Fartura

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

7º CONCURSO LITERARIO "O POBRE MENINO"

"O POBRE MENINO"

Dois dias após o Natal e Diogo um pobre menino de 8 anos saltitava pelas ruas de seu bairro, estava feliz embora não tenha ganho nenhum presente de Natal. Sr João um velho carteiro que tinha praticamente visto Diogo nascer estava entregando os cartões de Natal que chegaram atrasados e ao ver Diogo feliz lhe perguntou, E ai muleke o papai noel trouxe muitos presentes, e Diogo com um sorriso de dar inveja em filho de rico falou com muita alegria ainda não, mas até amanha eu vou ganhar um monte.Sr João que havia lido a cartinha que Diogo mandou para papai noel sentiu um enorme aperto no coração e sentando na calçada falou Papai Noel me contou que voce não pediu nada de Natal pra voce, e Diogo com um brilho de felicidade disse, sim eu não peço nada para mim, pedi para os filhos dos ricos assim eles quando ganharem seus brinquedos novos vão abandonar os velhos e ai sim eu e meus amigos pobres vamos ganhar um monte de brinquedos lindos. Sr João levantou-se e fez um carinho na cabeça do menino e saiu dali com lagrimas escorrendo em sua face, ao chegar em um mercado do bairro, Sr Manuel o dono, notou que o velho carteiro havia chorado e curioso perguntou, O que se passa???E o velho carteiro lhe contou tudo e ainda lhe mostrou a cartinha que trazia no bolso.Sr Manuel sensibilizado mandou faser um cesta de Natal das mais ricas possiveis e junto um monte de brinquedos novos e levou tudo a casa de Diogo. O menino ao ver aquela fartura ajoelhou e com as mãos voltadas para o céu disse; Papai Noel obrigado vou dividir com meus amigos.

Foto de Carmen Vervloet

UM NOVO MUNDO

Mesmo se for apenas por um segundo
olhos e fé no infinito transcendente
eu quero ver nesse nosso imenso mundo
a vida plena transitando benevolente.

Olhar o céu se acender sossegado,
o orvalho puro umedecer a plantação,
a rosa e o cravo sorrindo, enamorados,
dançando enlaçados pelo vento e sua canção.

A mata virgem despertando paixão
nos seres vivos, livres e preservados,
as fontes límpidas batendo seu coração
matando a sede do fértil solo arado.

Os alimentos brotando abundantes
saciando a fome de todos os viventes,
grilos alegres, pelas noites saltitantes,
anunciando um novo homem mais consciente

E a fartura nas mesas fazendo festa,
o corpo e a alma em grande evolução,
a vida plena cortada de suas arestas
entregando, um a um, o troféu da preservação.

Então a Deus agradecerei de joelhos
o despertar da sua semente divina
nos corações de seus humanos herdeiros
neste meu sonho que a devastação ajardina.

Carmen Vervloet
Diritos Reservados

Foto de Oliveira Santos

Elucubrando

Talvez você seja o início no fim das coisas,
a solução no incompreesível
ou o lógico do absurdo.
Pode ser a fome no meio da fartura,
o opaco misturado ao nítido,
a flor que surge entre as pedras.
Quem sabe o hediondo dentro da beleza,
o necessário de aparência frívola,
fruta venenosa suculenta e doce.
Ou mesmo a dor escondida no riso,
o claustro do meu universo,
o equilíbrio da minha embriaguez.
E quanto mais eu possa divagar
tanto menos posso lhe entender,
pois sei apenas que você é você.

04/11/99

Foto de Carmen Vervloet

AMIGO

Mesmo que o sol se ponha
e na deságua das nuvens
sua alma chore tristonha...

Mesmo vencido, exausto,
quase morto,
privado de qualquer conforto...

Mesmo que se desfolhe o amor
como se desfolha a flor
murcha e sozinha...

Mesmo que nada mais tenha
a não ser feridas,
dores e espinhos...

Se plantou a amizade
na terra de algum coração
e a cultivou pela vida
com ternura e devoção
sempre colherá com fartura
a amizade
e seu amigo lhe estenderá a mão
garantindo o pão,
uma chávena de chá
e uma rede à sombra de um baobá.

Porque amigo... é a única poupança
que não desvaloriza...
É a grande herança que
recebemos em vida!

Amigo é nosso maior tesouro,
uma mão amiga vale mais
que mil barras de ouro!

