Felicidade

Foto de Hirlana

Por que agora

Por que só agora
Depois de tudo
Depois de tanto
Depois do tempo
Depois do vento

Por que só agora
O "eu te amo" fez sentido
Por que só agora
Quer correr atras do tempo perdido

Não devia ter me deixado assim
Não devia ter me deixado aqui
Devia ter me ouvido
Devia ter me entendido
Agora já não faz mais sentido

Por que só agora
Pronunciou as palavras que há anos eu quis ouvir
Se soubesse garoto o quanto eu te amei
Se soubesse garoto que há tempos sonhei
mas... por que só agora

Podia ter vindo antes
Podia ter dado uma chance para o nosso amor
Podia ter dito "eu te amo"
Podia ter vivido uma longa história de amor

Das histórias de livros e filmes
O nosso amor, não emplacou
Das histórias contadas em prosa
Das histórias escritas em poema
Nosso amor... que pena
Não continuou

Dos versos escritos em cartas
Das declações de amor
Só lembranças você deixou
Da música que toca no violão
Na canção que ouvi no rádio
De você lembrei
Lágrimas derramei

Precisei do teu amor
Precisei do teu calor
Precisei do teu beijo
Agora... não sei se isso já passou

Por que só agora
Não consigo entender
Tanto se passou
Retornas agora...
Nessa hora não sei dizer quem sou
Imagina te falar sobre amor
Confusão enorme
Amor... também
Mas hoje já não sei se nosso tempo já passou
Hoje já não sei se vale a pena tentar
E recomeçar aquela que era a nossa
Linda história de amor

Hoje só me vejo confusa
Hoje só sei que parece que o tempo não passou
Hoje não sei o que dizer
Além de que ainda amo você
Mas hoje... hoje...
Eu não sei se vale a pena tentar
Eu não sei se vale a pena recomeçar

Me ajuda garoto
Me diz por que agora
Me diz que me ama
Me promete que não vai mais embora
Me promete que não vai me deixar aqui
Me mostra que traz contigo a música, o amor, a felicidade
Me mostra que é verdade
Me mostra que vale a pena
Me ajuda a não ter medo
Me tira todas as dúvidas
E me diz que a partir de agora
Seremos NÓS
...e não apenas Eu e Você!

Foto de Rute Mesquita

Um misto de sentimentos

Num velho baú,
no meu interior,
guardei… sentimentos…
Que agora se soltam dançando o nu
E dúvidas surgiram no pior
dos momentos:

Inspiração,
é algo concreto ou abstracto?
Sedução,
é um sentimento discreto ou acariciado?
Amor,
é ciúme ou dor?
Paixão,
é ardor ou lume?
Alegria,
é sinfonia ou explosiva?
Rebeldia,
é uma mera polissílaba ou instintiva?
Felicidade,
é bem-estar ou liberdade?
Mágoa,
é melancolia ou arrependimento?
Saudade,
é ausência ou inexistência?
Coragem,
é força ou mitologia?
Tristeza,
é insatisfação ou carência?
Solidão,
é acomodo ou preferência?

Sei que uns poderei fazer rir,
mas, outros fazer pensar,
e será que poderei algum dia concluir,
que sei o que é amar?
Será que todo o sentimento é como uma recta,
com princípio e fim?
Será que sem dar por mim
estou boquiaberta?
O que é certo é que não é só um jardim,
uma fonte de descoberta.
Com isto quero dizer,
que todos os sentimentos
se misturam, na definição de um nomeamos outro.
Consegues entender
estes pensamentos?
Aqui pairo noutro:

Tudo é uma coisa UNO,
somos nós quem define o que nos rodeia,
pelas sensações que este nos transmite
E por isso aqui os reúno,
nesta folha que incendeia,
este poema a grafite.

Foto de Allan Sobral

Fusão - (Schwanticamente Sobral-natural)

Minha mente anda em um ritmo frenético, ao ponto de me irritar facilmente pelas coisas complexas serem tão simples, as coisas que alguns julgam tão muito, serem para mim muito pouco.
Sinceramente peço perdão pela minha petulância, mas me viciei nos olhares que me oferecem jogados ao ar, pois ao ar só deixo suspiros tristonhos e carentes. Pois por de traz deste olhar firme e cortante, carrego lagrimas, ainda que raras, mas existentes, lagrimas que até hoje poucos entenderam, precisamente só um amigo chamado violão, uma dama chamada rosa, e um grupo de dançarinas das noites vazias conhecidas com estrelas.
Mas ainda não cria que houvesse outro, pensei que do meu planeta eu fosse o ultimo, e que nossa espécie já havia sido extinta, e esqueceram de mim. Mas não! Sobrou um ser, que é originalmente do sexo oposto, que foi escondido e criado muito distante de mim, mas que tem a marca da espécie, o poder de se comunicar através dos olhares.
...olhe em meus olhos, converse sem usar palavras, gargalhe da piada que não contei, chore da dor que não é sua, cante a canção que nunca toquei, viaje comigo até a estrela que dei seu nome, olhe a Terra comigo daqui da Lua, entenda as doze poesias que escrevi ao pensar em uma palavra que nem disse, ande comigo por este lugar que nem sei se é real, acredite na sua verdade simplesmente por acreditarmos que é, seja feliz pois a felicidade nasceu em nosso coração.
Dai-me sua mão, dobraremos nossos joelhos, e oraremos dentro de um templo ainda que desconhecido.
Dai-me sua mão, guerrearemos sozinhos contra todo o resto, um Guerreiro Massai e uma princesa Amazonas.
Dai-me sua mão, cavalgaremos com o vento beijando nossos rostos, Apolo e Artemis.
Dai-me sua mão, e enfrentaremos um mundo que não foi feito para nós, pois nós fomos feitos para ele, e provaremos que o mundo não é um lugar bom, mas vale a pena lutar por ele, e não temos maior responsabilidade que ser feliz.

Allan Sobral

Foto de Fernando Vieira

Felicidade

Felicidade
(Fernando Vieira)

A felicidade não está na Terra
Pois essa pertence à outra esfera
Longe das vendas que cobrem os olhos
E que deixam nossas mentes cegas

Muitos a buscam incessantemente
Mas não sabem onde procurar
Não percebem que ela está na gente
Escondida em algum lugar

Na fé propriamente dita
Nas entranhas do órgão coração
Na vontade que se faz bendita
De ajudar todo e qualquer irmão

Amor luz divina
Clarão de simplicidade
Virtude maior que ensina
Compreender tal felicidade

Que Deus abençoe a todos
Iluminando um a um
Habitantes dessa gleba Terra
Que vivem sem sentido algum

Ilumina assim as nossas mentes
Livra-nos de todo mal
Livra-nos da hipocrisia
Fortalece Pai nossa moral!

Foto de Ana_Rosinha

A Ribeira

Adoro ver as águas da ribeira a correr
porque são os meus olhos que choram por não te ver...
E bom saber que está água tem vida e vive numa natureza
é a vida que eu procurava...
E bom saber que a água percorre por longos caminhos
mas eu só tenho um caminho, o caminho da felicidade
que só tu me podes dar...
E bom poder molhar os meus lábios que nestas águas
correm porque só tu me podes molhar com os teus
magníficos beijos...
E tão lindo poder-me sentar a beira de uma ribeira e ver
tudo o que ela me pode dar, mas pensando em ti...
Porque só me podes dar tudo o que ela me da...
E o meu cantinho está em ti num lugar especial chamado
o cantinho do amor...

Foto de andrelipx

Olhar quebrado...

