Fantasia

Foto de NiKKo

Plantador de sonhos

Meu Coração na vida já foi plantador de sonhos perdidos.
Jardineiro que com lagrimas de ternura regou ilusões.
Catador de esperanças em formas de afagos demorados.
Vendedor de quimeras, sorrisos e canções.

Meu Coração já foi bravo Guerreiro na guerra da saudade.
Gladiador da tristeza que venceu a vontade de morrer.
Já lutou como Samurai entre espinhos do desespero
e como Fênix solitária aprendeu sempre a renascer.

Meu Coração já foi andarilho e chamado de insano
para aqueles que o conheceram, serviu de riso e zombaria.
Foi tido como demente, ingênuo, romântico e tolo.
Entregava-se de corpo e alma e depois ficava só e sem alegria.

Meu Coração já foi pássaro vadio, sem teto e sem coração
e na ânsia de ser feliz muitas vezes a outro coração se entregou.
E por ter por horas, noites ou dias apenas, um pouco de carinho
embriagado pela solidão, que era feliz, ingênuo, até acreditou.

Meu Coração já foi dilacerado tantas vezes e sem piedade.
Em outras tantas vezes, se refez pela esperança de ter alegria.
até que um dia já descrente e muito calejado pela dor,
viu-se preso pelos olhos de uma linda e doce fantasia.

E meu coração que pela tristeza havia se endurecido
de guerreiro ferido que era, voltou a ser um plantador de ilusão.
Trocou as armas da solidão e do desespero, por um simples sorriso
abrindo suas asas para o amor, entoou uma nova canção.

Assim meu Coração que estava arredio e desgostoso
hoje canta versos de esperança, alegria e amor.
E faz da minha poesia um hino para a esperança
Igual a Fênix que ressurge das cinzas, enaltecendo a própria dor.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

Homenagem ao Dia da Poesia 14 de Março

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Poesia!

Tu embriagas o coração dos poetas.
Faz festa na alma dos sonhadores.
Fantasia as mais lindas histórias.
Tem um jeito de magia.

Poesia!

Sem ti não teríamos sonhos.
Sem teu orvalho não teria a brisa.
Sem tua história teríamos páginas brancas.
Sem tua escrita não teríamos escritos diversos.

Poesia!

Sem teu esplendor não teríamos contos.
As prosas e poemas não teriam temas.
Como ficaria o coração dos amantes?
Como os apaixonados,
Iriam demonstrar seus sentimentos.?

Poesia!

Se não fosse seu contexto.
Não haveria poeta, não haveria loucos.
Assim dizem que nós poetas somos loucos.
Loucos que a poesia contagia.
Que os leitores elogia.

Poesia!

Tu que comanda nosso coração.
Tu vens em forma de inspiração.
E faz do poeta o teu ancião.
Fazendo da poesia essa louca paixão.
Que encanta poetas e escritores,
Do mundo então...

Ps.Esta é uma homenagem ao dia da poesia.14de março de 2009.
Abraço a todos os poetas.

A FLOR DE LIS.

Foto de Carmen Lúcia

Nunca estarei só...

Nunca estarei só...

Ainda que a inóspita solidão
se faça presente em meio à multidão
querendo arrebatar-me a fantasia;
ainda que esteja só,
eu e mais ninguém,
mesmo assim sempre haverá alguém
comigo, lado a lado,
que por minh’alma será cultivado.

Enquanto feto...inspiração,
palavras em formação
gerando versos ainda perplexos,
buscando nexo durante a gestação,
sugando essência...maturação,
alimentando-se de emoção,
pulsando amor...Resolução.

E ao nascer...consagração;
Fruto da magia da imaginação.

Ouço, então, a minha própria voz
clamando-me a mais solícita poesia
parida pra dar vida à minha vida.

De poesia em poesia
descrevo a noite, desenho o dia...
De cada amanhecer recolho versos
esparramando-os em cada anoitecer
pra brilharem juntamente com as estrelas
que conversam com poetas, nas janelas,
enquanto me encanto com a poesia do luar.

Carmen Lúcia

Foto de Carmen Lúcia

Concurso literário:Poesia

Nunca estarei só...

Ainda que a inóspita solidão
se faça presente em meio à multidão
querendo arrebatar-me a fantasia;
ainda que esteja só,
eu e mais ninguém,
mesmo assim sempre haverá alguém
comigo, lado a lado,
que por minh’alma será cultivado.

Enquanto feto...inspiração,
palavras em formação
gerando versos ainda perplexos,
buscando nexo durante a gestação,
sugando essência...maturação,
alimentando-se de emoção,
pulsando amor...Resolução.

E ao nascer...consagração;
Fruto da magia da imaginação.

Ouço, então, a minha própria voz
clamando-me a mais solícita poesia
parida pra dar vida à minha vida.

De poesia em poesia
descrevo a noite, desenho o dia...
De cada amanhecer recolho versos
esparramando-os em cada anoitecer
pra brilharem juntamente com as estrelas
que conversam com poetas, nas janelas,
enquanto me encanto com a poesia do luar.