Carmen Vervloet

Foto de Rosinéri

ONTEM E HOJE

Te lembra quando começou?
Como a gente se amava,
Era tanto, mas tanto amor
Que qualquer coisa nos bastava
Na fartura e na pobreza,
amor nunca faltava
Desse amor plantamos duas sementes
Que com carinho vingou
E lutando arduamente dois filhos lindos chegou
Esses anjinhos nos alegravam,
quando o dinheiro faltava
Na nossa casa humilde
o tempo passava lentamente
A carne aos poucos cedia
mexia com nosso pensamento
Perturbava nosso dia a dia
Nossos filhos foram crescendo,
nosso amor foi se dividindo
A necessidade batendo
Nosso amor foi diminuindo
Te lembras como acabou?
Não foi eu e não foi você
O destino é o culpado
Um dia o adeus chegou
E cada um foi para um lado.
estamos longe um do outro
e não consigo te esquecer
vivo somente os instantes
desde o nascer, até o morrer
Nosso amor foi tão bonito
e hoje não consigo crer em nada
pra mim tudo é esquisito
Minha vida ficou marcada
Vou seguindo o dia a dia
Sou juiz do meu eu
penitente com agonia
insistindo em viver
um amor que ja morreu.

Foto de Carmen Lúcia

Natal, sabores e dissabores

Badaladas festivas...
Jesus nasceu!
Champanhas estouram,
soluços ressoam
em vão...

Miséria, luxo,
fome, ostentação,
manjedoura, exagero,
esperança, desilusão...
fartura, escassez,
discrepância entre irmãos.

Lembrança, esquecimento,
agradecimento, apagão...
Iguarias sobre a mesa,
mesa faltando pão...
Alegria, euforia,
pedidos...Oração!

A soberba a exaltar o poder;
A humildade a calar submissão.

E o Natal? A que veio o Menino?
Se o amor, sentimento peregrino,
é o que deveria reinar e crescer?
Não vingou...deixaram-no morrer.

O “amai ao próximo" se distanciou;
“como a vós mesmos” é o que restou.

Carmen Lúcia

.

Foto de Carmen Vervloet

Natal... Sinal Verde para a ESperança

Aquela palmeirinha...
Onde o sabiá se aninha,
coberta por luzes amarelinhas...
Sinaliza e me encanta...
Na minha alma se levanta
a delicadeza do Deus Menino,
badala meu coração como sino
anunciando o Natal!
Natal de muitas promessas
onde a esperança em festa
vislumbra um ano melhor!
Mais saúde... Menos violência...
Mais fartura... Menos carência...
Mais gestos de fraternidade
suavizando a dura realidade!
O egoísmo esvaziado
das insanas mentes,
Jesus plantando a boa semente
nos férteis campos dos corações!

Natal... Sinal verde para a esperança!

Carmen Vervloet

Foto de hjesu

DAS TINTURRA, faça o download

Você já leu Das Tinturra? Eu também já!

O LIVRO DO DESASSOSSEGO PARA OS TIOS
"Mas bastaria que os tios parassem um pouquinho e pensassem na infelicidade das bestas que ficam de fora a mirar e remirar aquela fartura. Sentir-se-iam talvez ligeiramente incomodados porque as bestas todas já foram (ou são) crianças e devem ter sonhado que um dia alcançarão o seu paraíso de fartura. Imagine-se ainda as crianças dos cantos miseráveis deste mundo, onde os anseios não passam por chocolates e brinquedos, mas talvez apenas por uma carcaça e um copo de leite e uns trapos para fazer bonecas ou elásticos para fazer forquilhas. A educação das bestas devia fazer-se de modo a moderar os apetites infantis inatos e desenvolver nelas a empatia e o espírito de entreajuda. E a educação é fundamental porque aquelas bestinhas miseráveis que nos fazem dó acabam, em poucos anos, por se tornar em autênticas bestas capazes dos actos mais atrozes e chocantes, ..."

http://adf.ly/N4h

Foto de Rosinéri

POESIA NÃO É O QUE VOCE ACHA

O reforço maior não se apresenta naquilo
que apenas temos por ter.
Mas consiste em procurar-mos sempre a mais,
com fartura para que consigamos desfrutar,
dividir com o próximo.
O querer é lutar, perseverança, amor, sinceridade,
tudo que indique o verdadeiro caminho da realidade
sem hipocrisias.
A luz do sol que te ilumina, finge não enchergar
O ar que respiras, nem percebes.
O alimento que te sustenta, tu desvalorizas.
Os amigos que possui, voce os maltrata.
E consegue ainda dizer que poesia é
romantismo ultrapassado, que nós poetas
escrevemos coisas sem valor?
Saiba que, poesia é a maior essência que
podemos desfrutar.
É a sensualidade do sentimento profundo, do amor e conseguir transmiti-la .
Mas só consegue escrever e ainda mais entender
os que tem uma alma apaixonada e romantica.

Foto de Leonilson Veras

Soneto

Amo-te, como os peixes são pr'as águas
amor, paixão... são peixes em fartura
mas que será de amar a esta altura?
são peixes a nadar por rios de mágoas

Amor, és verdade ou mentira árdua?
Uma hora mente, outra hora jura...
embora escreva, logo após rasura
canal de mágoas e tortura fátua

Ó cara, minha amada doce e pura
morrendo estou por sujo e vil motivo,
pendente estou de contigente sorte.

Cavai-me logo a mim a sepultura!
pois saiba meu amor sem ti não vivo
se for pra ser sem ti prefiro a morte!

Páginas

Subscrever Fartura

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma