Filhos

Foto de Rosinéri

ONTEM E HOJE

Te lembra quando começou?
Como a gente se amava,
Era tanto, mas tanto amor
Que qualquer coisa nos bastava
Na fartura e na pobreza,
amor nunca faltava
Desse amor plantamos duas sementes
Que com carinho vingou
E lutando arduamente dois filhos lindos chegou
Esses anjinhos nos alegravam,
quando o dinheiro faltava
Na nossa casa humilde
o tempo passava lentamente
A carne aos poucos cedia
mexia com nosso pensamento
Perturbava nosso dia a dia
Nossos filhos foram crescendo,
nosso amor foi se dividindo
A necessidade batendo
Nosso amor foi diminuindo
Te lembras como acabou?
Não foi eu e não foi você
O destino é o culpado
Um dia o adeus chegou
E cada um foi para um lado.
estamos longe um do outro
e não consigo te esquecer
vivo somente os instantes
desde o nascer, até o morrer
Nosso amor foi tão bonito
e hoje não consigo crer em nada
pra mim tudo é esquisito
Minha vida ficou marcada
Vou seguindo o dia a dia
Sou juiz do meu eu
penitente com agonia
insistindo em viver
um amor que ja morreu.

Foto de DENISE SEVERGNINI

PAZ E AMOR

Busca-se a paz
Mas ela ausenta-se
Pela falta de amor

Busca-se o amor
Mas ele retira-se
Pela falta de compreensão

A paz e o amor
São irmãos siameses
Talvez xipófagos
Que não poderiam
Ser separados jamais

O que aconteceu com o homem?
Esqueceu sua racionalidade
E em nome de qualquer atividade
Sai mundo à fora
Distribuindo maldades

Deus chora baixinho
Pois os filhos Seus
Esqueceram o Seu mandamento maior

AMAI-VOS UNS AOS OUTROS
COMO EU VOS AMEI

Foto de Flávia Simplicio

Educação ou Detenção ?

Educação ou Detenção ?

Domingo nublado,
parece futuro lançado.
Família reunida,
com a saudade presente,
trás a dor, abre ferida,
que protocola a ausência.
Ausência que marca a história,
de quem busca viver o agora,
de quem parte pelo mundo afora,
para buscar sem deter,
tudo que precisa para vencer.
E, nesta cidade aconchegante
um presídio a construir.
Será esta a merecida chance,
Para os jovens não mais partir?
Ou é a sorte que nega
No aprendizado intervir ?
Essa pergunta virou moda
Nas ruas, arquibancadas,
ônibus, jardim ou calçada,
que sem resposta nem nada,
segue com omissão,
para sua conclusão.
Por que não á educação?
E por que sim á detenção?

O povo se revolta
É um caminho sem volta
É preciso reagir
É preciso interferir
É preciso manifestar
É preciso lutar.
Somos povos com direitos
Merecemos respeito.
Somos mais que votos,
objetos de eleição,
Somos filhos desta terra,
somos parte desta Nação,
Amamos a natureza,
o verde em profusão,
e para que haja beleza.
que viva a educação.
Igualdade de todos,
descrita na constituição,
Onde o” Estatuto da Criança”,
É mais que embromação.
E se, aquela rua fosse minha,
não mandava ladrilhar
muito menos decorar,
ela tem seu próprio enfeite,
a natureza está lá,
protegendo o ar que se respira,
sem que a liberdade expire,
onde vive passarinhos,
que com amor fazem seus ninhos.
um lugar de criança brincar,
não para presídio alojar.

Flávia Simplício Rodrigues
Todos Direitos Reservados

Foto de silviaraujomotta

FILHOS AMADOS:RONALDO(28), ARISTIDES(18) E DEUSDEDIT(20) Decassílabo-sáfico-heróico Nº 1404

FILHOS AMADOS:RONALDO(28), ARISTIDES(18) E DEUSDEDIT(20)

Decassílabo-sáfico-heróico Nº 1404
Por Sílvia Araújo Motta

Vós que nas(ces)tes (flor) de (mi)nha (ter)ra
buscai na (vi)da o (sol) de (ca)da (di)a,
plantai na (paz) a(mor) que (tu)do en(cer)ra
adubo (cer)to, (luz ) que (traz) ma(gi)a.

Desprezo (dei ) à (dor) que o (ser) des(cer)ra!
No peito,(má)goa (não) plan(tei)! Ser(vi)a
perdão, em(bo)ra (quis) cho(rar), na (guer)ra,
por quem de (fa)to (na)da (me)re(ci)a.

Vós vistes (mui)tos (pran)tos (com) li(ção)
do querer (sem) me(di)da, (na) ver(da)de,
poesia (fiz) na (ri)ma (pus) can(ção.)

