Fim

Foto de Maria Mamede

ORAÇÃO

Saudosa de ti
devolvo-te às águas placentárias
da eterna sensação de recomeço
e peço
um glamoroso fim para nós dois...
depois
do céu virá
a esplendorosa estrela da manhã
'inda criança
aliança
a unir o que não há!...

Maria Mamede

Foto de hotmanias

Epopeia do meu amor

Esta guerra dos mortais
Que nunca irá ter fim
Aliados imortais
Este amor que há em mim
Todos possíveis finais
Nada ficará assim
Pois por ti irei lutar
Até contigo ficar

Nem Vénus nem Afrodite
Tamanha grandeza tem
Todos os desejos meus
A dor que maior ninguem
Que nem todos os Romeus
Desejam tanto o seu bem
Pois só a ti culto presto
Para ti eu sou honesto

Esse fogo tão ardente
No qual me mandas-te entrar
Esse teu corpo tão quente
Que me está a puxar
A atracção que se sente
Esta forma de amar
Este meu tão bem querer
Quase de enlouquecer

Foto de carlosmustang

O LADO OBSCURO HUMANO

Mais uma varredura cerébral
Imagêns no vidêo, uma foto no jornal
Morte proposital
Terror constitucional

O poder da combustão das máquinas
A intolerância de uma palavra
A morte pré julgada
Fundamentalismo destoado, desse mundo futuro

Como valeria um simples "APERTO DE MÃOS"
Mas o amargo no coração, impede tudo isso
Mais uma lágrima cai, sem perdão

O ódio, a vida sem amor, sem valor
O corpo explode de um modo sagaz
Anunciando o fim da paz...

Foto de Carlos Donizeti

Carta para mim mesmo.

Carta para mim mesmo.

Meu amigo, Carlos Donizeti, espero que esta carta possa encontrá-lo gozando das mais perfeitas bênçãos, embora a mim não possa dizer o mesmo. Como sentimos a falta da tua presença e das tuas falas, não deste homem culto e formado, mas daquela criança, aquele moço companheiro que não saia aqui desta casa. Às vezes quando penso em ti, tuas palavras de conforto para os jovens necessitados, os cantos de meus olhos lagrimejam, merda de vida... Não sei o que aconteceu que de repente tu olhaste para o céu, como me disse que ouviu: O que eu faço aqui. Isso foi o suficiente para que num dado momento seus olhos faiscassem, e tu não ouvisse mais nenhuma pessoa, e partiste. No inicio procuramos ser fortes, mais aos poucos fomos aos pouco rendendo as fraquezas e por fim surgiram as lágrimas. Teus amigos mais estimados não suportaram tua partida e foram, somente alguns poucos ainda moribundam esperanças de tua volta. Não sei onde estás realmente se és feliz, talvez esquecesse quantas vezes nós e uns grupos de meninas aos finais de semana iam numa pequena lagoa aqui bem pertinho, só bastava uma garrafa de licor para sermos felizes, talvez se esquecesse das noites enluaradas, dos bailinhos nas casas de nossos amigos e das pescarias. Meu amigo quando os pés de laranjas brotam em flores isso aqui parece um paraíso, vem as mais lindas borboletas a beijar em flor em flor, sei que talvez nem se importe mais. Às vezes passos na casa de seus pais, que mesmos cansados ainda sentam na varanda da casa, sua mãe e teu pai já de cabelos bem branquinhos como dois anjinhos colados não te esqueceram. Às vezes nos anoiteceres de natal e véspera de ano novo me reúno com tua família, e sinto que falta faz tua presença.

Foto de Carmen Lúcia

Ainda te espero...

Ainda te espero...
Como as manhãs chamam pelo sol,
Que inunda de cores o arrebol,
Ou como a natureza, o toque de amor...
E a tristeza...o que carregue a dor!

Ainda te espero...
Sei que hás de estar em algum lugar...
Lugar que um ponto comum será
Para nós dois...nosso depois...

Te espero tanto...
Sem me importar em qual tempo,
Em que estação ou dimensão ...
(Te encontrarei em qualquer canto),
Surpreendente e desejado,
Sei que temos encontro marcado...

Ainda te espero...
Resignadamente, incansavelmente...
Sem planos ou trajetórias traçadas...
Apenas carícias indescritíveis, improvisadas...
Cenas explícitas e liberadas...
Sem páginas arquivadas ou lacradas...
Nosso amor será sempre assim...
História de amor sem fim.

Foto de Inês Santos

o meu eu...

O MEU EU…

Procuro a essência!
Quero definir o meu ser…
Peço clemência…
Quero morrer…

Não encontro a solução…
Para a dor do coração…
Tenho a alma perturbada…
Sinto-me endiabrada!
Estou fraca, oprimida…
Mas, não sei como acabar com esta vida…

O rumo do jogo eu perdi!
Vivo na ilusão!
Estou em constante mutação!
Estou perdida de mim!
Caminho para o fim!
Mas não tenho força, desisti…

O meu eu…
És tu!
Essência que se perdeu…
Por culpa do Belzedu…

Inês Santos

Foto de ek

Às vezes...

