Festa

Foto de Marilene Anacleto

Amor

Passas por mim.
Sou feliz só porque te vi.
Achegas-te e me abraças,
Teu fôlego é umidade e brasa,
Vulcão a derramar-se em mim.

Ecoam hinos de guerra,
Cadência de caos em festa.
Depois, tua voz é brisa mansa
Feito poesia da alta onda,
Que em espumas se desmancha.

Foto de Marilene Anacleto

Fim de Festa

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Ondas que seguem o vento
Desenham outras na areia;
Peixes nadam sobre plantas:
Obra-prima da Natureza.

Enquanto diamantes achegam-se,
João-de-barro, a água beija.
Enquanto a andorinha voa rasante,
A plantinha, ao sol, relampeja.

Chega o verão, pessoas desconhecidas
A tagarelar, afastam a orquestra
E, pássaros vão cantar distantes,

A máquina corta a grama enraivecida:
O som é de batuques, outra festa começa,
Que bom que eu vivi minha festa a cada instante.

Marilene Anacleto

Foto de Marilene Anacleto

Meu Corpo é Festa

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Ao descer das estrelas
Quando o sol aparece
Meu corpo é uma festa

É um tremeluz de energia
De saber qual é o dia
Que está a amanhecer

Estico os braços
Com pés descalços
Na ponta dos pés

E torço o pescoço
E giro o tronco
Ombros para trás.

Depois a higiene
Escovação e creme
Cabelo para pentear.

Este corpo que é festa
Sempre acha porta aberta
Para sorrir e abraçar.

O café bem reforçado
Um batom bem humorado
Estou pronta para amar

Meu corpo não é máquina
Nem fruto de uma culpa
E nem pecado, na certa,

Ele foi feito do amor,
De paixão e de ardor.
Meu corpo é uma festa.

Marilene Anacleto

Foto de CarmenCecilia

ACRÓSTICO EM HOMENAGEM AS MÃES

ACRÓSTICO EM HOMENAGEM AS MÃES

MÃES SÃO...

F onte de sabedoria...
E alegria...
L onge ou perto...
I nstantaneamente sorriso aberto
Z erando a tristeza

D edicação
I ntuição
A menizam as dores

D espertam cores...
A h! A palavra certa...
S ão sempre flores...

M ães são carinho e grandeza...
A casa em festa ...
E moção que se manifesta
S inônimo de amor e certeza...SEMPRE!

Carmen Cecilia
07/05/2011

Foto de Carmen Lúcia

Somente hoje...

Hoje eu quero esquecer as tristezas,
andar livre pelas ruas, reverenciar a lua,
achar que o mundo é acervo de belezas
e que a amargura é fruto da imaginação...

Reencontrar amigos que há muito não via
e juntos chorarmos o riso da alegria
relembrando o tempo em que a gente sorria
nas calçadas tortas da nossa ilusão.

Quero rostos corados virados pro sol
refletindo neles a luz do arrebol,
apagando as rugas presas em suas testas,
envolvendo a todos num clima de festa.

Hoje eu quero ver estrelas enfeitando o céu,
quero ouvir canções feitas por menestrel
e achar que o mundo não é mais cruel,
tudo que é ruim passou e a dor já teve fim.
Quero a vida assim...

Hoje eu quero abrir as portas, escancarar janelas,
deixar voar os sonhos livres de tramelas,
nada que os impeça de poder voar...
Quero ser teleguiada por meu coração,
que me perdoem o juízo e a discrição,
que a razão se ausente e deixe a emoção
dançar comigo a dança da imaginação.

_Carmen Lúcia_

Foto de Osmar Fernandes

Quando o tesão vira festa

Quem toca meu corpo
Com carinho e beijo na boca...
Quer amor por resposta.
Quer sexo na hora.

Quem bebe meu prazer
Embriaga-se de vida...
Quer ser feliz, viver,
Quer um pouco de magia.

Sexo e desejo
Animam o coração...
Ligam-se num beijo,
De pura emoção.

Quando isso acontece,
É doida a paixão...
Meu corpo efervesce,
Tudo é tesão.

Sexo gostoso
Tem reciprocidade,
No final tudo é gozo,
É prazer de verdade.

Não beija minha boca
De forma modesta...
A fantasia é louca,
Quando o tesão vira festa.