Quero encontrar-te, quero descobrir-te e quero olhar-te. Perdi o meu olhar, pedir o brilho não sol do anoitecer, por isso procuro-o. Vaguei-o mundos e oceanos a procura do meu olhar, daquilo que me fazia olhar e ver a beleza, será que estou corrompido, ou será que já não consigo olhar tanta beleza? Não sei. Quero-o só para mim, perdi-o, e alguém o encontrou, quero o meu olhar, para poder olhar com intensidade tudo o que há e deve ser olhado, quero ver as flores, as borboletas, os pássaros, as nuvens, o amor, a felicidade, mas não consigo nada, nem ver nem fazer ver. Dá-me uma hipótese, de voltar a olhar, só quero ver o infinito e o finito, quero ver o anoitecer e o amanhecer, não quero mais olhar e ver o que não quero, sinto-me sem brilho, sem algo que me mostre como sou e como devo de ser... Sou sentimentalista, infeliz, romântico, mas sem ti não sou nada... Perdi-te nas correntes do oceano, e tu não me quisestes mais por isso fugistes, só quero uma hipótese para voltar a olhar, para voltar a contemplar e a admirar tudo o que há de belo... Faço, crio, procuro e construo-o palavras para que este brilho me volte a encontrar e a ver-me outra vez. Estou incrédulo, sem fio condutor, sem metal que me ligue ao brilho, sem cobre que faça este brilho trabalhar, só me resta o que construo-o, estas palavras, estas consoantes e vogais, que depois formam um conjunto infinito de Palavras sentimentalistas, quero o meu olhar, o meu brilho, a minha vida... Volta para mim, não me deixes sem ti perco a pouca vida que me resta... Quero voltar a olhar para as flores do meu jardim e ver que não caem, mas sim rejuvenescem...Volta para mim peco-te, suplico-te, ponho-me de joelhos para te ter outra vez... Eu sei que fostes sem mim, mas que um dia vais regressar, e despertar o meu olhar... Ele está morte, e moribundo, com magoas e aguas... Quero que voltes e me dês a vontade de viver, porque afinal és o meu olhar, é o meu viver, é as minha fonte de alegria... Volta olhar...Dá-me uma hipótese, mas volta...

Foto de Rute Mesquita

Vamos dar uso à nossa racionalidade!

O ser humano tem poder e não só para as coisas más. Conforme, o Homem pode acabar com o Mundo, ele também pode estudar, investigar e progredir. Conforme, o ser humano mente, mata, pode também, por outro lado, ter amor ao próximo e ser verdadeiro consigo mesmo e assim para com os outros. Deixando-me de exemplos infinitos. Tudo isto seja para o bem ou para o mal, só o Homem o pode fazer! Nenhum outro ser tem capacidade para tal! Isto porque o que nos distingue é a racionalidade. E se assim é, porque não raciocinar?
Ora então, não é verdade que as perguntas surgem das circunstâncias mas, que as respostas a estas estão e sempre estiveram dentro de nós?
Será o Homem, Homem o suficiente para não olhar a bens materiais, à ambição cega de pisar tudo e todos para lhe darem valor? Será? Será que percebe que busca há só uma e que por mais peripécias que tenha esta caminhada, percorremo-la sempre à procura do ‘eu’ e mais! Será que entende, que começamos esta mesma caminhada, sem saber quem somos e acabamos também sem o saber? Pois a nossa personalidade está constantemente em modelação, podemos dizer que é mais dos que cruzam o nosso caminho do que nossa e porque digo isto? São os que cruzam o nosso caminho que fazem o nosso destino. São eles que decidem a nossa felicidade, a nossa solidão. E como costumo dizer 'nós precisamos de toda a gente e toda a gente precisa de nós'. Não fomos concedidos para sermos um só. Fomos criados para nos criarmos e procriarmos.
‘O verdadeiro tessouro, está no nosso coração’, como citou Paulo Coelho.
E está! E um dia cansados, vamos sentar-nos de exaustão, de desânimo e quando pensarmos em desistir desta busca, escutamos um ‘pequeno’ barulho, (aquele barulho que quase não damos por ele, mas que é ‘o grande’), um bater desequilibrado e aí percebemos que encontrámos o nosso tessouro! O nosso coração bate!! É uma dádiva! Por isso, devemos levantar-nos de imediato com o nosso espírito de livre arbítrio, medindo cada passo, pessando cada decisão e sermos nós! Sem preconceito da nossa errância e mortalidade!

O MUNDO ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS!

Foto de Rute Mesquita

Vagueia silhueta vagueia...