Às vezes,
sentimentos vizinhos me invadem,
sentimenos que sei, não são meus
não têm a menor ligação comigo
mas são tão bons de senti-los.
Esta dor que não é minha,
esta solidão que não vivo
esta tristeza que não me castiga
e às vezes as vivo,
me cortam a carne,
e dilaceram o peito.
Esta angustia desesperada,
este desejo por fim,
e toda esta preguiça.
Mas,
nada disto sou eu,
hoje,
estou tão feliz.

Foto de Civana

Série Meus Ídolos: Luz que Descortina...

O ídolo homenageado da vez é Taiguara, que ainda hoje, consegue transmitir tão lindamente tudo que sinto!

Pena que tantas coisas desagradáveis aconteceram em sua vida na época da ditadura militar, e entre censura (que chegou ao absurdo de proibir onze músicas de um mesmo disco), cancelamento de show e constantes perseguições, foi obrigado a deixar o país se exilando em vários países. Uma dessas "viagens" foi logo após seu primeiro casamento. Embarcou para Londres e só retornou um ano e meio após. Mas trouxe na bagagem mais experiência em estudos e gravações com músicos ingleses, além da maravilhosa notícia que seria pai. Com isso nasceria o disco "Imyra, Tayra, Ipy", em parceria com Hermeto Pascoal.
Imyra foi o nome que Taiguara deu a sua linda filha, uma criança doce e de personalidade.

Taiguara cantava o "amor": carnal, sensual, assim como por toda a humanidade. Com isso se via nitidamente a influência do socialismo em sua vida, onde o cantado "Cavaleiro da Esperança" era com certeza Luís Carlos Prestes.

Minha homenagem com os títulos de canções preferidas:

"Hoje" acordei com "gotas" de orvalho na pele, rolando pelo corpo, real, "carne e osso" que você tanto amou! "O velho e o novo" se confundem nas "luzes" da "Rua dos Ingleses", "gente humilde" passeia alegremente, "piano e viola" inebriam minha mente com a mesma "modinha", e na alma apenas o desejo de dançar, dançar, dançar...
E ver que "teu sonho não acabou", "que as crianças cantem livres" e o amor se transforme em paz.
Mas o ser humano falha, é humano. O "momento do amor" pode se apagar da lembrança, se transformar em dor, tocar na alma como uma "serenata do adeus".
"Amanda", "Marcela", "Helena", nomes ao vento... Poderia ser Maria, Fernanda, Joana, não importa, a dor é a mesma.
Estou "esquecendo você", fazendo uma verdadeira "viagem" pra dentro de mim, só assim eu posso esquecer que meu "universo (é) no teu corpo" e encontrar a "paz do meu amor".
"Castigo"? Não, "fim de caso"!"

(Civana)

Vejam a versão original com música no blog:
http://civana.spaceblog.com.br/85120/Luz-que-Descortina/

Foto de fer.car

Você é meu início, meio e fim

Você foi início, meio e fim
O meu grito desesperado no meio da escuridão
O soluço depois da perda de dias, anos
Você que retornou aos meus braços
Quando pensava que jamais o veria aqui
Você foi o meu porto seguro, o meu abrigo
A luta constante para não perder a esperança
A alegria mesmo diante das adversidades
E em cada momento, sua imagem, suas palavras e sorriso
Foi você a minha perdição, o meu renascer e entardecer
O meu encanto, o meu desejo
Você foi o que eu quis ter a minha vida toda
O meu manto de paz, a minha loucura mais exagerada
O calor das noites frias, e o beijo mais raro
Coração mais puro, e olhar mais feroz
Você, parte minha
Parte de minha alma
De meus dias e meu viver
Você não somente foi
Como é
O meu início, meio e fim

Foto de fer.car

Somente de amor não se vive, é preciso muito mais...

O tempo passou para nós
Foram beijos e abraços calorosos
Mas hoje não o vejo mais aqui
Entre nós, apenas um espaço
Um fim, que história linda tivemos
Realmente nunca sabemos a razão de tudo
Apenas que a separação foi inevitável
Tantas diferenças, tantas faltas a serem supridas
e por mais que meus olhos chorem
E lágrimas rolem, saudades abalem
Não posso pensar em tê-lo novamente
Porque juntos via que sem rumo estávamos
Porque a verdade é dura e cruel
E amor por amor apenas não se vive
Precisa de luta, de crescimento, de amparo
Amor que vive de dependência do outro não é amor
Uma doação desmedida para alguém que se acomodou na vida
Entre nós vejo o breve espaço do desejo e do beijo
Uma ãnsia de estar em sua companhia
Mas uma angústia não ver futuro na relação
Tantas diferenças, tantas faltas a serem supridas
e por mais que meus olhos chorem
E lágrimas rolem, saudades abalem
Não posso pensar em tê-lo novamente
Porque juntos via que sem rumo estávamos
Porque a verdade é dura e cruel
E amor por amor apenas não se vive

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