Carmen Lúcia

Foto de Leo_20

Todo Seu

Apoie-se sobre meu corpo
Quero sentir seu peso
Seu calor
Use-me da maneira que vc quiser
Com gelo, açúcar e afeto

Abrace-me de maneira q vc sinta confortável
Quero que vc se sinta completada
Que eu preencha tudo o que ainda há em vc
Trate-me como seu mais precioso brinquedo
Como se cuida do primeiro amor

Cuide de mim com todo seu amor
Quero me sentir protegido
Amado, guiado
Todo seu
Use todo seu afinco
Todo seu poder de seduzir
E me conquiste

Coloque seus braços sobre mim
Sinta meu corpo sobre o seu
Sinta meu suor
Me abrace com todo seu prazer
Sinta meu respirar
Esse momento é todo seu
Minha entrega é toda pra vc

Sonhe com toda sua fantasia
Fantasie tudo o q quiser viver
Viva o ápice que esse amor permite
Permita-se entregar
Pois eu também farei o mesmo.”

Foto de Carmen Lúcia

Mulher, da fragilidade à solidez...

Frágil como a luz que aquebranta
não sendo dia, nem sendo noite,
e nesse meio termo
peregrina pelo ar...
E, indefinida, espera calmamente pelo que virá.

Frágil como o orvalho que umedece as flores,
- tênue gotícula que as revigora-
chora ao realçar a flor que se abrirá
como se de sua alma nascesse a emoção;
beleza igual jamais existirá.

Frágil como os versos de um poema
sem métrica, sem rima, sem tema;
livres, vagando e divagando cantilenas,
pianíssimos sons que se diferem no clamor
e se unem na linguagem universal do amor.

Sólida como a rigidez de um rochedo
onde as águas batem, invadem e voltam
sem descobrirem o segredo
de tamanha solidez,
da rocha que não se desfez.

Sólida quando sangra
revelando a fragilidade
que a fertilidade estanca,
exaltando a sublimidade ...
Em teu ventre, a vida sacrossanta.

Mulher...
És simultaneamente
realidade e fantasia,
força que nos conduz... És luz!
Suavidade que alivia;
amor e abnegação
a quebrar correntes da submissão...
Gravando tua marca sagrada
em cada palma de cada mão.

Carmen Lúcia

Foto de Carmen Lúcia

Concurso Literário de 2009-Tema Mulher:"Mulher, da fragilidade à solidez..."

Frágil como a luz que aquebranta
não sendo dia, nem sendo noite,
peregrina pelo ar...
E, indefinida, espera calmamente pelo que virá.

Frágil como o orvalho que umedece as flores,
- tênue gotícula que as revigora-
chora ao realçar a flor que se abrirá
como se de sua alma nascesse a emoção;
beleza igual jamais existirá.

Frágil como os versos de um poema
sem métrica, sem rima, sem tema;
livres, vagando e divagando cantilenas,
pianíssimos sons que se diferem no clamor
e se unem na linguagem universal do amor.

Sólida como a rigidez de um rochedo
onde as águas batem, invadem e voltam
sem descobrirem o segredo
de tamanha solidez,
da rocha que não se desfez.

Sólida quando sangra
revelando a fragilidade
que a fertilidade estanca,
exaltando a sublimidade ...
Em teu ventre, a vida sacrossanta.

Mulher...
És simultaneamente
realidade e fantasia,
força que nos conduz... És luz!
Suavidade que alivia;
amor e abnegação
a quebrar correntes da submissão...
Gravando tua marca sagrada
em cada palma de cada mão.

Carmen Lúcia

Foto de Edevânio

SETE DE SETEMBRO

Por Edevânio Francisconi Arceno

Dia Sete de Setembro de 1822, dia da Independência do Brasil, dia em que às margens do rio Ipiranga, D. Pedro I deu o famoso grito “Independência ou morte!”. No Brasil o dia Sete de Setembro foi transformado em feriado nacional e é celebrado com desfiles por todo o território. O desfile de sete de setembro era obrigatório na época que o Edevânio estudava. A população prestigiava em peso, margeando toda a Avenida Celso Ramos, da Delegacia à Prefeitura, para ver o desfile, que tradicionalmente era aberto pela Banda do 62º Batalhão de Joinville.

Os desfiles implicitamente externavam qual classe social os alunos pertenciam. Vamos começar pelo ápice da pirâmide para que você entenda melhor. Na parte superior estavam os alunos com maior poder aquisitivo/econômico, ou seja, eram aqueles alunos convidados para desfilarem fantasiados de: D. Pedro I, D. Pedro II, Princesa Leopoldina, Princesa Isabel, Tiradentes, José Bonifácio, Rui Barbosa, enfim toda a nobreza imperial e os heróis da república. Logo abaixo estava os da classe média que geralmente abriam os pelotões como balizas, porta-bandeiras e não podemos esquecer da fanfarra. Neste grupo os alunos menos favorecidos não eram totalmente excluídos, mas só podiam participar se fossem patrocinados por alguém. O desfile ganhava volume e beleza, quando era completado pela classe dos alunos menos favorecidos , que era a grande maioria. Naquela época, os alunos não ganhavam uniformes e tinham que comprar. Os uniformes novos tinham que ser azul e branco e o calçado era a famosa conga, que também tinha nas cores, azul e branco. Mas havia também uma classe menos favorecida ainda, que geralmente não podia comprar o tal uniforme, então eram fantasiados de índios para participarem do desfile, e neste seleto grupo estavam presentes nossos heróis destemidos, Edevânio e Elízio, isto mesmo, o Edevânio e o seu primo Ida, aquele que deu no pé, no primeiro ano lembram?

Mas como tudo tem um fim, os dias do Edevânio desfilar de Índio terminaram, não que ele tenha vergonha da sua classe social ou de usar as roupas de índio que sua mãe fazia, ainda que aquela sainha rodeada de penas o deixasse muito constrangido. Acontece que ele foi promovido e agora ele fazia parte de um outro grupo, onde ele iria desfilar pelo time infantil do CTG, um clube muito conhecido em Garuva nas décadas de 70 e 80. Estava todo orgulhoso, levantou bem cedo, pois mal conseguiu dormir, se arrumou sem que sua mãe se preocupasse e foi ao clube. Chegando lá ganhou uma camisa, um shorts, meias e pela primeira vez na vida calçou um par de chuteiras, e aguardava ansioso para sair dali, formar o pelotão e desfilar.

O ex-indiozinho já estava na fila e tudo estava pronto para o desfile, quando derrepente seu sonho começou a se tornar um pesadelo. Quando todos já estavam vestidos e prontos para começar a desfilar, uniu-se ao grupo o filho do prefeito, e ele também queria desfilar de jogador, porém não tinha mais uniforme. Atendendo a um pedido superior o responsável pelo grupo foi olhando no rostinho de cada criança do grupo e por ironia do destino seu olhar parou no nosso ex-indiozinho, que teve que tirar o uniforme e entregar ao primeiro menino do município.

Edevânio teve que voltar para casa, e uma vez que não iria mais desfilar de jogador, e também não tinha comprado uniforme, adivinhem o que estava esperando por ele? A sua fantasia de índio. Quando chegou em casa começou a chorar, chorou pela perda de um sonho, por sua decepção e humilhação . Sua mãe ao vê-lo naquela situação chorou junto, e abraçados sua mãe dizia que aquilo iria passar e que tudo isso tinha acontecido porque o pelotão de indiozinhos não podia desfilar sem ele. Ela então o arrumou colocou sua sainha de penas, seu cocar, seu arco e flechas e disse: Filho, você é o indiozinho mais lindo do mundo!

Edevânio foi à escola, explicou o que tinha ocorrido à professora e juntou-se a sua tribo, que o recebeu de braços abertos. O seu primo Ida, que ficava a sua frente na formação do desfile, não entendeu por que o Edevânio não desfilou de jogador e também nunca perguntou.

Na Segunda-feira seguinte ao desfile, o prefeito ficou sabendo do acontecido e querendo compensar, levou-lhe de presente uma bola de futebol nº. 5 novinha! Ele aceitou, porque criança não tem orgulho, e se não tem como pode feri-lo! Mas sem dúvida, a maior compensação daquele dia, foi à lição que Edevânio aprendeu com sua mãe, que lhe ensinou: “Não importa o que fazem ou que deixem de fazer, o que dão ou que tirem de você. O importante é que aqueles te amam sempre farão mais e darão coisas melhores ainda do que você merece!”.

Mais Informações: http://historianovicente.blog.terra.com.br/perfil/

Foto de DeusaII

Enlaça-me em teus braços

Enlaça-me em teus braços,
Protege-me dos mundos encantados,
Das memorias tristes e agoniantes.
Leva-me para alem dos sonhos,
Para alem da fantasia de desejos realizados.
Faz-me tua mulher, tua princesa,
Tua amante, tua deusa.

Enlaça-me nos teus braços
Deixa-me sentir teu abraço
Quando teu corpo se cola ao meu.
Dá-me teu ombro caridoso,
Fonte de todos os meus anseios,
Guardião dos meus devaneios.
Sê meu refúgio, minha paz,
Meu cobertor em noites frias.
Transporta-me no teu dorso,
Dá-me colo, dá-me conforto.

Enlaça-me nos teus braços,
Não quero partir sozinha...
Deixa-me rebuscar minhas recordações
Dos teus carinhos repletos, completos
De amor para dar.
Quero-te para meu esconderijo,
Quando temer que a noite me leve.

Enlaça-me nos teus braços,
E deixa-me ficar assim
Até que meus olhos se fechem...
De encontro à escuridão que caí sobre nós.

Foto de Rosinéri

ACHE UM TEMPO PARA AMAR

Ache um tempo para o que é importante para você
Para o que te faz feliz
Ache um tempo para estar com aqueles que você ama
Para compartilhar seus desejos mais profundos
Seus sonhos mais secretos ou sua fantasia favorita
Ache um tempo para descobrir a alegria
Que o mundo pode oferecer
Tudo isso é seu
Basta achar um tempo.

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