Hoje sou uma silhueta,
que vagueia descalça…
Ainda não sei o que levar nesta proveta,
pois tudo me realça.
Sinto o mundo a meus pés,
sinto-me num andar desarticulado…
Sou uma alma perdida
que segue o cheiro a sal das marés
das marés onde um dia te havia deixado.
Sou um corpo,
onde o sangue congelou…
vivo ou morto?
alguém me perguntou.
Mas, não oiço,
não vejo,
não falo,
apenas me movo carregada
dos meus erros…
Destes pesos que baloiço
ao andar…
quanto mais desejo
ver-me livre deles mais tenho que carregar.
Procuro-te minha água cristalina,
tu que engoliste a minha luz,
só te quero encontrar minha divina
e em ti um brilho que me seduz.
Vagueio e vagueio…
o mundo continua a girar…
ninguém dá pela minha presença…
pergunto-me ‘porque veio
tudo agora abalar
contra esta minha crença?’
O cheiro!
O cheiro está cada vez mais intenso.
já te sinto, já te vejo e já te oiço
e só penso,
em voltar sem nada em baloiço.
Sinto os meus pés a provarem a tua sede,
sinto os meus cabelos em movimento,
ninfa, pede para em ti mergulhar, pede
eu sei o que tenho a fazer, prometo.
Toda a areia se desviou,
agora era apenas eu, as profundezas daquele mar
e a minha procura por quem de mim se separou,
de quem senti se afogar.
Recuperei-te minha luz,
nós que andámos ambos tão perdidos,
eu sou a tua escuridão e tu a minha claridade,
somos um só, somos este poema que compus,
somos nós tão concretos e tão indefinidos,
como a felicidade.
Agora que te tenho,
caminho com leveza…
todas as minhas feridas sararam,
E desta história retenho,
a tua clareza,
nas minhas pupilas que dilataram.
Agora posso descansar em paz,
eu e tu num só tumulo,
no qual de desespero as minhas unhas cravaram,
‘Nunca vás,
se fores a minha alma deste mundo,
de novo desaparece’.

Foto de andrelipx

Tempo Perdido...

Passam-se dias, passam-se horas e eu aqui, sem ninguém e abandonado, quero um relógio novo, quero um que me faça voar e descobrir este mundo, quero um que me tire e que me mude, mas quero um que acima de tudo me torne alguém... Quero descobrir o que está para alem daqueles prados verdejantes onde reina a borboleta e trabalha a abelha, onde cheira a framboesa e deitamo-nos na erva, quero viajar e descobrir o mundo, quero perder-me num campo de flores num campo de frutas, porque aqui não sou nada, dentro dos segundos eu não sou nada, sou mais um ponteiro que roda e conta os segundos, eu quero ser o tempo, para poder viajar e descobrir tudo o que há de bom. Não quero desistir, mas sim lutar, quero sair desta prisão de segundos e passar para a liberdade de tempo. Quero recordar-me do passado de tudo de bom, das alegrias, das vivencias e de tudo de bom...Mas tenho um problema, o tempo parou, o tempo ficou perdido e por isso choro...Choro de tristeza de não puder ver o que quero ver, de não poder sentir o que sinto de não poder olhar o que quero, por isso está perdido, nestas magoas que o ponteiro dos segundos tem, nestas tristezas que ele possui, o ponteiro dos segundos começou a perder a força...Perde-a porque está perdido, neste mar de tristeza, neste mar de emoções más, neste areia sem fim, nestas memorias perdidas, já não trabalha, nem com alimentação vai lá, só chora, só grita, só perde a felicidade... Quer voltar a ser o mesmo, porque ele está perdido, passam-se dias, horas e eu e ele aqui sem saber o que fazer, por isso já não diz nada, fica imóvel, aquele Tic..Tic... deixou de tocar, deixou de falar, porque está a perder as forças, está a perder a vida, porque este tempo perdido reflecte em mim, porque somos um só, num tempo perdido, onde queremos encontrar o que há a encontrar, mas não temos força, para conseguir tudo o que queremos... Estamos perdidos, o tempo está perdido e por isso não há volta a dar, peço-te ponteiro não pares, toca, com força e vivacidade, não me deixes, dá-me o teu Tic...Tic... porque juntos vamos conseguir encontrar este tempo, a guardar este tempo e assim voltaremos a ser felizes... Não pares ponteiro não pares porque se para eu paro... e assim não seremos felizes... Luta e sê forte...

Foto de Rute Mesquita

A minha saudade

Saudade,
que me invades
de verdade
e verdades...
Saudade,
que provens
de um forte sentimento.
Da felicidade
nas nunvens a cada momento...
Saudade,
que vens,
para nunca mais partir...
Saudade,
que agora tens
para onde ir.
Meu coração
te acolheu,
meu amor e razão,
te ofereceu.
E ficaste tu,
minha saudade,
a bater...
E vi,
assim tua simplicidade
crescer!!

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