer uma estimativa, em ordem de grandeza. Uma vez? Uma dezena? Uma centena? Mil vezes?...

O velhote, com jeitão de militar reformado, pôs a mão no queixo. Mas em vez de estar fazendo alguma conta para responder, na verdade tentava avaliar (com a astúcia que custa tantos cabelos brancos) que imagem a sua resposta produziria, na cabeça do jovem mestre. Afastou as pernas uma da outra e naquele momento eu pensei que ele pretendia bater continência para mim, mas não, aquilo era um código comportamental. Sempre fui antimilitarista, mas procurei entender o seu personagem íntimo. Afinal, ele resolveu arriscar: Mais para mil vezes... Alguém poderia acreditar nisso – perguntei a mim mesmo? Se o velhote houvesse desenhado Marilyn Monroe, vá lá que fosse. Ou a bandeira do Brasil, um obuz, uma bomba atômica, ao menos um pequeno porém honroso canivete suíço!... Mas não. Um militar que estimava ter desenhado quase mil vezes o Papa-Léguas – antigo personagem de quadrinhos e desenhos de televisão – ou tinha algum grave desvio (talvez culpa do canivete) ou estava construindo naquele momento um personagem específico para a sua insegurança, o que mais convinha deduzir. Antes que ele dissesse “Bip-bip” e tentasse correr pelo ateliê, eu tratei de prosseguir com a minha aula.

Mas qualquer que fosse o aluno, eu pedia então que sentasse nas almofadas que ficavam pelos cantos do espaço, e em seguida me sentava no chão, sem almofada. E perguntava: você já ouviu falar no Maurício de Souza, o “pai” da Mônica?... Sim, das revistas... Isso mesmo. Sabe que ele é capaz de desenhar a Mônica (mas talvez não outro dos vários personagens que assina) de olhos vendados?... O aluno tentava refletir, mas eu não esperava pela resposta. Garanto a você que ele faz isso. Sabe por que?... Acho que não, assim de surpres... Por um motivo muito simples e óbvio: ele já fez tantos desenhos semelhantes, que não precisa mais se preocupar em construir nenhuma imagem do desenhista que ele é. Muito menos com o desenho que vai fazer.

Eu não estou pretendendo estabelecer nenhuma comparação com a sua pessoa, mas somente adiantando para você uma espécie de chave para quase todas as perguntas inerentes a aprendizados. Você pode achar até que é um zero à esquerda, quer diga isso ou não. Não é. Mas a sua memória técnica é. E essa seria a principal razão de você achar que não sabe desenhar, ou não ser capaz de ver-se como artista. Todo mundo nasce com alguma sensibilidade, percepção para o belo, capacidade de fazer associações psíquicas, afetivas, emocionais e tal. Isso tudo é inato, intrínseco à natureza humana. Contudo para transpor o que está dentro de você (imaterial) para fora, de modo que outros, além de você próprio, possam compreender através de alguma sensorialidade, é preciso usar um meio físico, também chamado de veículo. Para fazer essa materialização você terá que lançar mão de uma técnica, e a técnica não é inata (salvo em raros casos).

Essa é razão mais elementar pela qual está me pagando. Mas eu não fabrico desenhistas. Apenas, com base na minha própria experiência e na minha memória técnica, vou traçar um atalho para você chegar ao que definiu como suas preferências, na nossa conversa inicial. Bastará que você faça apenas algumas coisas simples, mas que podem exigir alguma disciplina: que não faça os exercícios como faria um robô, que preste atenção com intuito de memorizar o que vou lhe dizer (como se fôsse um robô!) e que não jogue fora nem mesmo o pior dos seus resultados, pelo menos até que termine o curso. Os seus resultados de exercício, em ordem cronológica ou pelo menos lógica, por mais que pareça entulhar a sua vida, serão como os frames de um filme que só existe na sua memória, e que serve para estruturar a sua memória sensorial. Será a mais eficiente forma de avaliar o processo de aprendizado, e poderá estar sempre disponível para reavaliações.

Sua verdadeira obra, será construir um arcabouço de informações técnicas. Muito naturalmente e sem começar pelo fim ou pelo meio, você irá armazenando o conjunto da sua sensorialidade ao exercitar. Não irá memorizar tão somente o desenho em si, mas a interação entre os materiais, os sons, o cheiro, a impressão tátil de manusear e pressionar, enfim, tudo será memorizado, e a partir de certo ponto, além de saber, você estará compreendendo o que faz. Contudo, não tem que esperar o fim do curso para estabelecer uma relação mais madura consigo próprio, enquanto artista. Poderá começar a amadurecer (e reorientar) desde logo o seu foco preferencial, a sua linguagem e estilo próprios, seus conceitos e o seu próprio personagem de artista...

Isso mesmo, o artista, seja pintor, músico ou escritor, tem um personagem próprio. Para as pessoas que só podem conhecer a sua arte a partir do veículo e não a sua pessoa, será inevitável eleger atributos para agregar referencialmente ao seu nome, ou para humanizar o seu nome, e torná-lo mais compreensível. As pessoas “tocam” o produto artístico como se tocassem a pessoa do artista subconscientemente. Por isso, se você não quiser criar lucidamente o seu personagem e torná-lo compreensível para eles, os admiradores da sua arte o farão instintivamente e você só saberá depois, ou talvez passe pela vida sem saber como é visto, ou pior ainda, imaginando o que não corresponda nem de longe à realidade.

Não importa muito a linguagem artística que se escolhe. O processo evolutivo é muito semelhante. E todo aquele que reluta em mostrar seu trabalho e predispor-se a um julgamento que não se submete ao seu próprio, apenas retarda a sua própria evolução.

Foto de Graciele Gessner

Heranças da Vida. (Graciele_Gessner)







Você já reparou quantas heranças da vida ganhamos no decorrer da nossa existência? Pessoas que se aproximam algumas que se afasta; conhecimento que adquirimos com o passar do tempo; experiência da vida que só a gente sabe por que viveu... Tudo que nos formou o que somos são heranças da vida. Ninguém será capaz de tirar esta herança, é algo intangível para as pessoas. Não é por nada que dou muito valor à vida, pois tudo que vivo é meu e de mais ninguém. Os livros que dediquei em ler são meus olhos que leram e adquiriram alguma mensagem/lição. Pessoas que cruzaram o meu caminho, não terão como anular este acontecimento, porque simplesmente viveram esta história. Sou grata por todas as heranças adquiridas nesta vida. Tudo o que sei; tudo que chorei; tudo que aprendi; tudo que vivi; tudo que sofri... Nada disto será possível de ser tirado de mim. São minhas heranças, são as suas heranças, e ninguém além de nós temos o direito de usufruir desta riqueza que a vida nos deu.



08.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.



*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de lea mle

Gente grande no amor

Muito bom ler seu e-mail... e sabe por quê?
Em vários momentos me questionei sobre os motivos da nossa história.
Culpei, me culpei, culpei o destino, a vida, a situação em si... mas isso simplesmente passou sem uma resposta clara, objetiva, que me deixasse tranquilo... em paz...
Sempre existiu a névoa, a dúvida que pairava.
Se alguém não tem capacidade de amar, de dar tudo de si e até de se superar se for preciso, então para que insistir num relacionamento?
Se não tem coragem de arriscar, de tentar mais uma vez, de apostar todas as suas fichas e descobrir na prática que amar vale a pena, para que insistir nessa mania de empatar o coração alheio?
As pessoas têm pensado demais... É ótimo pensar, sim!
Mas o mundo está carecendo de sentimentos.
É preciso sentir para dar significado a esta escolha: amar.
Porque sem significados não há foco, não há comprometimento, as pessoas entram pela metade.
Vão, mas não vão.
Querem, mas fingem que não querem.
Algumas ainda fazem pior, não querem, mas fingem que querem.
Porque acham que é melhor estar numa relação ruim do que sozinhas.
Olha... sinceramente?
Tudo isso é uma grande estupidez e tem nos custado muito caro.
É preciso amadurecer e só há uma maneira de tornar isso possível.
Sendo corajoso o bastante para se comprometer.
Nós precisamos crescer, virar “gente grande” no amor.
E isso passa pela sinceridade, honestidade conosco e depois com o outro.
Afinal este é o maior objetivo das relações? Facilitar o processo de amadurecimento pessoal percorrendo o caminho da evolução, afim de mostrar que é possível sair do lugar de gente imatura para conquistar o amor de gente grande.
Você perceberá que pode ser “pequeno no amor” agora e “grande” amanhã... ou vice-versa.
O tamanho do coração é determinado por sua profundidade e também pela sua ética no exercício de amar.
O grau de maturidade para se relacionar, por sua vez, é medido pela capacidade de se vincular, de criar laços.
Terminar e começar relacionamentos indefinidamente, sem procurar aprender com os erros e reconhecer os acertos, sem compreender que são nossas atitudes que provocam os resultados e as condições em que vivemos, não faz sentido.
Não nos conduz à tão desejada felicidade no amor.
A vida não nos brinda somente com situações fáceis até para que possamos perceber que são as extremidades de cada sentimento que nos dão a verdadeira noção de quem somos.
É o modo como absorvemos cada experiência e cada sentimento vividos que molda nosso processo de amadurecimento. E é exatamente por isso que um relacionamento é sempre uma possibilidade de aprendizagem.
Toda vez que você se permite experimentar, que você se disponibiliza ao outro, amando-o com tudo o que você é, com toda a grandeza que lhe cabe, estará crescendo... Isso é amadurecer: estar inserido na vida!
Sentir e viver com intensidade o que se sente!
Porque definitivamente não há processo nem caminho sem decepções, desilusões, desencontros e frustrações.
Assim como não há possibilidade de evolução se não tivermos a capacidade de nos sentirmos preenchidos, privilegiados, esperançosos e amados.
Eu me senti assim durante grande parte do tempo que estive com você... e te agradeço por esses momentos que nunca deixaram meu coração... aprendi muito sim, lutei, chorei... e me orgulho imensamente por ser essa pessoa até hoje.
Eu não mudei... e sei que estou nom caminho certo...
E mais: É essencial mergulhar de cabeça, viajar de alma no amor, acolhendo suas dificuldades, respeitando o seu ritmo, admitindo que você tem limitações e, sobretudo, compreendendo que o outro também as tem.
Que haja em suas atitudes, sempre que possível, a conduta de quem deseja abandonar o modo imaturo com que vem se relacionando.
Que haja a disposição necessária para ocupar o seu verdadeiro lugar: o de gente grande no amor, tão grande quanto você possa se tornar.

Foto de niny

vida simples

"sabe nunca acreditei em príncipes(as) encantados(as) ou na pessoa perfeita, porém sempre desejei encontrar alguém simples, humilde mas com uma alma grandiosa e um coração nobre, alguém q como eu amasse a natureza naum pelo q ela nos da mas sim pelo q ela é, q ao ver um rio naum pensasse soh em diversão mas sim q fechasse os olhos por um momento e escutasse seu lindo som...alguém q naum se irritasse com canto dos pássaros, ao ronronar dos gatos, o latido dos cães...alguém que almejasse ter apenas o básico para viver e mesmo podendo naum se rendesse aos luxos materiais dessa vida, pois td aqui é passageiro, de que vale uma mansão enorme e sombria, cheia de moveis de primeira linha, cristais etc, se dentro dela estiverem habitando pessoas tão frias como suas paredes? Naum seria melhor uma casinha linda bem pequenina de madeira, com dois corações cheios de amor e carinho, q juntos podem esquentar as noites mais frias e encher de alegria cada momento?

enfim pensei q para encontrar tal pessoa teria q nascer de novo e d novo, porém de repente, em um certo dia conheço alguém por acaso e de uma forma diferente, em poucos minutos parece q estou conversando com uma parte de mim q por tempos ficou guardada e agora aflora assim do nada...parece ler meus pensamentos escreve o q eu gostaria de ler e consegue passar p mim o q eu gostaria de passar p ele...enfim essa pessoa é vc, sinto por vc algo inexplicável pois nem ao menos nos vemos, confiamos apenas no q tc um ao outro e msgs, porem acredito em tudo q me disse e se dessa vez eu estiver enganada(o) com toda a experiência q tenho naum vou mais acreditar em ninguém, pois seria perfeito d+ para ser mentira, vc naum é mentira vc é verdade é td q um dia eu sempre quis....

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