Osmar Soares Fernandes

Foto de Marilene Anacleto

Casamento

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Tempo de realizar sonhos
Com a música nascida do coração.
Em coro de aves, a suave melodia
Que despertou nos noivos uma canção.

Cobre a alegre cerimônia, o céu
Com nuvens da mais fina renda.
A entrada do noivo com a mãe
Quebra o silêncio da igreja.

E entra o pai, trazendo a noiva,
Anfitrião de uma festa de princesa.
Canta o coração cheio de encanto
E os olharas cantam um longo beijo.

A deusa dos noivos desenha o chão.
Ao final da cerimônia, os noivos pisam desejos.
E a festa, celebrada com as estrelas
Fica para trás, entre suspiros e desejos.

Marilene Anacleto

Foto de Carmen Lúcia

Mãe é eterna

Da parede de meu quarto
cuida-me o teu retrato,
pintura à óleo, indescritível,
imagem que me fala,
imperceptível, o que preciso ouvir,
sussurrando aos meus ouvidos
o canto de uma fada,
voz em mim gravada ao te ver partir...

Teu olhar a me seguir de onde tu estás,
aflito com o que faço, com o que eu possa errar...
Acaricio o teu rosto, beijo tua face,
peço que me abençoes e venhas me brilhar,
és luz que me alivia, me induz a acertar.

Guardo teu sorriso meigo
e sem qualquer disfarce
deixo cair as lágrimas da dor que me quebranta
em meio às lembranças que permeiam os cantos
da casa onde agora o silêncio mora
velando teus encantos em forma de saudade
que ao mesmo tempo arde
e me revigora...

Mãe é para sempre, é amor eterno,
ser que não se acaba mesmo quando ausente,
mesmo quando cedo sai sem ir de nossa história,
marcando com os seus gestos, a nossa memória,
presença radiosa a preencher vazios,
caminho que nos leva e traz de volta ao ninho.

Em cima da mesa a toalha bordada
por tuas mãos de artista, como era antes,
espalhando euforia dos dias de festa,
doravante, desses dias, é o que me resta.
Tua vigília sacrossanta nas noites de medo,
tua luz sempre acesa nas horas de escuro,
os carinhos que não esqueço, verdadeiro abrigo,
colo que abraço e beijo ao sonhar contigo.

_Carmen Lúcia_

Foto de Marilene Anacleto

Entre a Vigília e o Sono

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Entre a vigília e o sono
Eu te encontro
E vivo e renasço
Quanta ternura nesse espaço
Quanto sol
Quanto céu
E cantares de andorinhas
E cochichos de borboletas
E beijos de beija-flores
Quanta brisa a tocar-me
Quanto aroma a incensar-me
Quanto carinho a afagar-me

É outro mundo
Entre a vigília e o sono
Onde o corpo não pesa
Onde a tarde é festa
Desnecessário comer
Tampouco dormir
E, de todo satisfeita,
Apenas sentir
O encontro com o amado
Fazer o que quiser
Completar nosso viver
Com aquele bem querer.

Tudo, tudo em movimento
Num misto de choro e suor,
Surge a paz que vem de dentro
A mostrar o que é melhor.

Entre a vigília e o sono.

Marilene Anacleto

Foto de Paulo Gondim

Uma trova de amor

Uma trova de amor
Paulo Gondim
12/04/2011

Ah, como é belo esse sonho novo!
Essa nova andança, que me faz criança
Te vejo sorrindo e diz que me quer
No seu jeito menina, com ar de mulher

E nessa aventura, a nova esperança
Que se descortina bem à minha frente
Trazendo um sorriso puro, incandescente
Como raio de luz ali, no poente
Que o sol, sem querer, deixou por lembrança

Ah, esse seu sorriso que se faz em festa!
Como a alvorada, com a passarada
Que se faz cantar
Que me trás a calma, que me enche a alma
Com sua beleza, seu jeito de olhar

Ah, como te amo... um amor sem fim!
Tão puro, tão calmo, um amor assim
Que me faz querido, que me dá sentido
O sentido da vida que volta pra mim

Que nunca termine, esse amor amigo
Que nasce contigo e vive comigo
Que chegue ao infinito, que vá muito além
Que transcenda as nuvens
E que chegue ao céu
Que se faça em trovas
Envoltas em véu
Que se cante em salmos
Como menestrel

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