Ó filhos (meus,) cui(dai) das (tan)tas (mor)tes!
Velas ao (ven)to (vão) dei(xar) sau(da)de!
Voai bem (al)to! (Dei)-vos (a)sas (for)tes!
-
Belo Horizonte,12 de junho de 2007.

Soneto dedicado
aos MAIORES FRUTOS adocicados da minha vida,
no DIA DOS NAMORADOS!
PARABÉNS PARA TODOS OS MEUS AMORES,
“SANGUE DO MEU SANGUE!”

---***---

Foto de silviaraujomotta

ENVELHECI SEM NOTAR (POEMA 1582) By Silvia Araujo Motta

ENVELHECI SEM NOTAR (POEMA 1582)

By Silvia Araujo Motta

Vejo nas folhas que caem
que o inverno vai chegar,
Nas estrelas que se apagam,
meu tempo de descansar.
Relógio?Desnecessário.
Valorizo minha hora,
no segundo extraordinário,
vivo pensando no “agora”.
Meio século de vida
e os sete cumpro a somar...
na música, amor, poesia,
Trago a missão bem cumprida
com metas, planos de um dia...
Nos sonhos e fantasias,
um trabalho útil, honroso
de incontáveis alegrias,
fez-me o mundo prazeroso.
Valores transcendentais
aos minutos cultivados
a buscar cada vez mais
espíritos elevados...
Ficarei “sex”? Pois sim!
Com perfeita lucidez?
SEXagenária? Ah! Sim...
Daqui a pouco é minha vez!
SEXOxigenada nos cabelos...
Mais adolescente, talvez...
A história de cada saudade
dos momentos e pessoas...
Olhos miúdos!!!!!Verdade!
Muito para recordar!
Tantos fatos! Coisas boas!
Na infância e maturidade!
Meus quinze ou vinte anos!
Milagres! Maturidade!
Recebi e dei nos carinhos,
amor, atenção, compreensão!
Trabalhei com inteligência,
para gostar do que fazia!
Filhos amados!...Meus amores!
Até netos... quem diria!
Lutei pra ter paciência!
Enfrentei tantos problemas!
Alguns conseguir vencer
pela Fé que me carrega.
Meu espelho interior
Diz-me até...que já cresci!
Da gravidez... na balança,
faço o parto da alegria...
Agradeço todo dia
a Deus, pelo meu talento,
pelo amor, pela alegria
e pelo conhecimento.
O sol nasce acima das nuvens
e a lua inteira brilha no lago
porque alta vive, a cada dia!
Envelheci e não vi...por isso,
começaria tudo outra vez.
Envelheci sem notar...

Foto de Flávia Simplicio

Mulher

Mulher.

Mulher de beleza tão rara,
Pele escura ou clara,
Nada supera tamanha beleza exalada,
Beleza tão sonhada...
Mulher trabalhadeira,
Pintora contadora ou costureira.
Quer conseguir seu sustento
e de seus filhos,
de qualquer maneira.
Não para de sorrir,
Mesmo se a tristeza bater à sua porta,
Ela não se importa,
E vira conselheira,
Brasiliense, Paulista ou Mineira.
Mulher moderna,
Que trabalha fora,
Hoje amanhã e em outrora,
Mulher que trabalha em sua residência,
Mesmo que só em casa,
A mulher tem sua essência.
Mulher mãe,
Mulher irmã,
Mulher avó,
Mulher amiga,
Mulher por toda vida.
Mulher sonhadora,
Mulher que já se fora,
Mulher que está viva,
Mulher de natureza sofrida.
Mulher forte,
Mulher apaixonante,
Mulher Brasileira,
Mulher imigrante,
Mulher de sonho constante,
Mulher de pensamento distante.
Mulher de verdade eminente,
Em seus lábios sorridentes,
Mulher de olhos brilhantes,
Mulher de vida e força desconhecida,
Mulher de face em contraste,
Mulher que da história faz parte,
E transforma uma simples frase,
Em arte.

Flávia Simplicio Rodrigues
Todos direitos Reservados

Foto de Metrílica

Nossos Filhos

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Dois anjinhos celestiais,
De olhos claros, iluminados,
Nossas pedras preciosas!
De brilhos intensos, cintilantes,

Nossas “Águas Marinhas”,
Pedras brutas, a serem lapidadas,
Lapidadas com amor,
Com carinho e compreensão,

Alegrias de nosso viver,
Paz de nossos corações,
Vosso amor por nós, acalma,
Não nos deixa perecer.

Presentes divinos,
Da mais bela natureza,
Essências de nossas almas,
Anjinhos celestiais, nossos filhos,
Razão de nosso viver!
Nosso amor incondicional,
Nosso maior bem querer!

By Metrílica ;-* para Lucas e Miguel :-)

Foto de Kira

AINDA HÁ TEMPO PARA SER FELIZ?

AINDA HÁ TEMPO PARA SER FELIZ...?

Tormento...
As lágrimas correm soltas no seu rosto e misturam-se com a água do chuveiro.
Ela pode chorar; ali, os soluços abafados pelo barulho da água que caí e escorre pelo seu corpo, não são percebidos e quando sai do banho, ninguém nem sequer nota que chorou; se percebe, dissimula...
Um casamento de vinte e cinco anos...
Maristela recorda-se de quantas vêzes tentou sair deste casamento; sempre impedida por chantagens emocionais. Mais tarde vieram os filhos, o que dificultou mais esta atitude, embora ela tenha tentado pelo menos duas vêzes a separação depois dos filhos; a chantagem e a cobrança agora eram pior.
Viveu sua vida, criou os filhos, agora adolescentes, tentou reestruturar seu casamento... sem sucesso.
O tempo passou, a juventude ficou em algum lugar no passado.
Ela ainda quer ser feliz... Não quer magoar, não quer ser indelicada, mas não suporta a idéia de ter que sair do banho, pois alguém a espera afoito para tocar-lhe o corpo. Toque que machuca, toque que entristece...
Ela já conversou várias vêzes, expôs-se mas ele não quer entender... Isso a deixa mal.
Maristela...
Poderia ser Angela, Maria, Fátima... quantas mulheres não vivem esta realidade?
E não é por serem fracas, ou não terem coragem, muitas vêzes alguém pode dizer:” é só dar um basta!”
Não é tão simples!
A mulher digna, que quer manter sua dignidade, no mínimo muitas vêzes sem um emprego em que possa sustentar-se, quer ao menos ter como se “autosustentar”... pois no trajeto de sua vida, muitas vêzes deixou sua vida profissional para cuidar dos filhos...
Maristela é um destes casos.
Mulher bonita e atraente, teve a benção do Pai Tempo e da Mãe Natureza, não aparenta a idade, tem rosto e menina, corpo de adolescente...não quer sair para depender de outro ser que possa vir a ser seu novo “algoz”...
Quer ser livre, não para vadiar, mas para respirar livre, dormir tranquila... e se a vida a abençoar com um amor verdadeiro, poder desta vez ser feliz.
Maristela volta a sua realidade... antes de sair, faz uma prece, para que tenha forças para continuar e pede a Deus uma oportunidade na sua vida.

Kira, Penha Gonçales

Foto de jessebarbosadeoliveira27

EU DESEJO UMA VIAGEM SERENA Á MINHA AVÓ

(EM MEMÓRIA DE BEATRIZ BARBOSA MENEZES,
MINHA AVÓ BEATA)

Caso haja chegado o momento,
Eu desejo que a senhora parta serena e sem padecimento:
Impiedosa, a vida já lhe impôs
Muitos flagelos e descontentamentos.

Como fora abnegada:
Privava-se dos alimentos
Para que a seus filhos
Não faltasse nada.

Como fora abnegada:
Com a muralha do pesar
Sobre suas costas,
Por ter perdido sua primogênita
Princesa de Ébano,
Ajudara a cuidar da prole desta,
Recebendo como recompensa
A rosa da ingratidão
Mais seca, mais perniciosa e mais pérfida!

Amara hermeticamente
Habitantes do planeta dos vórtices violentos:
Um prisioneiro da bebida
E um escravo do ígneo temperamento;
Perdera-os para seus destinos turbulentos.

Sempre tivera de trilhar a alameda de Caetana:
Testmunhara o crepuscular da luz dos pais;
O crepuscular da luz dos seus irmãos;
O crepuscular da luz da sua primeira filha;
Encontrando na mais nova
A estrada para uma existência,
Apesar das dolências emocional e física,
Um pouco mais duradoura, leniente, tranqüila!

Aqui, sentado sobre o divã dos meus pensamentos,
Contemplo a constelação das estrelas
Da glória, da imponência, da grandeza e do orgulho
Pairarem sobre o seu firmamento de sentinela da labuta:
A quituteira, a lavadeira, a engomadeira,
A fibrosa e teimosa mulher guerreira,
Todas a formar o mais majestoso sol da decência.

Caso haja chegado o momento,
Vá serena e em paz,
Filha da nação dos bantos.
Vá em paz e serena,
Minha Jóia Pequena!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://www.myspace.com/nirvanapoetico
• http://twitter.com/jessebarbosa27

Foto de Carmen Lúcia

Natal na favela

Noite de Natal!
Sentam-se à mesa.
O mesmo ritual...
Os filhos, a mãe, o pai.
De entrada, uma fatia de pão;
a mesma fatia...de sobremesa.
Hora da oração!
"O pão nosso de cada dia..."
E lá se foi a última fatia.
Nos olhos parece ter areia.
Vontade de chorar!
Na parede, o quadro da Santa Ceia!

Carmen Lúcia

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